sexta-feira, 23 de julho de 2010

TIRA DÚVIDAS SOBRE VACINAS




NOÇÕES SOBRE VACINAS




1ª VACINA

BCG
Vacina contra a tuberculose
Protege contra tuberculose e suas formas graves: meningite e formas disseminadas da doença. A criança deve ser vacinada o mais precoce possível, idealmente no 1º mês de vida. A reação vacinal é concluída em 6 meses; após este prazo, considera-se que houve resposta vacinal quando a cicatriz tem entre 3 e 9 mm e deve-se revacinar quando ela estiver ausente.

2ª VACINA

Hepatite B
Vacina contra a hepatite B
Estar protegido contra o vírus da hepatite B, é um cuidado de saúde básico que todos devem ter. Aliás, é esta a recomendação da Organização Mundial da Saúde desde 1997, quando a engenharia genética disponibilizou vacinas seguras e potentes que podem prevenir inclusive, o surgimento de doenças correlatas à hepatite B, como a cirrose e o câncer de fígado. O esquema de vacinação contra a hepatite B é composto por três doses: a primeira dose deve ser administrada nas primeiras 12 horas de vida; a 2º dose um mês após e a terceira dose seis meses após a primeira dose.


OBSERVAÇÃO :
Hepatite B
A hepatite B é uma das principais causas de hepatite aguda e crônica, cirrose e câncer de fígado no mundo. A infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) é um problema mundial. Estima-se que haja 300 milhões de indivíduos portadores do HBV no mundo, e que ocorram cerca de 250 mil óbitos anualmente em decorrência de doença hepática aguda ou crônica relacionada a infecção pelo vírus da hepatite B. A transmissão da hepatite B ocorre através do contato com sangue, saliva, sêmen e outras secreções orgânicas de indivíduos portadores do vírus da hepatite B. Contatos sexuais, uso de seringas e agulhas contaminadas, transfusão de sangue e derivados, contato íntimo intradomiciliar com portadores do vírus, e transmissão da mãe infectada para o recém-nato, são algumas das formas de transmissão desta doença.
Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (O.M.S.) recomendou que todos os países do mundo iniciassem a vacinação da criança contra a hepatite B ao nascimento.
A vacina contra a hepatite B também está formalmente recomendada para os adolescentes e adultos que não tenham sido previamente vacinados, particularmente aqueles com vida sexual ativa.
O esquema de vacinação é composto por 3 doses (1ª dose: data escolhida; 2ª dose: um mês após a primeira dose; 3ª dose: seis meses após a primeira dose). A administração é intramuscular no deltóide. A eficácia desta vacina é de 95%.
Devem vacinar contra a hepatite B:
• todos os adolescentes;
• todos os adultos com risco de infecção pelo vírus da hepatite B (mais de um parceiro sexual no período de 6 meses; contactantes domiciliares de casos de hepatite B; usuários de drogas venosas; pessoas em hemodiálise e candidatos futuros a diálise; pessoas com história recente de doença sexualmente transmissível; homossexuais; portadores de doença hepática crônica; profissionais de saúde).







3ª VACINA



dT
Vacina contra difteria e tétano
A vacina contra a difteria e o tétano está indicada aos 10-11 anos de idade desde que tenham sido decorridos cinco anos após a última dose das vacinas contendo os toxóides diftérico e tetânico.





4ª VCINA

DTP (tríplice bacteriana)
Vacina contra a difteria, tétano e a coqueluche (pertussis)
A vacina contra difteria, o tétano e a coqueluche clássica denominada de células inteiras (DPT) tem eficácia semelhante às vacinas mais modernas acelulares, entretanto apresentam maior ocorrência de reações adversas.
Observação:

dT - Vacina contra difteria e tétano
O tétano é uma doença infecciosa, não contagiosa, causada pela ação de toxinas do Clostridium tetani sobre o sistema nervoso central. A doença caracteriza-se por hipertonia da musculatura estriada, generalizada ou não, atingindo os músculos masseteres, a musculatura para-vertebral, o músculo da nuca, músculo da parede anterior do abdômen e musculatura dos membros. Essa contratura permanente pode se intensificar e causar o espasmo ou convulsão tônica a qual é responsável pela maioria dos óbitos. A difteria é uma doença infecciosa aguda, causada pelo Corynebacterium diphtheriae, que atinge preferencialmente crianças até 10 anos de idade. A angina diftérica é a forma clínica mais freqüente caracterizada por queda do estado geral, palidez, anorexia, febre e dor de garganta com formação de exsudato espesso acometendo a faringe, as amígdalas, os pilares anteriores, a úvula, o palato mole e a retrofaringe; por vezes a angina diftérica apresenta intensa toxemia (difteria maligna).
Devem vacinar contra a difteria e tétano:
• todos os adultos;
• todos os adolescentes devem receber esta vacina entre os 11-12 ou 14-16 anos se não tivererem sido vacinados nos últimos cinco anos.









5ª VACINA
DTP Acelular (tríplice bacteriana acelular)
Vacina contra a difteria, tétano e a coqueluche acelular
A difteria, o tétano e a coqueluche são doenças potencialmente graves passíveis de prevenção pela vacinação. As três primeiras doses da vacina (DPTa) devem ser aplicadas no 2º, 4º e no 6º mês de vida; uma quarta dose (1º reforço) deve ser aplicada entre 15-18 meses e a quinta dose (2º reforço) entre 4-6 anos de vida.

As vacinas mais modernas denominadas vacinas acelulares contra a difteria, o tétano e a coqueluche apresentam menor ocorrência de reações tais como: dor no local da administração, febre elevada, irritabilidade e choro prolongado. Sempre que possível, seu uso deve ser preferido. Nos países desenvolvidos estas vacinas acelulares constituem a vacina de preferência do calendário de vacinação.

Observação :

dT - Vacina contra difteria e tétano
O tétano é uma doença infecciosa, não contagiosa, causada pela ação de toxinas do Clostridium tetani sobre o sistema nervoso central. A doença caracteriza-se por hipertonia da musculatura estriada, generalizada ou não, atingindo os músculos masseteres, a musculatura para-vertebral, o músculo da nuca, músculo da parede anterior do abdômen e musculatura dos membros. Essa contratura permanente pode se intensificar e causar o espasmo ou convulsão tônica a qual é responsável pela maioria dos óbitos. A difteria é uma doença infecciosa aguda, causada pelo Corynebacterium diphtheriae, que atinge preferencialmente crianças até 10 anos de idade. A angina diftérica é a forma clínica mais freqüente caracterizada por queda do estado geral, palidez, anorexia, febre e dor de garganta com formação de exsudato espesso acometendo a faringe, as amígdalas, os pilares anteriores, a úvula, o palato mole e a retrofaringe; por vezes a angina diftérica apresenta intensa toxemia (difteria maligna).
Devem vacinar contra a difteria e tétano:
• todos os adultos;
• todos os adolescentes devem receber esta vacina entre os 11-12 ou 14-16 anos se não tivererem sido vacinados nos últimos cinco anos.


6ª VACINA

Haemophilus Tipo b
Vacina contra infecções por Haemophilus tipo b
Antes da introdução desta vacina, a infecção pelo Haemophilus influenzae tipo b era a principal causa de meningite bacteriana em países desenvolvidos, sendo também responsável por outras infecções bacterianas graves tais como: epiglotite, pneumonia e otite. A maior parte das infecções por este agente ocorre em crianças com menos de cinco anos de idade. As três primeiras doses devem ser aplicadas no 2º, 4º e no 6º mês de vida; reforço deve ser administrado entre 12-15 meses de idade.

7ª VACINA

Polio Oral (Sabin)
Vacina contra a paralisia infantil
As três primeiras doses da vacina contra a paralisia infantil devem ser aplicadas no 2º, 4º e no 6º mês de vida; uma quarta dose deve ser aplicada entre 15-18 meses e a quinta dose entre 4-6 anos de vida. Protege contra a poliomielite.


8ª VACINA

Polio Inativada (eIPV)
Vacina contra a paralisia infantil
Devido aos raros casos de poliomielite paralítica associada à vacina oral (Sabin), muitos países desenvolvidos recomendam de rotina a vacina inativada contra a poliomielite; outra vantagem é que esta vacina pode ser administrada sob a forma combinada com outras vacinas.


9ª VACINA

Pneumocócica Conjugada 7-Valente
Vacina contra infecção pneumocócica
O pneumococo é uma bactéria responsável por casos graves de meningite, pneumonia, infecções da corrente sanguínea, sinusite e otite média em todo o mundo. A vacina conjugada 7-valente contra infecção pneumocócica representa importante progresso na profilaxia das infecções pneumocócicas de crianças. A importância das infecções causadas por esta bactéria associada a excelente proteção desta vacina fez com que países desenvolvidos recomendassem a vacinação rotineira de todas as crianças com menos de dois anos.

As três primeiras doses da vacina devem ser aplicadas no 2º, 4º e no 6º mês de vida; uma quarta dose (1º reforço) deve ser aplicada entre 12-15 meses. As crianças que iniciarem a vacinação com idade entre sete meses e 11 meses necessitam de duas doses com intervalo de dois meses, e uma dose adicional aos 15 meses de idade; aquelas que iniciarem a vacinação entre 12 e 23 meses necessitam de apenas duas doses com intervalo de dois meses. As crianças saudáveis que iniciarem a vacinação após os 24 meses necessitam de apenas uma dose da vacina.

Observação :

Infecção Pneumocócica
O pneumococo é uma das principais causas de doenças graves entre crianças; esta bactéria é responsável pela maior parte dos casos graves de meningite, pneumonia, infecções da corrente sanguínea, sinusite e otite média nas crianças em todo o mundo. O risco de doença pneumocócica invasiva é maior nas crianças com menos de um ano de idade; portanto o esquema de vacinação deve ser iniciado o mais precocemente possível.
As vacinas conjugadas contra infecção pneumocócica representam importante avanço na prevenção destas infecções em crianças. Existem duas vacinas conjugadas contra o pneumococo licenciadas no Brasil: a do laboratório Wyeth e a da GlaxoSmithKline.
A vacina pneumocócica conjugada 7-valente do laboratório Wyeth está no mercado mundial há nove anos. Mais de 300 milhões de doses dessa vacina já foram consumidas em todo o mundo.
Recentemente, o FDA aprovou a vacina pneumocócica conjugada 13-valente produzida pela Wyeth. Esta vacina, submetida para aprovação na Anvisa, inclui os 13 sorotipos mais prevalentes nas doenças pneumocócicas como meningite, pneumonia, e otite média aguda. Além dos sete sorotipos (4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F e 23F) incluídos na vacina pneumocócica 7-valente, outros seis sorotipos adicionais fazem parte da nova vacina (1, 3, 5, 6A, 7F e 19A).
Os países que introduziram esta vacina no calendário das crianças observaram um declínio de 60 a 90% dos casos de doença pneumocócica invasiva nas crianças com menos de dois anos de idade. Além disso, crianças e adultos não vacinados se beneficiaram da vacinação; este efeito de proteção indireta, também chamada de imunidade de rebanho, resulta da redução de portadores desta bactéria na nasofaringe das crianças vacinadas com conseqüente redução da transmissão para as crianças não vacinadas e para os adultos. A colonização e a doença causada pelo sorotipo 19A apresenta um padrão epidemiológico similar aos sorotipos contidos na vacina 7-valente e, portanto, espera-se algum grau de imunidade de rebanho; já os sorotipos 1 e 5 raramente são encontrados na nasofaringe, portanto existem dúvidas quanto a ocorrência deste tipo de proteção.
A vacina pneumocócica conjugada 10-valente produzida pela GlaxoSmithKline, além dos sete sorotipos (4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F e 23F) incluídos na vacina pneumocócica 7-valente, contém três sorotipos adicionais (1, 5 e 7F). Esta vacina 10-valente é constituída de três diferentes carreadores: proteína D (que liga individualmente o polissacarídeo capsular dos sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14 e 23F), o toxoide tetânico (que liga o sorotipo 18C) e o toxoide diftérico (liga o sorotipo 19F). Devido à inclusão da proteína D, uma proteína de superfície originalmente produzida pelo Haemophilus influenzae não tipável, há expectativa de proteção contra a infecção por esta bactéria.

10ª VACINA

MMR
Vacina contra o sarampo, caxumba e a rubéola (tríplice viral)
O sarampo é uma doença aguda e altamente contagiosa. O sarampo pode causar pneumonia, laringite, conjuntivite, otite e problemas cerebrais graves. A vacina MMR é altamente eficaz contra o sarampo também conferindo proteção contra a caxumba e a rubéola. Atualmente as crianças devem receber a primeira dose entre 12 a 15 meses de idade e a segunda dose entre 4 e 6 anos.


11ª VACINA

Vacina contra sarampo,
caxumba e rubéola (MMR)
O sarampo é uma doença aguda e altamente contagiosa. O sarampo pode causar pneumonia, laringite, conjuntivite, otite, encefalite, convulsões e óbito. A caxumba pode causar meningite, inflamação dos testículos e dos ovários, pancreatite e surdez geralmente definitiva. A rubéola pode causar defeitos congênitos se acometer a gestante. A vacina MMR é altamente eficaz contra o sarampo também conferindo proteção contra a caxumba e a rubéola.
A vacina está indicada para aqueles que não tenham documentação de vacinação ou de imunidade prévia e não apresentem contra-indicação médica.
Devem vacinar contra o sarampo, a caxumba e a rubéola:
• todos os adultos entre 19-49 anos;
• estudantes universitários e outros;
• profissionais de saúde e de outras instituições de saúde;
• mulheres na idade fértil que não estejam grávidas;
• viajantes internacionais.

12ª VACINA

Sarampo
Vacina contra o sarampo
O sarampo é uma doença aguda e altamente contagiosa. O sarampo pode causar pneumonia, laringite, conjuntivite, otite e problemas cerebrais graves. A vacina contra o sarampo é altamente eficaz. No Brasil esta vacina é aplicada aos nove meses de idade. Após o primeiro ano de vida, é preferível completar o esquema vacinal utilizando a vacina tríplice viral (MMR) pois além do sarampo esta vacina também confere proteção contra a caxumba e a rubéola.

13ª VACINA

Hepatite A
Vacina contra a hepatite A
A hepatite A pode acometer as diversas faixas etárias. Nas crianças, a infecção tende a ser leve ou assintomática; a hepatite fulminante é a complicação mais temida desta infecção. A gravidade do quadro clínico é maior quanto maior for a idade da pessoa. A hepatite A é adquirida principalmente pela via oro-fecal através do contato pessoa a pessoa ou pela ingestão de alimentos ou água contaminados. A vacina contra hepatite A está indicada a partir dos 12 meses de idade. O esquema de vacinação é composto por duas doses: a primeira dose na data escolhida e a segunda dose seis meses após a primeira dose. A vacina é segura e altamente eficaz.

OBSERVAÇÃO:

Hepatite A
A hepatite A é adquirida principalmente pela via oro-fecal através do contato pessoa a pessoa ou pela ingestão de alimentos ou água contaminados. A hepatite A pode acometer as diversas faixas etárias. A gravidade do quadro clínico aumenta de acordo com a idade da pessoa; no adulto, a hepatite A é comumente acompanhada de sintomas. Embora a infecção pelo vírus da hepatite A não resulte em hepatite crônica, ela é uma causa importante de morbidade e raramente de óbito.
A hepatite fulminante é a complicação mais temida desta infecção.
A vacina contra a hepatite A proporcionou uma forma segura e eficaz de controle desta doença. A vacina também está recomendada para a imunização de crianças, adolescentes e adultos.
O esquema de vacinação é composto por duas doses com um intervalo de seis meses entre as mesmas. A eficácia da vacina é de aproximadamente 100%.
Embora não tenha sido bem estabelecido a duração da imunidade induzida pela vacinação, atualmente estima-se que esta deve se estender por pelo menos 20 anos.
Devem vacinar contra a hepatite A:
• todos os adultos que desejem se proteger contra a hepatite A;
• todos os adultos com risco de infecção pelo vírus da hepatite A (viajantes para áreas endêmicas; homossexuais; usuários de drogas venosas; portadores de doença hepática crônica; entre outros).


14ª VACINA

Varicela
Vacina contra a catapora (varicela)
A varicela é doença altamente contagiosa. Na criança saudável, a varicela é geralmente uma doença benigna entretanto, por vezes, ocorrem complicações infecciosas secundárias da pele e formas graves da doença. Nos Estados Unidos, cerca de 50 a 100 crianças falecem anualmente devido à varicela e aproximadamente 10.000 necessitam internação hospitalar. A vacina contra a varicela está indicada a partir dos 12 meses de idade; quando a primeira dose for administrada entre 12 e 15 meses, a segunda dose deverá ser administrada entre os 4-6 anos de idade.

OBSERVAÇÃO :

Vacina contra a Varicela
A varicela (catapora) é uma doença altamente contagiosa podendo causar graves complicações. Até recentemente, o esquema vacinal contra a varicela para as crianças menores que 13 anos era de uma única dose administrada a partir dos 12 meses de idade.
Relatos de casos de varicela em crianças previamente vacinadas com uma única dose têm sido frequentemente descritos; embora os casos de catapora nas pessoas previamente vacinadas sejam menos graves, eles são contagiosos e responsáveis por surtos. Estudos evidenciaram que 15% a 20% dos vacinados respondem parcialmente ou não respondem a uma única dose da vacina contra a varicela.
Estudos demonstraram que a ocorrência de casos de varicela nas pessoas que receberam duas doses da vacina é significativamente menor do que naqueles que receberam dose única; a resposta imune também foi maior e mais duradoura naqueles que receberam duas doses.
Com o objetivo de reduzir os riscos de adquirir varicela nas pessoas vacinadas com uma única dose, novas recomendações na vacinação contra a varicela foram recentemente adotadas pelo Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP/E.U.A) e aprovadas pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM).
O novo esquema proposto é composto por duas doses. Quando a primeira dose for administrada entre 12 e 15 meses, a segunda dose deverá ser administrada entre os 4 e 6 anos de idade. A segunda dose da vacina contra a varicela poderá ser administrada antes dos 4-6 anos, desde que haja um intervalo de pelo menos três meses entre a primeira e a segunda dose.
A clínica PREVCENTER recomenda formalmente que nas crianças, nos adolescentes e nos adultos jovens que receberam somente uma única dose da vacina, seja administrada uma segunda dose.

15ª VACINA

Meningite Meningocócica C
Vacina contra meningite meningocócica
A necessidade desta vacina deve ser avaliada de acordo com a situação epidemiológica da ocorrência de meningite meningocócica pelo sorogrupo C. Está indicada para as crianças a partir de dois meses de idade; no Brasil, esta vacina está licenciada com indicação de duas doses (intervalo de um a dois meses entre as doses) em crianças com menos de um ano de idade. Recomenda-se uma única dose de reforço a partir dos 12 meses.

OBSERVAÇÃO :

Meningite Meningocócica
A meningite meningocócica, causada pela bactéria meningococo, é doença grave apresentando seqüelas e elevada letalidade apesar do uso adequado de antibióticos. Esta bactéria causa doença, sobretudo meningite, ocorrendo de forma endêmica e em surtos epidêmicos. Atualmente, os meningococos B e C são praticamente os únicos responsáveis pela doença meningocócica no Brasil. Ocasionalmente, o meningococo C aproxima-se e até alcança a metade dos casos notificados. A vacina conjugada contra o meningococo C ofereceu pela primeira vez, o efetivo controle da doença causada por este tipo de bactéria. A vacina revelou-se segura, com elevada proteção em todas as faixas etárias e dotada de efetividade clínica. Decorrente do grande sucesso e resultados obtidos nos países europeus como p.ex. o Reino Unido, esta vacina tem sido amplamente recomendada em todos os países do mundo com infecções pelo meningococo do tipo C.
Nos Estados Unidos, vacinas tetravalentes conjugadas contra infecção meningocócica estão indicadas na vacinação de rotina dos adolescentes (11-12 anos); também foram licenciadas para uso nos adultos entre 20 e 50 anos de idade. A vacinação de adolescentes e adultos é realizada com uma única dose; não se recomenda dose de reforço.
Devem vacinar contra a infecção meningocócica:
• os adolescentes e adultos que residem em áreas endêmicas ou com alta incidência de doença meningocócica;
• esplenectomizados ou portadores de outras condições de risco;
• viajantes para áreas de risco (o tipo de vacina a ser utilizada dependerá da epidemiologia da região a ser visitada).

16ª VACINA

Gripe
Vacina contra o virus influenza
A vacina inativada contra o vírus influenza está recomendada anualmente para todas as crianças entre seis meses e cinco anos de idade. Os contactantes domiciliares dos bebês tais como os pais, os irmãos e as “babás ou cuidadoras” também devem se vacinar contra gripe para a proteção das crianças abaixo de cinco anos de idade.

As crianças entre 6 e 35 meses devem receber a dose de 0,25 ml; nas crianças com mais de 3 anos a dose é de 0,5 ml.

As crianças com menos de 9 anos de idade que utilizarem esta vacina pela primeira vez devem receber duas doses com intervalo mínimo de 1 mês entre as doses. As crianças que tenham previamente recebido a vacina necessitam apenas de uma única dose anual.
Observação :

Gripe
A gripe humana, conhecida como Influenza, é causada pelo vírus influenza humano o qual infecta o trato respiratório. É uma doença altamente contagiosa, potencialmente grave e acompanhada de complicações sérias. A cada ano cerca de 5% a 15% da população mundial é acometida pela gripe humana com mais de meio milhão de óbitos. Adultos podem transmitir a doença desde um dia antes de adoecerem até três a sete dias após terem apresentado os primeiros sintomas. Algumas das complicações incluem as pneumonias bacterianas, desidratação, e agravamento de doenças crônicas tais como cardiopatias, asma e diabetes. A gripe ocorre anualmente na forma de epidemias; o vírus circula na população principalmente nos meses de inverno caracterizando sua ocorrência sazonal.
A vacina contra a gripe confere proteção cerca de duas semanas após sua administração. No Brasil, o pico de incidência da gripe ocorre entre o final de maio até o final de agosto; portanto, recomendamos que a vacina seja realizada antes dos meses de inverno.
Devem vacinar contra a gripe:
• todas as pessoas acima de 50 anos de idade;
• todas as pessoas entre 2 e 64 anos com condições crônicas (diabetes, doenças pulmonares, doenças cardíacas, doenças renais, imunossuprimidos inclusive HIV positivos, entre outras);
• todas as pessoas que convivem no mesmo domicílio com crianças com menos de 23 meses de idade e com pessoas que apresentem risco elevado de complicações pela gripe; e
• todas as pessoas que desejam se proteger contra a gripe.
A vacina é inativada, purificada e segura; dor local e pequena enduração podem ocorrer. Sua eficácia é de aproximadamente 80%. O esquema vacinal consiste em 1 dose anualmente.

17ª VACINA

Rotavirus
Vacina contra infecção por rotavirus
O rotavírus é a principal causa de gastroenterite (diarréia) grave nas crianças sendo responsável por 600.000 óbitos a cada ano no mundo; a maior parte ocorrendo nos países em desenvolvimento como o Brasil. A principal forma de transmissão se dá pela via fecal-oral, na maior parte das vezes através da ingestão de água, comidas e contato com superfícies contaminadas.

A primeira dose da vacina contra rotavírus deve ser iniciada entre 1 mês e 15 dias (6 semanas) a 3 meses e 7 dias (14 semanas); idealmente aos 2 meses de vida. A segunda dose deve ser administrada entre 3 meses e 7 dias (14 semanas) a 5 meses e 15 dias (24 semanas); idealmente aos 4 meses de vida. O intervalo mínimo entre as doses deve ser de pelo menos 4 semanas e as idades para o início da primeira dose e da segunda dose devem ser estritamente respeitadas.

Observação :

Gastroenterite por Rotavírus
Um Problema de Saúde Pública

Anualmente aproximadamente 500.000 óbitos causados por diarréia pelo rotavírus ocorrem em crianças até 5 anos de idade e cerca de 2 milhões de crianças são hospitalizadas anualmente devido a infecção pelo rotavírus.
O rotavírus é o agente patogênico mais comum como causa de diarréia em crianças em todo o mundo; é o responsável por 1/3 dos casos de vômito e diarréia graves que exigem hospitalização.
Praticamente todas as crianças no mundo apresentarão um episódio de diarréia causada por rotavírus antes dos cinco anos de idade.
Globalmente, mais de 125 milhões de casos de gastroenterite infantil ocorrem a cada ano; uma em cada cinco crianças necessitarão visita médica, uma em cada 65 serão hospitalizadas, e aproximadamente uma dentre cada 293 crianças evoluirá para o óbito (Emerging Infectious Diseases, Vol.9, No. 5, May 2003).
A letalidade associada a infecção pelo rotavírus é maior nos países em desenvolvimento; em alguns destes, crianças apresentam mais de 12 episódios de diarréia a cada ano.
A prevenção da doença pelo rotavírus permitirá salvar as vidas de 1.400 crianças a cada dia.
A vacinação contra o rotavírus tem como objetivos: a- Proteger contra a diarréia moderada a severa; b- Proteger contra desidratação, hospitalização e morte; c- Reduzir o impacto sócio-econômico causado por este agente.
O PREVCENTER disponibiliza a Vacina contra infecção por rotavirus (Rotarix) com as seguintes características e recomendações para o esquema de vacinação:
• Virus vivo humano atenuado, cepa 4414, sorotipo G1 (P8)
• Monovalente com proteção cruzada para sorotipos G2, G3, G4 e G9
• Administração por via oral, tamponada (liofilizada)
• A vacina contra infecção por rotavírus está indicado para crianças entre 06 semanas a seis meses de idade. O esquema vacinal é composto por duas doses, administradas por via oral, com intervalo de dois meses (intervalo mínimo de 4 semanas entre as doses).
Recomendamos que a primeira dose seja administrada aos dois meses de idade, podendo ser realizada a partir de seis semanas até 14 semanas de vida.
A segunda dose deve ser administrada aos quatro meses de idade, podendo ser realizada entre 14 e 24 semanas de vida; portanto a utilização desta vacina não está recomendada após os seis meses de idade.
Esta vacina pode ser administrada simultaneamente com a vacina antipoliomielítica oral; entretanto, para aumentar a eficiência da vacina contra a infecção pelo rotavírus, recomenda-se adotar intervalo de 15 dias entre as datas de aplicação dessas vacinas, ao administrar-se a primeira dose. Tal recomendação não se aplica a vacina inativada contra a poliomielite.
A vacina para prevenção da infecção por rotavírus está contra-indicada para os pacientes com imunodeficiência.

18ª VACINA

Papilomavírus (HPV)
Vacina contra o papilomavírus humano
A vacina quadrivalente recombinante contra o papilomavírus humano está recomendada de rotina para meninas entre 11-12 anos, mas pode ser administrada a partir dos nove anos; esta vacina também está recomendada nas meninas e mulheres entre os 13 e 26 anos que não receberam ou que não completaram o esquema vacinal. Idealmente, a vacina deve ser administrada antes do início da atividade sexual.
A vacina quadrivalente deve ser administrada por via intramuscular no deltóide em três doses separadas de 0,5 ml, de acordo com o seguinte esquema:
- primeira dose: na data escolhida;
- segunda dose: 2 meses após a primeira dose;
- terceira dose: 6 meses após a primeira dose;
Doses adicionais não estão recomendadas.

OBSERVAÇÃO :

Vacina contra o Papilomavírus Humano e a prevenção do câncer do colo do útero
A infecção pelo HPV é uma doença sexualmente transmissível causada por um vírus denominado papilomavírus humano. Aproximadamente 15 a 20 tipos do HPV são oncogênicos, ou seja, estão associados com a ocorrência de casos de câncer do colo do útero. Cerca de 1 em cada 10 pessoas, no mundo, estão infectadas pelo HPV.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o câncer do colo do útero é o segundo tipo mais comum de câncer entre mulheres, atrás apenas do câncer da mama. Até completar os 50 anos de idade, cerca de 80% das mulheres vão adquirir pelo menos uma infecção genital pelo HPV.
No mundo, a cada ano, o câncer de colo do útero é responsável por 500.000 novos casos e 250.000 óbitos entre as mulheres; 80% dos óbitos ocorrem nos países em desenvolvimento.
Existem duas vacinas contra o HPV licenciadas no Brasil: a quadrivalente (contra os tipos 6, 11, 16 e 18), produzida pelo laboratório Merck Sharp & Dohme e a bivalente (contra os tipos 16 e 18), produzida pelo laboratório GlaxoSmithKline. Os tipos 16 e 18 são as causas mais importantes do câncer do colo de útero e de outros cânceres genitais, enquanto os tipos 6 e 11 são responsáveis por cerca de 90% das verrugas genitais.
As duas vacinas demonstraram eficácia altíssima na prevenção do câncer de colo associado aos tipos 16 e 18, e também algum grau de proteção cruzada contra outros tipos não contidos na vacina. Os HPV tipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero.
A vacina está recomendada para o sexo feminino idealmente entre 11 e 12 anos de idade, antes do início das atividades sexuais; as mulheres sexualmente ativas devem se vacinar respeitando-se os limites de idade recomendados pelos laboratórios. Também é válido vacinar mulheres que já apresentaram infecção prévia pelo papilomavírus, pois pode haver benefício na prevenção contra outros tipos do HPV para os quais a vacina confira proteção. Recentemente, a vacina quadrivalente foi liberada nos EUA para a prevenção de verrugas genitais no sexo masculino.


19ª VACINA

Febre amarela
Vacina contra a febre amarela
A vacina contra a febre amarela está indicada para crianças a partir dos 9 meses de idade que residam ou que irão viajar para as áreas endêmicas, de transição e de risco potencial. Quando indicada, a vacina deverá ser administrada pelo menos 10 dias antes da viagem.

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