quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Marasmo e Kwashiorkor

Existem três tipos de desnutrição grave que têm
diferentes causas e tratamentos específicos:

1. Crianças com edema que têm entre 60-80% do peso esperado para a idade são classificadas como
tendo kwashiorkor. Segundo uma das teorias maisaceitas, o kwashiorkor é causado por uma baixa
relação proteína-energia na dieta. Dietas de desmame, pobres em proteínas, parecem ser a principal causa
do kwashiorkor nas regiões do mundo onde essa desnutrição é endêmica, como na África Central.


2. Aquelas sem edema, pesando menos que 60%de peso esperado para a idade, são consideradas
marasmáticas.

3. Existe uma forma intermediária chamadakwashiorkor marasmático. As crianças apresentam
edema e têm menos de 60% do peso esperadopara idade.

Breve resumo do mecanismo da

Alimentação no organismo

O organismo utiliza uma série de mecanismos para regular o metabolismo e manter o seu equilíbrio. Para que isso aconteça, ele necessita da ação dos hormônios.


Os hormônios são substâncias químicas produzidas pelo próprio organismo e que têm várias funções, entre elas, a de manter o equilíbrio interno do mesmo. Por exemplo, a taxa de glicose no sangue é controlada por vários hormônios, tais como insulina, glucagon, hormônio do crescimento, etc. Se o nível de glicose no sangue se eleva porque se ingeriu algum alimento, ou cai porque uma pessoa está muitas horas sem comer, esses hormônios vão ser produzidos e liberados de forma a restabelecer os níveis normais de glicose. Tais hormônios também são controlados pela quantidade e qualidade de alimentos ingerida e estão alterados na desnutrição.

Analisando os sistemas que, dentro do nosso organismo, regulam o comportamento alimentar - ou seja, como o alimento provindo da dieta é disposto - verificamos que existem sistemas complexos de controle de ingestão e aproveitamento dos alimentos. Estes são mecanismos que o organismo dispõe para regular a função mais importante para a manutenção da vida, que é a alimentação. E são eles que se modificam para tentar responder às alterações dietéticas.

O controle da ingestão de alimentos é complexo e está relacionado a várias áreas do sistema nervoso que recebem estímulos olfativos, visuais e químicos, tais como o hipotálamo, a amígdala cerebral e o córtex pré-frontal. O hipotálamo é reconhecido como um dos centros fundamentais para o controle da fome e da saciedade. A amígdala contém centros importantes do sistema olfativo, que controlam os atos mecânicos de comer. Lesões bilaterais da amígdala causam perda da capacidade de controle do tipo e da qualidade de alimento ingerido.

As alterações dietéticas podem ocorrer:

1. Pela diminuição da quantidade total de alimentos, ou seja, fome, também chamada de desnutrição energética total. Em nível severo, este tipo de desnutrição é denominado marasmo;

2. Pela alteração na composição dos alimentos consumidos, ou seja, alteração da qualidade da dieta. Esse tipo de alteração provoca um tipo de desnutrição grave chamado kwashiorkor;

3. Pelo aumento na quantidade de alimento ingerido acima das necessidades para a sobrevivência do organismo, ou seja, obesidade.

Essas três alterações dietéticas provocam grandes modificações no organismo, o qual responde com uma maior ou menor capacidade de adaptação. Modificam-se os mecanismos metabólicos para alcançar o melhor aproveitamento das energias disponíveis, com a finalidade de garantir a manutenção da vida.

Vejamos o Marasmo e o Kwashiokor

Kwashiokor é um tipo de doença decorrente da falta de nutrientes.

Seu nome é originado de um dos dialetos de Gana, país da África, e significa "mal do 1° filho, quando nasce o segundo ", indicando o aumento dos casos em que a criança mais velha foi desmamada (do peito materno) precocemente assim que seu mais novo irmão nasceu.

Sintomas

Como sintomas, incluem-se:

  • descoloração dos cabelos tornando-os brancos ou avermelhados;
  • pele despigmentada, ressecada e inflamada.
  • tristeza e apatia.
  • abdome distendido, bojudo; olhos avermelhados

O último geralmente é ocasionado por dois motivos:

  • a ascite (barriga-d'água) que aumenta a permeabilidade dos capilares devido à produção aumentada de leucotrienos cisteínicos (LTC4 e LTE4) em função da deficiência generalizada de glutationa intracelular. Isto explica os efeitos da desnutrição na redução das proteínas plasmáticas, reduzindo a pressão coloidosmótica e conseqüentemente o fluxo osmótico através das paredes dos capilares.
  • o aumento grosseiro de gordura no fígado. Esta alteração gordurosa ocorre por causa da carência de apolipoproteínas que transportam os lipídios do fígados para os outros tecidos corporais.

Complementando, a criança tem um aspecto miserável e face que lembra um buldogue (raça canina). As vítimas da kwashiorkor tem falha na produção de anticorpos tais como os que combatem a difteria e a febre tifóide. Comumente, a doença pode ser combatida com uma dieta com maior quantidade de calorias e proteínas; entretanto, o índice de mortalidade pode ser maior que 60% e, por outras vias, pode gerar um impacto a longo prazo no desenvolvimento físico da criança e, nos casos mais severos, o retardamento mental.

Observação:

No kwashiorkor, ou desnutrição edematosa, a perda de peso é geralmente menos severa do
que no marasmo, embora seja muito variável (muitas crianças têm baixo peso enquanto outras têm peso normal para a idade, mesmo após a perda do edema). O kwashiorkor está associado
a uma série de anormalidades bioquímicas que podem ser observadas muito antes do aparecimento do edema, tais como:

  • O fígado gorduroso. O fígado é particularmente afetado e, em conseqüência, ocorre uma perda dos mecanismos que mantêm o equilíbrio desse órgão, acumulando gordura.
  • Estas crianças não mobilizam os estoques
    de proteína da sua musculatura para manter
    a função dos órgãos essenciais, por isso existe preservação da massa muscular.
  • Nelas, níveis mais baixos de cortisol são observados e, numa fase pré-edema, níveis mais elevados de insulina foram detectados.
  • As mudanças metabólicas mais importantes são uma redução na concentração de proteínas plasmáticas, produzidas pelo
    fígado - entre elas, a albumina - levando a
    um padrão alterado de aminoácidos no sangue, com redução do nível de aminoácidos essenciais, mas com valores normais ou até elevados de aminoácidos não-essenciais. Esse mecanismo parece ser a causa principal do edema.

Possíveis causas

Existem várias explicações para o aparecimento e desenvolvimento da Kwashiorkor, tendo ainda controversas. Atualmente, considera-se que a deficiência protéica, aliada com as deficiências energéticas e de micronutrientes, são importantes causas porém podem não ser os fatores chave. Pode ser que seja também causada por deficiência de um dos muitos tipos de nutrientes (ferro, ácido fólico, iodo, selênio, vitamina C), principalmente aqueles que respondem pela proteção antioxidante. Importantes antioxidantes são encontrados em quantidades reduzidas nas crianças com Kwashiorkor tais como glutationa, albumina, vitamina E e ácidos graxos poliinsaturados. Também, se uma criança que possui uma dessas Deficiências nutricionais é exposta ao estresse (por exemplo: uma infecção, uma toxina) ela pode estar mais propensa a desenvolver a Kwashiorkor. Outras síndromes de desnutrição são o marasmo, caquexia e anemia, embora esta última seja geralmente causada por uma outra doença oculta.

MARASMO

O Marasmo é a desnutrição proteico-calórica do tipo seco, ou seja, é uma desnutrição por falta de calorias e proteínas em um paciente muito magro e desidratado. Esta condição é resultado da fome por escassez de alimentos. Em seu tratamento deve-se prover uma dieta com proteínas de alto valor biológico e calorias adequadas para que aproveite o nitrogênio presente na proteína.



O marasmo ocorre quando a pessoa não se alimenta, durante muito tempo, em quantidade suficiente de nenhum tipo de nutriente necessário ao perfeito funcionamento do corpo humano. A falta de alimentos ricos em carboidratos, proteínas, lipídios, sais minerais e vitaminas provoca vários malefícios à saúde. A pessoa não cresce, fica muito magra, com freqüência adquire outras doenças, fica com a pele ressecada e descamante, tem os músculos reduzidos e está sempre com fome. A doença tem esse nome devido ao fato de o doente não possuir disposição para realizar suas atividades.



Observação :

No marasmo, ocorre perda muscular marcante e depleção de gordura subcutânea, na tentativa de se proteger parcialmente os órgãos vitais, como cérebro, coração e vísceras, à custa de tecidos, tais como o músculo esquelético e adiposo, para manutenção
do equilíbrio do organismo.




O hormônio cortisol entra em ação promovendo

- a quebra da proteína que está no músculo e

contribue na quebra de tecido adiposo.

Desta quebra vão surgir os aminoácidos,
principalmente a alanina e o glicerol. Através da circulação, estas substâncias vão para o fígado
onde se tornam os mais importantes substratos
da neoglicogênese hepática, via que tem como
produto final a produção de glicose. Este mecanismo
é essencial como fonte de energia para o cérebro,
que se alimenta preferencialmente de glicose.
Por isso a criança é muito magra.



Diferenças metabólicas entre Kwashiorkor e Marasmo




CRITÉRIOS PARA DIFERENCIAR OS 3 TIPOS DE DESNUTRIÇÃO



PRINCIPAIS SINAIS CLINICOS DE DESNUTRIÇÃO



domingo, 25 de setembro de 2011

ABOBORA SALVADORA


RECEBI UM E-MAIL FALANDO DAS MARAVILHAS DA ABOBORA- NÃO SEI SE AS PROPRIEDADE DEMONSTRADAS SÃO CIENTIFICAMENTE PROVADAS - COMO TUDO É NATURAL, CERTAMENTE NÃO TRAZ RISCO NENHUM PARA A SAÚDE.


ASSIM RESOLVI REPRODUZIR NA INTEGRA ESTE E-MAIL


SE ALGUÉM QUISER TEXTAR, VAI AS DICAS :

Atenção... Uréia, colesterol, glicemia, lipídios e triglicerídeos... ? Sem controle eles tiram sua qualidade de vida ...podendo até matar!!!!!!

VOCÊ GOSTA DE ABÓBORA?


Um segredinho revelado.

Alguns anos atrás, um meu ex-professor me mostrou uma análise de sangue; o que eu vi me deixou impressionado. Os cinco principais parâmetros do sangue, ou seja:ureia, colesterol, glicemia, lipídios e triglicerídeos apresentavam valores que, em muito excediam os níveis permitidos.
Comentei que a pessoa com aqueles índices já deveria estar morta ou, se estava viva, isto seria apenas por teimosia. O professor, então, mostrou o nome do paciente que, até então, tinha sido ocultado pela sua mão. O paciente era ele mesmo!
Fiquei estupefato! E comentei: "Mas como? E o que você fez?".
Com um sorriso ele me apresentou a folha de uma outra análise, dizendo: "Agora, olhe esta, compare os valores dos parâmetros e veja as datas".
Foi o que eu fiz. Os valores dos parâmetros estavam nitidamente dentro das faixas recomendadas, o sangue estava perfeito, impecável, mas a surpresa aumentou, quando olhei as datas; a diferença era de apenas um mês (entre as duas análises da mesma pessoa)!

Perguntei: "Como conseguiu isso? Isso é, literalmente, um milagre!"
Calmamente, ele respondeu que o milagre se deveu a seu médico, que lhe sugeriu um tratamento obtido de outro médico amigo. Este tratamento foi utilizado por mim mesmo, várias vezes, com impressionantes resultados.
Aproximadamente, uma vez por ano, faço análise de meu sangue e, se algum dos parâmetros estiver apresentando tendência ao desarranjo, volto imediatamente a repetir esse processo. Sugiro que você o experimente.


Aqui está o SEGREDO:

Semanalmente, por 4 semanas, compre, na feira ou em supermercado, pedaços de abóbora. Não deve ser a abóbora moranga e sim a abóbora grande, que costuma ser usada para fazer doce. Diariamente, descasque 100 gramas de abóbora, coloque os pedaços no liquidificador, junto com água (SÓ ÁGUA!), e bata bem, fazendo uma vitamina de abóbora com água.
Tome essa vitamina em jejum, 15 a 20 minutos antes do desjejum (café da manhã).
Faça isso durante um mês, toda vez que o seu sangue precisar ser corrigido.
Poderá controlar o resultado, fazendo uma análise antes e outra depois do tratamento com a abóbora. De acordo com o médico, não há qualquer contraindicação, por tratar-se apenas de um vegetal natural e água (não se usa açúcar!).
O professor, excelente engenheiro químico, estudou a abóbora para saber qual ou quais ingredientes ativos ela contém e concluiu, pelo menos parcialmente, que nela está presente um solvente do colesterol de baixo peso molecular: o colesterol mais nocivo e perigoso - LDL .

Durante a primeira semana, a urina apresenta grande quantidade de colesterol LDL (de baixo peso molecular), o que se traduz em limpeza das artérias, inclusive as cerebrais, incrementando, assim, a memória da pessoa.
Há apenas um inconveniente: o sabor da abóbora crua não é muito agradável!
Nada mais.

Porém, há um detalhe importante: nem a abóbora, nem a água poderão ir para a geladeira, porque a refrigeração destrói os ingredientes ativos da vitamina.
Esta é a razão de ter que comprar, semanalmente, a abóbora, pois, fora da geladeira, ela se estraga rapidamente.


Referência:

[1] Salvatore de Salvo e Mara Teresa de Salvo, Novos Segredos da Boa Saúde, Editado pela Biblioteca 24x7 [www.biblioteca24x7.com.br ], São Paulo-SP, novembro 2008.

ABÓBORA...


TIPOS DE ABÓBORAS

As abóboras e as abobrinhas pertencem à família das Cucurbitaceae, a mesma do pepino e do melão. Há uma grande variedade, as mais comuns são estas:


ABÓBORA DE PESCOÇO ou ABÓBORA SECA é a mais comum no Brasil e a maior, chegando a pesar até 15kg. É alaranjada, tem textura fibrosa e é mais úmida. Pode ser utilizados em pratos doces, salgados, bolos e massa de pão. Pode ser consumida crua, ralada fina, em saladas. Melhor época de janeiro a outubro.


MINI MORANGA ela integra um conjunto de espécies híbridas pequenas, com vários formatos e cores, usadas para ornamentar arranjos e enfeites. Também serve de recipiente para porções individuais de receitas diversas. Melhor época: de fevereiro a maio.


PAULISTA na verdade é uma abóbora seca colhida precocemente, idêntica à menina brasileira, só que o seu tamanho não passa de 1,5kg. Também pode ser usada em sopas, refogados e doces variados. Melhor época de julho a setembro.


MORANGA tem o gosto mais delicado e a consistência menos densa. Sua polpa alaranjada é utilizada em refogados e sopas e a sua casca é um ótimo recipiente para sopas ou o conhecido Camarão na Moranga. Melhor época para compra: de fevereiro a maio.


BRASILEIRINHA apresenta uma casca verde e amarela. Pode ser consumida antes de amadurecer, em refogados, quando apresenta uma polpa verde, ou madura, já com o interior alaranjado.


ITALIANA a mais famosa. Pode ser recheada, refogada, grelhada ou consumida em sopas, cruas ou cozida no vapor. Melhor época: de junho a janeiro.


ABOBRINHA-MENINA-BRASILEIRA esta variedade fica ótima em refogados. Melhor época de outubro a julho.


JAPONESA, CABOTIÁ ou CABOTIAN é bem mais consistente e menos úmida, é híbrida da abóbora seca e da moranga e originária do Japão. Esta abóbora tem um sabor delicado, ideal e bastante usada principalmente na preparação de pratos salgados como purês, cremes, recheios e nhoque. Melhor época: de janeiro a novembro.


ABÓBORA DO CAMPO tem o formato de uma pêra imensa, com numerosas sementes. A polpa é alaranjada com sabor mais doce e um requisitado ingrediente para fazer doces, pães e bolos.


ESPAGUETE é também chamada de gília é uma abóbora com um alaranjado mais pálido e que, depois de cozida, a sua polpa se separa como se fosse longos fios de espaguete. Muito usada em pratos salgados.


ABOBRINHA-LIBANESA espécie híbrica que fica saborosa quando recheada, refogada ou cozida no vapor. Melhor época de junho a janeiro.

Não faça disso um segredo... DIVULGUE !

segunda-feira, 12 de setembro de 2011


Navegando, encontrei o texto abaixo no seguinte endereço:



http://artedofim.blogspot.com/2010/03/o-brasil-nao-e-um-pais-serio.html



Como achei interessante, resolvi reproduzí-lo. Só espero que o autor não se encomode com tal divulgação.



"O Brasil Não é Um País Sério"

"Le Brésil n’est pas um pays sérieux"

(O Brasil não é um país sério).

Foi o ex-presidente da França, Charles de Gaulle, que afirmou tal verdade, nos anos 60. Sim, desgraçadamente, é uma verdade. Eu poderia dar mil e um motivos para isso. E estou certo que o leitor conheceria todos eles. Mas vou deixar apenas um exemplo, um vergonhoso exemplo.

Acessando um site de notícias, a excepcional manchete que me saltou aos olhos, com destaque, dizia algo de uma importância extrema... Dizia que a aluna que foi à aula com uma minissaia que permitia ver suas calcinhas (lembram dela?) vai agora lançar uma grife de vestidos "provocantes", aproveitando-se da polêmica e de todo o destaque dado pela mídia ao caso, com o objetivo de ganhar muito dinheiro.

Não lembro o nome da moça, e faço questão de não lembrar, nem vou me dar ao trabalho de procurar no google. Muito menos gostaria de estar falando sobre isso. Mas isso prova o que afirmou De Gaulle: O Brasil não é um país sério. Não é, não pode ser. Se fosse sério, não aconteceria aqui de uma moça que vai com uma minissaia à aula virar manchete nacional. E pior, ficando famosa com tamanho absurdo, aproveitando-se de todo seu destaque, lançar uma grife e, provavelmente, enriquecer por um dia ter mostrado as calcinhas na faculdade.

Aqui, enriquece-se por mostrar as calcinhas. Ou enriquece-se por ficar alguns meses trancado em uma casa de luxo transando e falando imbecilidades. E pior: enriquece-se, fica-se famoso, torna-se manchete em todos os jornais e vira-se herói ou heroína nacional. Não, o Brasil não é um país sério.

Agora, os verdadeiros heróis brasileiros, aqueles que produzem nas artes, nas ciências, na cultura em geral, na educação, os que defendem nosso meio-ambiente com unhas e dentes, esses não viram manchetes, não têm "ibope", não enriquecem, não ficam famosos, não são reconhecidos como aquilo que autenticamente são: heróis.


E depois querem que eu não concordem com o de Gaulle? Querem que afirme uma patriotada idiota: sim, o Brasil é sério sim... Gostaria de dizer isso, mas os fatos me impedem. O povo me impede. Povo idiota, país idiota.

E, para completar, naquele site onde a manchete principal era sobre a grife "provocante" da moça que mostrou as calcinhas, lá, num canto, bem pequeno, dizia algo sem importância: "Brasil ainda é o país que mais desmata no mundo". Sim, isso não tem importância nenhuma, em um país que não é sério. O Brasil é uma piada.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Talassemia, uma doença genética. TRATAMENTO: transfusão de sangue


Introdução

Essa doença genética se caracteriza pela produção orgânica inadequada de hemoglobina, substância importante pois leva oxigênio para todo o corpo. Assim, o organismo da criança fica mal oxigenado e anêmico.

Os sintomas são:

a. palidez,

b. cansaço,

c. irritação,

d. prostração.

O ideal é levá-la logo a um hematologista, porque é possível controlar o quadro com transfusão.

O que é Talassemia?

01. O que é Talassemia?

Talassemia (também conhecida como Anemia do Mediterrâneo ou Microcitemia) é uma anemia hereditária causada pelo mau funcionamento da medula óssea, o tecido que produz as células do sangue.

A medula do talassêmico produz os glóbulos vermelhos menores e com menos hemoglobina (componente dos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigênio no nosso corpo), o que causa a anemia. A Talassemia não é contagiosa e não é causada por deficiência na dieta, carência de vitaminas ou sais minerais.



02. Origem

Talassemia deriva da combinação das palavras gregas thalassa = mar, e emas =sangue. Com esta palavra, os médicos queriam descrever uma doença do sangue cuja origem está nos países banhados pelo mar, e mais precisamente no Mediterrâneo, como Itália e Grécia.
Hoje a doença se alastrou praticamente no mundo todo. Percentagens relevantes de portadores de Talassemia são registrados no Canadá, Estados Unidos, Brasil e Argentina, bem como na Índia, Austrália, etc.



03. Tipos de Talassemia


Há muitos tipos de talassemia.

O tipo de Talassemia mais comum no Brasil e no mundo é a Beta- Talassemia.

Dependendo da gravidade dessa deficiência, existem diferentes estados da doença, mas comumente se identificam dois grupos de beta Talassemia:

a. Talassemia Minor (ou traço talassêmico);

b. Talassemia Major.

Alguns pacientes ficam entre esses dois extremos, sendo considerados portadores da Talassemia Intermediária.

ATENÇÃO :

A talassemia intermédia ocorre quando o gene da talassemia sofre uma mutação e engloba um quadro clínico muito mais amplo que a talassemia major. A gravidade da talassemia intermédia é extremamente variável, e no geral não são necessárias transfusões, como ocorre na talassemia major.

04. Talassemia Minor

A talassemia mínor, ou traço talassêmico, não precisa de tratamento, mas é muito importante saber se a pessoa é portadora da doença. Por se tratar de uma deficiência genética ela pode ser transmitida aos filhos e gerar um portador de talassemia major, caso o cônjuge também seja portador do traço talassêmico.

A talassemia major, se não for tratada, a anemia piora, a criança pára de crescer e o baço vai se tornando maior. A medula óssea (o tecido que forma os glóbulos vermelhos), aumenta dentro dos ossos, tentando fazer mais e mais glóbulos vermelhos.
Porém, os glóbulos vermelhos que a medula produz não contem hemoglobina suficiente. À medida que o tempo passa, o baço, cuja função é destruir os glóbulos vermelhos velhos em circulação, começa a destruir também os glóbulos vermelhos jovens, e posteriormente os glóbulos brancos e as plaquetas.
Hoje, tudo isso pode ser evitado se o tratamento adequado é iniciado logo após o diagnóstico da doença.

Observação :

A talassemia minor, ou traço talassêmico, não é considerada uma doença, mas sim uma característica genética. Seu portador habitualmente não apresenta quaisquer sintomas, levando uma vida totalmente normal, trabalhando, praticando esportes etc. Na maioria dos casos, a única alteração evidente é a cor da pele, que se apresenta mais branca do que o normal.

No entanto, é importante investigar a presença do traço talassêmico, pois um casal, em que ambos sejam portadores do traço, tem 25% de chances de gerar um filho com talassemia major, forma grave da doença,



05. Sintomas



A. Talassemia Minor

O talassêmico minor habitualmente não apresenta qualquer sintoma, levando uma vida totalmente normal, trabalhando, praticando esportes, etc. Na maioria dos casos, a única alteração evidente é a cor da pele, que se apresenta mais branca do que nas pessoas normais.



B. Talassemia Major

As crianças com Talassemia Major não apresentam qualquer anormalidade quando nascem. Ao final do primeiro ano de vida, desenvolvem palidez, irritabilidade e cansaço. A barriga pode ter inchaço devido ao aumento do baço, as crianças não crescem tão bem como deveriam. Para que maiores efeitos da doença não apareçam, é preciso fazer seu diagnóstico nos dois primeiros anos de vida.



06. Diagnóstico

A talassemia, como todas as outras formas de anemia, tem o nível de hemoglobina mais baixo que o normal. Para o diagnóstico de talassemia portanto, é necessária a realização de exames de laboratório mais completos.


São indispensáveis os seguintes exames:

a. Hemograma - Exame de sangue destinado a contar o número de glóbulos, e também determinar a porcentagem de volume total de sangue ocupado pelos glóbulos. Com esses dados, são determinados o volume médio de cada glóbulo (VCM), o nível médio de hemoglobina em cada glóbulo (HCM) e alguns outros índices. Além dos dados numéricos, é examinada ao microscópio a forma dos glóbulos vermelhos e o especialista percebe pequenas alterações que podem ser sugestivas de talassemia.

b. Eletroforese de Hemoglobina - Separa e quantifica as hemoglobinas. Na talassemia minor tipo beta, na maioria dos casos, existe um aumento muito discreto da hemoglobina A2. Outros exames como a dosagem de ferro, ferritina, capacidade de ligação do ferro, hemoglobina fetal, hemoglobina instável, etc, podem ser necessários para a caracterização completa da talassemia ou de outras anemias que possam confundir o diagnóstico.
Os exames citados são de execução relativamente simples e permitem caracterizar a maioria dos portadores com a coleta de pequeno volume de sangue



07. Tratamento

A Talassemia tem dois tipos mais comuns: a Talassemia Minor e a Talassemia Major.


Geralmente os portadores da Talassemia Minor não precisam fazer nenhum tratamento, exceto alguns casos durante a gravidez ou quando ocorre uma doença associada. Já a Talassemia Major requer tratamento cuidadoso.
Vitaminas, tônicos, medicamentos e dietas não têm efeito na talassemia. É preciso fazer a transfusão de sangue, a cada 2 a 4 semanas, a fim de corrigir a anemia e garantir que os tecidos recebam uma quantidade normal de oxigênio.
As transfusões contínuas trazem o acúmulo de ferro, que pode se depositar no coração, fígado e outros órgãos vitais, podendo causar danos irreversíveis.
A única droga que é usada regularmente no momento para extrair o ferro do corpo é a deferoxamina, também chamada Desferal. Esse remédio é injetado no paciente, e tem ação mais eficiente quando aplicado o maior tempo possível. Para isso se usa um aparelho chamado Bomba de Infusão, que permite prolongar a aplicação do Desferal.

OBSERVAÇÃO :

Se não forem controladas de forma efetiva, a anemia grave e a expansão da medula óssea, típicas da talassemia major inadequadamente tratada, podem acarretar no paciente:

  • Crescimento inadequado
  • Deformidades ósseas (inclusive faciais)
  • Ossos frágeis e fraturas ósseas
  • Fígado e baço aumentados (organomegalia)
  • Atividades físicas normais prejudicadas

08. Reações ao Regime Transfusional

Os pacientes talassêmicos major precisam passar por transfusões regulares de sangue, administradas
em intervalos de duas a cinco semanas, a fim de manter o nível de hemoglobina pré-transfusão acima de
9-10,5 g/dl. Esses pacientes recebem um volume de hemácias de 15-17 ml/kg. Cada bolsa de sangue
(350 ml) tem entre 60% e 70% de hemácias, por isso, a doação de sangue é extremamente importante
para esses pacientes.
No entanto, por meio das transfusões de sangue, pode haver a transmissão de agentes infecciosos
(vírus, bactérias e parasitas), que é a 2ª causa de morte dos pacientes com talassemia, só atrás das
complicações cardíacas decorrentes do acúmulo de ferro no miocárdio. Entre esses agentes infecciosos
está o vírus da Hepatite C e o HIV, o vírus da Aids.




09. A Cura


Uma alternativa de cura que é cada vez mais alvo de pesquisas é o Transplante da medula óssea. A medula óssea de um talassêmico não é capaz de produzir uma quantidade de glóbulos vermelhos normais. Se a medula óssea que funciona mal for substituída por medula óssea normal, o problema estará resolvido.
Para efetuar a cirurgia, é necessário ter um doador completamente compatível. Os doadores mais prováveis são um irmão ou uma irmã do paciente talassêmico. Via de regra, um entre quatro irmãos é um doador compatível.

CURIOSIDADE:

Qual a origem do nome?

A palavra talassemia deriva da combinação dos termos gregos thalassa (mar), e emas (sangue). Com esta palavra, os médicos queriam descrever uma doença hematológica (relativa ao sangue) cuja origem está nos países banhados pelo mar Mediterrâneo, como Grécia e Itália. Por isso, a talassemia também é conhecida como anemia do Mediterrâneo.

Outras denominações usadas são anemia de Cooley (devido a Thomas Cooley, pediatra norte-americano que, junto com o médico Perl Lee, primeiro descreveu a doença, em 1927) e microcitemia (eritrócitos, ou glóbulos vermelhos ou hemácias, pequenos).

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Projeto de Capitalização do Funprevi - VALE APENA ACOMPANHAR

Vale Apena Acompanhar e Saber os Nomes de Quem é a Favor ou Contra ao Projeto

Só assim saberem em quem confiar os nossos votos nas próximas Eleições


Projeto da Prefeitura a um passo do arquivamento na Câmara

Por: Berenice Seara , em 31/08/2011, às 15:53

O vereador Jorge Pereira (PTdoB), presidente da Comissão de Justiça e Redação da Câmara do Rio, que mudou há pouco seu voto e decidiu pela inconstitucionalidade do projeto da prefeitura para capitalizar o fundo de previdência dos servidores, diz a quem encontra pela frente que a ideia vai mesmo para o fundo do arquivo. Outra integrante da comissão,Teresa Bergher (PSDB) já havia votado contra a medida.

Pereirão, como o moço é conhecido no Palácio Pedro Ernesto, garante a seus pares que o vereador Luiz Carlos Ramos (PSDC), o terceiro e último membro, também vai mudar o voto e acompanhar os dois colegas. Se o parecer for unânime, o projeto sequer será apreciado em plenário.

Mas, para quem não ligou o nome à pessoa, Ramos é o autor do projeto de lei que criou a Contribuição para a Iluminação Pública, a controversa Cosip. Dez entre dez vereadores garantem que ele o fez a pedido do governo.

Agora é esperar para ver.



Vereador muda voto em projeto de capitalização do Funprevi

Por: Berenice Seara , em 31/08/2011, às 14:40

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Vereadores do Rio, Jorge Pereira (PTdoB), voltou atrás e deu parecer negativo a mensagem 1005/2011, cujo objetivo é capitalizar o Fundo Especial de Previdência do Rio (FunPrevi).

Pereira assinou um documento pedindo que seja publicado seu novo voto, agora, pela inconstitucionalidade do projeto do governo. A vereador Teresa Bergher (PSDB), que também é membro da comissão, já tinha votado contrariamente ao projeto.

Agora, os servidores correm atrás do vereador Luiz Carlos Ramos (PSDC), terceiro e último integrante da comissão. Se o moço seguir o exemplo de Pereira e mudar o voto, o projeto vai direto para o arquivo.

VEJA NA INTEGRA NO ENDEREÇO:

http://extra.globo.com/noticias/extra-extra/