terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Síndrome de Turner

CROMOSSOMO 45 , X


Síndrome de Turner é uma síndrome que é identificada no momento do nascimento, ou antes da puberdade por suas características fenotípicas distintivas. Em geral resulta de uma não-disjunção durante a formação do espermatozóide.

A constituição cromossómica mais frequente é 45, X (45 cromossomos com falta de um cromossomo X, não apresentando, portanto, cromatina. Sua ocorrência está em torno de uma em 5000 meninas. A portadora apresenta:

a. baixa estatura,

b. órgãos sexuais (ovários e vagina),

c. caracteres sexuais secundários (seios) poucos desenvolvidos (por falta de hormônios sexuais), tórax largo em barril, pescoço alado (com pregas cutâneas bilaterais), má-formação das orelhas, maior frequência de problemas renais e cardiovasculares, e é quase sempre estéril (os ovários não produzem óvulos).

A síndrome de Turner é uma condição que afeta apenas meninas com monossomia do cromossomo X, e é um distúrbio cromossômico. Ninguém conhece a causa da Síndrome de Turner. A idade dos pais das meninas com Síndrome de Turner não parece ter qualquer importância e não foram identificados fatores hereditários. Não parece haver qualquer providência que os pais possam tomar para evitar que uma de suas filhas tenha Síndrome de Turner.

O diagnóstico pode ser feito em qualquer idade; cerca de 30% das crianças são diagnosticadas ao nascimento e outras 25,5% durante a período médio da infância. Para muitas meninas portadoras de Síndrome de Turner, entretanto, o diagnóstico pode ser feito somente na adolescência. O médico pode indicar tratamento hormonal a partir da puberdade. Por causa de um possível amadurecimento mental inicial um pouco lento, deve ser estimulada desde cedo em casa e na escola.

Características






As meninas com esta síndrome podem apresentar as seguintes características:

01. ALTURA

Uma estatura reduzida frequentemente representa o maior obstáculo para uma menina com Síndrome de Turner. Ao nascimento, estas meninas geralmente têm um comprimento menor e pesam menos que as outras. Durante os primeiros anos de suas vidas, elas crescem quase tão rápido quanto suas contemporâneas, porém, com o tempo, a diferença na altura torna-se mais aparente. A diferença é particularmente notável quando as outras meninas entram na puberdade e apresentam rápidos aumentos de estatura, o que não ocorre com as meninas com Turner. Geralmente as mulheres com Turner que não estão recebendo tratamento são, em média, 20 cm mais baixas que outras mulheres. Nos últimos anos, as meninas com Turner estão sendo tratadas com hormônio de crescimento e os resultados provisórios sugerem que a estatura final possa ser aumentada de 5 a 10 cm.

02. Desenvolvimento puberal e menstruação

Para a maioria das meninas com Turner, os ovários não se desenvolvem como deveriam. As meninas com Turner, antes do nascimento, possuem um número normal de folículos ovulares em seus ovários. Entretanto, estes folículos desaparecem rapidamente e as meninas com Turner geralmente não mais os possuem ao nascimento. O ritmo de desaparecimento varia para cada menina e até 20% das meninas com Turner ainda podem possuir óvulos em seus ovários no início da puberdade. Quando ocorre ausência dos folículos ovulares, também há uma ausência dos hormônios sexuais femininos, as quais são importantes para o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários (pelos pubianos, desenvolvimento dos seios, etc.). Consequentemente, muitas meninas com Turner podem ter desenvolvimento incompleto das características sexuais secundárias. A maioria das meninas com Turner não menstrua e apenas podem ter filhos em raros casos.

03. Características físicas

As meninas com Turner podem apresentar traços físicos que não são característicos desta condição física. Algumas meninas podem não apresentar nenhum, e outras podem ter alguns ou muitos destes traços. Ao nascimento, entre um terço e metade das meninas com Turner apresentará inchaços com aspecto de um coxim no dorso das mãos e pés. Isto normalmente desaparece após um certo tempo, porém pode reaparecer durante a puberdade. Algumas meninas com Turner podem ter um palato (céu da boca) estreito e elevado e um maxilar inferior menor, o que pode levar à dificuldade na alimentação como um refluxo. Estas dificuldades geralmente podem ser resolvidas ou minimizadas através do aconselhamento de seu médico. Problemas dentários ocasionalmente podem ocorrer numa época posterior.

As unhas frequentemente se dobram em relação aos dedos e artelhos de um modo característico, e têm uma tendência a "enganchar" nas meias. Muitas meninas com Turner apresentam um número maior que o habitual de manchas escuras , frequentemente na face. Outro aspecto mais raro da Síndrome de Turner é o pescoço com um septo lateral. Este é uma pequena dobra de pele de cada lado do pescoço dando a impressão que o pescoço é curto. O paciente pode, com a aprovação de seu médico, remover esta pequena dobra de pele com um cirurgião plástico que tenha particular experiência com Síndrome de Turner.

04. Problemas físicos

As pesquisas têm mostrado que uma pequena porcentagem de meninas com Turner tem alguma forma de anormalidade cardíaca. A maioria destas anormalidades, felizmente, é relativamente insignificante, porém há algumas que requerem cirurgia. É importante que as meninas com Turner façam um exame de seu coração (através de mapeamento cardíaco especial) bem precocemente. Podem também ocorrer problemas de ouvido em pacientes com Síndrome de Turner com uma tendência para frequentes infecções no ouvido médio. Com o correr do tempo, algumas mulheres com Turner podem apresentar um comprometimento da audição. As meninas com Turner também podem ter pequenas anormalidades renais. Entretanto, elas geralmente não afetam o funcionamento dos rins.

05.Problemas de alimentação na infância

Muitos pais de meninas com Turner enfrentam problemas de alimentação com suas filhas durante o primeiro ano de vida, tais como regurgitação e ocasionalmente vômitos. É importante notar que estes problemas frequentemente desaparecem no segundo ano de vida.

06.Doenças renais crônicas

Os rins são responsáveis pela excreção de urina na concentração correta. Isto significa que um rim funcionando normalmente excretará a água em excesso e escórias, enquanto retém sais e outros compostos necessários ao organismo. As crianças com doença crônica do rim (renais) podem ser divididas em três grupos, dependendo da função renal que possuem:

  • Disfunção renal crônica - função renal menor que 50%;
  • Insuficiência renal crônica - função renal menor que 25%;
  • Doença renal em fase terminal - função renal menor que 5% (pacientes em diálise).

Cerca de 6 crianças em cada um milhão da população total sofrem de doença renal crônica. Aproximadamente um terço das crianças com doença renal crônica têm crescimento anormal, em parte devido ao fato de as doenças renais perturbarem o metabolismo do hormônio de crescimento (GH). Os hormônios corticosteróides, que são frequentemente utilizados para tratar a doença renal, podem também retardar o crescimento.

07.. Falta de hormônios de crescimento em adultos e crianças (GHDA)




O Hormônio do crescimento continua a desempenhar um importante papel na fase adulta, regulando o metabolismo e composições do corpo, promovendo ossos fortalecidos e um coração saudável e melhorando a qualidade de vida das pessoas.

GHDA pode aparecer a qualquer momento e pode ser resultado de:

  • Um tumor na região da hipófise;
  • Tratamento de tumor cerebral ou câncer;
  • Ferimento grave na cabeça.

As meninas com Turner são geralmente encaminhadas a um pediatra ou endocrinologista com experiência no tratamento de Síndrome de Turner. Como cada menina com Turner é diferente, o tratamento irá variar. O tratamento geralmente envolve a administração de hormônio de crescimento humano (hGH) isolado ou associado a baixas doses de estrógeno e ou um esteroide anabólico. O médico e a enfermeira na clínica especializada terão as melhores condições para aconselhar o melhor esquema de tratamento e irão monitorar continuamente o progresso para assegurar que um crescimento e desenvolvimento ótimos estejam sendo obtidos.

Síndrome de Turner é uma síndrome que é identificada no momento do nascimento, ou antes da puberdade por suas características fenotípicas distintivas. Em geral resulta de uma não-disjunção durante a formação do espermatozóide.

A constituição cromossómica mais frequente é 45, X (45 cromossomos com falta de um cromossomo X, não apresentando, portanto, cromatina. Sua ocorrência está em torno de uma em 5000 meninas. A portadora apresenta:

a. baixa estatura,

b. órgãos sexuais (ovários e vagina),

c. caracteres sexuais secundários (seios) poucos desenvolvidos (por falta de hormônios sexuais), tórax largo em barril, pescoço alado (com pregas cutâneas bilaterais), má-formação das orelhas, maior frequência de problemas renais e cardiovasculares, e é quase sempre estéril (os ovários não produzem óvulos).

A síndrome de Turner é uma condição que afeta apenas meninas com monossomia do cromossomo X, e é um distúrbio cromossômico. Ninguém conhece a causa da Síndrome de Turner. A idade dos pais das meninas com Síndrome de Turner não parece ter qualquer importância e não foram identificados fatores hereditários. Não parece haver qualquer providência que os pais possam tomar para evitar que uma de suas filhas tenha Síndrome de Turner.

O diagnóstico pode ser feito em qualquer idade; cerca de 30% das crianças são diagnosticadas ao nascimento e outras 25,5% durante a período médio da infância. Para muitas meninas portadoras de Síndrome de Turner, entretanto, o diagnóstico pode ser feito somente na adolescência. O médico pode indicar tratamento hormonal a partir da puberdade. Por causa de um possível amadurecimento mental inicial um pouco lento, deve ser estimulada desde cedo em casa e na escola.

Características

As meninas com esta síndrome podem apresentar as seguintes características:

01. ALTURA

Uma estatura reduzida frequentemente representa o maior obstáculo para uma menina com Síndrome de Turner. Ao nascimento, estas meninas geralmente têm um comprimento menor e pesam menos que as outras. Durante os primeiros anos de suas vidas, elas crescem quase tão rápido quanto suas contemporâneas, porém, com o tempo, a diferença na altura torna-se mais aparente. A diferença é particularmente notável quando as outras meninas entram na puberdade e apresentam rápidos aumentos de estatura, o que não ocorre com as meninas com Turner. Geralmente as mulheres com Turner que não estão recebendo tratamento são, em média, 20 cm mais baixas que outras mulheres. Nos últimos anos, as meninas com Turner estão sendo tratadas com hormônio de crescimento e os resultados provisórios sugerem que a estatura final possa ser aumentada de 5 a 10 cm.

02. Desenvolvimento puberal e menstruação

Para a maioria das meninas com Turner, os ovários não se desenvolvem como deveriam. As meninas com Turner, antes do nascimento, possuem um número normal de folículos ovulares em seus ovários. Entretanto, estes folículos desaparecem rapidamente e as meninas com Turner geralmente não mais os possuem ao nascimento. O ritmo de desaparecimento varia para cada menina e até 20% das meninas com Turner ainda podem possuir óvulos em seus ovários no início da puberdade. Quando ocorre ausência dos folículos ovulares, também há uma ausência dos hormônios sexuais femininos, as quais são importantes para o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários (pelos pubianos, desenvolvimento dos seios, etc.). Consequentemente, muitas meninas com Turner podem ter desenvolvimento incompleto das características sexuais secundárias. A maioria das meninas com Turner não menstrua e apenas podem ter filhos em raros casos.

03. Características físicas

As meninas com Turner podem apresentar traços físicos que não são característicos desta condição física. Algumas meninas podem não apresentar nenhum, e outras podem ter alguns ou muitos destes traços. Ao nascimento, entre um terço e metade das meninas com Turner apresentará inchaços com aspecto de um coxim no dorso das mãos e pés. Isto normalmente desaparece após um certo tempo, porém pode reaparecer durante a puberdade. Algumas meninas com Turner podem ter um palato (céu da boca) estreito e elevado e um maxilar inferior menor, o que pode levar à dificuldade na alimentação como um refluxo. Estas dificuldades geralmente podem ser resolvidas ou minimizadas através do aconselhamento de seu médico. Problemas dentários ocasionalmente podem ocorrer numa época posterior.

As unhas frequentemente se dobram em relação aos dedos e artelhos de um modo característico, e têm uma tendência a "enganchar" nas meias. Muitas meninas com Turner apresentam um número maior que o habitual de manchas escuras , frequentemente na face. Outro aspecto mais raro da Síndrome de Turner é o pescoço com um septo lateral. Este é uma pequena dobra de pele de cada lado do pescoço dando a impressão que o pescoço é curto. O paciente pode, com a aprovação de seu médico, remover esta pequena dobra de pele com um cirurgião plástico que tenha particular experiência com Síndrome de Turner.

04. Problemas físicos

As pesquisas têm mostrado que uma pequena porcentagem de meninas com Turner tem alguma forma de anormalidade cardíaca. A maioria destas anormalidades, felizmente, é relativamente insignificante, porém há algumas que requerem cirurgia. É importante que as meninas com Turner façam um exame de seu coração (através de mapeamento cardíaco especial) bem precocemente. Podem também ocorrer problemas de ouvido em pacientes com Síndrome de Turner com uma tendência para frequentes infecções no ouvido médio. Com o correr do tempo, algumas mulheres com Turner podem apresentar um comprometimento da audição. As meninas com Turner também podem ter pequenas anormalidades renais. Entretanto, elas geralmente não afetam o funcionamento dos rins.

05.Problemas de alimentação na infância

Muitos pais de meninas com Turner enfrentam problemas de alimentação com suas filhas durante o primeiro ano de vida, tais como regurgitação e ocasionalmente vômitos. É importante notar que estes problemas frequentemente desaparecem no segundo ano de vida.

06.Doenças renais crônicas

Os rins são responsáveis pela excreção de urina na concentração correta. Isto significa que um rim funcionando normalmente excretará a água em excesso e escórias, enquanto retém sais e outros compostos necessários ao organismo. As crianças com doença crônica do rim (renais) podem ser divididas em três grupos, dependendo da função renal que possuem:

  • Disfunção renal crônica - função renal menor que 50%;
  • Insuficiência renal crônica - função renal menor que 25%;
  • Doença renal em fase terminal - função renal menor que 5% (pacientes em diálise).

Cerca de 6 crianças em cada um milhão da população total sofrem de doença renal crônica. Aproximadamente um terço das crianças com doença renal crônica têm crescimento anormal, em parte devido ao fato de as doenças renais perturbarem o metabolismo do hormônio de crescimento (GH). Os hormônios corticosteróides, que são frequentemente utilizados para tratar a doença renal, podem também retardar o crescimento.

07.. Falta de hormônios de crescimento em adultos e crianças (GHDA)

O Hormônio do crescimento continua a desempenhar um importante papel na fase adulta, regulando o metabolismo e composições do corpo, promovendo ossos fortalecidos e um coração saudável e melhorando a qualidade de vida das pessoas.

GHDA pode aparecer a qualquer momento e pode ser resultado de:

  • Um tumor na região da hipófise;
  • Tratamento de tumor cerebral ou câncer;
  • Ferimento grave na cabeça.

As meninas com Turner são geralmente encaminhadas a um pediatra ou endocrinologista com experiência no tratamento de Síndrome de Turner. Como cada menina com Turner é diferente, o tratamento irá variar. O tratamento geralmente envolve a administração de hormônio de crescimento humano (hGH) isolado ou associado a baixas doses de estrógeno e ou um esteroide anabólico. O médico e a enfermeira na clínica especializada terão as melhores condições para aconselhar o melhor esquema de tratamento e irão monitorar continuamente o progresso para assegurar que um crescimento e desenvolvimento ótimos estejam sendo obtidos.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

HORÁRIO DE VERÃO NO BRASIL E NO MUNDO



O horário de verão

Quando acaba o horário de Verão 2011?

O horário de verão 2010/2011, que começa no dia 17 de outubro de 2010, vai acabar à 0h do terceiro domingo do mês de fevereiro de 2011, o dia 20 de fevereiro. Isso significa que da noite de sábado, 19 de fevereiro, para domingo, 20 de fevereiro, os relógios onde o horário de verão vigora deverão ser atrasados em uma hora.

A determinação do começo e do fim do horário de verão está em um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2008. Segundo esse decreto, o horário de verão terminará sempre a partir da 0h do terceiro domingo de fevereiro.

O horário de verão



A adoção do horário de verão brasileiro costuma levantar as mesmas questões todos os anos. A economia de energia realmente justifica os transtornos causados à população?

Afinal, por que são adotados? E quem foi o autor dessa idéia?


Quando é o próximo?


O horário de verão 2011/2012 começa à 0h do domingo 16 de outubro de 2011 e termina à 0h do domingo 26 fevereiro de 2012 (ou meia-noite do sábado 25). Os relógios são adiantados em 1 hora somente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.


Desde 2008 um decreto do presidencial estabelece datas fixas para o início e término do horário de verão brasileiro. A mudança ocorrerá, anualmente, entre o terceiro domingo de outubro e o terceiro domingo de fevereiro (se coincidir com o domingo de Carnaval, o final do horário de verão será transferido para a semana seguinte).


As datas de início e término do horário de verão não são determinadas por critérios astronômicos.

Histórico


ESTABELECIDOS NO BRASIL POR DECRETO desde 1931 (por Getúlio Vargas), ainda que de forma descontínua, suas origens na verdade remontam à Inglaterra do ano de 1907.



Foi lá que um construtor londrino, membro da Sociedade Astronômica Real, chamado William Willett (1856-1915) deu início a uma campanha para diminuir o consumo de luz artificial ao mesmo tempo que estimulava o lazer dos britânicos.


Num panfleto de 1907 intitulado "Waste of Daylight" (Desperdício de Luz Diurna) Willett propôs avançar os relógios em 20 minutos nos domingos do mês de abril e retardá-los a mesma quantidade nos domingos de setembro.

As polêmicas surgiram ali mesmo. Especialmente entre os fazendeiros, que têm que acordar com o Sol não importa que horas marquem os relógios. Willett não viveu o suficiente para ver sua idéia colocada em prática. O primeiro pais a adotar o horário de verão acabou sendo a Alemanha, em 1916, seguido pela Inglaterra.

Era a Primeira Guerra Mundial. A economia de energia foi considerada um importante esforço de guerra, diminuindo o consumo de carvão, principal fonte de energia da época. A medida foi seguida por outros países europeus.

Era a Primeira Guerra Mundial. A economia de energia foi considerada um importante esforço de guerra, diminuindo o consumo de carvão, principal fonte de energia da época. A medida foi seguida por outros países europeus.



Como funciona


O PRINCÍPIO DO HORÁRIO DE VERÃO continua o mesmo: adaptar nossas atividades diárias à luz do Sol. Nos meses de verão o Sol nasce antes que boa parte da população tenha iniciado seu ciclo de trabalho. Assim, se os relógios forem adiantados durante esse período, a luz do dia será melhor aproveitada e as pessoas passarão a consumir energia em melhor acordo com a luz solar.

Hoje, aproximadamente 30 países utilizam o horário de verão em pelo menos parte de seu território. E muito embora o nome faça referência a uma estação do ano, as datas de início e fim do horário de verão não são definidas por critérios astronômicos.

Boa parte das porções continentais do planeta está no hemisfério norte. Ali o inverno costuma ser rigoroso e o Sol se põe bem cedo, levantando-se timidamente durante o dia. No verão ocorre o contrário: é comum ainda haver claridade por volta das 20 ou até 22 horas. É por isso que nesses lugares o horário de verão faz muita diferença.



O HORÁRIO DE VERÃO é um recurso adotado tanto por paises do hemisfério Norte
(de março a outubro) quanto do Hemisfério Sul (outubro a março). No Brasil, os
relógios são adiantados em 1 hora, mas isso pode variar de acordo com o país.


E o Brasil?
NOS PAÍSES EQUATORIAIS (cortados pela linha do equador) e nos tropicais (situados entre o Trópico de Câncer e o Trópico de Capricórnio), a incidência da luz solar é mais uniforme durante todo o ano e dessa forma não há muita vantagem na adoção do horário de verão.

OBSERVAÇÃO:

O Brasil é o ÚNICO PAÍS EQUATORIAL que adota o horário de verão.


No caso do Brasil – atualmente o único país equatorial do mundo que adota o horário de verão – a economia de energia elétrica não é considerada o fator predominante. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico(ONS), a motivação de se estabelecer esse dispositivo no Brasil é pela segurança do sistema.



Durante os meses do verão ocorre um aumento na demanda de energia, o que é particularmente percebido por volta das 18h, quando as pessoas retornam para seus lares e ligam luzes, chuveiros, condicionadores de ar, fornos, etc. Esse também é o horário em que a iluminação pública é acionada. O aumento brusco da demanda pode ter impacto negativo na estabilidade do sistema elétrico.


Ao se adotar o horário de verão brasileiro ocorre um deslocamento na entrada da iluminação pública (devido à iluminação natural, ainda presente), que passa a não mais coincidir com a chegada das pessoas em casa após o trabalho. Por causa de fatores como este o aumento da demanda se dá de forma mais gradual, o que melhora a segurança do sistema, segundo o ONS.


UMA LEI SANCIONADA EM 2008 alterou o número de fusos horários brasileiros de quatro para três. Com a mudança, todo o estado do Pará ficou com a mesma hora do Distrito Federal, assim como todos os municípios do Amazonas e do Acre passaram a ficar somente uma hora atrás do fuso de Brasília.
Acima, a imagem alterna entre os fusos brasileiros com e sem horário de verão na nova Lei.

Economia só no Sul


Verifica-se uma economia de energia nos Estados da região Sul (até 5% de redução da demanda integrada durante o consumo de pico), porque essas localidades estão inteiramente ao sul do Trópico de Capricórnio.


Porém, nos Estados da região Nordeste e, principalmente, da região Norte, a variação de luz solar anual é insignificante – o que não justifica a adoção do horário de verão nem mesmo para melhorar a segurança do sistema.


Enquanto está em vigor (nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil) o único impacto no Norte e Nordeste do país é na programação das emissoras de televisão, que seguem o horário em vigor no Rio de Janeiro e São Paulo.


Isso sem mencionar o fato de que, como as estações são opostas em cada hemisfério da Terra, nos quase 10% de terras brasileiras ao norte do equador, em vez de verão, rigorosamente falando, temos inverno (embora as temperaturas nesses locais permaneçam altas entre dezembro e março).



Dia de 25 horas


SEMPRE QUE COMEÇA UM HORÁRIO DE VERÃO, isto é, quando se subtrai uma hora do dia, adiantando os relógios em uma hora, causamos um desconforto físico (por afetar o relógio biológico) e psicológico (por causar a sensação de perda de tempo).


Onde foi crado o horário de Verão ?

O horário de verão foi criado na

Inglaterra,


mas foi adotado primeiro na Alemanha.



Quando ele termina, ao contrário, temos essa hora que nos foi tomada de volta e a ilusão de um dia com 25 horas. É uma ilusão porque na verdade estamos apenas nos reajustando à natureza.



Com o fim do horário de verão os fenômenos celestes (nascer o pôr-do-sol, por exemplo) voltam a coincidir com o horário “normal” – que se não serve para economizar ou garantir mais segurança ao sistema elétrico, pelo menos é aquele com o qual estamos acostumados há milhares de anos.


Terminou o Horário de Verão !

Acerte o seu relógio :

http://www.horariodebrasilia.org


Big Ben ( Inglaterra – Londres )



Para a maioria das pessoas, esse monumento é o principal cartão postal londrino mundialmente conhecido como Big Ben. Porém, o que talvez muita gente não saiba é que o nome Big Ben originalmente foi designado para o principal dos vários sinos que estão no interior da torre. O sino, fundido por George Mears em 1858, mede quase 3 metros e pesa 13,5 toneladas. Já o conjunto arquitetônico de 96 metros de altura, com destaque para o relógio, é chamado de Tower Clock (Torre do Relógio).

O relógio começou a marcar as horas pela primeira vez em 31 de Maio de 1859, mas o sino soou suas primeiras badaladas em 11 de Julho daquele ano.

O Big Ben (como é chamado popularmente), não faz parte da construção original do Palácio de Westminster.

No dia 16 de Outubro de 1834, a maior parte do palácio foi destruido por um incêndio. Após esse fato, teve inicio um curto período marcado por grandes discussões acerca da reconstrução do Palácio.

Relógio da Central do Brasil

Inaugurado em 1929, o maior relógio de quatro faces do mundo, montado a 110 metros de altura, ocupa 5 andares do prédio da estação D. Pedro II. Cada uma das faces é um quadrado com 10 metros de altura e 10 metros de largura. Após a primeira reforma em 1952, teve seu funcionamento interrompido na primeira quinzena de janeiro de 1974, para um serviço de reforma, previsto para 6 meses, com o embarque de um sistema eletrônico para comandar o relógio da torre e outros 70 relógios distribuídos pelas dependências da Central do Brasil no Rio de Janeiro.

O sistema eletrônico foi composto por relógios mestres de comando e um conjunto de baterias com carregador que foram ativados às 18:28 do dia 20/09/1974.

Além da inteligência para o comando do funcionamento, o Relógio da Central recebeu ponteiros de aço e nova iluminação comandada por fotocélula, permitindo sua ativação automática com o escurecer do dia e desligamento ao amanhecer.

Compondo a paisagem da cidade de diversos ângulos, compõe o bonito cenário do centro do Rio, retocando também a paisagem vista do Cristo Redentor, da Ponte Rio Niterói e de diversos outros pontos da cidade. Em 1981 sofreu outra reforma, revitalizando sua estrutura técnica e avançando no tempo.

Este bonito relógio tornou-se mais um marco em uma das principais avenidas no centro do Rio de Janeiro.
Compondo uma bonita arquitetura em vidro e granito, sua dimensão possibilita a leitura das horas de diversos pontos, tornando-se um bonito destaque. À noite, sua iluminação azulada em luz neon oferece uma bonita paisagem para quem observa a paisagem do Rio de Janeiro à partir da Ponte Rio Niterói ou na aproximação dos cruzeiros que ancoram na Praça Mauá.

Fabricado por uma indústria brasileira, o relógio recebeu um toque de habilidade nas mãos do
Sr. Milton Ribeiro de Jesus que fabricou novos ponteiros, mais leves, em alumínio, pintados na cor preta. O relógio nunca mais parou ou atrasou, apresentando as horas precisas para os Cariocas e demais visitantes da Cidade Maravilhosa.



Como Economizar Energia


Fim do horário de verão: saiba economizar energia o ano inteiro

Amado por uns e odiado por outros, o horário de verão chega ao fim neste domingo. À meia-noite do dia 20 de fevereiro, os relógios deverão ser atrasados em uma hora. Para que a conta de luz não vá às alturas, o consumidor deve seguir algumas dicas básicas, como apagar as luzes quando ninguém estiver no cômodo, acumular a maior quantidade de roupa para passar e lavar de uma só vez, além de manter determinados aparelhos desligados da tomada.

Economize energia o ano inteiro:

01. Lâmpadas

Troque as lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes. A utilização de lâmpadas fluorescentes compactadas, no lugar das incandescentes, pode representar uma economia de até 80% de energia elétrica.

02. Ferro elétrico

Acumule a maior quantidade possível de roupas, para passá-las de uma só vez, pois o ferro consome mais energia no aquecimento inicial.

Dê preferência aos ferros a vapor, que são mais econômicos.

Reserve as roupas leves para serem passadas ao desligar o ferro, pois ele fica quente por por uns 10 minutos.

03. Geladeiras

Descongele-a regularmente, pois a crosta de gelo aumenta o consumo energético.

Não utilize a parte de trás para secar roupas

Não forre as prateleiras do refrigerador, pois isso dificulta a circulação interna do ar.

Mantenha as borrachas de vedação da porta em bom estado.

Procure retirar de uma só vez o que vai usar e não fique com a porta aberta por muito tempo.

Não guarde alimentos e líquidos quentes, nem em recipientes sem tampa.

04. Freezer

Evite usar o freezer. Se possível, coloque os alimentos no congelador da geladeira.

05. Ar-condicionado

Quanto mais BTUs, mais energia ele consome.

Compre o equipamento com potência adequada ao tamanho do ambiente onde você pretende instalá-lo, pois os aparelhos com eficiência menor em ambientes mais amplos consomem mais energia.

Evite a entrada de sol no ambiente refrigerado e instale o aparelho num local com boa circulação de ar.

Evite o frio excessivo, regulando o termostato.

Muitas vezes, o ventilador pode substituir o ar condicionado.

06. Chuveiros elétricos

Tente tomar banhos rápidos e, se possível, com a chave de temperatura na posição "verão".

Feche a torneira para se ensaboar.

Limpe com frequência os orifícios de saída de água. Se eles não estiverem limpos, você terá menos água e o chuveiro terá que ficar mais tempo ligado.

07. Máquina de lavar

Lave de uma só vez a quantidade máxima de roupa indicada pelo fabricante.

Utilize a quantidade adequada de sabão, para não repetir a operação de enxágüe.

08. Stand by

Mesmo desligados, aparelhos em stand by (com a luz vermelha acesa) são responsáveis por até 15% no valor da conta.

Mantenha aparelhos como televisão, DVDs e fornos de micro-ondas desligados da tomada.

09. Instalações

Instalações antigas, com muitas emendas ou feitas com fios de telefone, causam desperdício de energia elétrica. É importante realizar constantes revisões na fiação, pois a fuga de corrente também pode provocar incêndios.

10. Pintura

Pinte as paredes e os tetos com cores claras, que refletem melhor a luz.


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

HIPOTIREODISMO

Sinônimos e Nomes populares

Diminuição de funcionamento da tireóide; falta de tireóide, tireóide cansada.

O que é?

Conjunto de sinais e sintomas decorrentes da diminuição dos hormônios da tireóide.


É caracterizado pela diminuição ou pela baixa produção dos hormônios T3 (triodotironina) e T4 (levotiroxina).

Afeta cerca de 1% a 3% da população geral, sendo problema médico comum. É mais freqüente entre as mulheres, em uma proporção de 4 para 1 em relação aos homens. A faixa etária de maior incidência é de 40 a 60 anos. Pesquisas estimam a existência de aproximadamente 5 milhões de brasileiros com hipotireoidismo. "A grande maioria não foi ainda diagnosticada", alerta a médica Ivana Victória.


As causas mais comuns do hipotireoidismo são a inflamação crônica da tireóide (chamada tireoidite ou doença de Hashimoto), as manifestações pós-cirúrgicas (retirada parcial ou total da glândula) e as de decorrência de tratamentos prévios de glândula hiperativa. A doença de Hashimoto tem traços genéticos e caracteriza-se pela produção exagerada de anticorpos pelo sistema imunológico que agridem a própria glândula. É uma doença auto-imune que provoca a diminuição da capacidade funcional da glândula.

Uma causa comum em décadas passadas, mas rara nos dias de hoje, é deficiência de iodo no organismo (necessário para a produção dos hormônios tireoideanos). Os produtores de sal são obrigados, por lei, a adicionar iodo ao produto industrializado. "É uma maneira barata e simples de repor o iodo e evitar o hipotireoidismo devido à sua deficiência", comenta a médica.



Mal Congênito


O hipotireoidismo pode também ser congênito (ocorrer em recém-nascidos). A prevalência é de 1 para cada 4 mil nascidos-vivos. A disfunção pode ser detectada precocemente, através do "Teste do Pezinho". Se não identificada até o terceiro mês de vida, pode levar ao retardo do desenvolvimento físico e mental dos bebês. A criança com "cretinismo" (como é chamado o mal) apresenta dificuldades para sugar o leite materno e tem a pele amarelada.



Sinais e Sintomas



Um grande número de pessoas apresenta sintomas "vagos" de cansaço e desânimo. Muitos acabam atribuindo esses sinais, de forma errônea, ao avanço da idade. Os sinais e sintomas mais comuns do hipotireoidismo são: fadiga, desânimo, movimentos lentos, discreto aumento de peso ou dificuldade para perdê-lo, sonolência diurna, intolerância ao frio, memória fraca, irregularidade menstrual (e em casos mais graves até infertilidade), dores, cãibras musculares, cabelos e pele secos, queda de cabelos, unhas fracas, prisão de ventre, depressão, irritabilidade, rosto e mãos inchados.

"O número e a intensidade dos sintomas variam conforme a duração e o grau da deficiência hormonal da tireóide. Algumas pessoas com hipotireoidismo podem não apresentar sintomas evidentes. Nesses casos, o diagnóstico dever ser realizado através de exames laboratoriais de rotina", explica. O aumento da tireóide (bócio ou papo) pode ser observado e detectado durante o exame clínico ou mesmo através da queixa do paciente de um "colarinho apertado".



Efeitos pelo Corpo

01. CORAÇÃO: Diminuição dos batimentos cardíacos.

02. CÉREBRO: Dificuldade de concentração e depressão.

03. APARELHO DIGESTIVO: Constipação intestinal (prisão de ventre).

04. MÚSCULOS: Fraqueza, dor e fadiga.

05. RINS: Retenção de líquidos, levando à edema das pálpebras, principalmente pela manhã.

06. FÍGADO: Diminuição do metabolismo do colesterol com aumento dos seus
níveis sangüíneos.

07. ÓRGÃOS REPRODUTIVOS: Alterações menstruais, abortos naturais e infertilidade.

08. PELE E CABELO: Queda de cabelos, ressecamento da pele.

09. OUTROS SINTOMAS: Apatia, reflexos lentos, discreto ganho de peso ou dificuldade de perdê-lo e dores articulares.



Diagnóstico e Tratamento


O hipotireoidismo pode ser facilmente diagnosticado por meio de um exame de sangue e é tratável.. O teste identifica se há níveis baixos do hormônio T4 e níveis elevados do hormônio TSH. Essas dosagens podem ser complementadas com a determinação dos anticorpos contra a tireóide (anti-TPO e anti-tireoglobulina), o que identifica a ocorrência da doença de Hashimoto.

O tratamento do hipotireoidismo consiste na reposição oral de hormônio específico (Levotiroxina-T4), uma vez ao dia, preferencialmente pela manhã em jejum. Esse medicamento repõe o hormônio que a glândula deixou de secretar. A dosagem deve ser individualizada. "É importante que o paciente receba a quantidade certa de hormônio", reforça a Dra. Ivana Victória.

Pesquisas recentes indicam que um excesso de hormônios tireoideanos pode causar perda excessiva de cálcio nos ossos, com risco aumentado para a osteoporose. "Sobretudo em pacientes com doenças cardíacas, a dosagem certa é extremamente importante. Mesmo uma dose pouco excessiva nesses pacientes pode aumentar o risco de arritmias ou piora de angina", alerta.



Na Gravidez

Mulheres que engravidam durante o tratamento podem ficar tranqüilas, já que o medicamento reproduz com precisão o hormônio secretado naturalmente pela própria glândula, quando não há disfunção. "É importante, consultar seu médico, já que a dosagem do T4 pode necessitar de ajuste durante a gravidez", orienta.



Sinopse


Perguntas e Respostas


O que é hipotireodismo?

Conjunto de sinais e sintomas decorrentes da diminuição dos hormônios da tireóide.

Como se desenvolve?

É um quadro clínico que ocorre pela falta dos hormônios da tireóide em decorrência de diversas doenças da tireóide.

No recém-nascido, as causas mais freqüentes envolvem:

a falta de formação da glândula tireóide (defeitos embrionários)

defeitos hereditários das enzimas que sintetizam os hormônios

doenças e medicamentos utilizados pela mãe que interferem no funcionamento da glândula da filho.

Em adultos, a doença pode ser provocada por:

doença auto-imune (tireoidite de Hashimoto)

após cirurgia de retirada da tireóide por bócio nodular ou neoplasia

por medicamentos que interferem na síntese e liberação dos hormônios da tireóide (amiodarona, lítio, iodo)

(mais raramente) por bócio endêmico decorrente de deficiência de iodo na alimentação

O que se sente?

No recém-nascido, ocorre:

choro rouco

hérnia umbelical

constipação

apatia

diminuição de reflexos

pele seca

dificuldade de desenvolvimento

Se o paciente não receber tratamento adequado até a quarta semana de vida, pode ocorrer retardo mental severo, surdez, e retardo no desenvolvimento de peso e altura.

Na criança, a doença pode provocar déficit de crescimento associado à:

pele seca

sonolência

déficit de atenção

constipação

intolerância ao frio

apatia










No adulto, os sintomas são de:

intolerância ao frio

sonolência, constipação

inchumes nas extremidades e nas pálpebras

diminuição de apetite

pequeno ganho de peso

fraqueza muscular

raciocínio lento

depressão

cabelos secos, quebradiços e de crescimento lento

unhas secas, quebradiças e de crescimento lento

queda das pálpebras

queda de cabelos

A doença predomina no sexo feminino, no qual ocorre também irregularidade menstrual, incluindo a cessação das menstruações (amenorréia), infertilidade e galactorréia (aparecimento de leite nas mamas fora do período de gestação e puerpério).

Quando a doença tem causa auto-imune (tireoidite de Hashimoto) pode ocorrer vitiligo e associação com outras moléstias auto-imunes:

endócrinas (diabetes mellitus, insuficiência adrenal, hipoparatireoidismo)

sistêmicas (candidíase, hepatite auto-imune)

Como o médico faz o diagnóstico?

No recém-nascido, deve ser realizada a triagem neonatal através da dosagem de T4 ou TSH em papel filtro. Se essas dosagens forem alteradas, o exame deve ser confirmado com os mesmos procedimentos no sangue e, se alterados, iniciar de imediato o tratamento.

No adulto, o diagnóstico é estabelecido pelas dosagens de T4 e TSH, e se os mesmos estiverem alterados (T4 baixo e TSH elevado), deve ser buscada a causa do problema através da pesquisa de anticorpos antitireoperoxidase (anti-TPO), antimicrossomais ou antitireoglobulina, que demonstrarão a causa auto-imune do distúrbio. Em pacientes com cirurgia prévia, além dos anticorpos, pode ser realizada também a pesquisa do resíduo de tecido tireóideo remanescente através da ultra-sonografia ou da cintilografia de tireóide. Deve ser também analisado o perfil lipídico do paciente, uma vez que ocorre severa dislipidemia associada ao estado de hipotireoidismo.

Como se trata?

O tratamento de todas as formas de hipotireoidismo é realizado com Tiroxina (T4) em doses calculadas de 1,6 a 2,2 microgramas por Kg de peso corporal no adulto e de 3 a 15 microgramas por kg de peso corporal, dependendo da idade do paciente. O controle do tratamento é realizado pela dosagem de TSH, que deve se manter sempre normal. Nos pacientes dislipidêmicos devem ser monitorizados também os níveis de colesterol e triglicerídeos.

Como se previne?

Os casos que ocorrem após a cirurgia de retirada da tireóide por bócio nodular ou neoplasia podem ser prevenidos através de cirurgia adequada no momento em que a mesma é indicada para o tratamento de bócio. Nas demais situações pode ser realizado um diagnóstico precoce, porém prevenção primária não é disponível.