quarta-feira, 17 de novembro de 2010

DIABETES E A DISFUNÇÃO ERECTIL

Disfunção Sexual e a Diabetes


Diabetes

O Diabetes é uma das condições crônicas que mais freqüentemente causa a disfunção erétil.

Estudos nos EUA mostram que 30 milhões de homens podem ter algum tipo de problema de ereção.

Quando se estudam esses homens, observa-se que os mesmos podem ter também problemas vasculares, diabetes ou depressão o que mostra um complicado interrelacionamento entre estas patologias.

Impotência Sexual na Diabetes

Quando há excitação sexual no homem há ereção do pênis e na mulher há lubrificação da vagina. Tudo isto resulta de sinais enviados pelo cérebro através de nervos para os vasos sanguíneos da região.


Na diabetes pode aparecer uma disfunção sexual. Ela pode manifestar-se sob a forma de ejaculação retrógrada ou impotência sexual no sexo masculino e perda do desejo, incapacidade de orgasmo e déficit de lubrificação no sexo feminino.


Estas alterações podem ter origem nas lesões dos nervos mas também nos vasos sanguíneos. Muitas das disfunções sexuais no diabético não têm origem em lesões orgânicas mas podem ter uma natureza psicológica.


Existem hoje formas de tratar muitas destas situações com resultados muito satisfatórios.


A impotência é um problema importante, que embora oculto é muito mais comum do que o que se pensa. É um problema que gera angústia e preocupação em todo aquele que justificada o injustificadamente se considera vítima deste padecimento.
Estamos perante uma questão que afecta um número considerável de indivíduos, que gera problemas psicológicos e de relação severos e que, ao contrário do que habitualmente se pensa, tem possibilidades reais de tratamento e cura.


No homem com impotência a associação à ideia de falta de virilidade e o sentimento de vergonha ou culpa mediante temas relacionados com a sexualidade, fazem com que muitos impotentes, ou que se crêem ser, adoptem uma atitude resignada e fatalista mediante o seu problema, sem procurarem nenhum tipo de ajuda, ou recorrendo a certos medicamentos tradicionais, que longe de resolver o seu problema, tornam-no mais grave e conduzem a uma progressiva perda de esperança.


A impotência pode ter solução a maioria das vezes, mesmo naqueles casos em que não se identifica com clareza uma causa. Podemos hoje em dia aplicar tratamentos que melhoram em grande medida estas alterações. O resultado é a possibilidade de levar uma vida sexual satisfatória.

Assim temos:

  • 1. Tratamento com hormônios se houver alguma deficiência.

  • 2. Psicoterapia efetuada por Psicólogos especializados nesta área se a parte psicológica tiver um papel importante na disfunção.

  • 3. Sildenafil (Viagra),é o medicamento mais usado para a impotência, que pode ser tomado por via oral. Exige algumas precauções na sua tomada sobretudo se há problemas cardíacos. No diabético parece ter resultado positivo em cerca de 40% dos casos. Outros medicamentos orais estão disponíveis hoje no mercado com o mesmo efeito mudando apenas o tempo de atuação, mas também só devem ser prescritos pelo médico.

4. Auto-injeção no pénis de um medicamento (prostaglandina) que tem efeito local, com boa resposta em cerca de 80% dos casos, embora necessite ser aplicado sempre que se pretende obter uma ereção.

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