quinta-feira, 29 de outubro de 2009
ETIQUETA DAS ROUPAS
Quando você compra roupa ela vem sempre acompanhada de uma etiqueta, que pode ter uma das formas abaixo :
1º. Esquema :
A etiqueta simboliza o tratamento doméstico de lavagem pelo processo manual ou mecânico.
Ela é usada para transmitir informações referentes à temperatura máxima de lavagem,
bem como os demais processos de lavagem, como mostrado na tabela abaixo:
2º. Esquema:
Símbolos de cuidados para conservação de artigos têxteis,
referentes ao alvejamento
O triângulo simboliza o processo de alvejamento, como mostrado abaixo:
3º. Esquema:
Símbolos de cuidados para conservação de artigos têxteis,
referentes à secagem em tambor
O círculo em um quadrado representa o tambor de secagem utilizado depois da lavagem. A temperatura máxima é indicada por um ou dois pontos colocados dentro do símbolo, como mostra a tabela abaixo:
4º. Esquema:
Símbolos de cuidados para conservação de artigos têxteis,
referentes à secagem natural
A simbologia mostrada abaixo, significa secagem natural. O quadrado com três linhas verticais em seu interior representa a secagem por gotejamento, onde o artigo têxtil é pendurado molhado, podendo ou não ser estendido ou alisado, em ambiente externo ou interno, após a extração do excesso de água..
5º. Esquema:
Símbolos de cuidados para conservação de artigos têxteis,
referentes à passadoria
O ferro simboliza a passadoria a ferro doméstico e o processo de prensagem, com ou sem vapor, a temperatura máxima é indicada por um, dois ou três pontos inseridos dentro do símbolo, como mostra a tabela abaixo:
6º. Esquema:
Símbolos de cuidados para conservação de artigos têxteis,
referentes à limpeza a seco
abaixo: O símbolo representa a maneira como deve ser tratado cada produto para uma conservação e uma vida média duradoura, basta seguir as orientações da tabela abaixo:
domingo, 25 de outubro de 2009
Dor durante o Coito
01. O que é dispareunia?
A dispareunia é um transtorno sexual caracterizado pela sensação de dor genital durante o ato sexual. Pode ocorrer tanto em homens quanto em mulheres, mas é mais comum entre as mulheres. A dor geralmente é sentida durante o ato sexual, mas pode ocorrer também antes e depois do intercurso. As mulheres podem descrever a dor como uma sensação superficial, ou até mesmo profunda; e a intensidade pode variar de um leve desconforto até uma forte dor aguda. É mais freqüente do que se pensa, podendo atingir até 50% das mulheres com vida sexual ativa.
Para que o distúrbio seja denominado dispareunia, a dor deve provocar sofrimento ou dificuldade nas relações interpessoais e não ser causada exclusivamente pela falta de lubrificação vaginal, por vaginismo (contrações involuntárias dos músculos da vagina), por condições médicas gerais ou pela ação de substâncias ou medicamentos. A dispareunia leva frequentemente à rejeição ao ato sexual, com conseqüências graves para o relacionamento atual e comprometimento dos futuros, diminuindo o desejo sexual em diversos graus.
02. Quais são os tipos de dispareunia?
Podemos encontrar os seguintes tipos:
• Primária: quando acontece desde a primeira relação ou tentativa de relação sexual;
• Secundária: as relações sexuais eram normais e, a partir de determinada época, passaram a causar desconforto/dor;
• Situacional: a dispareunia ocorre apenas em determinadas ocasiões ou certos parceiros;
• Generalizada: a mulher é incapaz de conseguir qualquer tipo de penetração, sem que essa se acompanhe de desconforto.
03. O que causa a dispareunia?
A dispareunia pode ser causada por fatores orgânicos ou psicológicos. Importante destacar que o distúrbio se origina na interação de um conjunto de fatores e não de uma causa isolada.
Destacamos os seguintes:
A. Fatores Orgânicos
• Infecções genitais, tais como candidíase (monilíase), tricomoníase, etc.
• Doenças de pele que acometem a região genital: foliculite, pediculose púbica ("chato"), psoríase;
• Doenças sexualmente transmissíveis, como cancro mole, granuloma inguinal, etc;
• Infecção ou irritação do clitóris;
• Doenças que acometem o ânus;
• Irritação ou infecção urinária;
• Nos homens, podemos destacar a fimose, doenças de pele, herpes genital, doenças do testículo e da próstata.
B. Fatores Psicológicos
• Dificuldade em compreender e aceitar a sexualidade de uma maneira saudável;
• Crenças morais e religiosas muito rígidas;
• Educação repressora;
• Medos e tabus irracionais quanto ao contexto sexual;
• Falta de desejo em fazer sexo com o(a) parceiro(a);
• Medo de machucar o bebê, quando durante a gestação;
• Falta de informação;
• Traumas infantis relacionados à sexualidade;
• Sentimento de culpa na vivência da sexualidade.
Observação :
Em uma relação sexual onde a mulher está preocupada, triste, assustada, sejam esses motivos desencadeados por fatores internos ou externos, ela não tem condições de se excitar. Para que isso ocorra, ela precisa estar bem, presente naquele momento da relação. Com a excitação ela ficará lubrificada, o que proporcionará conforto durante o ato em si. Por outro lado, a mulher mal estimulada, com sentimentos ruins relacionados ao encontro sexual, não se excitará adequadamente. Sem excitação não haverá boa lubrificação, logo ela sentirá dor ao ser penetrada. Isso tornará a relação empobrecida, desgastada para o casal, e assim, os conflitos na relação se agravarão cada vez mais. A mulher, com medo de sentir dor novamente na relação, vai evitar o encontro sexual. E novamente o conflito poderá aparecer. Isso tenderá a se tornar um ciclo vicioso, no qual a dor gera medo, o medo gera tensão, e esta gera dor ainda maior.
Algumas Dúvidas Freqüentes
01. Acho que tenho esse problema, o que devo fazer?
O primeiro passo é consultar um médico. No caso das mulheres, a maioria desses pacientes, o ginecologista é o primeiro profissional a ser consultado. O médico conversará com a paciente e tentará identificar fatores psicológicos e outros que possam estar afetando sua vida sexual. O exame físico completo ajudará na detecção de fatores orgânicos relevantes para o caso. Ele será capaz de fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento, podendo encaminhar a pacientes para outros profissionais, caso julgue necessário.
02. Como é feito o tratamento?
A consulta média é de extrema importância porque ele será capaz de detectar possíveis fatores orgânicos, que poderão ser tratados. A abordagem dos fatores psicológicos pode ser feita por vários profissionais, sendo o mais indicado o terapeuta sexual.
O tratamento inclui a psicoterapia que tem como objetivo um maior conhecimento de si própria, de seu corpo, sua forma de lidar com o mundo. E, em geral, é muito agradável para a mulher. Pra ela se dar conta de como lida com o próprio corpo, alguns exercícios podem ser indicados; os quais podem ser feitos sozinhos mesmo e às vezes é o mais indicado, pois alguns parceiros podem atrapalhar o acompanhamento.
Por ser uma síndrome psicofisiológica – conjunto de problemas físicos e psicológicos -, não adianta olhar a mulher somente como um organismo ou somente como um ser psíquico. Os dois atuam juntos ao mesmo tempo.
Assim, uma equipe de vários profissionais (ginecologista, urologista e psicoterapeuta) também se faz, na maioria das vezes, necessária.
domingo, 18 de outubro de 2009
Cólicas em Bebês
Dor no Intestino de Bebê pode ser causada por KLEBSIELLA
Nada é tão preocupante para uma mãe do que o choro do seu filho recém-nascido. E, quando não é fome, frio, nem a fraldinha suja, elas logo imaginam a temida cólica.
A dor persistente, que aflige os bebês nos três primeiros meses de vida, provoca um choro intenso e, em geral, piora de madrugada, para desespero dos pais. Apesar do impacto que provoca na vida da família, ainda não se sabe exatamente a causa do problema.
Pesquisadores americanos descobriram que muitos bebês que sofriam com cólicas tinham uma bactéria. O nome desse bichinho infernal é klebsiella.
Klebsiella
Bactéria:
Género de bacilos Gram-negativos, isolados das fezes do homem e dos animais, por vezes patogénicos (aparelho respiratório, tubo digestivo, sistema urogenital).
Todos nós temos milhões de bactérias em nosso trato gastrointestinal, principalmente no cólon (ou "intestino" grande). Estas bactérias são importantes para a saúde intestinal normal e função. Klebsiella é o nome do gênero para uma dessas bactérias encontradas nas vias respiratórias, intestinais e urinogenital dos animais e do homem.
Quando as bactérias Klebsiella sair fora do intestino, no entanto, pode ocorrer infecção grave.
Infecções por Klebsiella são encontrados com mais freqüência agora do que no passado. Isto é provavelmente devido às propriedades de resistência da bactéria aos antibióticos.
É considerado um patógeno humano oportunista que significa que sob certas condições, pode causar a doença. Por exemplo, as infecções hospitalares são aqueles que os pacientes internados pegar, porque eles estão
Klebsiella pneumoniae também é bem conhecida no meio ambiente e podem ser cultivadas em solo, água e vegetais. Na verdade, é provável que tenhamos K. pneumoniae em nosso intestino de comer alimentos crus, como saladas. Dois trabalhos de investigação em pesquisas de bactérias encontrados
Um trabalho de investigação encontrou 4% da alface eles testaram contidas Klebsiella pneumoniae4.
Como regra geral, as infecções por Klebsiella tendem a ocorrer em pessoas com um sistema imunitário enfraquecido. Muitas destas infecções são obtidos quando uma pessoa está no hospital por algum outro motivo. A infecção mais comum causada pela bactéria Klebsiella fora do hospital é a pneumonia.
Klebsiella pneumonia tende a afetar pessoas com doenças subjacentes, como o alcoolismo, diabetes e doença pulmonar crônica. Classicamente, a Klebsiella pneumonia provoca uma grave, doença de início rápido, que muitas vezes faz com que as áreas de destruição no pulmão.
Pessoas infectadas começa geralmente febre alta, calafrios, sintomas de gripe e uma tosse produtiva de um lote de mucosas.. O muco (ou mucosa) que é cuspiu é muitas vezes espessa e tingida de sangue e tem sido referida como "geléia de groselha" escarro devido à sua aparência.
Mortality in Klebsiella pneumonia é de cerca de 50%, devido à doença subjacente que tende a estar presentes nas pessoas afetadas. Embora a pneumonia normal freqüentemente resolve sem complicação, Klebsiella pneumonia mais freqüentemente causa a destruição do pulmão e bolsas de pus no pulmão (conhecidos como abscessos).
A taxa de mortalidade para os casos não tratados é de cerca de 90%.
Também podem ser pus ao redor do pulmão (conhecido como empiema), que pode ser muito irritante para o delicado tecido pulmonar e pode causar cicatrizes para formulário. Às vezes, a cirurgia pode ser necessário para "salvar" um pulmão que está preso em bolsões irregulares de pus e tecido cicatricial.
Klebsiella também pode causar menos graves infecções respiratórias, como bronquite, que normalmente é uma infecção hospitalar.
Em Hospital é comum Outras infecções causadas por Klebsiella são infecções do trato urinário, infecções da ferida cirúrgica e infecção do sangue. Todas essas infecções podem evoluir para choque e morte se não for tratada no início de uma maneira agressiva.
Embora esses dispositivos podem ser necessários em alguns pacientes, eles permitem que as bactérias para contornar as barreiras naturais à infecção e ao entrar no corpo de uma pessoa. O resultado pode ser uma infecção, se o sistema imunológico da pessoa não pode lutar contra as bactérias. Infelizmente, as pessoas que precisam de tratamentos invasivos, muitas vezes têm o sistema imunológico enfraquecido devido à sua doença subjacente.
Bactéria Klebsiella são uma parte da vida normal e viver dentro de quase todos nós. Embora seja algo que geralmente não gostam de pensar, precisamos de Klebsiella em nossos dois pontos para nos manter saudáveis. Infelizmente, uma vez Klebsiella escapa do intestino, que pode ser uma bactéria desagradável.
A sabedoria dos leigos – para Cólicas em crianças
O mito popular diz que crianças com choro intenso pode esta com cólica, e para amenizar usa artifícios antigos, como:
Massagem é ainda o melhor
Estudos científicos relacionam as cólicas a causas ambientais, mostrando que bebês que nascem durante o inverno têm mais predisposição às dores do que aqueles que nascem no verão. Outras pesquisas sugerem que o vínculo entre mãe e filho durante a gestação e o parto também influencia. Há ainda uma corrente que aposta que as cólicas são mais frequentes nos bebês de hoje por causa do aumento de partos cesarianos. Ou seja, o estudo da Universidade do Texas vem somar mais uma possível causa para o problema: uma inflamação no intestino do bebê causada pela bactéria klebsiella.
Para o gastropediatra José Cesar Junqueira, professor da UFRJ, no entanto, o número de crianças que apresentam essa bactéria é bem pequeno. Para ele, o único remédio com eficácia comprovada para aliviar as cólicas é o leite materno:
— É a fonte mais rica em lactobacilos, que irá estimular a flora intestinal do recém-nascido e a proliferação de bactérias benéficas.
A Sociedade Brasileira de Pediatria não recomenda o uso de probióticos e afirma que o mais indicado é massagear a barriga do bebê.
Mitos e verdades
Massagem
Para a Sociedade Brasileira de Pediatria, a massagem diária, especialmente a realizada no fim de tarde, é o método mais seguro para combater as cólicas.
Alimentação
Muitas mães fazem uma dieta rigorosa com medo de que a ingestão de determinados alimentos possa interferir nas cólicas do bebê, evitando, por exemplo, feijão e repolho. Mas, de fato, a única recomendação é evitar alimentos que contenham cafeína, como café, refrigerantes de cola e chocolate.
Leite
Não há estudo científico que comprove que leite em pó hipoalergênico ajude a reduzir as cólicas. Para os médicos, o mais indicado e seguro é oferecer leite materno.
Funcho
Encontrado em farmácias de manipulação, o funcho é conhecido como um santo remédio contra cólicas. Na verdade, o chá age como calmante e não ataca diretamente o problema.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
VACINAS NÃO PRECONIZADAS PELO MINISTÉRIOS DA SAÚDE
01. Vacina Prevenar - para que serve ?
Prevenar é o nome comercial de uma vacina que protege contra 7 serótipos de uma bactéria vulgarmente conhecida por pneumococo. Esta bactéria tem, contudo, mais de 20 sorotipos. Alguns dos serotipos que infectam as crianças em Portugal estão incluídos na vacina, outros não.
Um pormenor técnico – esta vacina é dita“conjugadas” (por oposição à vacina “polissacarida”) e pode ser dada a crianças de idade inferior a 2 anos (ao contrário da polissacarida), daí ter suscitado tanto interesse por parte de pais e pediatras.
02. Esta vacina faz parte do Programa Nacional de Vacinação (PNV) ?
Não e não é previsível que venha a fazer proximamente.
03. A vacina Prevnar é prioritária para crianças nos 2 primeiros anos de vida ?
A prioridade de vacinação para estas crianças são as vacinas do PNV (BCG, Hepatite B, Sabin, Tetravalente, Rotavírus, Tríplice-víral (MMR), Tríplicebacteriana (DPT).
Estas são gratuitas e tornam as crianças imunes a agentes infecciosos muito perigosos, a maioria dos quais circula no mundo: hepatite B, haemophilus (tambem causador de meningite), difteria, tétano, rubéola, tosse convulsa e outros.
04. Está portanto a desaconselhar a Prevnar ?
Não. A Prevnar é uma vacina eficaz contra os serótipos acima referidos do pneumococo.
A Comissão Técnica de Vacinação (CTV), nomeadamente, não tem nada contra a administração desta vacina, apenas recomenda que seja dada de forma a não interferir com o calendário das vacinas do PNV.
05. Vale a pena gastar tempo e dinheiro para dar esta vacina às minhas crianças ?
Lamento mas não existe uma resposta inequívoca a esta pergunta. A resposta depende da percepção do risco de contração de infecção (pelo pneumococo) que cada pessoa tem. Por outras palavras, da probabilidade de uma criança ser infectada e desenvolver doença. Só lhe posso dizer sobre isto que a probabilidade é muito muito baixa, mas não é zero.
A percepção do risco na população é muito influenciada pelas informações dadas pelos meios de comunicação social e estes não avaliam objectivamente o risco antes de emitirem notícias. Mas há outros factores a ter em conta. Para o/a ajudar a decidir, vou tentar resumir-lhe vantagens e desvantagens da Prevnar na pergunta a seguir.
06. Quais as vantagens e desvantagens desta vacina ?
Principal vantagem
Vacina muito eficaz contra os agentes a que se dirige, mesmo em crianças com menos de 2 anos. Confere protecção duradoura em mais de 90% dos vacinados. Além disso, não têm reacções adversas dignas de nota.
Desvantagens e limitações:
- Esta vacina é cara. Informe-se do preço antes de comprar.
- Esta vacina não confere protecção contra TODOS os agentes causadores de doença pneumocócica. A Prevenar protege contra 7 serótipos do pneumococo, mas esta bactéria tem mais de 20 serótipos. Não deve portanto ter a ilusão de que a criança fica 100% protegida.
- Existe o perigo de perturbar a administração das vacinas do PNV. Este perigo, contudo, pode ser reduzido, se se cumprirem as recomendações emanadas pela CTV sobre o assunto (veja pergunta a seguir).
07. A Comissão Técnica de Vacinação (CTV) tem recomendações sobre esta vacina ?
A CTV deixa a administração destas vacina ao critério do pediatra e dos pais. É uma decisão difícil. O risco médio de uma criança vir a ser infectada pelo pneumococo e desenvolver doença e' muito baixo ... mas não e' zero.
A compatibilização da administração da Prevenar com as outras vacinas do PNV pode ser vista a seguir :
O clínico prescritor da vacina Prevenar tem liberdade de escolher as idades em que recomenda a sua administração. Várias são as soluções possíveis, não sendo sequer obrigatório que a vacina seja dada no primeiro ano de vida.
Se optar por administração no 1º ano de vida, a Prevenar não está contra-indicada em simultâneo nem com a tetravalente, nem com a Meningo-C (3, 5 meses). De momento, contudo, nenhuma destas simultaneidades é totalmente destituída de dúvidas. Estas dúvidas são referidos nas “Orientações Técnicas” do novo PNV (Circ. Normativa nº 08/DT de 2005, DGS), tal como transcrevo em seguida:
Simultaneidade com a tetravalente (2, 4, 6 meses)
<<>> (cit. das “Orientações Técnicas”).
Note-se que se a Prevenar for dada em simultâneo com a Sabin, tetravalente, o bebé recebe 3 injecções aos 2 e aos 6 meses, ficando, contudo, protegido desde mais cedo (2 meses).
Simultaneidade com a Meningo-C (3, 5 meses)
<
Neste caso, o bebé recebe 2 injecções em cada visita, ficando protegido pela Prevenar desde os 3 meses. A 3ª dose da Prevenar pode ser dada, por exemplo, aos 7 meses ou na visita dos 15 meses.
A Comissão Técnica de Vacinação não recomendou (nem desaconselhou) qualquer destas ou outras opções possíveis, considerando que o clínico deve ter a liberdade de recomendar a que julgar mais apropriada.
08. Quantas doses da vacina devem ser dadas ?
Depende da idade da criança quando inicia a vacinação. Os números de doses indicados no quadro seguinte baseiam-se nas recomendações dadas pelo fabricante :
Idade de início
Prevenar
2 ou 3 meses
4 a 6 meses
7 a 11 meses
(segunda dose dada no 2º ano de vida, por explo aos 15 meses com a VASPR)
12 a 23 meses
24 a 59 meses
(*) Criancas saudaveis com 24-59 meses de idade, não vacinadas anteriormente, devem receber 1 só dose da vacina.
Criancas com 24-59 meses, com anemia das celulas falsiformes, asplenia, HIV, doenca cronica ou de alguma forma imunocomprometidas, devem receber 2 doses separadas por um minimo de 8 semanas.
A vacina não está recomendada para criancas com idade superior a 59 meses.
O intervalo de tempo recomendado entre doses é de 2 meses. Não devem ser dadas doses intervaladas de menos de 1 mês. Veja contudo a pergunta seguinte.
09. Uma recomendação final IMPORTANTE
A literatura científica recente (finais de 2004), sugere que a idade em que é dada a última dose de vacinas conjugadas(*) é muito importante para garantir que a protecção conferida pela vacina seja duradoura. É mesmo mais importante do que o número de doses de vacina dadas. Recomenda-se que a última dose de qualquer destas vacinas seja dada, de preferência, no segundo ano de vida (isto é, depois dos 12 meses) e não antes dos 9 meses de idade.
(*) Exemplos de vacinas conjugadas são a vacina contra o meningococo, a Prevnar e a vacina contra o Hib (esta última está no PNV).
Observação :
Hoje em dias, esta vacina já esta sendo administradas pelas unidades de saúde ( Postos de Saúde e Centros de Saúde ) – basta que haja indicação médica – para tal o responsável pelo paciente (criança ou adulta) deve procurar o serviço de Epidemiologia das unidades acima citadas, que os responsáveis por este setor tomarão as devidas providências para administração das vacinas indicadas pelo médico.
RESUMO DE ALGUMAS VACINAS
Atenção :
Algumas destas vacinas não se encontram normalmente nas Unidades de de Saúde dos órgãos públicos, geralmente necessitam de indicação médica e não fazem parte do calendário de vacinação preconizado pelo Ministério da saúde.
Vacina contra o vírus influenza (vacina anti-gripal)
É uma vacina inativada. Por ser um vírus que muda muito (mutante), a cada ano, uma nova vacina é desenvolvida, pois são levados em consideração os tipos de vírus que estão circulando no momento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, a cada ano, quais tipos de vírus que devem ser utilizados para fazer a vacina.
Proteção contra a influenza ou gripe, doença caracterizada por febre alta, calafrios, dor-de-cabeça, mal-estar, tosse seca e dor muscular, e que pode gerar complicações como infecções respiratórias agudas. Estudos recentes indicam que a vacina também protege contra infarto e derrame.A vacina contra gripe não protege contra resfriados comuns, que são causados por outros tipos de vírus e normalmente se caracterizam por sintomas mais leves, sem febre. Deve ser administrada uma vez ao ano de preferência em abril ou maio por que é a época de maior incidência da doença, porém crianças que nunca tomaram a vacina e possuem menos de nove anos de idade, devem tomar uma segunda dose, com intervalo de 30 dias na primeira aplicação.
Vacina contra a tuberculose (BCG)
É uma vacina de bactéria viva atenuada contra tuberculose, que previne suas formas mais graves como: tuberculose miliar e meningoencefalite. Deve ser administrada uma dose ao nascer, preferencialmente no primeiro mês de vida. Porém é contra-indicada em recém-nascidos com peso inferior a 2kg, imunodeprimidos e gestantes.
Crianças que há ausência de cicatriz após 6 meses do ato vacinal, é indicado uma nova dose, porém não existe a necessidade do reforço aos 6 anos.
Vacina contra a difteria, tétano e a coqueluche acelular (DPT-acelular ou Tríplice bacteriana)
As vacinas mais modernas denominadas vacinas acelulares contra a difteria, o tétano e a coqueluche apresentam menor ocorrência de reações tais como: dor no local da administração, febre elevada, irritabilidade e choro prolongado. Nos países desenvolvidos estas vacinas acelulares constituem a vacina de preferência do calendário de vacinação. O esquema vacinal da DTP acelular é idêntico ao da DTP.
A difteria é uma infecção aguda muito grave causada pela bactéria Corynebacterium diphteriae. O único hospedeiro conhecido é o homem, e é geralmente transmitida de pessoa para pessoa através de gotículas respiratórias liberadas no ar por tosse ou espirro.
É normalmente mais séria, quando afeta o trato respiratório superior de crianças, podendo causar obstrução respiratória, com conseqüências devastadoras, podendo levar a morte.
A doença também pode afetar adultos que não estejam imunizados, ou que a imunidade tenha diminuído com o passar dos anos. Este fato é muito comum em países que não possuem a prática de vacinar os adultos, pois acreditam que por terem sido vacinados quando crianças, ainda estão imunizados.
O tétano é causado pela Clostridium tetani, uma bactéria anaeróbia, Gram positivo. A Clostridium tetani normalmente habita o trato intestinal de gado bovino, ovino e outros animais de sangue quente, incluindo o homem. Seus esporos são liberados nas fezes e podem sobreviver em estado inativo por vários anos na poeira, sujeira, solo e água. Se os esporos penetram em uma ferida, eles podem germinar e formar bacilos. Estes produzem uma toxina poderosa, uma das mais virulentas, que invade o sistema nervoso e causa sinais e sintomas de tétano.
Diferente da maioria das outras doenças causadas por bactérias, o tétano não pode disseminar-se de uma pessoa infectada para uma outra
A coqueluche é uma doença altamente infecciosa do trato respiratório que tipicamente causa sintomas característicos de tosse paroxística e emetizante. É causada pela Bordetella pertussis, uma bactéria Gram negativa que pode espalhar-se de pessoa para pessoa por perdigotos (gotículas respiratórias transportadas no ar).
Importante!!! Também existe a vacina de tétano sem as demais composições.
Haemophilus influenzae
A vacina conjugada inativada contra Haemophilus influenzae tipo B é indicada para crianças de dois meses a cinco anos em três doses (0,2,4 meses) e requer reforço aos 15 meses de vida. Caso a primeira dose tenha sido tomada após doze meses de vida o esquema não requer novas doses sendo a criança considerada adequadamente protegida segundo resultados obtidos no Chile e Grã-Bretanha. Pode ser indicada para paraimunodeprimidos, gestantes e HIV+.
Vacina contra a hepatite A
É uma vacina inativada que protege contra o vírus da hepatite A. Nas crianças, a infecção causada pela hepatite A, tende a ser leve ou assintomática; a gravidade do quadro clínico é maior quanto maior for a idade do paciente. A hepatite fulminante é a complicação mais temida desta infecção. É uma doença muito comum em qualquer idade devido a sua fácil forma de contágio. Ela pode ser adquirida através do contato pessoal ou pela ingestão de água e alimentos contaminados.
Essa vacina deve ser administrada a partir de 1 ano de vida em 2 doses, em que a segunda só deve ser administrada após 6 meses passada a primeira dose.
Importante!!! Caso não tenha se vacinado contra a hepatite B, pode-se administrar a vacina combinada contra hepatite A e B, assim sendo somente uma vacina com o mesmo esquema de vacinação da vacina contra hepatite B ( 0,1 e 6 meses), evitando assim mais de uma aplicação.
Vacina contra a hepatite B
É uma vacina inativada, que protege contra o vírus da hepatite B. Com surgimento de doenças correlatas à hepatite B, como a cirrose e o câncer de fígado, viu-se a necessidade imediata da vacinação contra a hepatite B.
Deve ser administra logo ao nascer (ainda na maternidade); pois o quanto mais rápida administração pode evitar o contágio do bebê, caso a mãe tenha a doença; com 1 mês de vida e um reforço aos 6 meses de vida. Caso isso não tenha sido feito, deve ser administrada em 3 doses no esquema 0,1e 6 meses (ou seja, administra-se a primeira dose, 1 mês após a primeira dose administra-se a segunda dose e 6 meses após a primeira dose administra-se a terceira dose).
Vacina contra a hepatite A e B
Caso não tenha se vacinado contra a hepatite A e B, pode-se administrar a vacina combinada contra hepatite A e B, assim sendo somente uma vacina com o mesmo esquema de vacinação da vacina contra hepatite B ( 0,1 e 6 meses), evitando assim mais de uma aplicação.
Vacina contra meningite meningocócica tipo A e tipo C
É uma vacina combinada, que protege contra a bactéria do meningococo do grupo A e C.
A Meningite do tipo A e C provoca dor de àbeça e vômito em jato, entre outros sintomas. É grave, porque pode causar seqüelas cerebrais com complicações que podem levar a morte.
Pode ser administrada a partir de 2 anos de idade e deve ser administrada uma dose de reforço a cada 2 anos.
Vacina contra meningite meningocócica tipo B e tipo C Vacina contra meningite meningocócica tipo C
É uma vacina conjugada, que protege contra a bactéria do meningococo do grupo C.
A Meningite do tipo C provoca dor de àbeça e vômito em jato, entre outros sintomas. É grave, porque pode causar seqüelas cerebrais com complicações que podem levar a morte.
Pode ser administrada em crianças a partir de 2 meses de vida, adolescentes e adultos; sendo que até 1 ano de vida devem ser administradas 3 doses com intervalo de 30 dias e a partir de 1 ano de vida não se recomenda reforço.
É uma vacina combinada, que protege contra a bactéria do meningococo do grupo B e C.
A Meningite do tipo B e C provoca dor de àbeça e vômito em jato, entre outros sintomas. É grave, porque pode causar seqüelas cerebrais com complicações que podem levar a morte.
Pode ser administrada a partir de 2 anos de idade e devem ser administradas duas doses com intervalo de 2 meses e uma dose de reforço a cada 2 anos.
Vacina contra meningite meningocócica tipo C
É uma vacina conjugada, que protege contra a bactéria do meningococo do grupo C.
A Meningite do tipo C provoca dor de àbeça e vômito em jato, entre outros sintomas. É grave, porque pode causar seqüelas cerebrais com complicações que podem levar a morte.
Pode ser administrada em crianças a partir de 2 meses de vida, adolescentes e adultos; sendo que até 1 ano de vida devem ser administradas 3 doses com intervalo de 30 dias e a partir de 1 ano de vida não se recomenda reforço.
Vacina contra pneumonia (Pneumo-23)
É uma vacina obtida a partir de substância purificada da bactéria causadora da pneumonia, protege contra a pneumonia causada pelo pneumococo. A pneumonia é uma infecção respiratória grave, que se caracteriza por febre, tosse com catarro, e, em muitos casos, precisa de internação, podendo levar a pessoa à morte, se não tratada adequadamente.
É indicada para crianças a partir de 6 anos de idade, adolescentes e adultos; e o reforço deve ser administrado a cada 5 anos.
Vacina contra infecção pneumocócica 7-valente (Prevenar)
A Prevenar é uma vacina antipneumocócica conjugada, com antígeno para 7 sorotipos de Streptococcus pneumoniae, que são responsáveis por casos graves de meningite, pneumonia, sinusite e otite média em todo o mundo. Pode ser administrada a partir dos 2 meses de vida, sendo nesse caso 3 doses com intervalo de 2 meses e um reforço quando o bebê completar 1 ano e 5 meses; entre 7 meses e 11 meses de vida, deve-se administrar 2 doses como intervalo de 2 meses e completar 1 ano e 5 meses; entre 1 ano e 2 anos de vida, deve ser administrada 2 doses com intervalo de 2 meses; após 2 anos de vida, deve-se administrar somente 1 dose. Porém só pode ser administradas em crianças até 9 anos de idade. Recomenda-se a vacinação rotineira de todas as crianças com menos de dois anos.
Vacina contra Rotavírus
O Rotavírus é um vírus que casa diarréia. Este vírus é considerado os mais importante causador da diarréia grave, em todo o mundo, principalmente em crianças menores de cinco anos. Crianças prematuras, de baixo nível sócio-econômico ou com deficiência imunológica estão sujeitas à manifestação da doença de maior gravidade. Adultos também podem ser infectados, mas a doença tende a ser bastante moderada.
O intervalo entre a contaminação e o aparecimento da doença varia de um a dois dias.
A 1ª dose deverá ser aplicada entre o primeiro mês e 15 dias de vida a três meses e uma semana. A 2ª dose deverá ser aplicada do terceiro mês e uma semana até cinco meses e meio, com intervalo mínimo de um mês entre as duas doses.
Vacina contra o sarampo, caxumba e a rubéola (Tríplice Viral ou MMR)
O sarampo é uma doença aguda e altamente contagiosa; pode causar pneumonia, laringite, conjuntivite, otite e problemas cerebrais graves. A caxumba pode causar meningoencefalite, otite e pancreatite. A rubéola congênita é a complicação mais temida da rubéola. A vacina contra o sarampo, caxumba e a rubéola é altamente eficaz. Esta vacina deve ser administrada aos 12 meses de idade; reforço entre 4-6 anos.
Vacina contra a catapora (varicela)
É uma vacina obtida a partir do vírus atenuado, que protege contra a varicela que é uma doença altamente contagiosa. Na criança saudável é geralmente benigna, entretanto, por vezes ocorrem complicações infecciosas primárias da pele e formas graves da doença com alastramento para o cérebro(meningoencefalite).
É indicada para crianças a partir de 1 ano de vida e demais idades que nunca tenham tido a doença e é administrada em dose única.
sábado, 10 de outubro de 2009
CARGA TRIBUTÁRIA E IDH
Brasil possui uma das maiores cargas tributárias do mundo
O Brasil possui uma das maiores cargas tributárias do mundo. “Atualmente o brasileiro trabalha o dobro do que trabalhava na década de 70 para pagar tributos. Em média o ganho de mais de quatro meses no ano vai para os impostos. O trabalhador paga a tributação sobre sua renda em média (18%), 3% sobre o patrimônio e 23% sobre o consumo, o que dá um total de 44% do seu rendimento bruto”, explica.
O brasileiro paga imposto desde o momento em que acorda até a hora de dormir. Não se livra nem mesmo do café da manhã, uma vez que no cafezinho são pagos quase 27% de impostos, 20% no pãozinho, 37% na manteiga, mesmo o leite, que é um alimento básico, tem uma alta carga de impostos: um terço de cada caixa de leite .
O brasileiro trabalha 140 dias (quatro meses e 20 dias) somente para pagar tributos, o que corresponde a mais de 1/3 do seu ano. “Além disso, o cidadão tem que trabalhar mais uma quantidade de dias para comprar serviços privados como saúde, educação, segurança, estradas, previdência; uma vez que, os serviços públicos não atendem a satisfação de toda a população brasileira.
A carga tributária chegou neste patamar devido as despesas elevadas do governo. “O déficit da Previdência é crescente e a saída histórica é fechar a conta aumentando a taxação. Há um descontrole da administração pública brasileira, que opta sempre em aumentar a tributação e não em controlar a aplicação do dinheiro público”.
No Brasil, paga-se impostos de primeiro mundo e recebe serviços de terceiro. Das 16 maiores economias do mundo, o Brasil tem carga tributária superior a três economias. Somente Itália e França é que têm cargas tributárias maiores que o Brasil. “Logicamente que isso traz uma dificuldade em competirmos no mercado internacional, pois os preços dos nossos produtos tornam-se mais caros, uma vez que em nosso país, o preço dos produtos é composto em 50% por impostos. Isso faz cair muito o poder aquisitivo da população, diminui o mercado consumidor e forma um círculo vicioso, gerando desemprego”.
Veja só:
Do preço final da cerveja, 56% são impostos, para presentear as crianças, também se paga uma pesada carga de impostos, que representam quase 42% do preço dos brinquedos e 32% de um pacote de balas ou chocolate”.
O sistema tributário brasileiro é um dos maiores causadores de sonegação, informalidade e fuga de recursos. “Carga tributária significa menos dinheiro para a sociedade e menos geração de emprego. Redução da carga tributária significa mais emprego e crescimento econômico. É necessário que o governo tome consciência deste fato para que o País passe a progredir e gerar mais emprego e renda para as famílias brasileiras”, alerta o consultor.
O governo sobrecarrega quem mais produz para o crescimento do país, o trabalhador, e em contrapartida, alimenta uma série de programas que ele chama de social, que beneficia, pessoas que não contribuem em nada para o país, pelo contrário, ele alimenta um ciclo vicioso de ociosidade, ociosidade que não traz nenhum crescimento econômico para o país, mas que satisfaz e beneficia os interesse políticos dos políticos populistas.
A elevadíssima carga tributária é considerada como o grande impecilho para alavancar o desenvolvimento nacional. A grande participação do governo na economia só abre portas para a corrupção e seus pares.
Há uma certa confusão do que é causa e do que é conseqüência.
Não é porque a carga tributária é alta, que temos corrupção, mas, pode-se dizer, que é porque temos corrupção que a carga tributária é alta, este último, fato é indiscutível. No entanto, o fato dela ser alta, hoje cerca de 40% do PIB, não necessariamente implica em dizer que isso é ruim.
Veja os sete paises com as maiores cargas tributárias do mundo, dentre os sete, se encontram os cinco países escandinavos, ou seja, IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) muito próximo de 1 (ou, tendendo a 1, se preferir).
Índice de Desenvolvimento Humano
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa que engloba três dimensões: riqueza, educação e esperança média de vida. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população. O índice foi desenvolvido em 1990 pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no seu relatório anual.
Todo ano, os países membros da ONU são classificados de acordo com essas medidas.
Na edição de 2009, o IDH avaliou 182 países, com a inclusão de Andorra e Liechtenstein pela primeira vez, e a volta do Afeganistão, que havia saído do índice em 1996.
A Noruega continuou no topo da lista, seguida pela Austrália e Islândia. Serra Leoa, Afeganistão e Níger são os três últimos e apresentam os piores índices de desenvolvimento humano.
Critérios de Avaliação
Índice de educação: Para avaliar a dimensão da educação o cálculo do IDH considera dois indicadores. O primeiro, com peso dois, é a taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais de idade — na maioria dos países, uma criança já concluiu o primeiro ciclo de estudos (no Brasil, o Ensino Fundamental) antes dessa idade. Por isso a medição do analfabetismo se dá, tradicionalmente a partir dos 15 anos. O segundo indicador é a taxa de escolarização: somatório das pessoas, independentemente da idade, matriculadas em algum curso, seja ele fundamental, médio ou superior, dividido pelo total de pessoas entre 7 e 22 anos da localidade. Também entram na contagem os alunos supletivo, de classes de aceleração e de pós-graduação universitária, nesta área também está incluido o sistema de equivalências Rvcc ou Crvcc, apenas classes especiais de alfabetização são descartadas para efeito do cálculo.
Longevidade: O item longevidade é avaliado considerando a esperança de vida ao nascer. Esse indicador mostra a quantidade de anos que uma pessoa nascida em uma localidade, em um ano de referência, deve viver. Ocultamente, há uma sintetização das condições de saúde e de salubridade no local, já que a expectativa de vida é fortemente influenciada pelo número de mortes precoces.
Renda: A renda é calculada tendo como base o PIB per capita do país. Como existem diferenças entre o custo de vida de um país para o outro, a renda medida pelo IDH é em dólar PPC (Paridade do Poder de Compra), que elimina essas diferenças.
CÁLCULO
Legenda:
• EV = Esperança média de vida;
• TA = Taxa de Alfabetização;
• TE = Taxa de Escolarização;
• log10PIBpc = logaritmo decimal do PIB per capita.
CLASSIFICAÇÃO
O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) até 1 (desenvolvimento humano total), sendo os países classificados deste modo:
• Quando o IDH de um país está entre 0 e 0,499, é considerado baixo.
• Quando o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médio.
• Quando o IDH de um país está entre 0,800 e 1, é considerado alto.
Países de elevado desenvolvimento humano
Situação do Brasil
Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) o Brasil entrou pela primeira vez para o grupo de países com elevado desenvolvimento humano, com um índice medido em 0,800 no ano de 2005. Em 2006, obteve uma melhora no índice de 0,007 com uma pontuação de 0,807. No ano de 2009 encontra-se na 75ª colocação mundial, com um índice de 0,813 valor considerado de alto desenvolvimento humano.
Há muitas controvérsias quanto ao relatório de 2007 divulgado pelas Nações Unidas. Muitas instituições afirmam que o Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil possa estar errado e que o correto seria de 0,802 a 0,808. O motivo seria a não atualização de vários dados relativos ao Brasil por parte da organização. O primeiro dado seria o do PIB per capita, que atualizando as revisões do IBGE seria de US$ 9.318 e o índice saltaria para algo entorno de 0,806. Outro dado é a taxa de alfabetização, que evoluiu 88,6% para 89,0%, isso significaria uma elevação de 0,003 no índice final. E há ainda um problema estatístico, a renda per capita de 2005 foi calculada com base em uma projeção de população de 184 milhões de brasileiros. Mas a Contagem Nacional da População, feita recentemente pelo instituto, revelou que apenas em 2007 o país atingiu este número de habitantes. Se isso for levado em conta, com menos gente para repartir o PIB, a renda per capita subirá, e o índice ganhará um acréscimo de 0,002.
Mesmo assim, o Brasil continua a ser internacionalmente conhecido por ser uma das sociedades mais desiguais do planeta, onde a diferença na qualidade de vida de ricos e pobres é imensa. Mas dados estatísticos recentes, contidos na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o quadro começa a se alterar. Entre 2001 e 2004 a renda dos 20% mais pobres cresceu cerca de 5% ao ano enquanto os 20% mais ricos perderam 1%. Nesse mesmo período houve queda de 1% na renda per capita e o Produto Interno Bruto (PIB) não cresceu significativamente. A explicação dos economistas brasileiros e também de técnicos do Banco Mundial para a redução das desigualdades está nos programas de distribuição de renda, como o Bolsa Família. No entanto, como mais de dois terços dos rendimentos das famílias brasileiras provém do trabalho assalariado, há necessidade de crescimento da economia e do mercado de trabalho.
domingo, 4 de outubro de 2009
GRIPE SUÍNA
VACINA, TRATAMENTO, CURA DA GRIPE SUÍNA
Institutos de pesquisa já estão trabalhando para a produção de uma vacina para a gripe suína (gripe dos porcos). Atualmente já existe uma vacina que protege os porcos da gripe suína mas ela não funciona em humanos. É necessário criar uma vacina para a gripe suína especificamente para os humanos.
As vacinas contra a gripe que existem atualmente à venda no Brasil e que o governo distribui gratuitamente para pessoas idosas não previne contra a gripe suína do tipo H1N1. De qualquer forma é interessante que você compre a vacina contra a gripe comum pois ela é capaz de evitar que você seja contaminado por uma enorme quantidade de vírus da gripe que também podem representar perigo para a sua saúde.
Quem está com gripe suína pode ser tratado com medicamentos como o zanamivir e oseltamivir (nome comercial Tamiflu). Eles diminuem o impacto da doença no corpo e reduzem a gravidade do caso. De qualquer forma é fundamental fazer o exame recomendado por um médico e somente um médico pode orientar sobre qual medicamento você deve tomar para curar a gripe suína.
EUA: CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA GRIPE SUÍNA
A campanha de vacinação contra a Gripe Suína nos EUA já está sendo preparada para começar em outubro. A nova vacina contra a gripe suína foi aprovada pela autoridade sanitária dos Estados Unidos FDA. Com isto o governo já prepara a campanha de vacinação que deve começar no próximo mês.
O governo americano pretende produzir e aplicar mais de 195 milhões de doses da vacina através de cinco fabricantes de vacinas dos EUA que já estão se preparando para produzir os medicamentos em tempo record. Uma vacinação deste porte jamais foi vista nos EUA nos últimos anos e isto mostra como a situação da Gripe Suína no mundo é alarmante e preocupante.
A campanha de vacinação contra o vírus da gripe suína nos EUA será totalmente gratuita.
Vacinação Contra a Gripe Suína no Brasil – Influenza A H1N1
O Ministério da Saúde negociou a compra de 18 milhões de doses da vacina contra a Gripe Suína (Influenza A H1N1).
VACINA
Até o final de dezembro 1 milhão de doses estarão disponíveis e prontas para serem utilizadas na população brasileira. O Instituto Butantã irá produzir outras 17 milhões de doses para serem aplicadas no primeiro semestre de 2010, prevenindo contra uma possível segunda fase da gripe no inverno do próximo ano.
O Governo ainda não definiu quais grupos serão priorizados na vacinação que ocorrerá em dezembro, esta decisão será feita através da avaliação da evolução da gripe suína no Brasil.
Entre as prioridades deve estar os grupos de maior risco como :
a. gestantes,
b. idosos e crianças ;
c. profissionais de saúde que trabalham diretamente com o atendimento da nova gripe, que devem estar protegidos.
sábado, 3 de outubro de 2009
IDOSO X VILHICE
Idoso
Idoso é uma pessoa de idade avançada.
Saúde classifica
cronologicamente como idosos as
pessoas com mais de 65 anos de
idade em países desenvolvidos e com mais de 60 anos de idade em países em desenvolvimento.
As pessoas idosas têm habilidades regenerativas limitadas, mudanças físicas e emocionais que expõe a perigo a qualidade de vida dos idosos. Podendo levar à Síndrome da Fragilidade, conjunto de manifestações físicas e psicológicas de um idoso onde poderá desenvolver doenças.
O estudo a respeito do processo de envelhecimento é chamado de gerontologia, e o estudo das doenças que afetam as pessoas idosas é chamado de geriatria.
Manifestações físicas
Indivíduos idosos tendem a ter
rugas, algumas manchas na pele,
mudança da cor do cabelo para
cinza ou branco ou, em alguns
casos, alopécia, diminuição da
capacidade visual e auditiva,
perda de habilidades e funções
neurológicas diminuídas, como
raciocínio e memória , e podem
desenvolver doenças como a
incontinência urinária e o Mal de
Alzheimer.
Expectativa de vida
Na maior parte do mundo, as mulheres vivem, em média, quatro anos a mais que os homens. No Brasil, de acordo
com a OMS, a
expectativa de
vida é de 68 anos para os homens e 75 anos para as mulheres. Nos países pobres, como a Etiópia, por exemplo, a expectativa de vida em média, para ambos os sexos, é entre 60 e 65 anos.
Os direitos do idoso
Conforme o Estatuto do idoso, que entrou em vigor no dia primeiro de outubro de dois mil e três (2003):
Art. 10 § 2º O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, de valores, ideias e crenças, dos espaços e dos objetivos pessoais.
Abandono do idoso
O Advogado Rael Rogowski no artigo intitulado “No Crepúsculo da Existência” tece consideração quanto ao fim do ciclo da existência humana que, por si só, já traz seus infortúnios, como as limitações físicas, as perdas anatômicas como a audição, acuidade visual e etc.
O articulista refere que o legislador brasileiro criou um programa de proteção à velhice estampado no Estatuto do idoso. Afirma que, infelizmente no Brasil, ainda há um abismo entre as normas programáticas do estatuto e a realidade.
Cita como exemplo, a situação dramática do idoso Adão Manoel dos Santos, vítima de abandono familiar e omissão de socorro dos poderes públicos no município de Novo Hamburgo (RS), região metropolitana de Porto Alegre.
O artigo-denúncia de Rael Rogowski foi publicado originalmente na Revista Virtual Espaço Vital e posteriormente reproduzido com reportagem fotográfica no Canal Eletrônico.
Países do primeiro mundo como Espanha e Portugal não deixam seus idosos sem amparo, todos os idosos são assistidos pelo estado, onde o respeito pela cidadania é considerado e convertido em proteção onde quer que o cidadão legal esteja. Já no Brasil as coisas são diferentes, o idoso que depende de o INSS tem uma velhice de sofrimento e dor, quando recebe um irrisório benefício , que não dá nem para se alimentar, pior ainda não consegue se tratar nos órgão públicos que se dizem de assistência saúde.
Idoso ou velho
IDOSA é a pessoa que tem muita Idade;
Velha é a pessoa que perdeu a jovialidade.
A idade causa degeneração das células;
A velhice causa degeneração do espírito.
Por isso, nem todo idoso é velho e há velho que nem chegou a ser idoso.
O mesmo ocorre com as coisas: há coisas que são idosas (antigas) e há coisas que são velhas. Um vaso da dinastia Ming (1368-1644) pode ser uma antigüidade, uma relíquia que não tem preço; um outro de apenas 50 anos ou menos, pode ser um vaso velho a ser relegado a um depósito.
Você é idoso quando pergunta se vale a pena;
Você é velho, quando sem pensar responde que não.
Você é idoso quando sonha;
Você é velho quando apenas dorme.
Você é idoso quando ainda aprende;
Você é velho quando já nem ensina.
Você é idoso quando pratica esportes ou de alguma forma se exercita;
Você é velho quando apenas descansa.
Você é idoso quando ainda sente AMOR;
Você é velho quando só sente ciúmes e possessividade.
Você é idoso quando o dia de hoje é o primeiro do resto de sua vida;
Você é velho quando todos os dias parecem o último da longa jornada;
Você é idoso quando seu calendário tem amanhãs;
Você é velho quando seu calendário só tem ontens.
Idosa é aquela pessoa que tem tido a felicidade de viver uma longa vida produtiva, de ter adquirido uma grande experiência; ela é uma porta entre o passado e o futuro e é no presente que os dois se encontram.
O velho é aquele que tem carregado o peso dos anos; que em vez de transmitir experiência às gerações vindouras, transmite o pessimismo e a desilusão. Para ele, não existe ponte entre o passado e o presente, pois lá existe um fosso que o separa do presente, pelo apego ao passado.
O idoso se renova a cada dia que começa,
O velho se acaba a cada noite que termina,
Pois enquanto o idoso tem seus olhos postos no horizonte, de onde o sol desponta e a esperança se ilumina, o velho tem sua miopia voltada para os tempos que passaram.
O idoso tem planos, o velho tem saudades.
O idoso se moderniza, dialoga com a juventude, procura compreender os novos tempos;
O velho se emperra no seu tempo, se fecha em sua ostra e recusa a modernidade.
O idoso leva uma vida ativa, plena de projetos e preenhe de esperança. Para ele o tempo passa rápido e a velhice nunca chega.
O velho cochila no vazio de sua vidinha e suas horas se arrastam, destituídas de sentido.
As rugas do idoso são bonitas porque foram marcadas pelo sorriso; as rugas do velho são feias, porque foram vincadas pela amargura.
Em suma, o idoso e o velho são duas pessoas que até podem ter, no cartório, a mesma idade cronológica, mas o que têm são idade diferentes no coração.
Dados para identificação do Idoso
01. Nome:__________________________________________________________
02. Nome Intimo ( Apelido):____________________________________________
03. Documento de Identidade:__________________________________________
04. Data de nascimento:____/____/_________
05. Endereço:_______________________________________________________
06. Nº:____________ Complemento:____________________________________
07. Bairro:_____________ Ponto de Referência:__________________________
08. CEP:___________________ Cidade:________________________________
09. Estado:___________ Telefone:________________ Celular:______________
10. Estado Civil:
( ) Casado ( ) Solteiro ( ) Viúvo ( ) Separado ( ) Outros
11. Minha Escolaridade:_____________________________________________
12. Sou Aposentado: ( ) Sim ( ) Não
13.Minha Ocupação Antes de Aposentar: _______________________________
14.Minha Ocupação Atual:___________________________________________
15. Grupo Sangüíneo:_______________ Fator Rh:_______________________
16. Meus hábitos de vida:
Fumo : ( ) Não ( ) Sim
( ) Fumo freqüentemente ( ) Fumo raramente ( ) Parei de Fumar
Tipo:__________________ Quantidade:____________Tempó:_______________
17. Bebida Alcoólica: ( ) Sim ( ) Não
( ) bebo freqüentemente ( ) bebo raramente ( ) parei de beber
Tipo:_________________ Quantidade:____________ Tempo:________________
18. Atividade Física: ( ) Sim ( ) Não
( ) faço freqüentemente ( ) faço raramente ( ) parei de fazer
Tipo:____________________ Freqüência___________ Tempo:_______________
19. Moram comigo: ____________________pessoas.
20. FICO SOZINHOA MAIOR PARTE DO TEMPO: ( ) Sim ( ) Não________
21. PESSOAS QUE PODERIAM CUIDAR DE MIM CASO PRECISASSE:
Nome:___________________________________________________________
Grau de Vínculo:__________________________________________________
Esta pessoa mora próximo de mim? ( ) Sim ( ) Não
Endereço:_____________________________________________Nº:__________
Complemento:_______________________ Bairro:_________________________
Ponto de referência:__________________________________________________
CEP:____________________ Cidade:___________________________________
Estado:_________________ Telefone:_________________Celular:___________
Eu necessito de cuidados para o dia-a-dia? ( ) Sim ( ) Não
Observações: _______________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
22. Sou Alérgico ou tenho Intolerância a:
A. Medicamentos:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
B. Alimentos:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
C. Agentes ambientais ( exemplo: poeira, fumaça, mofo, pêlo de animais):
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
23. COISAS QUE EU NÃO POSSO ESQUECER:
A. Sempre carregar a minha caderneta comigo, principalmente quando eu for ao serviço de saúde;
B. Conversar co profissionais de saúde, tirar minhas dúvidas e pedir orientação;
C. Tomar minhas vacinas;
D. Manter, sempre que possível,minha vida social ativa, participar de exercícios, participar de reuniões com familiares e amigo;.
E. Comer alimentos saudáveis;
F. Evitar cigarros e bebidas alcoólicas;
G. minha atividade sexual não termina aos 60 anos, logo, devo me prevenir das doenças sexualmente transmissíveis. Devo usar preservativos, pois, é a melhor maneira de prevenção de doenças sexuais transmissíveis.
A PEVENÇÃO É UM ATO DE AMOR E CUIDADO POR SÍ E PELO PARCEIRO.
H. Solicitar ao profissional de saúde que mantenha minha caderneta sempre atualizada.
I. Principais Vacinas :
a. Contra Influenza (gripe), uma dose por ano;
b. Contra difteria e tétano - dT ( 3 doses), depois uma dose a cada 10 anos.
c. Contra pneumonia causada por pneumococo, por recomendação do profissional de saúde;
d. Contra febre amarela, uma dose a cada 10 anos – principalmente se eu residir em regiões endêmicas ou se eu for viajar para essas regiões.