sábado, 29 de agosto de 2009

AS VACINAS PROLONGAM A VIDA - PARTE 04


VACINAS PARA HOMENS E MULHERES



As principais vacinas utilizadas são : dT , dV ou MMR (VTV) e Hep-B.

Observação :

dT - Tétano e Difteria
dV - Rubéola e Sarampo
MMR- Rubéola , Caxumba e Sarampo
Hep-B- Hepatite B

Seguir as mesmas recomendações para Adolescentes.


VACINA PARA MULHERES GRÁVIDAS


Para gestantes recomenda-se a vacina dT .

Deve-se observar a carteira de vacinação da gestante.

Caso não tenha esquema vacinal deve-se iniciar o esquema com 3 doses o mais rápido possível . Deve-se usar o intervalo de 1 mês entre uma dose e outra.

Caso a gestante tenha o esquema vacinal, deve-se observar a carteira de vacinação e administrar uma dose de reforço caso o esquema tenha mais de 5 anos.



VACINAS PARA AS CRIANÇAS

Esquema de Vacinação



O Programa de Imunização do Município segue recomendações preconizadas pelo Ministério da Saúde voltadas às crianças menores de 5 anos de idade. Na rotina, já é disponibilizada a administração de algumas vacinas para outros grupos como adolescentes, adultos

jovens, gestantes, mulheres em idade fértil, profissionais

de saúde e idosos.

Algumas vacinas presente neste esquema fazem parte do programa de imunização do estado Brasileiro, não constando do Prograna Nacional de Imunização (PNI), como é o caso das vacinas tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola), hepatite B e Haemophilus influenzae. A vacina contra a febre amarela é administrada em habitantes de cidades endêmicas da doença ou para pessoas que vão se deslocar para estas áreas.

A vacinação de rotina tanto da criança quanto do adulto visa a prevenção das doenças mais graves e mais freqüentes. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) preconiza o seguinte esquema de vacinação para crianças, no Brasil.



Vacinas para Criança



01. VACINA : BCG (proteção contra tuberculose).

Mycobacterium bovis . Obtido do bacilo atenuado

IDADE DE ADMINISTRAÇÃO : A partir do nascimento

IDADE MÁXIMA PARA CRIANÇAS MAIORES DE 7 ANOS NÃO VACINADAS - Primeira visita a uma unidade de saúde. Não tem idade mínima.

DOSE - 0,1 ml

DOSE DE REFORÇO - Revacinar criança 6 meses após a vacinação somente se ela não apresentar a cicatriz vacinal.

INTERVALO MÍNIMO PARA ADMINISTRAÇÃO - Dose única

VIA DE ADMINISTRAÇÃO - 0,1 ml intra-dérmica, na inserção do músculo deltóide direito

CONTRA INDICAÇÃO - Recomenda-se adiar em caso de afecções dermatológicas extensas em atividade, em crianças com peso inferior a 2000g e em indivíduos com imunodeficiência (HIV+)

DOENÇAS EVITÁVEIS - Formas graves de tuberculose.



02. VACINA : HEPATITE B - obtido à partir do antígeno de superfície do vírus.

Não faz parte do PNI

IDADE DE ADMINISTRAÇÃO - 1ª DOSE : AO NASCER ; 2ª DOSE : 1 MÊS APÓS A 1ª DOSE; 3ª DOSE : 5 MESES APÓS A 2ª DOSE ( OI 6 MESES APÓS A 1ª DOSE ).



IDADE MÁXIMA PARA CRIANÇAS MAIORES DE 7 ANOS NÃO VACINADAS - População prioritária: crianças até 2 anos e profissionais da área de saúde

DOSE - 0,5ml para crianças.

1,0 ml para indivíduos maiores de 20 anos que necessitam tomar a vacina

INTERVALO MÍNIMO - 1 mês após primeira dose; 2 meses após segunda dose. Intervalo entre a primeira e a terceira dose no mínimo de 6 meses

VIA DE ADMINISTRAÇÃO - Intra muscular no músculo vasto lateral da coxa direita para crianças menores de 2 anos, ou musc. deltóide em crianças acima de 2 anos. Não aplicar na região glútea. Administrar via subcutânea em pacientes com tendências hemorrágicas

CONTRA INDICAÇÃO - Reação anafilática à vacina.

DOENÇA EVITÁVEL : Hepatite B



03. VACINA :TETRAVALENTE ( TÉTANO, DIFTERIA, COQUELUCHE E FORMAS GRABES DE MENINGITE )

IDADE DE ADMINISTRAÇÃO - 2, 4 e 6 meses (vacinação básica),

Observação : OS REFORÇOS SÃO FEITOS COM A VACINA TRIPLICE BACTERIANA ( DPT) E é administrado aos : 15 meses(1 ano e 3 meses ) e 5-6 anos (geralmente aos 4 anos ) reforço.

IDADE MÁXIMA PARA CRIANÇAS MAIORES DE 7 ANOS NÃO VACINADAS – só se deve fazer com a vacina DPT -Indicada até os 6 anos e 11 meses. A partir dos 7 anos indicar a vacina dupla tipo adulto (toxóide diftérico e tetânico)

DOSE - O,5 ml

INTERVALO MÍNIMO PARA ADMINISTRÇÃO - 3 primeiras doses mínimo de 30 dias.

DOSE DE REFORÇO - LEMBRANDO QUE DEVE SER FEITO COM A VACINA DPT - Primeiro reforço: 12 meses ou 18 meses; segundo reforço: aos 5-6 anos; outras: a cada 10 anos vacinar-se com dupla tipo adulto

VIA DE ADMINISTRAÇÃO - Intra-muscular profunda, na região glútea ou vasto lateral da coxa. Em crianças acima de 2 anos pode ser na região deltóide.

OBSERVAÇÃO : GERALMENTE ADMINISTRA-SE A VACINA TETRAVALENTE NA REGIAL VASTO LATERAL DA COXA ESQUERDA E A VACINA DPT NA REGIÃO GLÚTEA.

CONTRA INDICAÇÃO - Em casos de convulsões e choque

DOENÇAS EVITÁVEIS - Difteria, tétano e coqueluche.Meningite e outras infecções, causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b.



04. VACINA : Sabin - contra poliomielite (paralisia infantil). É obtida a partir dos vírus atenuados tipo 1, 2 e 3 da poliomielite.

IDADE DE ADMINISTRAÇÃO : 2, 4 e 6 meses (vacinação básica), 15 meses ( 1 ANO E 3 MESES ) e 4 ANOS

( REFORÇO )

IDADE MÁXIMA PARA CRIANÇAS MAIORES DE 7 ANOS NÃO VACINADAS - Vacinar criança na primeira visita a uma unidade de saúde no seguinte esquema: 0, 2 e 8 meses

DOSE - 2 gotas ou 0,1 ml

INTERVALO MÍNIMO : 30 dias entre uma vacina e outra na esquema básico.

DOSE DE REFORÇO : Primeiro reforço: uma dose 6-12 meses após término da vacinação básica. Segundo reforço: uma dose aos 5-6 anos.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO : Via oral ( 2 GOTINHAS VO )

CONTRA INDICAÇÃO : Em diarréias graves e vômitos intensos

DOENÇAS EVITÁVEIS : Poliomielite ou paralisia infantil



05. VACINA :Rotavirus - faz parte a pouco tempo do calendário de vacinação .

Breve explanação do que é Rotavírus

1. O que é rotavírus?

O rotavírus é um vírus da família Reoviridae que causa diarréia grave freqüentemente acompanhada de febre e vômitos. É hoje considerado um dos mais importantes agentes causadores de gastroenterites e de óbitos em crianças menores de cinco anos em todo mundo. A maioria das crianças se infecta nos primeiros anos de vida, porém os casos mais graves ocorrem principalmente em crianças até os dois anos de idade.

2. Quais os sintomas da diarréia por rotavírus?

A diarréia por Rotavírus apresenta curto período de incubação (24 a 48 horas) com início abrupto, vômitos em mais de 50% dos casos, febre alta e diarréia profusa, podendo evoluir com desidratação.

3. A diarréia por rotavírus pode ser prevenida? Como?

Além das medidas tradicionais de higiene e de saneamento básico para sua prevenção, a perspectiva real para o controle da diarréia por Rotavírus é a introdução de uma vacina eficaz e segura no calendário de vacinação infantil.



4. Qual a via de administração e forma de conservação?

A administração desta vacina é EXCLUSIVAMENTE ORAL.

O frasco com o produto liofilizado e o aplicador com o diluente, devem ser conservados entre +2°C e +8°C. A VACINA NÃO DEVE SER CONGELADA. Após a reconstituição, a vacina deve ser aplicada de imediato, caso contrário, a solução poderá ser utilizada até 24 horas, desde que esteja sob conservação entre 2 e 8°C e não haja contaminação. Recomenda-se, para melhor acondicionamento nesta situação, manter a solução no aplicador com a tampa de borracha..NÃO ESQUECER de homogeneizar a solução novamente antes da administração.



5. Qual o esquema vacinal?

O esquema vacinal recomendado é de duas doses, aos 2 e 4 meses de idade, simultaneamente com as vacinas Tetravalente (DTP/Hib) e Sabin. O intervalo mínimo entre as duas doses é de 4 semanas.

Para esta vacina algumas restrições são recomendadas:

- Para a aplicação da 1ªdose:

- Deve ser aplicada aos 2 meses de idade

- Idade mínima 1 mês e 15 dias de vida (6 semanas)

- Idade máxima 3 meses e 7 dias de vida (14 semanas)

- Para a aplicação da 2ª dose:

- Deve ser aplicada aos 4 meses de idade

- Idade mínima 3 meses e 7 dias de vida (14 semanas)

- Idade máxima 5 meses e 15 dias de vida (24 semanas)



6.Quais eventos adversos estão descritos após a aplicação da vacina? Quais deverão ser notificados?

Nos estudos de segurança realizados as incidências de febre, diarréia, irritabilidade, tosse ou coriza não foram diferentes entre o grupo vacinado e o grupo que recebeu placebo. No entanto, considerando a implantação desta nova vacina, recomenda-se a notificação nas seguintes situações:

- reação alérgica sistêmica grave (até duas horas da administração da vacina);

- presença de sangue nas fezes até 42 dias após a vacinação e;

- internação por abdome agudo obstrutivo até 42 dias após a aplicação.

7. Quais as contra–indicações para aplicação da vacina?

São elas:

- Imunodeficiência congênita ou adquirida.

- Uso de corticosteróides em doses elevadas (equivalente a 2mg/kg/dia ou mais, por mais de duas semanas), ou crianças submetidas a outras terapêuticas imunossupressoras (quimioterapia, radioterapia).

- Reação alérgica grave a um dos componentes da vacina ou em dose anterior (urticária disseminada, broncoespasmo, laringoespasmo, choque anafilático), até duas horas após a aplicação da vacina.

- História de doença gastrointestinal crônica.

- Malformação congênita do trato digestivo.

- História prévia de invaginação intestinal.

8. A vacina pode ser aplicada com outras vacinas da rotina?

A vacina oral contra rotavírus pode ser aplicada simultaneamente com as vacinas: DTP, DTPa (acelular), Hib, Hepatite B, Pneumococo 7-valente e Salk, sem prejuízo das respostas das vacinas aplicadas. Até o momento, não há experiência acumulada com a aplicação simultânea de vacina contra o meningococo.

9. Quando não aplicada no mesmo dia, qual o intervalo para aplicação?

A vacina Sabin quando não aplicada no mesmo dia da vacina contra Rotavírus, é a única vacina que deve se aguardar um intervalo de 15 dias. Nos estudos realizados com a aplicação simultânea da vacina contra Rotavírus e Sabin, observou-se uma discreta redução na resposta da primeira dose da vacina contra Rotavírus. Após a aplicação da segunda dose, não foi observado prejuízo na resposta.

10.Criança com refluxo gastro-esofágico pode ser vacinada?

Sim , não há contra-indicação para aplicação da vacina contra Rotavírus em crianças com RGE.

11. Se a criança apresentar vômitos após a aplicação da vacina contra Rotavírus, ela pode ser revacinada?

Se a criança vomitar ou regurgitar a dose não deve ser repetida.

12.Esta vacina já esta sendo utilizada em outros países ou o Brasil será o primeiro a utilizá-la?

Esta vacina já foi licenciada no México e no Panamá. Até o momento, apenas o Brasil e o Panamá, irão incluir no calendário oficial a vacina contra o Rotavírus.



06. VACINA : TRIVIRAL ( M M R ) - RUBÉOLA , CAXUMBA E SARAMPO.Contra sarampo caxumba e rubéola, obtida a partir dos vírus vivos atenuado.

IDADE - A partir dos 12 meses

IDADE MÁXIMA PARA CRIANÇAS MAIORES DE 7 ANOS NÃO VACINADAS - Aplicar na primeira visita, desde que a criança não tenha idade superior a 10 anos.

DOSE - 0,5ml

Nº DE DOSES : 2 DOSES

- 1ª DOSE: AOS 12 MESES ,

- 2ª DOSE : AOS 4 ANOS DE IDADE

VIA DE ADMINISTRAÇÃO : Subcutânea, na região deltóide, também pode ser administrada na região glútea

CONTRA INDICAÇÕES : História de uma ou mais manifestações anafiláticas na ingesta de ovo; uso de imunoglobulinas de sangue e derivados; uso de imunudepressores (quimioterapia, etc.); gravidez

DOENÇAS EVITÁVEIS : a MMR tem a finalidade de conferir proteção conta as seguintes doenças : rubéola, caxumba e sarampo.



ATENÇÃO :

É importante ressaltar que, nos últimos dez anos, ocorreram modificações importantes no esquema rotineiro de vacinação das crianças. Foram introduzidas, aos 15 meses de idade, as vacinas contra rubéola e caxumba. São dadas junto com a segunda dose da vacina contra sarampo e constituem a chamada tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). Posteriormente, foi introduzida, em todo o Brasil, a vacina contra hepatite B. A primeira dose deve ser aplicada o mais precocemente possível, de preferência no primeiro dia de vida, ainda na maternidade. Este esquema de vacinação universal na criança é preconizado para prevenir a transmissão materno- infantil do vírus da hepatite B. Em muitas regiões do Brasil ainda não se faz sorologia para hepatite B durante o pré-natal. Por isso não são identificadas as mães portadoras do vírus da hepatite B. A vacinação da criança nas primeiras horas de vida diminuiu em até 90% o risco de transmissão do vírus para ao filho, no caso da mãe ser portadora. O esquema completo de vacinação contra hepatite B compreende três doses. A segunda é dada com um mês de vida a terceira e última, aos nove meses de idade. Mais recentemente, foi introduzida no calendário vacinal de rotina, a vacina conjugada contra doença invasiva causada pela bactéria capsulada Haemophilus influenzae tipo b. Esta bactéria é importante causa de infecções graves em crianças menores de cinco anos de idade, salientando-se a meningite. O esquema de rotina para crianças menores de um ano de idade é de três doses, sendo a primeira aos dois meses, a segunda aos quatro e a terceira aos seis meses de vida. A outra mudança ocorrida nos últimos dez anos refere-se a introdução de uma dose de reforço da vacina contra tuberculose (BCG intradérmico). O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda um reforço, sem teste tuberculínico (PPD) prévio, para crianças entre cinco e seis anos de idade. Embora haja controvérsia sobre a eficácia da vacina BCG, o PNI adotou esta medida em decorrência da grave situação epidemiológica da tuberculose o Brasil. O assunto, entretanto, é polêmico. O Estado de São Paulo, baseando-se nos dados controversos sobre a eficácia da revacinação com BCG, não a recomenda. Em toda essa polêmica, dois aspectos devem ser ressaltados:

(1) a vacina BCG é útil e eficaz na prevenção das formas graves da tuberculose (miliar, de sistema nervoso central) e deve continuar sendo empregada para todas as crianças no primeiro mês de vida, até mesmo para aquelas nascidas de mães HIV positivas. (2º) estão sendo conduzidos estudos para elaboração de vacina de fragmentos de DNA do Mycobacterium tuberculosis, com perspectivas de serem mais seguras e mais eficazes que as vacinas atualmente disponíveis. Podem haver variações nas indicações de algumas vacinas, dependendo das condições epidemiológicas da região onde elas estão sendo usadas. Por este motivo, crianças que vivem ou viajam para áreas endêmicas de febre amarela, devem ser vacinadas contra essa doença que pode ser fatal. A vacinação não está indicada para crianças que vivem em áreas não-endêmicas. São áreas endêmicas brasileiras: Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Amapá, Pará, Maranhão, Distrito Federal, Rondônia, Goiás e Roraima. O aparecimento de casos importados de febre amarela na região oeste do Estado de São Paulo determinou a introdução dessa vacina, desde o ano de 1992, no calendário de rotina dessa região. A vacina da febre amarela é aplicada em dose única a partir dos seis meses de idade, com reforço a cada dez anos. Por facilidade operacional, essa vacina pode se administrada aos nove meses de idade, simultaneamente com a vacina contra sarampo e a 3ª dose da Hepatite B.



domingo, 23 de agosto de 2009

AS VACINAS PROLONGAM A VIDA - PARTE 03

VACINAS E GRVIDEZ NA ADOLESCENCIA



CONTINUAÇÃO SOBRE VACINAS :

VACINAS PARA ADOLESCENTES


São em número de 3, as principais Vacinas recomendadas para serem administradas aos adolescentes. Considerando-se que os mesmos tenham o esquema vacinal da Criança .




Assim, devem ser administradas no adolescente as seguintes vacinas :


a. Dupla Bacteriana ( dT ) - Tétano e Difteria.

b. Hepatite B

c. Tríplice Viral ( MMR ) - Rubéola, Caxumba e Sarampo.


Observação :



A carteira de vacinação da Infância , do Adolescente, deve ser avaliada pelo profissional treinado para administração das vacinas .



1. Hepatite B

- é obtida à partir do antígeno de superfície do vírus.

- é administrada em 3 doses até os 20 anos de idade. Sendo que a administração segue os seguinte esquema :

a) 1ª dose : ( X dia ) de ( Y mês de aplicação ) de ano ( de aplicação )

Ex : 20 de fevereiro de 2008 ou 20 / 02 /2008

b) 2ª dose : 1 Mês após a 1ª dose. ( X dia ) de ( 1 mês depois de Y ) de ano ( de aplicação )

Ex: 20 de março de 2008 ou 20 / 03 / 2008



c) 3ª dose : 6 Meses após a 1ª dose . ( X dia) de ( 6 meses depois de Y ) de ano ( de aplicação )

Ex: 20 de agosto de 2008 ou 20 / 08 / 2008



- Via de Administração : Intramuscular profunda – no músculo deltóide .

- Dose : 0,5 ml

Observação :

- Não administrar bo glúteo ;

- Em pacientes com tendências hemorrágicas graves, administrar por via Subcutânea ( SC);

- Em pacientes com imunodeficiência seguir a indicação médica prescrita.

- Pacientes que fazem hemodiálise a dose deve ser dobrada ( 1 ml - nos casos dos pacientes com menos

de 20 anos ) .



- Contra indicação : Reação anafilática à Vacina.



2. Vacina Dupla Bacteriana - dT ( Tétano e Difteria )



Recomenda-se 3 dosees, com intervalos de 2 meses entre uma dose e outra. Após o esquema de 3 doses,deve-se aplicar uma dose de reforço a cada 10 anos.

ATENÇÃO :

Só se administra a vacina dT após os 7 anos de idade, antes dos 7 anos administra-se a vacina DPT.

Assim, crianças com 15 meses (1 anos e 3 meses ) até 6 anos 11 meses e 29 dias, deve-se administrar a vacina DPT.

- Via de administração : intramuscular profunda no músculo deltóide.

- Dose : 0,5 ml.

- Contra Indicação : Reação alérgica a Vacina .



3. Vacina Triplice Viral ( VTV ou MMR )




Confere proteção contra as seguintes doenças : Rubéola, Caxumba e Sarampo . É obtida a partir dos vírus vivos atenuados. Se administra 2 doses até os 19 anos, após 19 anos administra-se uma única dose até 49 anos.

- Via de administração : Subcutânea (SC) na região deltóide ( geralmente usa-se o deltóide Esquerdo ), também pode ser administrada na região glútea.

- Dose : 0,5 ml.

- Contra Indicação :

• história de uma ou mais manifestações anafiláticas , na ingestão de Ovo ;

• uso de imunoglobulinas de sangue e derivados;

• uso de imunodepressores ( quimioterápicos, radioterapia , etc ..... )

• gravidez .



Observação :

Não se deve administrar a vacina MMR em mulheres grávidas e deve-se orientar para que a mulher não fique grávida nos 3 meses após á aplicação da vacina MMR.

sábado, 22 de agosto de 2009

AS VACINAS PROLONGAM A VIDA - PARTE 02

PRINCIPAIS VACINAS PARA IDOSOS



Vacinas para Idosos









Vacina ---N°de doses---Idade


dT - 3 doses - A partir de 7 anos – reforço a cada 10 anos


Gripe ( Influenza ) - 1 dose anual - A partir dos 60 anos



Pneumonia - l dose – reforço entre 3 a 5 anos após - A partir dos 60 anos


Observações :


A vacina da gripe

Uma forma eficaz de prevenir a gripe é tomando a vacina no início de cada estação da gripe. Quanto mais cedo melhor, pois leva cerca de duas semanas para que a vacina mostre seu efeito protetor por completo. Em especial, as crianças com idade abaixo de 9 anos, que nunca tomaram a vacina, devem tomá-la logo no início porque precisarão tomar duas doses da vacina com um intervalo de um mês.

A vacina da gripe funciona como um despertador da resposta do sistema imunológico do organismo. Quando você toma a vacina, o seu corpo reconhece o vírus como um invasor e produz anticorpos contra ele. A próxima vez que o seu corpo encontrar o vírus, vai se lembrar de que o vírus é um invasor hostil e rapidamente irá produzir anticorpos para matá-lo.

Mas se o seu corpo se lembra do vírus, por que você precisa tomar a vacina da gripe a cada ano? Primeiro, porque os tipos de vírus são diferentes e mudam a cada ano. Segundo, porque a imunidade declina com o tempo.

A injeção, que normalmente é dada no braço, é formada por três vírus diferentes. Os três tipos são escolhidos por cientistas que trabalham em laboratórios no mundo todo. Eles coletam vírus da gripe e prevêem quais tipos prevalecerão na próxima estação da gripe. Os vírus na injeção estão inativados, o que significa que não podem contaminar.

Quem deve ser vacinado?



Qualquer pessoa que esteja no grupo de alto risco - o que no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, são os idosos, povos indígenas (a partir dos 6 meses de idade), trabalhadores em saúde e a população carcerária. Para essas pessoas há campanhas anuais específicas. A vacina também é oferecida - sem campanhas - em 38 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) para pessoas para as quais a gripe e suas complicações apresentam maior risco em razão de patologias como cardiopatias, nefropatias, diabetes mellitus insulinodependente, cirrose hepática, hemoglobulinopatias. Portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e imunocomprometidos (transplantados, pacientes em tratamento de câncer, asmáticos, portadores de HIV e miopatias) estão nesse mesmo grupo. Também os parentes dessas pessoas podem ser vacinadas (por indicação médica).

Nos EUA, o CDC recomenda que todas as crianças, com idades entre 6 a 23 meses, tomem a vacina. As crianças muito pequenas têm maior probabilidade de ser hospitalizadas (e de morrer em conseqüência da gripe) do que crianças mais velhas e adultos. Como crianças com menos de 6 meses são muito novas para tomar a vacina com segurança, todas as pessoas à sua volta devem ser vacinadas também.

Adultos com idade acima de 65 anos também devem ser vacinados, assim como qualquer pessoa com uma doença crônica, como asma ou diabetes. Além disto o CDC recomenda que mulheres grávidas e pessoas que trabalham no serviço de saúde sejam vacinadas também.

Quem não deve ser vacinado?

Pessoas alérgicas a ovos não devem ser vacinadas, pois o vírus da gripe é cultivado em ovos e pode causar uma reação alérgica grave.

Outras pessoas que não devem receber a vacina de gripe são:

• pessoas que já tenham tido uma reação forte em conseqüência de uma vacina

• qualquer pessoa que tenha desenvolvido Síndrome de Guillain-Barre, rara doença do sistema nervoso, em um período de seis semanas após ter tomado uma dose da vacina

• crianças com menos de 6 meses de idade

• qualquer pessoa que estiver com febre

A vacina tem efeitos colaterais?






Efeitos colaterais graves são raros, mas muitas pessoas se queixam de sintomas de gripe fraca, inclusive febre, dores musculares e cansaço. Os efeitos colaterais geralmente começam algumas horas após receber a vacina e podem durar cerca de dois dias.

Nos EUA, o CDC recomenda que todas as crianças, com idades entre 6 a 23 meses, tomem a vacina. As crianças muito pequenas têm maior probabilidade de ser hospitalizadas (e de morrer em conseqüência da gripe) do que crianças mais velhas e adultos. Como crianças com menos de 6 meses são muito novas para tomar a vacina com segurança, todas as pessoas à sua volta devem ser vacinadas também.

Adultos com idade acima de 65 anos também devem ser vacinados, assim como qualquer pessoa com uma doença crônica, como asma ou diabetes. Além disto o CDC recomenda que mulheres grávidas e pessoas que trabalham no serviço de saúde sejam vacinadas também.

No Brasil o Ministério da Saúde recomenda a vacina para pessoas com mais de 60 anos .

Quem não deve ser vacinado?

Pessoas alérgicas a ovos não devem ser vacinadas, pois o vírus da gripe é cultivado em ovos e pode causar uma reação alérgica grave.

Outras pessoas que não devem receber a vacina de gripe são:

• pessoas que já tenham tido uma reação forte em conseqüência de uma vacina

• qualquer pessoa que tenha desenvolvido Síndrome de Guillain-Barre, rara doença do sistema nervoso, em um período de seis semanas após ter tomado uma dose da vacina

• crianças com menos de 6 meses de idade

• qualquer pessoa que estiver com febre

A vacina tem efeitos colaterais?

Efeitos colaterais graves são raros, mas muitas pessoas se queixam de sintomas de gripe fraca, inclusive febre, dores musculares e cansaço. Os efeitos colaterais geralmente começam algumas horas após receber a vacina e podem durar cerca de dois dias.

Atenção

A vacina de Influenza pode ser aplicada simultaneamente com outras vacinas do calendário do PNI ou com qualquer intervalo entre elas.
Esquema conforme a idade:
-6 meses a menores de 3 anos ´2 doses de 0,25 ml com intervalo de 1 mês entre elas.
-3 a 8 anos – 2 doses de 0,25 ml com intervalo de 1 mês entre elas. Quando vacinado pela 1ª vez.
-9 anos ou mais e adultos – uma dose de 0,5 ml por ano.
Observação :
Crianças menores de 9 anos, ao receberem a vacina pela 1ª vez, requerem 2 doses com intervalos de 4 a 6 semanas ( 1 mês ou 1 mês e 2 semanas ). Apenas 1 dose anual é suficiente nas vacinações subsiquentes.

Indicações

1. HIV /AIDS
2. Transplantes de órgãos sólidos e medula óssea.
3. Doadores de órgãos sólidos e medula óssea devidamente cadastrados nos programas de doação.
4. Imunodeficiência Congênita.
5. Imunodepressão devido a CA ou Imunossupressão terapêutica.
6. Comunicantes domiciliares de Imunodeprimidos.
7. Profissionais de Saúde.
8. Cardiopatias Crônicas.
9. Pneumonopatias Crônicas.
10. Asplenia Anatômica ou funcional e doenças relacionadas.
11. Diabetes mellitus.
12. Fibrose Cística.
13. Trissomias.
14. Implante de Cóclea.
15. Doenças Neurológicas crônicas incapacitantes.
16. Usuários Crônicos de AAS.
17. Nefropatias Crônicas / Síndrome Nefrótica.
18. Asma.
19. Hepatopatias Crônicas.


Vacina da Pneumonia


1. Por que ser vacinado com a vacina anti-pneumocócica?

• A vacina reduz o risco de infecções graves causadas pelo Streptococcus pneumoniae ("pneumococo"). Esta bactéria é causa comum de infecções respiratórias (otite, sinusite, pneumonia), e também pode ocasionar infecções generalizadas (meningite, sepse).



2. Quais as infecções evitadas pela vacina anti-pneumocócica?

• A vacina protege contra as formas mais graves de doença (pneumonia, meningite e sepse). Além disso, diminui a transmissão do S. pneumoniae de uma pessoa para outra, o que é importante em asilos para idosos (ou ambientes semelhantes).



3. Quem deve ser prioritariamente vacinado?

• Pessoas com mais de 60 anos, principalmente se residirem em asilos ou casas de apoio à idosos.

• Pessoas com mais de 2 anos que apresentem condições que predisponham (direta ou indiretamente) às infecções pneumocócicas recorrentes, particularmente às formas graves, como:

o Esplenectomia (cirúrgica ou funcional, como na anemia falciforme)

o Deficiência de imunoglobulinas

o Neoplasias malígnas

o AIDS

o Fístula liquórica

o Doenças pulmonares (enfisema, brônquite crônica, bronquiectasias)

o Insuficiência cardíaca, renal ou hepática.

o Diabetes

o Alcoolismo



4. Por que não vacinar crianças com menos de dois anos?


• Porque já foi comprovado que a proteção conferida pela vacina anti-pneumocócica atualmente disponível é insatisfatória em menores de 2 anos. É possível que, em futuro breve, uma vacina anti-pneumocócica mais eficaz (conjugada) esteja disponível para ser utilizada neste grupo etário.



5 Quais os componente da vacina pneumocócica polivalente?

A vacina atualmente em uso é produzida com os 23 sorotipos do S. pneumoniae que causam doenças com mais freqüência. Além disso, entra na sua composição, como conservante, pequena quantidade de fenol.

6 Quantas doses são necessárias para proteção?

• Uma dose, para a maioria das pessoas. Uma segunda dose está indicada apenas em pessoas com imunodeficiência, que têm um risco muito alto de doença grave por S. pneumoniae. Esta segunda dose deve ser administrada cinco anos após a primeira.



6. Em que situações a vacina anti-pneumocócica não deve ser aplicada?

• A vacina está contra-indicada sempre que houver história de reação alérgica grave a uma dose anterior da vacina ou aos seus componentes.Deve ser evitada em portadores de púrpura trombocitopênica, pelo risco de agravamento da púrpura pelo uso da vacina. Recomenda-se que seja adiada nas pessoas com doenças agudas descompensadas ou sem diagnóstico definido.



7. A vacina pode dar reações?


• Pode, mas geralmente de pequena gravidade. As mais comuns dor, vermelhidão e edema (inchação) ocorrem no local de aplicação da vacina e nas primeiras 72 horas após aplicação. A febre é incomum e reações alérgicas graves (anafilaxia) são muito raras.



8. A vacinação anti-pneumocócica pode ser realizada junto a outras vacinas?

• Sim. A vacina anti-pneumocócica pode ser aplicada no mesmo momento em que é aplicada a vacina contra a gripe ou contra o tétano e difteria (dT), desde que em locais diferentes.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

PRINCIPAIS VACINAS - PARTE 01

AS VACINAS PROLONGAM A VIDA




Administração de
Vacinas

INTRODUÇÃO


O profissional de saúde que for aplicar a vacina deve tomar todas as precauções necessárias para evitar riscos de transmissão ou aquisição de infecções, bem como acidentes evitáveis no ato da vacinação. É obrigatório lavar as mãos antes e depois de vacinar.

Não é necessário o uso de luvas, exceto se houver lesões abertas nas mãos do vacinador ou se houver contato com sangue ou fluidos corporais potencialmente infectados provenientes das pessoas a serem vacinadas.

Todos devem estar conscientes da importância que há em se conseguir coberturas vacinais elevadas. Para isso, é imprescindível não perder as oportunidades de vacinar. Deve-se tentar ser o mais flexível possível no que se refere a horários, facilidades e disponibilidade de vacinação.

A decisão de vacinar uma criança ou adolescente pode se basear exclusivamente numa série mínima de perguntas realizadas pelo médico que prescreve a vacina ou pelo profissional da área da saúde que vai vacinar:

  • Perguntar a pessoa que irá se vacinar, ou aos seus responsáveis, sobre a presença de alguma possível contra-indicação absoluta ou relativa para a vacinação: reação anafilática anterior à vacina ou a algum dos seus componentes ou uma doença febril aguda grave ou moderada.
  • Perguntar se a criança está sadia naquele momento.
  • Perguntar se apresentou reações a doses anteriores de vacinas.
  • Avaliar o estado geral da criança antes de vaciná-la.
  • Explicar aos pais, de forma clara e objetiva, as vantagens que existem na vacinação e as características da doença que vai ser prevenida. Também é importante dar informações sobre a vacina que vai ser administrada, o percentual aproximado de eficácia, seus possíveis eventos adversos e como agir ou a quem recorrer em caso de reação adversa pela vacina.
  • Em muitos países, não é o caso do Brasil, é necessário obter um consentimento escrito dos pais autorizando vacinação.
Procedimentos antes da vacinação

Antes de iniciar a vacinação, o profissional deve tomar alguns cuidados:

  • Verificar o histórico e a carteira de vacinação da criança.
  • Lavar as mãos antes e depois de vacinar (retirar anéis, alianças, pulseiras e fitas).
  • Preparar o material necessário.
  • Ter no local da vacinação duas ampolas de adrenalina 1:1000, e material para a reanimação cardiorrespiratória que serão verificados freqüentemente.

Verificar as características do produto a ser administrado:

  • Forma de apresentação, aspecto e dose.
  • Modo de conservação, e se foram respeitadas as indicações prescritas
  • Forma de administração: oral, parenteral.
  • Via de administração: subcutânea (SC), intramuscular (IM), intradérmica (ID).
  • Lugar de administração: deltóide, vasto externo, glúteo
  • Data de vencimento: a vacina é válida até o último dia do mês no qual o produto expira.
  • Verificar contra a luz o aspecto físico da vacina e comparar com as informações contidas na bula, caso esteja diferente (quanto à cor, por exemplo) do previsto não deve-se usar a vacina. Também deve-se verificar se há floculação ou partículas.

Após a reconstituição, alguns produtos biológicos liofilizados têm uma validade limitada e são vulneráveis à luz e ao calor. É imprescindível seguir as recomendações do fabricante em relação ao modo e ao prazo de utilização.

Nas vacinas que se apresentam liofilizadas, é necessário misturar o princípio ativo (liofilizado) com o diluente que acompanha a vacina (soro fisiológico no caso da BCG e água para injeção na maioria das vacinas virais vivas) e agitar as vacinas até conseguir a homogeneização completa do liofilizado.

A agulha deve ser escolhida de acordo com a via de administração, a idade do paciente, o lugar anatômico e o tipo de vacina. Deve-se utilizar seringas e agulhas estéreis descartáveis, descartando-as sem reencapá-las, após sua utilização, em recipientes rígidos específicos para tal, para evitar acidentes.

Vacinas diferentes não devem ser misturadas numa mesma seringa. Isto pode ser feito exclusivamente com determinadas vacinas para as quais o laboratório fabricante assim indicar.

Para a limpar a pele deve-se utilizar água destilada, soro fisiológico ou álcool a 70%. No caso da BCG, por ser administrada via ID, ou seja, em local muito superficial, apenas soro fisiológico ou água destilada poderá ser utilizado na limpeza do local onde a vacina será administrada.

Não deve-se administrar mais de uma injeção no mesmo local no mesmo dia para evitar que a reação local, que pode ser produzida por cada uma das vacinas, seja potencializada com as outras, modificando de forma imprevisível sua absorção. Se for preciso administrar mais de uma vacina no mesmo membro, uma distância de aproximadamente uma polegada (2,5 cm) deverá ser observada para evitar um somatório de eventos adversos locais.

Locais e formas de administração

As vacinas podem ser administradas de formas diferentes. Cada vacina tem sua indicação específica em relação a forma de administração.

Via oral

A via oral é utilizada para administrar algumas vacinas, como: OPV, cólera oral e rotavírus. Estas vacinas não devem ser mantidas à temperatura ambiente, o que diminui sua eficácia, e só devem ser retiradas da geladeira na hora de sua utilização.

  • Embalagem monodose: administrar diretamente na boca.
  • Frascos multidose: o ideal é colocar a dose correspondente em uma colher descartável.
Via intramuscular


A via intramuscular é utilizada para a administração de produtos biológicos (imunoglobulinas ou vacinas) na massa muscular profunda, sendo contra-indicada para pacientes com diátese hemorrágica.

As vacinas de aplicação intramuscular podem ser aplicadas no vasto lateral da coxa, no deltóide ou no glúteo.

Recomenda-se não utilizar a região glútea como lugar de aplicação da injeção intramuscular para evitar as complicações locais que podem surgir (lesão do nervo ciático). Esta região deve ser escolhida excepcionalmente e somente em crianças maiores de três anos ou naquelas que andam há pelo menos um ano, com a finalidade de garantir que haja um bom desenvolvimento muscular.

Além disso, foi descrita uma menor efetividade de determinadas vacinas (Hepatites A e B e anti-rábica) administradas nesse sítio anatômico, provavelmente devido à injeção despercebida em tecido adiposo.

Via subcutânea ou hipodérmica

A via subcutânea, ou hipodérmica, é utilizada quando o produto deve ser injetado no interior do tecido conjuntivo, debaixo da pele. Alguns medicamentos, como insulina e adrenalina, costumam ser administrados desta forma.

Via intradérmica

A via intradérmica é utilzada quando o produto deve ser aplicado, dentro da derme, a quantidade mínima (0,01 ml a 0,1 ml) de um produto biológico que será absorvido de forma lenta e local.

Por ser um local extremamente delicado, o maior número de acidentes pérfuro-cortantes durante a vacinação ocorre neste procedimento.

Esta via é utilizada para a administração de certas vacinas (BCG), para realização de testes diagnósticos (Mantoux ou PPD) e para verificar a sensibilidade do paciente em relação a determinados antígenos.

Recentemente, este procedimento vem sendo utilizado para a vacinação contra o vírus da hepatite B em pacientes que não soroconverteram mesmo após ter sido repetido o esquema vacinal.

Após a vacinação, deve-se observar o surgimento de eventos adversos secundários durante 15 a 30 minutos, anotando-os na carteira de vacinação da criança se os mesmos ocorrerem.

Após a vacinação, anotar na carteira de vacinação os seguintes dados sobre a vacina que acaba de ser administrada: data, nome, número de lote, quantidade administrada, via de administração e assinatura do profissional que a administrou.

Conservação das vacinas

Os antígenos presentes nas vacinas são proteínas, polissacarídeos capsulares, vírus inativados, vírus vivos atenuados, bactérias vivas atenuadas e bactérias inativadas que, a exemplo de outros produtos imunobiológicos, podem sofrer degradação quando submetidos a temperaturas adversas.

As taxas de deterioração das vacinas variam de produto para produto e de fabricante para fabricante, ou seja, não é possível dar uma orientação genérica.

Ressalta-se ainda que a inspeção visual do produto não é sensível o suficiente para se supor se houve armazenamento impróprio do mesmo.

  • Pólio oral (Sabin), tríplice viral, varicela, febre amarela e BCG são exemplos de vacinas vivas e, por este motivo mais termoinstáveis. O congelamento não interfere com a eficácia destas vacinas (exceto BCG e tríplice viral). Ao contrário, a elevação da temperatura, a níveis acima de 8oC comprometerá sua capacidade imunogência. No caso de ser necessário o descarte do produto, isto deverá ser feito após se autoclavar os frascos. Aliás, mesmo os frascos já utilizados, ainda que aparentemente vazios, devem ser desprezados mediante estes cuidados.
  • Pólio inativada, anti-diftérica, anti-tetânica, tríplice bacteriana, tanto a acelular quanto de células inteiras, são elaboradas com microorganismos inativados e, em geral, mais resistentes a elevação de temperatura. Muitas vacinas inativadas tem alumínio como adjuvante em sua formulação e, por este motivo, o congelamento acidental implica, obrigatoriamente, no descarte das vacinas, que poderá ser feito em local apropriado, sem a necessidade de autoclavar.
Recomendações para a manipulação das vacinas

Os frascos multidose de vacinas que contém agentes bacteriostáticos podem ser utilizados até o vencimento de sua data de validade, desde que a extração das doses seja feita através da borracha com agulhas estéreis, sem abrir o frasco.

  • Desprezar rapidamente os frascos multidose abertos que estejam com a validade vencida ou contaminados.
  • Desprezar, 24 horas após tê-los aberto, os frascos que não contém agentes bacteriostáticos.
  • Desprezar a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) oito horas após a reconstituição.
  • Desprezar a vacina contra a varicela 30 minutos após a reconstituição.
  • Desprezar a vacina DTP-Hib 24 horas após a reconstituição.
  • Desprezar a vacina BCG 6 horas após a reconstituição.

domingo, 16 de agosto de 2009

NÚMEROS DA GRIPE SUÍNA

Os números da gripe suína

"Há mais de 700 mortes", disse um porta-voz, que não especificou o número.

No Brasil, o Ministério de Saúde confirmou nesta segunda-feira 100 casos da gripe que resultaram em mortes no país. O ministério informou que há transmissão sustentada --sem contato-- no país.

Na sexta-feira passada, a OMS alertou que o vírus da gripe suína está se propagando a uma velocidade sem precedentes e comunicou que deixaria de disponibilizar balanços sobre a evolução da pandemia no mundo.

"Nas pandemias anteriores, os vírus gripais precisaram de mais de seis meses para se propagar tanto como aconteceu com o novo vírus A (H1N1) em menos de seis semanas", afirma, em um comunicado, a organização, com sede em Genebra.

Um porta-voz da OMS, Gregory Hartl, ressaltou ainda que "o vírus já não pode ser detido e que todos os necessitarão de vacina". "Virtualmente, os 6,8 bilhões de habitantes do planeta poderão ser infectados", completou.

A organização reiterou, contudo, que o nível pandêmico decretado em junho refere-se à velocidade da propagação e não à letalidade do vírus, que afetou de forma leve a maioria dos pacientes.

"O vírus tem um caráter benigno para a grande maioria dos pacientes que, em geral, se restabelecem, inclusive sem tratamento médico, uma semana depois da aparição dos primeiros sintomas".


A OMS pediu aos países afetados que sigam "de perto os fatos incomuns", como, por exemplo, as infecções graves ou mortais em grupos de população, os sintomas pouco frequentes que possam aponta um agravamento da periculosidade do vírus.

Inverno



A Austrália, também no Hemisfério Sul, aparece em quarto lugar na lista, com 401 casos, atrás apenas de EUA, México e Canadá, países que tiveram o primeiro grande surto da doença.



Nestes países, já existe a transmissão autóctone – quando a pessoa contrai a doença sem sair do país. E o Brasil figura na lista destas nações (são 20), com sete casos autóctones. Por enquanto, a transmissão tem sido limitada e se dá entre pessoas próximas às que adoeceram no exterior. Mas um caso, confirmado na segunda-feira, levantou um alerta. Uma professora de uma creche em Campinas pegou o vírus.



Cinco crianças estão sob observação e a creche foi fechada por dez dias.


A estratégia do Ministério da Saúde é monitorar todas as pessoas que tiveram contato com os infectados no país. O bloqueio nos aeroportos é outra medida. Os passageiros que chegam em voos do exterior têm que preencher um formulário, informando nome, telefone para contato e o número do voo.

– Controlar o fluxo de passageiros é fundamental.


Quem são os mortos pela

gripe suína no Brasil?




Gripe Suína

(H1N1) -



OMS Não

irá mais



divulgar tabela

de casos no


mundo





Em uma nota simples e sem qualquer alarde, publicada no site da Organização Mundial da Saúde, o órgão informa que Não irá mais divulgar a tabela de casos e mortos pela gripe suína.


A OMS divulgou ainda que recomenda aos países que tenham dificuldades em realizar os exames, que façam ao menos 10 análises por semana para fins estatísticos para monitorar a atividade da doença e a possível mutação do vírus, principalmente por causa da produção de vacinas.


segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Deformidade óssea em crianças

Deformidade óssea em crianças
Doença provocada por Mucopolissacaridose Tipo I
Síndrome de Hurler






Esta é uma doença rara provocada por armazenamento lisossomal pertencente ao grupo das mucopolissacaridoses.

Esta síndrome provoca anomalias ósseas e deformidades ósseas.

Existe três variantes desta doença com graus de gravidade diferentes entre as quais a Síndrome de Hurler, Síndrome de Scheie Ligeira e Síndrome de Hurler-Scheie

Esta síndrome provoca deformidades ósseas e atraso no desenvolvimento, retardo psicomotor e deficiência intelectual.

Esta síndrome tem seu início entre 6-8 meses após o nascimento.

Outras manifestações incluem turvação da córnea, organomegalia, doença cardíaca, baixa estatura, hérnias, dismorfismo facial e hirsutismo.

Observação :

Síndrome de Hurler

Nomes alternativos:

gargulismo, mucopolissacaridose tipo I
Definição:

Doença hereditária que pertence a um grupo de doenças chamadas de mucopolissacaridoses. O depósito de quantidades anormais deste material (mucopolissacarídeo) em diferentes tecidos corporais é responsável pelos sintomas e aparecimento da doença.

Causas, incidência e fatores de risco:

A síndrome de Hurler é hereditária de caráter autossômico recessivo. O defeito metabólico que causa a síndrome de Hurler é a incapacidade do corpo em produzir uma enzima denominada a-L-iduronidase lisossoma. Os bebês recém-nascidos com este defeito parecem normais ao nascimento mas, ao final do primeiro ano de vida, os sinais dos problemas iminentes começam a se desenvolver. As crianças começam vagarosamente a desenvolver características faciais grosseiras, sobrancelhas escuras proeminentes, córneas opacas, rigidez progressiva e retardo mental óbvio. A doença danifica muitos órgãos, incluindo o coração e as válvulas cardíacas. A morte ocorre no início da adolescência, freqüentemente pela doença cardíaca associada a esta síndrome.


Autossômico recessivo






Nomes alternativos:

genética, herança
Informações:

Definição:
Um gene anormal em um dos cromossomos autossômicos (um dos primeiros vinte e dois cromossomos "não sexuais") de cada um dos pais é necessário para causar a doença. Pessoas com apenas um gene anormal no par de genes são chamadas de PORTADORES, mas uma vez que o gene é recessivo, não desenvolve a doença. Os pais devem ser portadores para que a criança tenha sintomas da doença; uma criança que herda o gene de um dos pais será uma portadora.

GENERALIDADES:
A herança de doenças, anormalidades ou doenças genéticas é determinada pelos dois tipos de cromossomos em que o gene anormal reside (cromossomo autossômico o cromossomo sexual) e pelo fato de o gene ser dominante ou recessivo.

As doenças autossômicas hereditárias são herdadas por meio de cromossomos não-sexuais, pares de 1 a 22. As doenças ligadas ao sexo são herdadas de um dos "cromossomos sexuais", o cromossomo X (as doenças não são herdadas do cromossomo Y).

A herança dominante ocorre quando um gene anormal de UM dos pais é capaz de causar a doença, embora o gene equivalente do outro pai seja normal. O gene anormal exerce domínio sobre o resultado do par de genes.

A herança recessiva ocorre quando AMBOS genes equivalentes devem ser anormais para produzir doenças. Se apenas um gene no par for anormal, a doença não se manifesta ou há uma manifestação leve. No entanto, a doença pode ser transmitida para a criança.

POSSIBILIDADES ESTATÍSTICAS DE SE HERDAR UMA DOENÇA:
No caso de uma doença autossômica recessiva: Quando os pais são portadores de uma DOENÇA autossômica recessiva, há uma possibilidade de 25% de uma criança herdar os dois genes anormais (desenvolvendo a doença). Há uma possibilidade de 50% de uma criança herdar um gene anormal (ser portadora).

Em outras palavras, considerando se que um casal gere 4 crianças e ambos os pais sejam portadores (nenhum deles manifestou qualquer doença), a expectativa ESTATÍSTICA é de:

* 1 filho com 2 cromossomos normais (normal)
* 2 filhos com 1 cromossomo normal e 1 anormal (portadores, sem a doença)
* 1 filho com 2 cromossomos anormais (desenvolve a doença)

Isto necessariamente não significa que a criança SERÁ afetada, não significa que CADA criança tem uma possibilidade em quatro de herdar o distúrbio e uma possibilidade de 50:50 de ser portadora.