terça-feira, 31 de agosto de 2010

QUAIS SÃO OS TRÊS PODERES

Três Poderes



SISTEMA POLÍTICO



Montesquieu, filósofo, político e escritor francês foi quem desenvolveu, em 1748 aproximadamente, a Teoria da Separação dos Poderes contida em sua obra “O Espírito das Leis” baseada em John Locke, mas tal separação foi primeiramente mencionada por Aristóteles, filósofo grego seguidor de Platão.


A teoria de Montesquieu dividia o poder do Estado para que o absolutismo monárquico fosse evitado, ou seja, para que o poder não permanecesse centralizado nas mãos de uma só pessoa. Dessa forma criou-se os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário passando cada um a ter sua função específica e independente não desmerecendo as demais, já que nenhum poder se sobressai aos demais.


O Poder Executivo é direcionado pelo chefe de estado, chefe de governo, rei ou presidente, obedecendo ao sistema de cada nação. Assim, o Poder Executivo tem a função de administrar os interesses da nação e direcionar o povo de forma a fazê-los submissos às ordenanças legais.


O Poder Legislativo é direcionado ao congresso, parlamento, assembléia ou câmaras de acordo com o sistema da nação. Esses possuem o dever de elaborar leis para a sociedade em geral para que não haja diferenças entre um grupo e outro. Também possui a função de fiscalizar o Poder Executivo verificando a veracidade de orçamentos públicos, licitações, contratos firmados e ainda a contratação de funcionários públicos.


O Poder Judiciário é direcionado aos juízes incumbidos de julgar fatos e conflitos ocorridos em conseqüência de alguma lei estabelecida pelo Poder Legislativo e aplicá-la aos envolvidos decidindo de forma imparcial e baseada em provas quem está com a razão e quem deve ser punido.

No Brasil, o líder do Poder Executivo é o Presidente da República escolhido por votação direta e apoiado pelos Ministros de Estados e Secretários. O Poder Legislativo é representado pelo Congresso Nacional e realizado na Câmara dos Deputados e pelo Senado que também são definidos a partir de votação direta. O Poder Judiciário é representado por Tribunais sendo que o principal, Supremo Tribunal Federal – STF, é direcionado por 11 ministros estabelecidos pelo Presidente da República e firmados pela aprovação do Senado.



Os direitos, deveres, limitações e a interação entre os três poderes


Para que você possa fazer uma análise específica de cada candidato, é importante que saiba o papel e as limitações de cada cargo. Para que serve e o que pode fazer um presidente? E os deputados estaduais e federais? Qual é a diferença da atuação deles e dos senadores? E os governadores, onde ficam nesta história? E mais: como é a interação de um com o outro?


"No Brasil, a gente tem aquela idéia de que o presidente faz tudo sozinho. Isso não é verdade", alerta o cientista político Rogério Schmidt, consultor da Tendências Constultoria. O sistema político brasileiro é presidencialista. Nesse regime, há três poderes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, exercidos, respectivamente, pelo presidente da República, pelo Parlamento (no caso do Brasil, o Congresso Nacional - dividido entre Câmara dos deputados e Senado Federal) e pelo Supremo Tribunal Federal. Toda a concepção do presidencialismo baseia-se na harmonia desses três poderes. Nenhum pode impôr-se ao outro ou tentar superar os demais. Para manter esse equilíbrio, há um sistema de freios e contrapesos pelo qual um poder controla o outro e cada um depende dos outros dois.


Neste sistema político, o chefe de Estado (que simboliza a Nação) e o chefe de governo (que dirige a administração do país) são a mesma pessoa, ou seja, o presidente da República. É ele quem nomeia ministros e embaixadores, e propõe o orçamento. Na prática, funciona assim: o Executivo propõe a agenda de políticas públicas, o orçamento que fixa as despesas, e o Legislativo tem a função de chancelar ou não essa agenda, discutir a viabilidade política dela, modificá-la e ficalizar os abusos de poder do presidente. Ou seja: o Executivo propõe e o Legisltativo controla.


Não que ele também não possa propôr. Congressistas também propõem projetos de lei. E o presidente da República também pode vetar o que foi aprovado pelo Congresso. É o Executivo que escolhe os nomes dos membros do Supremo Tribunal, controlando o Judiciário. Mas o Legislativo deve aprovar esses nomes, controlando o Executivo e o Judiciário, que julga a aplicação das leis, podendo até mesmo suspender sua execução. Com isso, ele freia o Legislativo e o Executivo. E assim, faz-se o jogo de forças.


O Senado é composto por 81 membros, e a Câmara dos Deputados de 513 deputados. Todos são eleitos por voto direto, para mandatos de 8 e 4 anos, respectivamente. O Senado é composto por três Senadores de cada estado e do Distrito Federal. As eleições para Senador são alternadas (1/3 e 2/3) a cada quatro anos, concomitantemente às eleições para a Câmara dos Deputados. Neste ano, haverá vagas para 1/3 do Senado.


Os senadores têm mandato de oito anos, mas a cada dois anos o plenário elege um novo Presidente (que passa a ser, também, Presidente do Congresso Nacional), dois Vice-Presidentes, quatro Secretários e quatro Suplentes. Esta é a Comissão Diretora, à qual, entre outras funções, compete dirigir as sessões no plenário, que é a instância hierarquicamente superior, além de comandar todo o complexo administrativo, gerenciado pelo Primeiro-Secretário.


Os deputados federais, estaduais, distritais e vereadores são eleitos segundo as regras das eleições proporcionais. Ao contrário do que ocorre nas eleições majoritárias (presidente e vice-presidente da República, governador e vice-governador, prefeito e vice-prefeito, e senador), nem sempre os candidatos mais votados ocuparão uma vaga na Casa Legislativa. É necessário que o partido ou coligação a que pertença o candidato obtenha um número mínimo de votos, expresso por meio do quociente eleitoral.


Os candidatos eleitos serão os mais votados por partidos e coligações de forma a preencher as vagas que tais agremiações obtiverem na Câmara dos Deputados, nas assembléias legislativas, na Câmara Distrital (DF) ou nas câmaras municipais.


Para determinar o número de vagas a que cada partido ou coligação terá direito, são realizados dois cálculos: o do quociente eleitoral e do quociente partidário. O quociente eleitoral define os partidos e/ou coligações que terão direito a ocupar as vagas em disputa nas eleições proporcionais. Determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos válidos apurados pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral. Atualmente os votos em branco não são computados para proclamação dos eleitos nas eleições proporcionais.


O quociente partidário define o número inicial de vagas que caberá a cada partido ou coligação que tenham alcançado o quociente eleitoral.
Determina-se para cada partido ou coligação o quociente partidário, dividindo-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda ou coligação de legendas. Estarão eleitos tantos candidatos registrados por um partido ou coligação quanto o respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido.


A Constituiçao Federal determina que o número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, deve ser estabelecido proporcionalmente à população. Nenhum Estado pode ter menos de oito ou mais de 70 deputados. Feitos os cálculos, o Tribunal Superior Eleitoral encaminha aos Tribunais Regionais Eleitorais e aos partidos políticos o número de vagas a serem disputadas.

Além do número mínimo de representantes, a lei determina que cada Território Federal será representado por quatro Deputados Federais.


A diferença entre senadores e deputados é mais formal do que prática. Na teoria, os deputados representam a população, enquando os senadores representam os Estados. Qualquer lei, para ser aprovada, tem que ser aprovada tanto pelo Senado quanto pela Câmara dos Deputados.


PONTOS DE DESTAQUE ( Pontos-chave )


Tendo estas funções em mente, ao escolher o seu candidato a presidente, é essencial você avaliar qual será a sua representação no Congresso. Quantos partidos estão a seu lado? Se são poucos, não adianta elegê-lo, pois serão poucas as chances de que suas iniciativas sejam aprovadas facilmente pelos parlamentares. "Para que o país funcione, e as políticas públicas sejam implementadas, é necessário que o Executivo tenha apoio do Legislativo, e que tenha maioria de votos para conseguir viabilizar os seus projetos. Esse, aliás, é outro critério de seleção do candidato. É importante avaliar até que ponto seu candidato a presidente tem chances de formar maioria para poder governar. Governos de minoria não governam", explica Schmidt.

Atualmente, com tantos partidos na jogada, fica mais difícil todos entrarem em acordo com relação aos temas. É por isso que, a partir deste ano, foi estabelecido a Cláusula de Barreira, que deverá reduzir o número de partidos com participação no Parlamento dos atuais 17 para em torno de nove. A medida determina que só terão representatividade em 2007 os partidos que conseguirem 5% dos votos nacionais e 2% em nove Estados. Quem não atingir essas metas tem como destino mais provável fechar as portas. Se as regras estivessem valendo nas eleições de 2002, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva governaria com apenas sete partidos. Levantamento do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) indica que PT, PSDB, PMDB, PFL, PP, PSB e PDT foram os únicos a conquistar votos suficientes para ultrapassar a cláusula de barreira naquele ano.

Na prática, deputados federais, estaduais e senadores acabam exercendo a mesma função: eles são o canal da sua região com o governo federal. Eles fazem a ponte entre o governador do seu estado e o Congresso. "Por isso, um dos pré-requisitos para elegê-los é você ter acesso fácil a eles. Escolha deputados e senadores do seu Estado, que conheçam os problemas da sua região e tenham interesse em fazer melhorias", recomenda especialista em Marketing Político Antônio Eduardo Negrão, membro da ABCOP (Associação Brasileira de Consultoria Política).


Neste sentido, o voto de legenda talvez não seja o mais apropriado. "O Brasil é um país clientelista. Como um deputado consegue trazer benefício para a região dele? É negociando espaço individualmente, não é uma atuação partidária", afirma Negrão.


Rogério Schmidt, cientista político e consultor da Tendências Consultoria, destaca outros pontos como essenciais na hora de avaliar deputados e senadores: o retrospecto dele na própria função legislativa. Se eram assíduos nas votações, se apresentaram projetos no Congresso que se tornaram leis ou se nem projetos apresentaram, se participaram de comissões, se estiveram envolvidos em alguma denúncia ou suspeita de corrupção ou desvio de recurso.



FONTES DE PESQUISA :


www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/brasil/politica-no-brasil.php

www.universia.com.br

www.mundoeducacao.com.br/politica/tres-poderes.htm



domingo, 29 de agosto de 2010

CUIDADO COM O SEU VOTO ELE PODE SER UMA ARMA CONTRA VOCÊ

FUNÇÕES DO GOVERNADOR





O GOVERNADOR TEM FUNÇÕES E OBRIGAÇÕES PARA COM UM ESTADO E NÃO PARA COM UM MUNICÍPIO EM PARTICULAR. O

GOVERNADOR TEM OBRIGÇÕES PAR COM TODOS OS MUNICÍPIOS DO ESTADO EM QUE ELE EXERCE A FUNÇÃO DE GOVERNADOR.




No Brasil Contemporâneo, o cargo de governador é posto como o de líder máximo do Poder EXECUTIVO de um Estado da federação. Na condição de chefe, ele deve representar o seu Estado nas mais importantes questões políticas, administrativas e jurídicas que envolvam os interesses da mesma região.


O mandato de um governador do Brasil dura quatro anos e pode se estender por igual período se o mesmo for reeleito pelo voto direto. Nos Estados Unidos, a escolha de um governador acontece a partir da votação em um conjunto de delegados que representam a intenção de voto em determinado concorrente. Mesmo não sendo democrática, a China também tem seus governadores. Nesse caso, cada um deles é indicado pelo presidente do país.




No regime político brasileiro, o governador tem autonomia para organizar um secretariado que trata das mais variadas questões de seu Estado. Assim como um presidente da República, ele tem autonomia para tomar diversas decisões e oferecer projetos de lei estaduais, desde que esses não firam os princípios postulados pela Constituição Federal. Caso não administre bem as finanças de seu Estado, o governador pode ser julgado por crime de improbidade.




Em termos práticos, a ação governamental estabelece um processo de descentralização do poder político capaz de acelerar várias questões políticas, econômicas e sociais de âmbito regional e local. Apesar de sua utilidade, o exercício do cargo de governador pode estabelecer situações de conflito político, quando o mesmo não segue ou concorda com as diretrizes do governo central. De tal modo, o governador deve ser hábil no equilíbrio entre as demandas de seu Estado e as exigências da federação.



Governador é o cargo político que representa o poder EXECUTIVO na esfera dos Estados e do Distrito Federal. É função do governador: a direção da administração estadual e a representação do Estado em suas relações jurídicas, políticas e ADMINISTRATIVAS, defendendo seus INTERESSES junto à Presidência e buscando INVESTIMENTOS e obras federais. O governador do Distrito Federal, por ser um caso singular (município neutro), exerce certas funções que são cabíveis ao prefeito.




O termo “governador” foi estabelecido a partir de 1947. No entanto, ao longo da história do Brasil, o cargo correspondente ao de governador já existia muito antes, só que com terminologias diferentes. Com funções semelhantes, podemos citar o cargo de donatário e capitão-mor, no Período Colonial; o cargo de presidente de província, no Período Imperial; e o de presidente de estado, na República Velha.



No Brasil, o governador tem um mandato de quatro anos, sendo eleito através do sistema de sufrágio universal. É eleito o candidato que tiver 50% dos votos mais um, caso contrário, os dois candidatos mais votados disputam o segundo turno. Nos Estados Unidos, são os delegados de cada Estado que elegem o governador, ou seja, o sistema de votos é distrital. Já na China, o governador é eleito pelo sistema central, é o presidente que escolhe os governadores.



OBSERVE SE O GOVERNADOR DO SEU ESTADO, QUE ESTA TENTANDO A REELEIÇÃO VEM EXERCENDO O SEU MANDATO

CONFORME A EXIGÊNCIA DO CARGO DE GOVERNADOR.

OBSERVE SE ELE GOVERNOU PARA TODO ESTADO ( PARA TODOS MUNICÍPIOS) OU SE PREVILEGIOU ALGUNS MUNICÍPIOS E DEIXOU OUTROS SEM AS OBRIGAÇÕES DE SEU CARGO.




PENSE NISSO!



E NA HORA DE VOTAR VOTE CONCIENTE E CONHECENDO A VIDA E O PASSADO DO CANDIDATO QUE VOCÊ ESCOLHEU PARA LHE REPRESENTAR E ADMINISTRARO SEU ESTADO !

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Minhas Gravatas


São inúmeras as maneira de se fazer nó nas gravatas, mas, existe alguns nós tradicionais, assim, a seguir mostramos 3 nós bem simples de se fazer.


Gravata com Prendedor - NÓ SIMPLES

O nó simples

O nó simples é o grande clássico de nós de gravata. Ele é sem dúvida o mais utilizado porque é simples de realizar e condiz com a maioria das gravatas e colarinhos das camisas. Ele é perfeito para os homens de média ou elevada estatura.
Cónico e alongado, o nó simples é estreito quando realizado com gravatas finas e mais largo quando realizado com gravatas grossas.

O nó simples



Preparação: Volta para cima o colarinho da sua camisa, feche o botão e coloque a gravata.
Os homens de média estatura colocarão a parte estreita da gravata ao nível do cinto e os homens de elevada estatura colocarão acima. Os homens de busto curto quanto a eles preferirão o nó duplo, cuja forma é semelhante.

As fases:

Fase 1: Por baixo do colarinho, cruze a parte larga sobre a parte estreita.

Fase 2: Faça deslizar a parte larga sob a parte estreita.

Fase 3: Envolva a parte larga sobre a parte estreita.

Fase 4: Passa para cima a parte larga e por baixo da gravata coloque o índex no nó realizado. Retira o índex e deslize a parte larga da gravata na fivela.


Fase 5: Mantenha a parta estreita. Tira delicadamente a parta larga para apertar a fivela. Ajuste o nó, e em seguida eleve até ao último botão do colarinho.


Uma vês feito o nó da gravata, a parte estreita não deve ser visível e a extremidade da parte larga deve situar-se ao nível da cintura.



O nó duplo

O nó duplo é muito parecido com o nó simples a ùnica diferença é que requer uma segunda rotação; no inicio, a parte larga é passada duas vezes em redor da parte estreita.
Mais grosso no seu aspecto que o nó simples, o nó duplo é ideal com a maioria das camisas. Ele é perfeito com todas as gravatas com à exceção das muitas espessas

O nó duplo

Preparação: Coloque a sua gravata à volte do pescoço apòs ter fechado o último botão da camisa e de ter voltado para cima o colarinho.

As duas partes da gravata são colocadas de forma assimétrica. A parte larga deixa-se bem mais longa que a parte estreita.

O nó duplo em 4 fases:

Fase 1: Por baixo do colarinho, passe uma primeira vez a parte larga em volta da parte estreita (veja a fase 1 - 3 do nó simples).

Fase 2: Passe em segunda vez a parte larga em volta da parte estreita.

Fase 3: Coloque a parte larga voltada para cima por baixo da gravata e deslize-a pela fivela formada pela primeira ou segunda rotação.


Fase 4: Por fim ajuste o nó obtido, remonte-o e centro-o ao meio do colarinho.







Gravata sem nó de Windson





Gravata com nó de Widson


O nó Windsor

O nó Windsor é o nó das grandes ocasiões. Muito inglês, o seu nome provêm do Duque de Windsor que o popularizou.


Como ele é volumoso, deve ser realizado de preferência em colarinhos afastados, como os colarinhos italianos ou os colarinhos Windsor.

Por vezes complexo a realizar, ele, para ser bem executado, necessita cair entre as duas partes do colarinho e de esconder o último botão da camisa.

O nó Windsor

Preparação: Ponha a sua gravata em redor do pescoço depois de ter fechado o ultimo botão da camisa e de ter voltado para cima o colarinho. As duas partes da gravata são colocadas de forma assimétrica. A parte larga é deixada muito mais comprida do que a parte estreita.


As fases:


Fase 1: Cruze a parte larga sobre a parte estreita. Mantenha o cruzamento, e ao lado, faça uma fivela subindo a parte larga sobre a gravata e rebaixe-a.


Fase 2: Ponha a parte grande para o outro lado sob o cruzamento. Faça outra fivela subindo a parte larga sobre a gravata e baixando-a.


Fase 3: Passe horizontalmente a parte larga pela frente da parte estreita.


Fase 4: Passe verticalmente a parte larga sob a gravata, desamarotte-o e faça passar a parte larga na fivela.


Fase 5: Mantenha a parta estreita, puxe delicadamente sobre a parte larga para apertar a gravata; centro o nó ao alto e ao meio do colarinho.







O Meio Windsor

O Meio Windsor assemelha-se ao nó de Windson no entanto menos espesso e mais fácil de realizar.

Ele utiliza-se idealmente com gravatas finas ou pouco espessas. Elegante e triangular, ele adapte-se preferencialmente sobre uma camisa de colarinho clássico ou uma camisa de colarinho aberto.

O nó simples

Preparação: Coloque a gravata à volta do pescoço. Os homens de tamanhos comuns colocarão o a parte estreita bem por cima da cintura.


Meio Windsor faz-se em 4 fases:

Fase 1: Cruze a parte larga sobre a parte estreita. Mantenha o cruzamento, e ao lado, faça uma fivela subindo a parta larga sob a gravata e faça-a sair.

Fase 2: Passa a parte larga horizontalmente por trás, depois pela frente da parte estreita.

Fase 3: Entre o cruzamento, passe verticalmente a parta larga sob a gravata e deslize- a na fivela.

Fase 4: Mantenha a parte estreita. Puxe sobre a parte larga para formar o nó. Deslize este último até ao último botão do colarinho da camisa e centre-o.



O nó pequeno

O nó pequeno é como seu nome indica : pequeno.
Ele adequa-se particularmente às gravatas espessas ou às camisas com colarinho apertado. Deve evitar-se em camisas com colarinho longo ou afastado.

Fácil a realizar mesmo necessitando de uma "rotação" de 180 °, o nó pequeno é a fórmula mais simples de fazer uma gravata.

O nó pequeno

Preparação: Ponha a sua gravata no lugar e vire a parte larga de 180° (veja o plano acima). Ou para evitar a "rotação", deslize simplesmente a sua gravata ao avesso à volta do pescoço. A parta larga deixa-se mais comprida que a parte estreita.


A realização de um nó pequeno é feito em 4 fases:

Fase 1: Por baixo do colarinho, leve a parte larga por baixo da parte estreita.

Fase 2: Passe de seguida a parte larga por cima da parte estreita.

Fase 3: Mantenha a fivela passando a parte larga para cima; desamarotte a parte larga e deslize-a pela fivela.

Fase 4: Finalmente ajuste o nó com a gravata depois remonte-o.


Para que o nó séja perfeitamente concretizado, o último botão da camisa e a parte estreita da gravam devem ser dissimulados.



As Gravatas e seus nós Específicos


O nó borboleta

Tal como a gravata clássica, a borboleta não aceita todas as cores nem motivos.

Geralmente preto, o nó borboleta utiliza-se com um smoking preto e uma camisa branca com colarinho partido; Ele pode ser igualmente utilizado de forma mais descontraìda com um fato e uma camisa com colarinho afastados.


O nó borboleta: O nó borboleta

As fases do nó borboleta:

Fase 1: Coloque ambas as partes, uma mais baixa do que a outra.

Fase 2: À volta do pescoço, cruze a parte larga na parte mais curta.

Fase 3: Deslize a parte longa para cima sob a borboleta.

Fases 4 e 5: Forma asduas asas da borboleta dobrando horizontalmente a parte mais curta.

Fase 6: Passe a parte longa para frente do nó em formação.

Fase 7: Em seguida esconda a parte longa por baixo da parte dobrada.

Fase 8: Finalmente ajuste a borboleta puxando pelas duas asas.


Ao fim de dar o nó, a largura do nó borboleta deve teoricamente ser mais ou menos equivalente à distância entre o centro dos olhos.




segunda-feira, 23 de agosto de 2010

IMUNO DEFICIÊNCIA ADQUIRIDA

PESQUISANDO ACHEI INFORMAÇÕES IMPORTANTE SOBRE HIV, ACHEI QUE SERIA IPORTANTE, COMO INFORMÇÃO POSTAR NA REDE.

TUDO SOBRE HIV VOCÊ PODE NCONTRAR NO ENDEREÇO :



http://www.aids.gov.br/pagina/aids-0







01. HIV

HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da AIDS, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os
linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.



Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

Biologia – HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns: período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.

02. O que é AIDS

A aids é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo HIV. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado.

Há alguns anos, receber o diagnóstico de aids era uma sentença de morte. Mas, hoje em dia, é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos indicados e seguir corretamente as recomendações médicas.

Saber precocemente da doença é fundamental para aumentar ainda mais a sobrevida da pessoa. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda fazer o teste sempre que passar por alguma situação de risco e usar sempre o preservativo.

03. O que é sistema imunológico

O corpo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa, essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças.

Entre as células de defesa estão os linfócitos T CD4+, principais alvos do HIV, vírus causador da aids. São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante dos agressores. Produzidos na glândula timo, aprendem a memorizar, reconhecer e destruir os micro-organismos estranhos que entram no corpo humano.

O HIV liga-se a um componente da membrana dessa célula, o CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Com isso, o sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responde adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo não tem mais forças para combater esses agentes externos, a pessoa começar a ficar doente mais facilmente e então se diz que tem aids. Esse momento geralmente marca o início do tratamento com os medicamentos antirretrovirais, que combatem a reprodução do vírus.


04. O que é janela imunológica


Janela imunológica é o intervalo de tempo entre a infecção pelo vírus da aids e a produção de anticorpos anti-HIV no sangue. Esses anticorpos são produzidos pelo sistema de defesa do organismo em resposta ao HIV e os exames irão detectar a presença dos anticorpos, o que confirmará a infecção pelo vírus.

O período de identificação do contágio pelo vírus depende do tipo de exame (quanto à sensibilidade e especificidade) e da reação do organismo do indivíduo. Na maioria dos casos, a sorologia positiva é constatada de 30 a 60 dias após a exposição ao HIV. Porém, existem casos em que esse tempo é maior. O teste de 120 dias serve apenas para detectar os casos raros de soroconversão – quando há mudança no resultado.

Se um teste de HIV é feito durante o período da janela imunológica, há a possibilidade de apresentar um falso resultado negativo. Portanto, é recomendado esperar de 30 a 60 dias e fazer o teste novamente.

É importante que, no período de janela imunológica, a pessoa sempre faça sexo com camisinha e não compartilhe seringas , pois, se estiver realmente infectada, já poderá transmitir o HIV para outras pessoas.

05. Sintomas e fases da doença

Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV - tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. E o organismo leva de 8 a 12 semanas após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebido.


A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas que não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.

Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4 - glóbulos brancos do sistema imunológico - que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.

A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids. Quem chega a essa fase, por não saber ou não seguir o tratamento indicado pelos médicos, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Por isso, sempre que você transar sem camisinha ou passar por alguma outra situação de risco, faça o teste!



06. O que você precisa saber sobre a aids

A. Como se pega o HIV?

• Fazendo sexo sem camisinha (oral, vaginal ou anal);
• Compartilhando agulhas e seringas contaminadas;
• Da mãe para o bebê durante a gravidez, na hora do parto e/ou amamentação.


B. Como sei se tenho HIV?

Basta fazer um dos testes existentes para diagnosticar a doença. Eles são gratuitos e seu resultado é seguro e sigiloso. É realizado a partir da coleta de sangue. Se der negativo, a pessoa não foi infectada pelo vírus. Mas os pacientes que tiverem o resultado positivo devem fazer acompanhamento médico.

C. Como é o tratamento?


O tratamento inclui acompanhamento periódico com profissionais de saúde e a realização exames. A pessoa só vai começar a tomar os medicamentos antirretrovirais quando exames clínicos e de laboratório indicarem a necessidade. Esses remédios buscam manter o HIV sob controle o maior tempo possível. A medicação diminui a multiplicação do HIV no corpo, recupera as defesas do organismo e, consequentemente, aumenta a qualidade de vida do soropositivo. Para que o tratamento dê certo, o soropositivo não pode se esquecer de tomar os remédios ou abandoná-los. O vírus pode criar resistência e, com isso, as opções de medicamentos diminuem. A adesão ao tratamento é fundamental para a qualidade de vida.



Mesmo em tratamento, a pessoa com aids pode e deve levar uma vida normal, sem abandonar a sua vida afetiva e social. Ela deve trabalhar, namorar, beijar na boca, transar (com camisinha), passear, se divertir e fazer amigos. E, lembre-se, o tratamento está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e é um direito de todos.



D. Que outros cuidados são necessários?

Usar camisinha em todas as relações sexuais evita a reinfecção por vírus já resistente aos medicamentos. E a reinfecção traz complicações sérias para a saúde. Além disso, a camisinha protege de outras doenças sexualmente transmissíveis (DST), como hepatite e sífilis. O soropositivo precisa ter uma alimentação equilibrada e praticar atividades físicas. Isso previne complicações futuras e melhora as defesas do organismo.



E. Direitos do soropositivo

Atendimento, tratamento e medicamento gratuitos
O Sistema Único de Saúde garante o tratamento, o acesso aos medicamentos e a realização dos exames médicos necessários ao diagnóstico a todos os residentes no Brasil.

Sigilo sobre a sua condição sorológica
Em respeito à intimidade e à privacidade, nenhuma pessoa pode divulgar quem tem HIV/aids sem prévia autorização, mesmo os profissionais de saúde.

Queda da obrigatoriedade do exame de aids no teste admissional
As empresas não podem mais obrigar um profissional a fazer o teste de detecção de aids ao começar em um novo emprego.

Permanecer no trabalho
Nenhum empregador pode demitir o empregado apenas por ter HIV. A demissão por discriminação pode gerar ação trabalhista para que o trabalhador seja reintegrado. Se, além disso, a demissão for constrangedora, o trabalhador pode requerer indenização por danos morais.

Valores do PIS/PASEP e FGTS

O soropositivo tem o direito de efetuar o levantamento do FGTS e do PIS/PASEP, independentemente de rescisão contratual ou de comunicação à empresa.

Benefício de prestação continuada

Toda pessoa com aids que esteja incapacitada para o trabalho e com renda familiar inferior a 1/4 do salário mínimo tem direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago pelo Governo Federal.

Isenção do pagamento de IR

Portadores de doenças crônicas, inclusive a aids, têm direito à isenção do pagamento de imposto de renda, quando receber proventos de aposentadoria, reforma por acidente em serviço e pensão.


Ninguém deve sofrer discriminação por viver com HIV/AIDS

Caso isso aconteça, recomenda-se ir à delegacia de polícia e fazer um boletim de ocorrência ou ir à defensoria pública ou outro órgão de proteção de direitos, como a OAB, por exemplo.


OBSERVAÇÃO :

Fatores que causam resultados falso-positivos

Alguns dos exames existentes no Brasil para diagnosticar a infecção pelo HIV buscam anticorpos anti-HIV nas amostras de sangue. Apesar de sua eficácia, podem apresentar resultados falso-positivos em alguns casos. Por isso, é importante o paciente se submeter a um novo teste.
Especialistas de laboratórios identificaram alguns fatores que interferem no resultado dos exames. São eles:
• Vacina contra influenza A H1N1;
• Artrite reumatoide;
• Doenças autoimunes (lupus eritematoso sistêmico, doenças do tecido conectivo e esclerodermia);
• Colangite esclerosante primaria;
• Terapia com interferon em pacientes hemodialisados;
• Síndrome de Stevens-Johnson;
• Anticorpo antimicrossomal;
• Anticorpos HLA (classe I e II);
• Infecção viral aguda;
• Aquisição passiva de anticorpos anti-HIV (de mãe para filho);
• Tumores malignos;
• Outras retroviroses;
• Múltiplas transfusões de sangue;
• Anticorpo antimúsculo liso.

domingo, 22 de agosto de 2010

PROBLEMAS COM A VESICULA BILIAR

PEDRA NA VESÍCULA





01. O que é Pedra na Vesícula ou Cálculo Biliar?

Pedra na Vesícula ou Cálculo Biliar forma-se nos intervalos entre as refeições, quando a parte líquida da bile é progressivamente absorvida pelas paredes da vesícula, permitindo que fique mais concentrada, com uma menor quantidade de água.

A vesícula biliar é um órgão integrado ao fígado e que possui a função de guardar a bile que é criada no fígado e dispersada no intestino logo depois das refeições. A bile contribui para digerir as gorduras e possui um elevado teor de sais criados a partir do colesterol. Desta forma, a vesícula funciona de forma semelhante a um recipiente armazenador dos sais biliares, riquíssimos em colesterol.

Os cálculos biliares são desenvolvidos comumente dentro da vesícula biliar. Ocorre que quando a parte líquida da bile é absorvida, os sais biliares ficam mais concentrados. O mecanismo é semelhante ao da formação do Cálculo renal ou Pedra nos Rins, e parece com a formação de pérolas no interior de conchas. Os sais biliares, mais densos, com menor concentração de líquido, ficam mais próximos e se agrupam. Assim, com o tempo, mais sais se juntam e como são ricos em colesterol têm nesse componente sua quase totalidade. As Pedras na Vesícula ficam armazenadas dentro da mesma e podem migrar pelos caminhos que levam a bile ao intestino. Aí está o grande problema.

02. Fatores de Risco

Alguns fatores estão relacionados a um risco mais acentuado de surgimento da Pedra na Vesícula. São eles:

• Idade avançada;
• Estilo de vida sedentário;
• Pressão Alta (Hipertensão arterial);
• Tabagismo;
• Dieta com gorduras em excesso;
• Obesidade, que torna maior a secreção de colesterol na bile;
• Mulheres têm maior predisposição;
• Gravidez;
• Grande Perda de peso agrava a perda de colesterol na bile;
• Utilização de anticoncepcionais de via oral;
• Predisposição genética;
• Quando as hemácias (células vermelhas do sangue) são destruídas (Anemia hemolítica crônica).


03.Sintomas


A Pedra na Vesícula pode não apresentar nenhum sintoma. Assim, muitas vezes o indivíduo nem imagina que está sofrendo deste mal. Geralmente quando ocorre inflamação da vesícula ou a pedra migra para os caminhos que conduzem a bile ao intestino é que o indivíduo percebe o problema.

Com a migração das pedras, elas acabam vedando os canais, que são bastante estreitos. Assim, a pressão no interior da vesícula cresce e gera distensão, conduzindo ao sintoma mais comum; ou seja, a dor conhecida como cólica biliar. Essa dor surge na região do estômago e vai se tornando mais forte, passando a localizar-se mais para a direita do abdome. A pessoa também pode sentir dor no ombro direito ou no dorso. Nos casos mais simples a dor pode estender-se por até uma hora e pode ser iniciada após uma refeição excessivamente gordurosa ou quando o indivíduo come depois de um longo período em jejum.

Vômitos e náuseas podem ocorrer quando a dor alcança intensidade máxima. Pode haver febre quando há inflamação da vesícula ou dos canais. Se for alta e haver calafrios, aponta infecção por bactérias, que é denominada colangite.

Quando a
Pedra na Vesícula obstrui o canal de drenagem da bile, o indivíduo pode apresentar icterícia (pele e área branca dos olhos com coloração amarela). Isso acontece porque a bile fica "parada" na vesícula e a bilirrubina (pigmento amarelado existente na bile) é absorvida e vai para o sangue. Nesses casos, a urina pode apresentar-se escura e as fezes claras.



04 Diagnóstico


A narrativa dos fatos pelo paciente é bem característica e direciona o médico para o diagnóstico. Para a confirmação da existência de Pedra na Vesícula, realiza-se o exame Ultrasonografia. Como as pedras são em sua maior parte formadas de colesterol elas não aparecem na radiografia, ao contrário das Pedras nos Rins, que como os ossos, aparecem em radiografias, já que são formadas basicamente por cálcio. Assim, o ultra-som é muito importante, assim como a cintilografia.

Exames de sangue podem ser necessários quando se está diante de algum quadro complicado da doença.


05. Complicações

1.
Além da cólica biliar, o indivíduo com
Pedra nos Rins está sob o risco de mais complicações, são elas:

• Pancreatite
• Coledocolitíase
• Colangite
• Colecistite Aguda


06. Tratamento


O tratamento pode ocorrer com medicamentos ou por procedimento cirúrgico, com a eliminação da vesícula (colecistectomia). Medicamentos agem dissolvendo a pedra, e podem ser recomendados àqueles pacientes que não apresentam sintomas. Porém, esse tratamento apresenta alguns empecilhos, como: uso por longo período de medicamento de custo elevado; reaparecimento das pedras após a interrupção do uso. Esses fatores negativos compararados aos excelentes resultados conseguidos com a colecistectomia por laparoscopia, têm feito com que prefira-se a cirurgia, que está indicada a pacientes que possuem:

• Sintomas graves o bastante para interferir em seu cotidiano.
• Alguma complicação em função da presença das pedras.
• Algum fator que maximize o risco de desenvolvimento de complicações.


A colecistectomia pode ser realizada de duas formas:

1. Convencional, onde o cirurgião faz uma incisão no abdome e observa diretamente a vesícula;

2. Laparoscopia, onde o cirurgião insere duas ou três cânulas em pequenas aberturas no abdome, e observa a cavidade com um monitor.

A laparoscopia é preferida, pois o impacto estético é menor, a dor no pós é bem mais sutil, a internação dura menos, o paciente retorna mais rapidamente ao trabalho e às suas atividades habituais.

Outro tratamento que pode se optar é a litotripsia extracorpórea, do mesmo modo que é utilizado para as Pedras nos Rins. Nessa técnica, usam-se ondas de choque na superfície do abdome, direcionadas ao cálculo, com o objetivo de quebrá-lo em partes menores que sejam eliminadas. Deve ser usado associado a medicamentos que dissolvem as pedras. As indicações deste tratamento são limitadas, restritas.


07. Prevenção

Ainda não há um modo de prevenir a criação de
Pedra na Vesícula, mas alguns fatores podem ser positivos na prevenção. Saõ eles:

• Dieta rica em fibras e sem excesso de gordura;
• Manter o peso ideal;
• Prática de exercícios;
• Deixar o tabagismo.

OBSERVAÇÕES :

INFORMAÇÕES IMPORTANTES

Cirurgia para pedra na Vesícula Biliar
Colecistectomia videolaparoscópica

A. No passado...

Quando seu cirurgião recomendava uma operação de vesícula biliar, você se lembrava de um amigo ou parente que fez a mesma cirurgia há alguns anos . Eles tinham uma cicatriz imensa e contavam da dor intensa que tiveram depois da cirurgia. Eles ficaram no hospital por uma semana sem poder voltar as atividades normais em menos de 6 semanas . Então você ficava preocupado em passar pelas mesmas coisas. Como fazer para ficar afastado do trabalho quase dois meses?

B. Hoje... há uma nova técnica cirúrgica com grandes vantagens

A remoção da vesícula biliar é uma das cirurgias mais praticadas , e a maioria já é realizada por via laparoscópica . O termo médico para este procedimento é colecistectomia videolaparoscópica.

Ao invés de incisões de 20 a 30 cm de extensão , a operação é realizada através de quatro pequenos orifícios de 0,5 cm no abdomen.

A dor pós-operatória é muito menor que a da cirurgia convencional.

Geralmente o paciente fica um dia internado no hospital e retorna às atividades normais em 10 a 15 dias.

C. O QUE É A VESÍCULA BILIAR?

É um órgão em forma de pera situado sob o lobo direito do fígado.

Sua principal função é coletar a bile produzida pelo fígado e concentrá-la . Quando a pessoa se alimenta , a vesícula biliar se contrai liberando a bile, a qual passa por um canal chamado colédoco, até chegar ao intestino e encontrar o alimento.

A remoção da vesícula biliar não está associada a nenhuma disfunção digestiva na maioria das pessoas.

D. O QUE CAUSA PROBLEMAS DA VESÍCULA BILIAR?

O principal problema da vesícula biliar está associado a presença de cálculos. São pedras de variado tamanho e número, geralmente formadas a partir do colesterol e/ou sais biliares contidos na bile.

É ainda incerto o porque certas pessoas formam pedras .

Não há maneira de prevenir que as pedras se formem.

Estas pedras podem bloquear a saída da vesícula biliar , impedindo o fluxo natural da bile , ocasionando um aumento da pressão dentro da vesícula, levando a um inchaço (edema) e conseqüentemente a infecção . Este estado é conhecido como colecistite aguda. A pessoa apresenta uma dor intensa tipo cólica em baixo da costela direita, com vômitos e posteriormente febre.

Se uma pedra pequena conseguir passar para o canal da bile a pessoa pode ficar amarela e ter complicações severas.

E. COMO ESTES PROBLEMAS SÃO DETECTADOS E TRATADOS?

A ecografia ou ultrassonografia abdominal é o método de escolha para o diagnóstico.

Em alguns casos mais complexos , outros exames radiológicos são necessários.

Cálculos (pedras) de vesícula não desaparecem com o tempo . Qualquer tentativa outra que cirurgia não apresentaram qualquer sucesso. Melhoras temporárias podem ocorrer porém podem retornar com complicações.

A remoção da vesícula é o tratamento mais rápido e seguro para a colelitíase. (termo médico para denominar presença de pedra na vesícula biliar)

F. QUE TIPO DE PREPARO É NECESSÁRIO?

A noite na véspera da cirurgia a partir da meia-noite deve permanecer me jejum absoluto.

Tomar um banho à noite ou na manhã antes da cirurgia.

Se você tem problemas de obstipação crônica avise seu cirurgião.

Se você faz uso de medicações com doses diárias, converse com seu cirurgião para encontrar a melhor solução . Se faz uso de medicações anti-coagulantes ou aspirina não deixe de alertar o seu médico.

G. COMO É REALIZADA A RETIRADA DA VESÍCULA BILIAR?

O paciente é operado com anestesia geral.

Feita uma pequena incisão no umbigo onde é introduzido uma agulha para encher a cavidade abdominal de um gás especial. A intensão é criar um espaço para que a cirurgia possa ser realizada.

Ao final da cirurgia os cortes são fechados com um ou dois pontos na pele.

H. O QUE ACONTECE SE A CIRURGIA NÃO PUDER SER REALIZADA POR VIA LAPAROSCÓPICA?

Em um pequeno número de pacientes o método não é possível de ser realizado. Isto ocorre geralmente devido a dificuldades anatômicas locais inerentes do paciente ou do grau de inflamação que ocorre no local devido a doença da vesícula. Quando o cirurgião resolve converter uma cirurgia em prol da segurança do paciente, não se considera o fato como uma complicação mas sim como julgamento cirúrgico (bom senso). Fatores que podem levar a conversão da cirurgia fechada para aberta incluem obesidade excessiva , história de cirurgia abdominal prévia, sangramento de difícil contensão e outras.

I. QUANTO TEMPO VOU FICAR NO HOSPITAL?

A grande maioria dos pacientes submetido a colecistectomia videolaparoscópica não fica mais que 24 horas internado no hospital. Em alguns casos o paciente é operado no começo da manhã, podendo ser liberado na noite do mesmo dia.

J. QUANDO VOU PODER VOLTAR AO TRABALHO?

Em média poderá voltar as suas atividades plenas em 7 dias. É claro que depende do que você faz . Se você tem um trabalho que exige grande ou médio esforço , o habitual é retornar as atividades em 3 a 4 semanas.

K. É SEGURO REALIZAR A CIRURGIA POR VIA LAPAROSCÓPICA?

Os riscos da cirurgia laparoscópica é identico ao da cirurgia convencional .Sendo que no método convencional corre-se um risco maior de formação de hérnia no local do corte.

L. HÁ RISCOS NA CIRURGIA VIDEOLAPAROSCÓPICA?

Apesar da cirurgia ser considerada segura , complicações podem ocorrer como em qualquer outra cirurgia.

O SEU CIRURGIÃO DEVERÁ ESCLARECÊ-LO DOS RISCOS CIRÚRGICOS E AJUDÁ-LO A DECIDIR PELA CIRURGIA MOSTRANDO QUAIS OS RISCOS DE PERMANECER COM PEDRAS NA SUA VESÍCULA.

M. O QUE ACONTECE LOGO APÓS A CIRURGIA DA VESÍCULA?

A cirurgia de vesícula é uma cirurgia abdominal e portanto um pouco de dor pós-operatória você deverá ter. Náuseas e vômitos podem ocorrer nas primeiras 12 horas.

Uma vez que a dieta líquida é bem tolerada ou não haja vômitos, o paciente poderá receber alta no dia seguinte.

Sair da cama já no pós-operatório é permitido e estimulado. Na manhã seguinte os curativos podem ser retirados e o paciente tomar banho.

Em geral a recuperação é gradual e progressiva . Voce deve sempre estar melhor no dia seguinte.

Em uma semana deve retornar para retirar os pontos.

N. DEVO AVISAR MEU MÉDICO QUANDO...

Apresentar febre constante (acima de 38oC)
Começar a ficar com a pele ou os olhos amarelos
Tiver náuses e vômitos
Sangrar a ferida operatória continuamente
Aumento da dor abdominal ou o abdomen inchar.
Tiver calafrios
Tosse persistente ou respiração curta
Dificuldade de engulir líquidos ou sólidos após o período normal de recuperação
Mostrar secreção pela ferida operatória.