quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

PRIVATIZAÇÕES DAS EMEGÊNCIAS DOS HOSPITAIS DO RIO

Sindenfrj conquista liminar contra contratação de OS pela Prefeitura
17/02/2011

A Justiça concedeu liminar à ação do Sindicato dos Enfermeiros do Rio (Sindenfrj) que visa a impedir a entrega do controle das emergências de quatro hospitais da cidade e dois PAMs às organizações sociais. A decisão proíbe que a Prefeitura contrate qualquer OS e divulgue a empresa que ganhou a licitação.


A liminar foi concedida um dia antes da licitação das organizações sociais que serão contratadas para controlar os serviços nas emergências do Hospital Souza Aguiar, do Salgado Filho, do Miguel Couto e do Lourenço Jorge e dos PAMs Del Castilho e Irajá, prevista para esta sexta-feira (18), na sede da Prefeitura.





Fevereiro de 2011

Sindicato faz assembleias nos hospitais cujas emergências podem ser entregues às OSs
15/02/2011


A partir de março, o Sindicato dos Enfermeiros e entidades que representam os trabalhadores da saúde do Rio farão assembleias nos hospitais cujas emergências a Prefeitura pretende entregar às organizações sociais. Nesta sexta-feira(18), militantes e dirigentes da categoria participam de manifestação em frente à Prefeitura (Cidade Nova) para impedir a realização da licitação das OSs. O protesto começa ao meio-dia.


Assembleias (a partir das 9h)

16/03 – Hospital Salgado Filho

21/03 – Hospital Souza Aguiar

22/03 – Hospital Lourenço Jorge

23/03 – Hospital Miguel Couto




DEU NO JORNAL

SINDICATO DOS ENFERMEIROS DO RIO ENTRA NA JUSTIÇA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DAS EMERGÊNCIAS DOS HOSPITAIS MUNICIPAIS DO RIO DE JANEIRO

Fevereiro de 2011

Sindenfrj aciona Justiça contra privatização das emergências do município
08/02/2011


O Sindicato dos Enfermeiros do Rio vai entrar na Justiça para impedir que a Prefeitura entregue o controle de emergências de quatro grandes hospitais da cidade a organizações sociais que já controlam postos do Programa de Saúde da Família. As unidades atingidas são o Souza Aguiar (Centro), Salgado Filho (Méier), Miguel Couto (Gávea) e Lourenço Jorge (Barra). A proposta também prevê a gestão de dois postos de saúde (PAMs Del Castilo e Irajá) pelas OSs.

Batizada pelo secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, de Programa de Emergência e Urgência de Pronto Atendimento, a medida foi anunciada sob a alegação de que agilizará o atendimento e evitará a falta de especialistas. O primeiro a ser atingido será o Miguel Couto, provavelmente a partir de junho.

No meio sindical, a medida causou indignação. A presidente do Sindenfrj, Mônica Armada, lembra que a lei municipal 5.026/2009 (das OSs) só permite a gestão de organizações sociais no Programa de Saúde da Família e em novas unidades. Segundo ela, a aprovação da lei, em maio de 2009, causou polêmica e ocorreu sob protestos de servidores da saúde e da educação.

- Por causa da pressão do funcionalismo e das entidades que os representam, a Prefeitura recuou em alguns pontos para conseguir aprovar o projeto. Entre eles o que proíbe a transferência de gestão de unidades antigas para organizações sociais. Logo, repetiremos a pressão e acionaremos a Justiça para impedir mais essa investida contra a saúde pública.

Mônica lembra também que as contratações pelas OSs vão preterir os aprovados no concurso de 2008.



Esta no endereço :


http://www.sindsprevrj.org.br/jornal/secao.asp?area=9&entrada=4647

Dia 18, grande ato contra privatização de hospitais do município do Rio
10/02/2011

Por Olyntho Contente



Da Redação do Sindsprev/RJ



Servidores protestam contra privatização nas galerias da Câmara do Rio, em 2009


A Frente de Luta Contra a Privatização da Saúde no Rio de Janeiro, criada nessa quinta-feira (10/02), no auditório do Sindsprev/RJ, convoca servidores municipais, usuários, conselheiros e todo o movimento popular para um ato público no próximo dia 18, a partir do meio-dia, no Centro Administrativo da Prefeitura do Rio (Piranhão). O objetivo é barrar a licitação prevista para acontecer no mesmo dia e local, para a escolha das Organizações Sociais (OS) às quais o prefeito do Rio, Eduardo Paes, quer entregar as emergências de quatro grandes hospitais municipais.

A Frente aprovou ainda, como parte da luta contra a implantação das OSs, a mobilização da categoria, com visitas, sempre às 7 horas da manhã, aos hospitais que podem ser atingidos pelo projeto privatista do prefeito Eduardo Paes: na próxima segunda-feira, 14/02, Hospital Salgado Filho; na terça-feira, Souza Aguiar; na quarta-feira, Miguel Couto; e na quinta-feira, Lourenço Jorge. Além disto, será elaborada carta aos parlamentares sobre as ilegalidades e inconstitucionalidades da entrega dos hospitais às OSs, convovando-os a participar do ato do dia 18 e da audiência do dia 17, em Brasília, com a ministra Carmem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a inconstitucionalidade de projetos que privatizam a saúde.



Ampliar a Frente



Foi decidido, ainda, ampliar a Frente, com a participação de todos os segmentos da saúde (estadual e federal), também atingidos por várias formas de privatização, processo que irá se aprofundar com a MP 520, editada pelo presidente Lula, no final do seu mandato, e que cria uma empresa privada para gerir os hospitais federais. Serão convocados, também, sindicatos de outras categorias e parlamentares. À reunião dessa quinta-feira compareceu a deputada estadual Janira Rocha (PSOL-RJ), que estará presente no ato do dia 18 e nas visitas aos hospitais. Ela colocou seu gabinete à disposição da luta contra a privatização da saúde. O gabinete do vereador Paulo Pinheiro (PPS) também esteve representado pelo assessor Orlando Roberto Dias.



Nova reunião



Uma nova reunião da Frente de Luta Contra a Privatização da Saúde no Rio de Janeiro, para definir detalhes das visitas e do ato público no Piranhão, foi marcada para a próxima segunda-feira, às 16 horas, no auditório do Sindsprev/RJ (Rua Joaquim Silva, 98-A, Lapa). Na ocasião serão dados, ainda, informes sobre as medidas judiciais cabíveis para impedir a entrega dos hospitais às OSs.



Canto da sereia

A secretaria municipal de saúde vem fazendo reuniões com médicos dos hospitais municipais e postos de saúde, passando a idéia de que a privatização trará o melhor dos mundos para essas unidades. A verdade é que a privatização beneficia apenas grupos particulares, colocando em risco a estabilidade do servidor. Coloca também em risco o atendimento gratuito à população, como acontece em São Paulo.

A entrega de hospitais a Organizações Sociais (chamadas de OSCIPs, em São Paulo) está há muito tempo em curso. Em dezembro último, a Assembléia Legislativa paulista aprovou projeto, sancionado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), que acaba com a gratuidade em 25% dos atendimentos de alta complexidade na rede hospitalar pública estadual, gerida por organizações sociais. Quando elas foram implantadas naquele estado, o governo paulista também afirmava que não haveria privatização e nem prejuízos para a população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS).

Um comentário:

  1. a solução da saúde do rio de janeiro, é o governador, e o prefeito do rio de janeiro, levar a sério os profissionais de saúde, dando um salário digno para os profissionais. abrindo concursos, e não fazendo o contrário sucateando a saúde do povo brasileiro, privatizando a saúde, assim é fácil pois dessa forma eles não pagam o piso certo dos profissionais, vou dar como exemplo o concurso da fesp de 2008 o piso de um técnico de radiologia é dois salários mínimo mais quarenta porcento, eles pagam 600 reais para os profissionais nada mais que isso é uma vergonha não pagam nem a passagem do profissional. o prefeito do rio eduardo paes tem um banco de dados de concursados de 2008 aguardando provento , mais ele não chama ninguém prefere utilizar empresas para cooperativar a saúde do municipio do rio com a fiotec e não chama ninguém , então povo brasileiro procurem se informar e não deixem de ser enganado , quando vier as proximas eleições se não tiver um candidato sério que possa fazer pela nossa nação vote nulo. o unico que lembrou da saúde foi o presidente lula que chamou todos que foram aprovados do concurso do ministério da saúde de 2005, para complementar os quadros com défit. pelo menos a saúde federal foi abastecida, e agora a saude estadual e municipal fica cooperativando, isto é incostitucional nas autarquias tem que ser concursado.

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