sábado, 17 de dezembro de 2011

MORTE DE JOÃOZINHO 30 e SERGIO BRITO

Hoje 17 de dezembro entra para a históra a passagem de dois artistas que mudaram a história do Carnaval Brasileiro e do Teatro Brasileiro respctivamente.


JOÃOZINHO 30 e SERGIO BRITO


Joãozinho 30

Transformou um simples samba de rua em espetáculo Internacional.
Joãozinho 30, um Artista Plástico e estudioso da história nacional e mundial, conseguiu levar para a Avenida e represntar em poucos minutos a beleza de cada história retratada no enredo das escolas que ele coordenou.
UM ARTISTA NÃO MORRE, ELE FICA PERPETUADO NA HISTÓRIA. LOGO, JOÃOZINHO 30 NÃO MORREU, SE PERPETUOU NA HISTÓRIA.



SÉRGIO BRITO

Sérgio Britto fala de sua paixão pelo teatro, de seu ânimo aos 85 anos e do personagem Krapp, que lhe rendeu o Prêmio Shell de Melhor Ator.

Tenho tesão pela vida, amo o teatro. São 85 anos de idade e 63 de carreira, ainda estou aprendendo.", assim o ator Sérgio Britto justifica a paixão pelo ofício de ator, profissão que escolheu (ou foi escolhido?) quando ainda cursava, a pedido da família, a faculdade medicina.

Em cartaz com ‘A última gravação de Krapp e atos sem palavras 1’, de Becket, Sérgio surpreende público e crítica com uma atuação emocionante, que lhe rendeu o Prêmio Shell de Melhor Ator e o Prêmio Faz a Diferença do jornal O Globo. No palco, sob a direção de Isabel Cavalcanti, ele vive o velho Krapp, um personagem que faz o balanço da vida.

“Quando entro no Krapp é um prazer que é difícil explicar, já começa uma espécie de orgasmo. Mesmo com a interrupção da primeira peça eu continuo com o mesmo ela, o mesmo orgasmo, que só termina quando fecham as cortinas. É um prazer inacreditável”

O ator, que começou no teatro encenando ‘Romeu e Julieta’, no auge da maturidade surpreende pela vitalidade e memória prodigiosa.

“Tenho vontade de escrever essa maturidade, mas preciso arranjar tempo. Sabe que eu escrevo muito rápido, escrevo à mão. Tenho muito tesão forte dentro de mim.” , afirma o ator, que em 2006 lançou o livro de memórias ‘Fabrica de ilusão’, e em 2007 estreou espetáculo autobiográfico ‘Sérgio 80’, com a direção de Domingos Oliveira.

Sérgio não pára, além de gravar semanalmente o programa ‘Arte com Sérgio Britto’ na TV Brasil, planeja com Eduardo Tolentino para a montagem da peça ‘Recordar é Viver’, de Sussekind de Mendonça. Se ele tem medo da morte? “Não!” Mas quando pensa no assunto, involuntariamente, pede para estar consciente desse momento.

O crítico Yan Michalski, certa vez, declarou que Sérgio é "um homem de teatro completo”. Não há dúvidas. Uma simples conversa com Sérgio Britto torna-se uma bela aula sobre a história do teatro brasileiro. É possível passear pela memória do Teatro Brasileiro de Comédia, Teatro dos Sete, Teatro dos Quatro...

Assistir Sérgio Britto no palco não é apenas uma obrigação para atores, mas para todos aqueles que compartilham o amor pela vida.



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