domingo, 12 de julho de 2009

O que é HIV? O que é SIDA ?

O que é AIDS ( HIV)?





A AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (sigla do inglês: Acquired Immune Deficiency Syndrome) se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, o HIV ( Human Immunodeficiency Vírus).

O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é o agente causador da SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida) sendo um vírus linfotrópico com afinidade preferencial para os linfócitos T CD4+ (responsáveis, em parte, pelo controle do sistema imunológico).

De maneira análoga a outras viroses, o HIV é um parasita que se replica dentro das células hospedeiras, sendo que o tipo mais comum do vírus é conhecido como HIV-1 existindo outro tipo, o chamado HIV-2 que é, geralmente, menos virulento, produzindo, no entanto os mesmo efeitos registados para o HIV-1.

Síndrome


Grupo de sinais e sintomas que, uma vez considerados em conjunto, caracterizam uma doença.



Imunodeficiência



Inabilidade do sistema de defesa do organismo humano para se proteger contra microorganismos invasores, tais como: vírus, bactérias, protozoários, etc.

Adquirida


Não é congênita como no caso de outras imunodeficiências. A aids não é causada espontaneamente, mas por um fator externo (a infecção pelo HIV).

Este vírus tem período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.

A aids é uma doença complexa, uma síndrome, que não se caracteriza por um só sintoma. Na realidade, o vírus HIV destrói os linfócitos - células responsáveis pela defesa do organismo -, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas, chamadas assim por surgirem nos momentos em que o sistema imunológico do indivíduo está enfraquecido.

Há alguns anos, receber o diagnóstico de aids era quase uma sentença de morte. Atualmente, porém, a aids pode ser considerada uma doença de perfil crônico. Isto significa que é uma doença que não tem cura, mas tem tratamento e uma pessoa infectada pelo HIV pode viver com o vírus por um longo período, sem apresentar nenhum sintoma ou sinal.

Isso tem sido possível graças aos avanços tecnológicos e às pesquisas, que propiciam o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais eficazes. Deve-se, também, à experiência obtida ao longo dos anos por profissionais de saúde. Todos estes fatores possibilitam aos portadores do vírus ter uma sobrevida cada vez maior e de melhor qualidade.

SIDA – a imunodeficiência

O sindroma da imunodeficiência adquirida (SIDA) traduz-se numa desordem clínica que representa a fase final de uma série de mudanças imunossupressivas. Estas resultam de um complexo conjunto de fenómenos aos quais o organismo é sujeito, resultantes da infecção pelo HIV.

Os primeiros casos de SIDA foram descritos inicialmente nos anos de 1981 nos EUA e de 1982 no Brasil.

Uma pessoa infectada pode sentir-se bem e demonstrar saúde até dez anos ou mais antes de surgirem os sintomas. Porém, quando a doença começa a manifestar-se, os primeiros sinais mais frequêntes são:

- Suor intenso, frequentemente à noite

- Febre diária que pode não ser muito alta

- Sensação constante de cançaso, mesmo estando em repouso

- Diarreia que não passa com medicamentos, podendo durar muito tempo

- Ínguas nas axilas, pescoço e virilhas que podem permanecer durante muito tempo

Na verdade, existem grande número de indivíduos que albergam o vírus e não o sabem.

A infecção pode dar-se por contacto sexual ou transfusão de sangue, estando este contaminado. Pode, ainda, transmitir-se no contacto com seringas infectadas no caso dos toxicodependentes .

Como se contrai o HIV?


O sêmen, o fluido vaginal e o sangue de uma pessoa com HIV podem contaminar outras pessoas. Manter relações sexuais sem o uso de preservativos e compartilhar agulhas e seringas não esterilizadas são consideradas atitudes de risco.
O bebê de uma mãe infectada pelo HIV pode adquirir o vírus durante a gestação e na hora do parto. O leite materno também pode transmitir o HIV, por isso recomenda-se às mães soropositivas não amamentar.
No passado, muitas pessoas contraíram o HIV ao receber sangue contaminado através de transfusão. Felizmente, atualmente todo o sangue a ser doado é examinado cuidadosamente
.

Existem outras formas de se contrair o HIV?


O HIV não é transmitido pela saliva, suor ou lágrimas. Beijar e abraçar uma pessoa com HIV e compartilhar copos, pratos, talheres, roupas, toalhas e banheiro não oferecem risco. Também não se contrai o HIV através de picada de mosquito, ou com a tosse ou espirro de uma pessoa infectada.
O HIV não é transmitido através das relações sociais.

Tenho o HIV. E agora?


Se você fez o teste anti-HIV e descobriu que tem o vírus, o primeiro passo é procurar por atendimento médico específico. Provavelmente, você terá que fazer exames de sangue para detectar como está seu sistema imunológico e sua saúde em geral. Exames e acompanhamento médico são muito importantes para que você siga o tratamento anti-HIV de forma adequada.

A importância dos exames laboratoriais:


Um dos itens mais importantes para avaliar como está seu sistema imunológico é o exame que detecta o nível de células CD4 (que coordenam a resposta do organismo às infecções) no sangue. O nível ideal varia muito de pessoa para pessoa, mas se houver menos de 200 células por miligrama de sangue, há o risco de ocorrerem infecções. Outro item importante a ser avaliado é a quantidade de HIV presente no sangue, detectada através de exame de carga viral. Quanto maior a quantidade de vírus, maior será o prejuízo para o sistema imunológico.

Tratamento


Infelizmente a medicina ainda não encontrou a cura para a Aids. O que temos hoje são medicamentos que fazem o controle do vírus na pessoa com a doença. Estes medicamentos melhoram a qualidade de vida do paciente, aumentando a sobrevida. O medicamento mais utilizado atualmente é o AZT ( zidovudina ) que é um bloqueador de transcriptase reversa. A principal função do AZT é impedir a reprodução do vírus da Aids ainda em sua fase inicial. Outros medicamentos usados no tratamento da Aids são : DDI ( didanosina ), DDC ( zalcitabina ), 3TC ( lamividina ) e D4T ( estavudina ). Embora eficientes no controle do vírus, estes medicamentos provocam efeitos colaterais significativos nos rins, fígado e sistema imunológico dos pacientes.

Cientistas do mundo todo estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra a Aids. Porém, existe uma grande dificuldade, pois o HIV possui uma capacidade de mutação muito grande, dificultando o trabalho dos cientistas no desenvolvimento de vacinas.

Você sabia?

- Dia 1 de dezembro comemora-se o Dia Mundial de Luta contra a Aids.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

ALGUMAS DICAS IMPORTANTES

DEFINIÇÕES IMPORTANTES

INTRODUÇÃO

SISTEMA LINFÁTICO







01. - A linfa é formada por plasma sanguineo, células sanguineas, proteínas, resíduos metabólicos.



02. - Exocitose: Remoção de resíduos metabólicos, o que não utiliza PELA CÉLULA.
03. -


Diapedese: São as células que extravasam do tecido capilar para o tecido lesado.









VEJAMOS AGORA AS CONSEQUENCIAS





04. - Processo inflamatório:





a. - Dor: É a substância enviada ao SNC pelas células avisando que tem algum problema.
b. - Calor: O calor existe pois há um aumento de quantidade sanguinea no local, aumentando o metabolismo.
c. - Rugor: ( cor avermelhada ) Por causa dos vasos sanguineos que existem.
d. - Edema: Acumulo de linfa no interstício.





05. - Sepsemia: Infecção generalizada.

06. -Varizes: É quando algumas válvulas das veias ficam danificadas dificultando o retorno do sangue venoso acumulando sangue, engrossando-as.

07. - Embolia: deslocamento de um trombo.

08. - Ematose: Troca de CO2 para O2 , realizado a nível de alvéolos pulmonares.

09. - As arteríolas são os pequenos ramos finais do sistema arterial, atuando como válvulas de controle pelas quais o sangue é lançado nos capilares.

10. - A função dos capilares é de efetuar troca de líquidos, nutrientes, eletrólitos, hormônios e outras substâncias entre o sangue e o líquido intersticial. As parede capilares são muito finas e permeáveis a pequenas substâncias moleculares.

11. - As vênulas coletam sangue dos capilares, elas coalescem gradualmente em veias progressivamente maiores.

12. - As veias funcionam como dutos para o transporte de sangue para os tecidos de volta para o coração.

13. - Os rins tem importante papel adicional no controle de pressão, tanto pela secreção de hormônios controladores da pressão como pela regulação do volume sanguíneo.

14. - A pressão sistólica é de 120 mmhg, e na pressão diástole é de 80 mmhg. A diferença entre estas duas pressões, de aproximadamente 40 mmhg, denominada de "Pressão Diferencial "

15. - O Pulso Radial

Um pulso fraco na artéria radial indica geralmente:

A - Grande diminuição da pressão diferencial central, tal como ocorre quando o débito sistólico é baixo.

B - Maior "amortecimento" da onda de pulso causada por espasmos vasculares; estes ocorrem quando o sistema nervoso simpático fica excessivamente ativo após perda de sangue ou quando a pessoa apresenta calafrios.

O pulso paradoxal torna-se forte, depois fraco, e depois forte, com isso ocorrendo em sintonia com as fases da respiração. Isso é causado pelo aumento e diminuição alternados do débito cardíaco a cada respiração.
No déficit de pulso o ritmo do coração é muito irregular na fibrilação atrial ou no caso de batimentos cardíacos prematuros. Nestas arritmias, dois batimentos vêem tão próximo um do outro, que o segundo batimento bombeia.

16. - A LINFA deriva do líquido interstícial que flui para os vasos linfáticos.

17. - Regulação Humoral da Circulação


*** VASOCONTRITORES ****


a.Norepinefrina é um hormônio vasoconstritor particulamente potente; a epinefrina tem menor potência, em alguns casos, chega a causar até vasodilatação, o que ocorre no coração para dilatar as artérias coronârias durante o aumento da atividade cardíaca. Quando todo o sistema simpático é estimulado durante um extresse ou um exercício, os nervos simpáticos promovem liberação direta de norepinefrina que excita o coração, as veias e as arteríolas.

b. Angiotensina é uma das mais potentes substâncias vasoconstritoras conhecida. Uma quantidade tão pequena quanto um milionésimo de grama pode aumentar a pressão arterial do ser humano por até 50 mmhg ou mais. O efeito da angiotensina é o de contrair fortemente as pequenas arteríolas.

c. Vasopressina também denominada hormônio antidiurético é formado no hipotálamo, mas é transportada do centro por axônios nervosos até a glândula hipófise superior, onde acaba de ser secretada no sangue.


***VASODILATADORES***


A .Bradicinina- Várias substâncias denominadas cininas, que podem causar vasodilatação intensa freqüentemente formadas no sangue e nos líquidos teciduais.

b. Serotonina – está presente em grande concentração no tecido cromafin do intestino e de outras estruturas abdominais.

c.. Histamina – é liberada em praticamente todos os tecidos do corpo quando eles são lesados, ficam inflamados ou sofrem reações alérgicas.

d. Aumento da concentração de íons cálcio causa vasoconstrição. Isso decorre do efeito geral do cálcio estimulando a contração dos músculos lisos.

e. Aumento da concentração de íons potássio causa vasodilatação. Isso decorre da capacidade do íons potássio para inibir a contração dos músculos lisos.

f. Aumento da concentração do íons magnésio causa potente vasodilatação, pois o íons magnésio inibi geralmente os músculos lisos.

g. Aumento da concentração de íons sódio causa leve dilatação arteriolar.

h. Aumento da concentração de íons hidrogênio ocasiona a dilatação das arteriolas.

i.. Aumento da concentração de dióxido de carbono causa vasodilatação moderada em muitos tecidos e vasodilatação acentuada no cérebro.