quarta-feira, 29 de abril de 2009

A GRIPE SUINA : Vírus H1N1

o vírus da “Gripe Suína”: H1NI


O vírus da “gripe suína”.
Esta nova e muito perigosa variante do vírus da gripe humana tem sido reportada em vários locais nos EUA e no México, país onde se registam já pelo menos 103 mortos e 11 nos EUA (Na fronteira e em Nova Iorque), com mais de 1600 infectados. A situação levou já vários países do mundo (Japão, Coreia do Sul, Canadá, entre outros) a recomendarem aos seus cidadãos que evitassem viajar para o México e a Organização Mundial de Saúde já emitiu um alerta internacional.

O vírus em questão é o H1N1, ou “vírus suína”, uma variante do “influenza A” e ainda que possa como a mutação teórica da “gripe das aves” ser combatida com o Tamiflu a taxa de morte atual (1 para 100) é muito elevada e o vírus muito mutante, o que causa ainda mais preocupação com uma forma mais letal que ele possa assumir numa nova mutação.
A Cidade do México ordenou o encerramento temporário de todas as escolas e universidades. Estão atualmente internadas, em todo o México cerca de 1300 pessoas com sintomas gripais, desconhecendo-se destas, quantas terão o H1N1.


Este vírus é especialmente preocupante porque deriva diretamente de uma variante muito comum do vírus da gripe humana e porque foi capaz de infectar uma tão grande percentagem de alvos humanos jovens e saudáveis, como o grupo neozelandês. O vírus merece também muita preocupação porque se sabe que embora seja originário dos suínos, pode propagar-se aos seres humanos e sabe-se que pode depois expandir-se, mutando-se sempre, é esta maneabilidade que o torna difícil de combater e impossível de tratar por via de uma vacina.
Estar a acontecer num dos animais que geneticamente mais próximo esta do Homem: o porco… O surto começou no México, o que é também uma grande fonte de preocupação, já que é um dos países mais populosos do continente americano e com um sistema de saúde público muito ineficiente. O México tem também uma longa e muito permeável fronteira com os EUA, assim como uma grande comunidade migrante neste país. Daqui, o vírus poderá rapidamente propagar-se - por via aérea - a outros países do mundo, já que os EUA são dos países centrais no trafego mundial aéreo de passageiros.
Por outro lado já há vários casos reportados em Espanha, país que alberga uma grande comunidade de emigrantes mexicanos e se o vírus se instalar em Espanha - devido à inexistência de fronteiras no Espaço Shengen - irá propagar-se rapidamente, estando Portugal, pela sua fronteira comum e pela intensidade de trocas comerciais e turísticas entre os dois países ibéricos, na linha da frente e um dos países que brevemente conhecerá também casos desta “gripe suína”.
Como se transmite a Gripe?
Transmite-se por partículas da saliva de uma pessoa infectada, expelidas sobretudo através da respiração, da fala, da tosse e dos espirros. A transmissão é muito comum em agrupamento de pessoas em recintos fechados (escolas, lares, meios colectivos de transporte, discoteca).

O que é a gripe suína?
Trata-se de uma enfermidade respiratória altamente contagiosa que afeta os porcos, provocadas por um dos vírus A da gripe suína. Sua morbidade é alta e sua mortalidade baixa (1 a 4% dos casos). O vírus é transmido entre os porcos pelo ar e mediante contato direto e indireto. Os vírus mais frequentes são do tipo H1N1, embora circulem também entre os porcos outros vírus, como o H1N2, H3N2 e H3N1. Os surtos entre os porcos se dá com frequêcia, principalmente no outono e inverno.
Como afeta a saúde humana?
Ocasionalmente se tem notícia de surtos e infecções esporádicas desse tipo de gripe entre humanos. Geralmente, os sintomas clínicos são similares à gripe comum, mais sua manifestação clínica é mais ampla, desde uma infecção assintomátia à uma severa pneumonia que resulta na morte do paciente.
A manifestação clássica da gripe suína entre humanos se parece com a da gripe comum (febre, tosse, cefaleias) e outras infecções agudas do trato respiratório, sendo a maioria detectadas casualmente mediante o sistema de vigilância da gripe comum. Os casos leves ou assintomáticos podem haver escapado da detecção de modo que se desconhece o alcance real da enfermidade entre os humanos.
- Como se dá o contágio?


Normalmente as pessoas contraem o vírus através de porcos enfermos, embora alguns casos em humanos tenham se dado sem contato como esses animais. A transmissão entre humanos se deu em alguns casos, mas se limita a contatos próximos ou em grandes aglomerações de pessoas.
- É seguro comer porcos e produtos derivados?
Sim. A gripe porcina não se transmite mediante o consumo de carne de porco adequadamente processada ou preparada para uso em outros produtos derivados. O vírus da gripe porcina é eliminado ao se cozinhar a carne em temperaturas de 70°C.
Existe o risco de uma pandemia?
É provável que a maioria das pessoas - sobretudo aquelas que não tenham contato regular com porcos - não tenham imunidade ao vírus da gripe suína capaz de prevenir a infeção com esse vírus. Caso um vírus dessa gripe logre transmitir-se eficazmente entre humanos poderiam haver uma pandemia (epidemia mundial).
- Há uma vacina de uso humano para proteger contra o vírus?
Não. O vírus da gripe se modificam rapidametne e a coincidência entre a vacina e os vírus circulantes é fundamental para uma adequada imunização da população vacinada. Por essa razação, a OMS precisa recolher duas vezes por ano o vírus destinado à gripe comum. A atual vacina antigripal produzida sob as recomendações da OMS não contém cepas do vírus da gripe porcina. Até agora não se sabe se as vacinas da gripe podem proporcionar uma proteção cruzada frente ao atual surto da gripe porcina nos EUA e México.

- Existe tratamento para esse tipo de gripe?
Os fármacos antivirais estão disponíves em diversos países e previnem e tratam a enfermidade de maneira eficaz. Existem duas classes desses medicamentos. Na maioria dos casos prévios da gripe suína os pacientes se recuperaram totalmente da enfermidade sem necessitar de atenção médica nem dos fármacos antivirais. Segundo a OMS ainda há poucas informações para sustentar a remendação do emprego de antivirais na prevenção e tratamento da infecção. Os médicos devem tomar decisões baseando-se na avaliação clínica e epidemiológica e binômio danos/benefícios do tratamento, recomenda.

Prevenção da gripe
Embora a gripe aviária tenha ganhado uma atenção especial da mídia recentemente, é a velha e boa gripe que provoca mais prejuízos todos os anos. Na melhor das hipóteses, essa doença tão comum é frustrante, na pior delas, é fatal. Mas mesmo que não haja uma cura para esse inimigo familiar, você pode, e deve, proteger-se da gripe.




OUTRAS FORMAS DE VÍRUS








A melhor maneira de prevenir a gripe: lavando as mãos
Lavar as mãos é a forma mais importante de prevenir a propagação da infecção. Você deve lavar as mãos:
• antes de pegar qualquer alimento;
• antes de cuidar de uma ferida;
• após usar o banheiro ou trocar a fralda de um bebê;
• após pegar em animais ou após limpar o ambiente em que eles vivem;
• após espirrar, tossir ou assoar o nariz ;
• após pegar carne, frango ou peixe crus;
• após mexer no jardim;
• após cuidar de uma pessoa doente;
• após mexer no lixo.
Quem corre risco de ter gripe?
Qualquer pessoa pode pegar uma gripe, mas as que têm um risco maior de terem complicações são os idosos, crianças (especialmente de 6 a 23 meses), gestantes, pessoas que têm problemas cardíacos ou pulmonares crônicos ou outras doenças graves, e pessoas com sistema imunológico baixo.

COMO SE TRANSMITE O VÍRUS DA GRIPE





Medidas de defesa
A melhor maneira de se proteger contra a gripe é tomar uma vacina anualmente. Os vírus da gripe estão em constante mutação, por isso, a cepa de vírus contra a qual você foi protegido no ano passado provavelmente não é a mesma que está atacando esse ano. Tome a vacina contra a gripe logo no começo da estação da gripe (em abril ou maio), assim, sua imunidade estará alta quando o vírus atacar (geralmente, no fim de junho a meados de setembro). Entretanto, mesmo se você for vacinado em junho ou julho ainda terá certa proteção.
As vacinas contra a gripe são bastante recomendadas para pessoas que têm um alto risco de contrair a doença ou de ter complicações graves. Fale com o médico se achar que está em um desses grupos.
O resfriado é outro vírus horrível. Na verdade, existem mais de 200 vírus de resfriado que se pode contrair.
Os nomes comerciais dos produtos mencionados nesta publicação são marcas registradas ou marcas de serviços de suas respectivas empresas. A menção a quaisquer produtos nesta publicação não constitui uma aprovação dos respectivos proprietários da Publications International, Ltd. ou da HowStuffWorks.com e nem significa uma afirmação advinda de qualquer uma dessas empresas de que seus produtos deveriam ser usados da maneira descrita nesta publicação.
Atenção :
A vacina administrada anualmente em idosos não protege contra a gripe SUINA !


O Centro de Pesquisas Biomédicas de Pittsburgh, nos EUA criou, através do Google Maps, um mapa que aponta os lugares do mundo onde foram verificadas pessoas com o vírus da Gripe Suína.




Os marcadores cor-de-rosa são de casos não confirmados, os roxos são de casos confirmados. Os marcadores com um ponto preto indicam mortes decorrentes da Gripe Suína. Já os marcadores amarelos indicam casos de suspeita da doença que não foram confirmados.

terça-feira, 28 de abril de 2009

VACINAS PARA ADOLESCENTES E GESTANTES

VACINAS PARA ADOLESCENTES


São em número de 3, as principais Vacinas recomendadas para serem administradas aos adolescentes. Considerando-se que os mesmos tenham o esquema vacinal da Criança .

Assim, devem ser administradas no adolescente as seguintes vacinas :

a. Dupla Bacteriana ( dT ) - Tétano e Difteria.

b. Hepatite B

c. Tríplice Viral ( MMR ) - Rubéola, Caxumba e Sarampo.

Observação :

A carteira de vacinação da Infância , do Adolescente, deve ser avaliada pelo profissional treinado para administração das vacinas .

1. Hepatite B

- é obtida à partir do antígeno de superfície do vírus.

- é administrada em 3 doses até os 20 anos de idade. Sendo que a administração segue os seguinte esquema :

a) 1ª dose : ( X dia ) de ( Y mês de aplicação ) de ano ( de aplicação )

Ex : 20 de fevereiro de 2008 ou 20 / 02 /2008

b) 2ª dose : 1 Mês após a 1ª dose. ( X dia ) de ( 1 mês depois de Y ) de ano ( de aplicação )

Ex: 20 de março de 2008 ou 20 / 03 / 2008

c) 3ª dose : 6 Meses após a 1ª dose . ( X dia) de ( 6 meses depois de Y ) de ano ( de aplicação )

Ex: 20 de agosto de 2008 ou 20 / 08 / 2008

- Via de Administração : Intramuscular profunda – no músculo deltóide .

- Dose : 0,5 ml

Observação :

- Não administrar bo glúteo ;

- Em pacientes com tendências hemorrágicas graves, administrar por via Subcutânea ( SC);

- Em pacientes com imunodeficiência seguir a indicação médica prescrita.

- Pacientes que fazem hemodiálise a dose deve ser dobrada ( 1 ml - nos casos dos pacientes com menos

de 20 anos ) .

- Contra indicação : Reação anafilática à Vacina.

2. Vacina Dupla Bacteriana - dT ( Tétano e Difteria )

Recomenda-se 3 dosees, com intervalos de 2 meses entre uma dose e outra. Após o esquema de 3 doses,deve-se aplicar uma dose de reforço a cada 10 anos.

ATENÇÃO :


Só se administra a vacina dT após os 7 anos de idade, antes dos 7 anos administra-se a vacina DPT.

Assim, crianças com 15 meses (1 anos e 3 meses ) até 6 anos 11 meses e 29 dias, deve-se administrar a vacina DPT.

- Via de administração : intramuscular profunda no músculo deltóide.

- Dose : 0,5 ml.

- Contra Indicação : Reação alérgica a Vacina .

3. Vacina Triplice Viral ( VTV ou MMR )

Confere proteção contra as seguintes doenças : Rubéola, Caxumba e Sarampo . É obtida a partir dos vírus vivos atenuados. Se administra 2 doses até os 19 anos, após 19 anos administra-se uma única dose até 49 anos.


- Via de administração : Subcutânea (SC) na região deltóide ( geralmente usa-se o deltóide Esquerdo ), também pode ser administrada na região glútea.

- Dose : 0,5 ml.

- Contra Indicação :

• história de uma ou mais manifestações anafiláticas , na ingestão de Ovo ;

• uso de imunoglobulinas de sangue e derivados;

• uso de imunodepressores ( quimioterápicos, radioterapia , etc ..... )

• gravidez .

Observação :

Não se deve administrar a vacina MMR em mulheres grávidas e deve-se orientar para que a mulher não fique grávida nos 3 meses após á aplicação da vacina MMR.

VACINAS PARA HOMENS E MULHERES

As principais vacinas utilizadas são : dT e MMR (VTV)

Observação :

Seguir as mesmas recomendações para Adolescentes.

VACINA PARA MULHERES GRÁVIDAS

Para gestantes recomenda-se a vacina dT .

Deve-se observar a carteira de vacinação da gestante.

Caso não tenha esquema vacinal deve-se iniciar o esquema com 3 doses o mais rápido possível . Deve-se usar o intervalo de 1 mês entre uma dose e outra.

Caso a gestante tenha o esquema vacinal, deve-se observar a carteira de vacinação e administrar uma dose de reforço caso o esquema tenha mais de 5 anos.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

IDOSOS : AS VACINAS PROLONGAM A VIDA

PRINCIPAIS VACINAS PARA IDOSOS

Vacinas para Idosos

Vacina N°de doses Idade



dT - 3 doses - A partir de 7 anos – reforço a cada 10 anos

Gripe ( Influenza ) - 1 dose anual - A partir dos 60 anos

Pneumonia - l dose – reforço entre 3 a 5 anos após - A partir dos 60 anos

Observações :

A vacina da gripe


Uma forma eficaz de prevenir a gripe é tomando a vacina no início de cada estação da gripe. Quanto mais cedo melhor, pois leva cerca de duas semanas para que a vacina mostre seu efeito protetor por completo. Em especial, as crianças com idade abaixo de 9 anos, que nunca tomaram a vacina, devem tomá-la logo no início porque precisarão tomar duas doses da vacina com um intervalo de um mês.

A vacina da gripe funciona como um despertador da resposta do sistema imunológico do organismo. Quando você toma a vacina, o seu corpo reconhece o vírus como um invasor e produz anticorpos contra ele. A próxima vez que o seu corpo encontrar o vírus, vai se lembrar de que o vírus é um invasor hostil e rapidamente irá produzir anticorpos para matá-lo.

Mas se o seu corpo se lembra do vírus, por que você precisa tomar a vacina da gripe a cada ano? Primeiro, porque os tipos de vírus são diferentes e mudam a cada ano. Segundo, porque a imunidade declina com o tempo.

A injeção, que normalmente é dada no braço, é formada por três vírus diferentes. Os três tipos são escolhidos por cientistas que trabalham em laboratórios no mundo todo. Eles coletam vírus da gripe e prevêem quais tipos prevalecerão na próxima estação da gripe. Os vírus na injeção estão inativados, o que significa que não podem contaminar.

Quem deve ser vacinado?



Qualquer pessoa que esteja no grupo de alto risco - o que no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, são os idosos, povos indígenas (a partir dos 6 meses de idade), trabalhadores em saúde e a população carcerária. Para essas pessoas há campanhas anuais específicas. A vacina também é oferecida - sem campanhas - em 38 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) para pessoas para as quais a gripe e suas complicações apresentam maior risco em razão de patologias como cardiopatias, nefropatias, diabetes mellitus insulinodependente, cirrose hepática, hemoglobulinopatias. Portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e imunocomprometidos (transplantados, pacientes em tratamento de câncer, asmáticos, portadores de HIV e miopatias) estão nesse mesmo grupo. Também os parentes dessas pessoas podem ser vacinadas (por indicação médica).

Nos EUA, o CDC recomenda que todas as crianças, com idades entre 6 a 23 meses, tomem a vacina. As crianças muito pequenas têm maior probabilidade de ser hospitalizadas (e de morrer em conseqüência da gripe) do que crianças mais velhas e adultos. Como crianças com menos de 6 meses são muito novas para tomar a vacina com segurança, todas as pessoas à sua volta devem ser vacinadas também.

Adultos com idade acima de 65 anos também devem ser vacinados, assim como qualquer pessoa com uma doença crônica, como asma ou diabetes. Além disto o CDC recomenda que mulheres grávidas e pessoas que trabalham no serviço de saúde sejam vacinadas também.

Quem não deve ser vacinado?

Pessoas alérgicas a ovos não devem ser vacinadas, pois o vírus da gripe é cultivado em ovos e pode causar uma reação alérgica grave.

Outras pessoas que não devem receber a vacina de gripe são:

• pessoas que já tenham tido uma reação forte em conseqüência de uma vacina

• qualquer pessoa que tenha desenvolvido Síndrome de Guillain-Barre, rara doença do sistema nervoso, em um período de seis semanas após ter tomado uma dose da vacina

• crianças com menos de 6 meses de idade

• qualquer pessoa que estiver com febre

A vacina tem efeitos colaterais?

Efeitos colaterais graves são raros, mas muitas pessoas se queixam de sintomas de gripe fraca, inclusive febre, dores musculares e cansaço. Os efeitos colaterais geralmente começam algumas horas após receber a vacina e podem durar cerca de dois dias.

Nos EUA, o CDC recomenda que todas as crianças, com idades entre 6 a 23 meses, tomem a vacina. As crianças muito pequenas têm maior probabilidade de ser hospitalizadas (e de morrer em conseqüência da gripe) do que crianças mais velhas e adultos. Como crianças com menos de 6 meses são muito novas para tomar a vacina com segurança, todas as pessoas à sua volta devem ser vacinadas também.

Adultos com idade acima de 65 anos também devem ser vacinados, assim como qualquer pessoa com uma doença crônica, como asma ou diabetes. Além disto o CDC recomenda que mulheres grávidas e pessoas que trabalham no serviço de saúde sejam vacinadas também.

No Brasil o Ministério da Saúde recomenda a vacina para pessoas com mais de 60 anos .

Quem não deve ser vacinado?

Pessoas alérgicas a ovos não devem ser vacinadas, pois o vírus da gripe é cultivado em ovos e pode causar uma reação alérgica grave.

Outras pessoas que não devem receber a vacina de gripe são:

• pessoas que já tenham tido uma reação forte em conseqüência de uma vacina

• qualquer pessoa que tenha desenvolvido Síndrome de Guillain-Barre, rara doença do sistema nervoso, em um período de seis semanas após ter tomado uma dose da vacina

• crianças com menos de 6 meses de idade

• qualquer pessoa que estiver com febre

A vacina tem efeitos colaterais?



Efeitos colaterais graves são raros, mas muitas pessoas se queixam de sintomas de gripe fraca, inclusive febre, dores musculares e cansaço. Os efeitos colaterais geralmente começam algumas horas após receber a vacina e podem durar cerca de dois dias.



Vacina da Pneumonia

1. Por que ser vacinado com a vacina anti-pneumocócica?

• A vacina reduz o risco de infecções graves causadas pelo Streptococcus pneumoniae ("pneumococo"). Esta bactéria é causa comum de infecções respiratórias (otite, sinusite, pneumonia), e também pode ocasionar infecções generalizadas (meningite, sepse).



2. Quais as infecções evitadas pela vacina anti-pneumocócica?

• A vacina protege contra as formas mais graves de doença (pneumonia, meningite e sepse). Além disso, diminui a transmissão do S. pneumoniae de uma pessoa para outra, o que é importante em asilos para idosos (ou ambientes semelhantes).



3. Quem deve ser prioritariamente vacinado?

• Pessoas com mais de 60 anos, principalmente se residirem em asilos ou casas de apoio à idosos.

• Pessoas com mais de 2 anos que apresentem condições que predisponham (direta ou indiretamente) às infecções pneumocócicas recorrentes, particularmente às formas graves, como:

o Esplenectomia (cirúrgica ou funcional, como na anemia falciforme)

o Deficiência de imunoglobulinas

o Neoplasias malígnas

o AIDS

o Fístula liquórica

o Doenças pulmonares (enfisema, brônquite crônica, bronquiectasias)

o Insuficiência cardíaca, renal ou hepática.

o Diabetes

o Alcoolismo



4. Por que não vacinar crianças com menos de dois anos?

• Porque já foi comprovado que a proteção conferida pela vacina anti-pneumocócica atualmente disponível é insatisfatória em menores de 2 anos. É possível que, em futuro breve, uma vacina anti-pneumocócica mais eficaz (conjugada) esteja disponível para ser utilizada neste grupo etário.



5 Quais os componente da vacina pneumocócica polivalente?

A vacina atualmente em uso é produzida com os 23 sorotipos do S. pneumoniae que causam doenças com mais freqüência. Além disso, entra na sua composição, como conservante, pequena quantidade de fenol.

6 Quantas doses são necessárias para proteção?

• Uma dose, para a maioria das pessoas. Uma segunda dose está indicada apenas em pessoas com imunodeficiência, que têm um risco muito alto de doença grave por S. pneumoniae. Esta segunda dose deve ser administrada cinco anos após a primeira.



6. Em que situações a vacina anti-pneumocócica não deve ser aplicada?

• A vacina está contra-indicada sempre que houver história de reação alérgica grave a uma dose anterior da vacina ou aos seus componentes.Deve ser evitada em portadores de púrpura trombocitopênica, pelo risco de agravamento da púrpura pelo uso da vacina. Recomenda-se que seja adiada nas pessoas com doenças agudas descompensadas ou sem diagnóstico definido.



7. A vacina pode dar reações?


• Pode, mas geralmente de pequena gravidade. As mais comuns dor, vermelhidão e edema (inchação) ocorrem no local de aplicação da vacina e nas primeiras 72 horas após aplicação. A febre é incomum e reações alérgicas graves (anafilaxia) são muito raras.



8. A vacinação anti-pneumocócica pode ser realizada junto a outras vacinas?

• Sim. A vacina anti-pneumocócica pode ser aplicada no mesmo momento em que é aplicada a vacina contra a gripe ou contra o tétano e difteria (dT), desde que em locais diferentes.

IMPORTÂNCIA DAS VACINAS

VACINAS PARA AS CRIANÇAS

Esquema de Vacinação





O Programa de Imunização do Município segue recomendações preconizadas pelo Ministério da Saúde voltadas às crianças menores de 5 anos de idade. Na rotina, já é disponibilizada a administração de algumas vacinas para outros grupos como adolescentes, adultos

jovens, gestantes, mulheres em idade fértil, profissionais

de saúde e idosos.

Algumas vacinas presente neste esquema fazem parte do programa de imunização do estado Brasileiro, não constando do Prograna Nacional de Imunização (PNI), como é o caso das vacinas tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola), hepatite B e Haemophilus influenzae. A vacina contra a febre amarela é administrada em habitantes de cidades endêmicas da doença ou para pessoas que vão se deslocar para estas áreas.

A vacinação de rotina tanto da criança quanto do adulto visa a prevenção das doenças mais graves e mais freqüentes. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) preconiza o seguinte esquema de vacinação para crianças, no Brasil.




Vacinas para Criança



01. VACINA : BCG (proteção contra tuberculose).

Mycobacterium bovis . Obtido do bacilo atenuado

IDADE DE ADMINISTRAÇÃO : A partir do nascimento

IDADE MÁXIMA PARA CRIANÇAS MAIORES DE 7 ANOS NÃO VACINADAS - Primeira visita a uma unidade de saúde. Não tem idade mínima.

DOSE - 0,1 ml

DOSE DE REFORÇO - Revacinar criança 6 meses após a vacinação somente se ela não apresentar a cicatriz vacinal.

INTERVALO MÍNIMO PARA ADMINISTRAÇÃO - Dose única

VIA DE ADMINISTRAÇÃO - 0,1 ml intra-dérmica, na inserção do músculo deltóide direito

CONTRA INDICAÇÃO - Recomenda-se adiar em caso de afecções dermatológicas extensas em atividade, em crianças com peso inferior a 2000g e em indivíduos com imunodeficiência (HIV+)

DOENÇAS EVITÁVEIS - Formas graves de tuberculose.



02. VACINA : HEPATITE B - obtido à partir do antígeno de superfície do vírus.

Não faz parte do PNI

IDADE DE ADMINISTRAÇÃO - 1ª DOSE : AO NASCER ; 2ª DOSE : 1 MÊS APÓS A 1ª DOSE; 3ª DOSE : 5 MESES APÓS A 2ª DOSE ( OI 6 MESES APÓS A 1ª DOSE ).



IDADE MÁXIMA PARA CRIANÇAS MAIORES DE 7 ANOS NÃO VACINADAS - População prioritária: crianças até 2 anos e profissionais da área de saúde

DOSE - 0,5ml para crianças.

1,0 ml para indivíduos maiores de 20 anos que necessitam tomar a vacina

INTERVALO MÍNIMO - 1 mês após primeira dose; 2 meses após segunda dose. Intervalo entre a primeira e a terceira dose no mínimo de 6 meses

VIA DE ADMINISTRAÇÃO - Intra muscular no músculo vasto lateral da coxa direita para crianças menores de 2 anos, ou musc. deltóide em crianças acima de 2 anos. Não aplicar na região glútea. Administrar via subcutânea em pacientes com tendências hemorrágicas

CONTRA INDICAÇÃO - Reação anafilática à vacina.

DOENÇA EVITÁVEL : Hepatite B




03. VACINA :TETRAVALENTE ( TÉTANO, DIFTERIA, COQUELUCHE E FORMAS GRABES DE MENINGITE )

IDADE DE ADMINISTRAÇÃO - 2, 4 e 6 meses (vacinação básica),

Observação : OS REFORÇOS SÃO FEITOS COM A VACINA TRIPLICE BACTERIANA ( DPT) E é administrado aos : 15 meses(1 ano e 3 meses ) e 5-6 anos (geralmente aos 4 anos ) reforço.

IDADE MÁXIMA PARA CRIANÇAS MAIORES DE 7 ANOS NÃO VACINADAS – só se deve fazer com a vacina DPT -Indicada até os 6 anos e 11 meses. A partir dos 7 anos indicar a vacina dupla tipo adulto (toxóide diftérico e tetânico)

DOSE - O,5 ml

INTERVALO MÍNIMO PARA ADMINISTRÇÃO - 3 primeiras doses mínimo de 30 dias.

DOSE DE REFORÇO - LEMBRANDO QUE DEVE SER FEITO COM A VACINA DPT - Primeiro reforço: 12 meses ou 18 meses; segundo reforço: aos 5-6 anos; outras: a cada 10 anos vacinar-se com dupla tipo adulto

VIA DE ADMINISTRAÇÃO - Intra-muscular profunda, na região glútea ou vasto lateral da coxa. Em crianças acima de 2 anos pode ser na região deltóide.

OBSERVAÇÃO : GERALMENTE ADMINISTRA-SE A VACINA TETRAVALENTE NA REGIAL VASTO LATERAL DA COXA ESQUERDA E A VACINA DPT NA REGIÃO GLÚTEA.

CONTRA INDICAÇÃO - Em casos de convulsões e choque

DOENÇAS EVITÁVEIS - Difteria, tétano e coqueluche.Meningite e outras infecções, causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b.



04. VACINA : Sabin - contra poliomielite (paralisia infantil). É obtida a partir dos vírus atenuados tipo 1, 2 e 3 da poliomielite.

IDADE DE ADMINISTRAÇÃO : 2, 4 e 6 meses (vacinação básica), 15 meses ( 1 ANO E 3 MESES ) e 4 ANOS

( REFORÇO )

IDADE MÁXIMA PARA CRIANÇAS MAIORES DE 7 ANOS NÃO VACINADAS - Vacinar criança na primeira visita a uma unidade de saúde no seguinte esquema: 0, 2 e 8 meses

DOSE - 2 gotas ou 0,1 ml

INTERVALO MÍNIMO : 30 dias entre uma vacina e outra na esquema básico.

DOSE DE REFORÇO : Primeiro reforço: uma dose 6-12 meses após término da vacinação básica. Segundo reforço: uma dose aos 5-6 anos.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO : Via oral ( 2 GOTINHAS VO )

CONTRA INDICAÇÃO : Em diarréias graves e vômitos intensos

DOENÇAS EVITÁVEIS : Poliomielite ou paralisia infantil



05. VACINA :Rotavirus - faz parte a pouco tempo do calendário de vacinação .

Breve explanação do que é Rotavírus

1. O que é rotavírus?

O rotavírus é um vírus da família Reoviridae que causa diarréia grave freqüentemente acompanhada de febre e vômitos. É hoje considerado um dos mais importantes agentes causadores de gastroenterites e de óbitos em crianças menores de cinco anos em todo mundo. A maioria das crianças se infecta nos primeiros anos de vida, porém os casos mais graves ocorrem principalmente em crianças até os dois anos de idade.

2. Quais os sintomas da diarréia por rotavírus?

A diarréia por Rotavírus apresenta curto período de incubação (24 a 48 horas) com início abrupto, vômitos em mais de 50% dos casos, febre alta e diarréia profusa, podendo evoluir com desidratação.

3. A diarréia por rotavírus pode ser prevenida? Como?

Além das medidas tradicionais de higiene e de saneamento básico para sua prevenção, a perspectiva real para o controle da diarréia por Rotavírus é a introdução de uma vacina eficaz e segura no calendário de vacinação infantil.



4. Qual a via de administração e forma de conservação?

A administração desta vacina é EXCLUSIVAMENTE ORAL.

O frasco com o produto liofilizado e o aplicador com o diluente, devem ser conservados entre +2°C e +8°C. A VACINA NÃO DEVE SER CONGELADA. Após a reconstituição, a vacina deve ser aplicada de imediato, caso contrário, a solução poderá ser utilizada até 24 horas, desde que esteja sob conservação entre 2 e 8°C e não haja contaminação. Recomenda-se, para melhor acondicionamento nesta situação, manter a solução no aplicador com a tampa de borracha..NÃO ESQUECER de homogeneizar a solução novamente antes da administração.




5. Qual o esquema vacinal?

O esquema vacinal recomendado é de duas doses, aos 2 e 4 meses de idade, simultaneamente com as vacinas Tetravalente (DTP/Hib) e Sabin. O intervalo mínimo entre as duas doses é de 4 semanas.

Para esta vacina algumas restrições são recomendadas:



- Para a aplicação da 1ªdose:

- Deve ser aplicada aos 2 meses de idade

- Idade mínima 1 mês e 15 dias de vida (6 semanas)

- Idade máxima 3 meses e 7 dias de vida (14 semanas)

- Para a aplicação da 2ª dose:

- Deve ser aplicada aos 4 meses de idade

- Idade mínima 3 meses e 7 dias de vida (14 semanas)

- Idade máxima 5 meses e 15 dias de vida (24 semanas)



6.Quais eventos adversos estão descritos após a aplicação da vacina? Quais deverão ser notificados?

Nos estudos de segurança realizados as incidências de febre, diarréia, irritabilidade, tosse ou coriza não foram diferentes entre o grupo vacinado e o grupo que recebeu placebo. No entanto, considerando a implantação desta nova vacina, recomenda-se a notificação nas seguintes situações:

- reação alérgica sistêmica grave (até duas horas da administração da vacina);

- presença de sangue nas fezes até 42 dias após a vacinação e;

- internação por abdome agudo obstrutivo até 42 dias após a aplicação.

7. Quais as contra–indicações para aplicação da vacina?

São elas:

- Imunodeficiência congênita ou adquirida.

- Uso de corticosteróides em doses elevadas (equivalente a 2mg/kg/dia ou mais, por mais de duas semanas), ou crianças submetidas a outras terapêuticas imunossupressoras (quimioterapia, radioterapia).

- Reação alérgica grave a um dos componentes da vacina ou em dose anterior (urticária disseminada, broncoespasmo, laringoespasmo, choque anafilático), até duas horas após a aplicação da vacina.

- História de doença gastrointestinal crônica.

- Malformação congênita do trato digestivo.

- História prévia de invaginação intestinal.

8. A vacina pode ser aplicada com outras vacinas da rotina?

A vacina oral contra rotavírus pode ser aplicada simultaneamente com as vacinas: DTP, DTPa (acelular), Hib, Hepatite B, Pneumococo 7-valente e Salk, sem prejuízo das respostas das vacinas aplicadas. Até o momento, não há experiência acumulada com a aplicação simultânea de vacina contra o meningococo.

9. Quando não aplicada no mesmo dia, qual o intervalo para aplicação?

A vacina Sabin quando não aplicada no mesmo dia da vacina contra Rotavírus, é a única vacina que deve se aguardar um intervalo de 15 dias. Nos estudos realizados com a aplicação simultânea da vacina contra Rotavírus e Sabin, observou-se uma discreta redução na resposta da primeira dose da vacina contra Rotavírus. Após a aplicação da segunda dose, não foi observado prejuízo na resposta.

10.Criança com refluxo gastro-esofágico pode ser vacinada?

Sim , não há contra-indicação para aplicação da vacina contra Rotavírus em crianças com RGE.

11. Se a criança apresentar vômitos após a aplicação da vacina contra Rotavírus, ela pode ser revacinada?

Se a criança vomitar ou regurgitar a dose não deve ser repetida.

12.Esta vacina já esta sendo utilizada em outros países ou o Brasil será o primeiro a utilizá-la?

Esta vacina já foi licenciada no México e no Panamá. Até o momento, apenas o Brasil e o Panamá, irão incluir no calendário oficial a vacina contra o Rotavírus.



06. VACINA : TRIVIRAL ( M M R ) - RUBÉOLA , CAXUMBA E SARAMPO.Contra sarampo caxumba e rubéola, obtida a partir dos vírus vivos atenuado.

IDADE - A partir dos 12 meses

IDADE MÁXIMA PARA CRIANÇAS MAIORES DE 7 ANOS NÃO VACINADAS - Aplicar na primeira visita, desde que a criança não tenha idade superior a 10 anos.

DOSE - 0,5ml

Nº DE DOSES : 2 DOSES

- 1ª DOSE: AOS 12 MESES ,

- 2ª DOSE : AOS 4 ANOS DE IDADE

VIA DE ADMINISTRAÇÃO : Subcutânea, na região deltóide, também pode ser administrada na região glútea

CONTRA INDICAÇÕES : História de uma ou mais manifestações anafiláticas na ingesta de ovo; uso de imunoglobulinas de sangue e derivados; uso de imunudepressores (quimioterapia, etc.); gravidez

DOENÇAS EVITÁVEIS : a MMR tem a finalidade de conferir proteção conta as seguintes doenças : rubéola, caxumba e sarampo.



ATENÇÃO :

É importante ressaltar que, nos últimos dez anos, ocorreram modificações importantes no esquema rotineiro de vacinação das crianças. Foram introduzidas, aos 15 meses de idade, as vacinas contra rubéola e caxumba. São dadas junto com a segunda dose da vacina contra sarampo e constituem a chamada tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). Posteriormente, foi introduzida, em todo o Brasil, a vacina contra hepatite B. A primeira dose deve ser aplicada o mais precocemente possível, de preferência no primeiro dia de vida, ainda na maternidade. Este esquema de vacinação universal na criança é preconizado para prevenir a transmissão materno- infantil do vírus da hepatite B. Em muitas regiões do Brasil ainda não se faz sorologia para hepatite B durante o pré-natal. Por isso não são identificadas as mães portadoras do vírus da hepatite B. A vacinação da criança nas primeiras horas de vida diminuiu em até 90% o risco de transmissão do vírus para ao filho, no caso da mãe ser portadora. O esquema completo de vacinação contra hepatite B compreende três doses. A segunda é dada com um mês de vida a terceira e última, aos nove meses de idade. Mais recentemente, foi introduzida no calendário vacinal de rotina, a vacina conjugada contra doença invasiva causada pela bactéria capsulada Haemophilus influenzae tipo b. Esta bactéria é importante causa de infecções graves em crianças menores de cinco anos de idade, salientando-se a meningite. O esquema de rotina para crianças menores de um ano de idade é de três doses, sendo a primeira aos dois meses, a segunda aos quatro e a terceira aos seis meses de vida. A outra mudança ocorrida nos últimos dez anos refere-se a introdução de uma dose de reforço da vacina contra tuberculose (BCG intradérmico). O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda um reforço, sem teste tuberculínico (PPD) prévio, para crianças entre cinco e seis anos de idade. Embora haja controvérsia sobre a eficácia da vacina BCG, o PNI adotou esta medida em decorrência da grave situação epidemiológica da tuberculose o Brasil. O assunto, entretanto, é polêmico. O Estado de São Paulo, baseando-se nos dados controversos sobre a eficácia da revacinação com BCG, não a recomenda. Em toda essa polêmica, dois aspectos devem ser ressaltados: (1) a vacina BCG é útil e eficaz na prevenção das formas graves da tuberculose (miliar, de sistema nervoso central) e deve continuar sendo empregada para todas as crianças no primeiro mês de vida, até mesmo para aquelas nascidas de mães HIV positivas. (2º) estão sendo conduzidos estudos para elaboração de vacina de fragmentos de DNA do Mycobacterium tuberculosis, com perspectivas de serem mais seguras e mais eficazes que as vacinas atualmente disponíveis. Podem haver variações nas indicações de algumas vacinas, dependendo das condições epidemiológicas da região onde elas estão sendo usadas. Por este motivo, crianças que vivem ou viajam para áreas endêmicas de febre amarela, devem ser vacinadas contra essa doença que pode ser fatal. A vacinação não está indicada para crianças que vivem em áreas não-endêmicas. São áreas endêmicas brasileiras: Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Amapá, Pará, Maranhão, Distrito Federal, Rondônia, Goiás e Roraima. O aparecimento de casos importados de febre amarela na região oeste do Estado de São Paulo determinou a introdução dessa vacina, desde o ano de 1992, no calendário de rotina dessa região. A vacina da febre amarela é aplicada em dose única a partir dos seis meses de idade, com reforço a cada dez anos. Por facilidade operacional, essa vacina pode se administrada aos nove meses de idade, simultaneamente com a vacina contra sarampo e a 3ª dose da Hepatite B.









ESTE TRABALHO TEM O OBJETIVO INFORMATIVO E DE ORIENTAR SOBRE AS PRINCIPAIS VACINAS ADMINISTRADAS NO BRASIL.

sábado, 25 de abril de 2009

O Cigarro e a Vida Cotidiana


O prejuízo do cigarro

Doenças Causadas pelo Cigarro

Cigarro

O cigarro é um dos produtos de consumo mais vendidos no mundo. Comanda legiões de compradores leais e tem um mercado em rápida expansão. Satisfeitíssimos, os fabricantes orgulham-se de ter lucros impressionantes, influência política e prestígio. O único problema é que seus melhores clientes morrem um a um.
“Os cigarros estão entre os produtos de consumo mais lucrativos do mundo. São também os únicos produtos (legais) que, usados como manda o figurino, viciam a maioria dos consumidores e muitas vezes o matam.” Isso dá grandes lucros para a indústria do tabaco, mas enormes prejuízos para os clientes.
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, dos Estados Unidos, a vida dos fumantes americanos é reduzida, coletivamente, todo ano, em uns cinco milhões de anos ,cerca de um minuto de vida a menos para cada minuto gasto fumando.“ O fumo mata 420.000 americanos por ano”, diz a revista Newsweek. “Isso equivale a 50 vezes mais mortes do que as causadas pelas drogas ilegais”.

O cigarro é uma pequena porção de tabaco seco e picado, enrolado em papel fino. Em alguns cigarros, o sistema de filtro geralmente é de esponja ou papel. Fabricado a partir de 1840, este se tornou um dos produtos de consumo mais vendidos no mundo.

A fabricação do cigarro pode ser composta por até setecentos aditivos químicos. A fumaça é repleta de substâncias nocivas, como acetona, arsênico, butano, monóxido de carbono e cianido. A nicotina, um dos componentes do cigarro, é a responsável pela dependência.

Os sintomas psicológicos e físicos do cigarro responsáveis pela dependência são: maior clareza de pensamentos; maior atenção e capacidade de concentração; aumento da memória; além da diminuição do apetite, irritabilidade e agressividade.

O cigarro foi considerado, durante muito tempo, como símbolo de status. Hoje se sabe que é um dos piores inimigos da saúde, tendo se tornado o maior problema da saúde pública mundial. O fumo pode ocasionar doenças isquêmicas do coração, isquemias ou hemorragias cerebrais, doença pulmonar obstrutiva crônica, cânceres de pulmão, boca, laringe, esôfago e bexiga.

As pessoas que convivem com fumantes são conhecidas como “fumantes passivos”. Crianças expostas à fumaça são propensas a problemas respiratórios agudos. Entre alguns dos tratamentos utilizados para se acabar com o vício, podemos citar os grupos de apoio e a psicoterapia.

Seguem os problemas ocasionados pelo fumo:
-Diminuição dos batimentos cardíacos, da pressão arterial e da respiração.
-câncer do pulmão, da boca, da garganta, do esôfago, da laringe e da bexiga.
-Angina de peito e infarto do miocárdio.
-Isquemias ou hemorragias cerebrais.
-doença pulmonar obstrutiva crônica.
-Maior risco de contrair câncer dos rins, pâncreas e estômago.
-tosse típica.
-Maior probabilidade de sofrer bronquite crônica e enfisema.
- Impotência Sexual.

Entre as mulheres, tendência de entrar na menopausa mais cedo, acarretando maior chance de desenvolver osteoporose. Com o uso de anticoncepcionais orais (pílula.), as chances de morrerem por problemas cardíacos é três vezes maior do que aquelas que não usam pílulas e não fumam.

O uso do fumo durante a gravidez traz conseqüências ainda mais terríveis, pois afeta também a criança. A nicotina diminui a quantidade de oxigênio e de nutrientes para o feto.

Eis algumas destas conseqüências:

· Aumenta a probabilidade de abortos, partos prematuros e mortalidade fetal.

· Maior risco de morte súbita do bebê, problemas pulmonares e anomalias fetais.

· Quanto maior o número de cigarros fumados, menor o peso do recém-nascido.

· Pode haver intoxicação pela nicotina durante a amamentação, causando agitação, diarréia, irritabilidade e taquicardia no bebê.

· Aumenta a probabilidade do recém nascido contrair pneumonia e bronquite.

· Desenvolvimento físico e mental em geral inferior aos filhos de mães não-fumantes.

· Outro grande problema na questão do fumo são os chamados fumantes passivos. Não fumantes constantemente expostos à fumaça de cigarro aumentam o risco de câncer em 10 a 30%. As crianças são as mais atingidas, apresentando maior freqüência de problemas respiratórios agudos. Estima-se que cerca de 20% dos casos de câncer de pulmão são fumantes passivos.

Observação :


Um dos mitos que cercam esta droga é o de que cigarros com baixos teores são mais seguros do que os cigarros comuns. O que não é verdade, pois, cigarro é uma bomba de substâncias que causam danos irreversíveis ao organismo. Logo, não existe marca de cigarro segura, todas causam danos irreparáveis. Cigarro é uma droga, nos dois sentidos.

O pulmão humano é composto de pequenos glóbulos chamados alvéolos. O fluxo de sangue e a irrigação sanguinia entre o coração e o pulmão são intensos. A fumaça do cigarro prejudica diretamente o funcionamento do sistema coração-pulmão. Com o passar do tempo os alvéolos pulmonares vão sendo cimentados pelos componentes da fumaça do cigarro, deixando de fazer sua função. O organismo então passa a ter menor oxigenação dos tecidos, resultando em maior facilidade de cansaço para o fumante. O cigarro também causa inúmeros danos ao coração, tal como infarto.

O Que Vai no Cigarro

Até setecentos aditivos químicos talvez entrem nos ingredientes utilizados na fabricação de cigarros, mas a lei permite que os fabricantes guardem a lista em segredo. No entanto, constam entre os ingredientes matais pesados, pesticidas e inseticidas. Alguns são tão tóxicos que é ilegal despejá-los em aterros. Aquela atraente espiral de fumaça está repleta de umas 4.000 substâncias, entre as quais acetona, arsênico, butano, monóxido de carbono e cianido. Os pulmões dos fumantes e de quem está perto ficam expostos a pelo menos 43 substâncias comprovadamente cancerígenas.

Não Fumantes em Risco

Você mora, trabalha ou viaja com fumantes inveterados? Então talvez corra o risco ainda maior de contrair câncer de pulmão ou doenças cardíacas. Um estudo realizado em 1993 pela Agência para Proteção do Meio ambiente (EPA, em inglês) concluiu que a fumaça de cigarro no ambiente é um carcinógeno do Grupo A, o mais perigoso. O relatório analisou exaustivamente os resultados de 30 estudos da fumaça produzidas pelo cigarro em repouso e da fumaça expelida depois de tragada.
A EPA diz que a inalação passiva da fumaça de cigarro é responsável pelo câncer de pulmão que mata 3.000 pessoas todo o ano nos Estados Unidos. A Associação Médica Americana confirmou essas conclusões, em junho de 1994, com a publicação de um estudo que revela que as mulheres que nunca fumaram, mas que inalam fumaça de cigarro no ambiente, correm um risco 30% maior de contrair câncer de pulmão do que outras pessoas que também nunca fumaram.

No caso das crianças pequenas, a fumaça de cigarro resulta em 150.000 a 300.000 casos anuais de bronquite e pneumonia. A fumaça agrava os sintomas de asma em 200.000 a 1.000.000 de crianças todo o ano nos Estados Unidos. A Associação Cardíaca Americana calcula que ocorram, todo o ano, 40.000 mortes por doenças cardiovasculares causadas pela fumaça de cigarro no ambiente. Um levantamento feito pela equipe de José Rosember, pneumologista brasileiro, avaliou os efeitos do tabagismo na saúde de 15 mil crianças entre zero e um ano. Nas famílias em que o pai fuma, cerca de 25%das crianças apresentou problemas respiratórios. Quando a mãe é fumante o número passa para 49%, pois ela tem mais contato com

Em 2002, o governo brasileiro estampará nos maços de cigarro, imagens e alertas aterradores, como por exemplo uma doente grave aparecendo num leito de hospital com câncer de pulmão. Terá também imagens de crianças prematuras para alertar o fumo durante a gravidez e frases de efeito como “Fumar causa impotência sexual”. Será a maior ofensiva contra os mais de 30 milhões de viciados, que segundo o Ministério da Saúde mata 80 mil brasileiros por ano.
Mas, para quem quer se livrar da dependência, a medicina está trazendo tratamentos desde terapias e antidepressivos até chicletes e adesivos de nicotina. Já existem várias alternativas contra o cigarro, segundo o psiquiatra Montezuma Ferreira, do Ambulatório de Tabagismo do Hospital das Clínicas de São Paulo “Hoje é mais fácil parar de fumar”.

Algumas dessas alternativas se baseiam na reposição de nicotina. O fumante é poupado dos efeitos da interrupção repentina do hábito, como a irritabilidade. Então, se oferece ao corpo a nicotina mas em doses menores até que ele dispense a substância, como é o caso do chiclete e do adesivo de nicotina. Há outros tratamentos que usam antidepressivos, com bupropriona (Zyban, da empresa Glaxowellcome). Mas ainda não se sabe como ele funciona contra a dependência. Acredita-se que a droga aumente o efeito de substâncias como a seretonina e a dopanina. Assim, o fumante teria as mesmas sensações de bem-estar causadas pela nicotina. Porém, esses tratamentos são recomendados para pacientes que fumam mais de quinze cigarros por dia, ou seja, um alto grau de dependência.

Há até técnicas para quem, durante o tratamento, sente um desejo incontrolável de fumar. Trata-se de um sray de nicotina. Ao bater aquela vontade de tragar, o fumante pode borrifar um pouco do líquido no nariz. Mas esse produto só existe nos Estados Unidos. Já descobriu-se que o cérebro possui receptores de nicotina, espécies de fechadura localizadas nas células nas quais o composto se encaixa. A partir daí começam a ser liberadas no corpo substâncias como a seretonina, catecolamida e dopamina. Elas estão envolvidas no processamento de sensações como bom-humor e relaxamento. Com o tempo, o corpo se acostuma com a nicotina e precisa cada vez mais dela para sentir as mesmas coisas. Está consolidada a dependência.
Sabe-se também que além da nicotina, o outro vilão é o alcatrão. Ele causa alterações nas células que podem levar ao desenvolvimento de vários tipos de câncer como o de pulmão e o de boca.

A. Observações :

A seguir temos uma pequena amostra do que preocupa os pesquisadores com relação ao fumo e à saúde:

  • Câncer de Pulmão:
    87% das mortes por câncer de pulmão ocorrem entre os fumantes.
  • Doenças Cardíacas:
    os fumantes correm um risco de 70% maior de apresentar doenças cardíacas
  • Câncer de Mama:
    as mulheres que fumam 40 ou mais cigarros por dia têm uma probabilidade 74% maior de morrer de câncer de mama.
  • Deficiências Auditivas:
    os bebês de mulheres fumantes têm maiores dificuldades em processar sons.
  • Complicações da Diabetes:
    os diabéticos que fumam ou que mascam tabaco correm maior risco de ter graves complicações renais e apresentam retinopatia (distúrbios da retina) de evoluções mais rápidas.
  • Câncer de Cólon:
    dois estudos com mais de 150.000 pessoas mostram uma relação clara entre o fumo e o câncer de cólon.
  • Asma:
    a fumaça pode piorar a asma em crianças
  • Predisposição ao Fumo:
    as filhas de mulheres que fumavam durante a gravidez têm quatro vezes mais probabilidade de fumar também.
  • Leucemia:
    suspeita-se que o fumo cause leucemia mielóide.
  • Contusões em Atividades Físicas:
    segundo um estudo do Exército dos Estados Unidos, os fumantes têm mais probabilidades de sofrer contusões em atividades físicas.
  • Memória:
    doses altas de nicotina podem reduzir a destreza mental em tarefas complexas.
  • Depressão:
    psiquiatras estão investigando evidências de que há uma relação entre o fumo e a depressão profunda, além da esquizofrenia.
  • Suicídio:
    um estudo feito entre enfermeiras mostrou que a probabilidade de cometer suicídio era duas vezes maior entre as enfermeiras que fumavam.
  • Outros perigos a acrescentar à lista:
    câncer da boca, laringe, gargantas, esôfago, pâncreas, estômago, intestino delgado, bexiga, rins e colo do útero; derrame cerebral, ataque cardíaco, doenças pulmonares crônicas, distúrbios circulares, úlceras pépticas, diabetes, infertilidade, bebês abaixo do peso, osteoporose e infecções dos ouvidos. Pode-se acrescentar ainda o perigo de incêndios, já que o fumo é a principal causa de incêndios em residências, hotéis e hospitais.