terça-feira, 29 de dezembro de 2009

GOVERNO OU DESGOVERNO

Retrospectiva Carioca 2009


2009 um ano marcado pela violência no Rio de Janeiro.

A política de confronto do governo causou inúmeras vítimas, muitas das quais inocentes. O pior de tudo o Governo concentrou as ações policiais no Município do Rio de Janeiro e esqueceu os demais municípios, pior de tudo esqueceu que ele é governo de todo estado.

A educação foi esquecida, foi criadas as UPAS, uma forma de espelho político, de engodo que não dis a real necessidade, os hospitais totalmente abandonados. Desestabilizando a estrutura e privatizando o sistema, uma forma de usar os cargos com fins eleitorais. Através da nova forma política administrativa o trabalhador especializado se torna presa dos políticos, perde o seu direito de questionamento. Em fim é o novo sistema podre e sórdido que esta sendo implantado no País.

As notícias chocam a população, vítima do sistema e da sociedade política. Vejam esta manchete publicada no endereço :



http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL110713-5606,00.html


Seis morrem em operações policiais no Rio

Ações ocorreram em cinco favelas com objetivo de reprimir o tráfico de drogas.
Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas.

Seis pessoas morreram e pelo menos quatro ficaram feridas durante operações da polícia em diversos pontos do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (26). A maior operação, na Chatuba, no conjunto de favelas da Penha, subúrbio, três morreram e duas ficaram feridas.

Pedreira

No morro da Pedreira, em Costa Barros, também no subúrbio, um homem morreu e dois foram feridos. O morto era traficante, segundo a polícia. A operação foi realizada pelos agentes do 9º BPM (Rocha Miranda) e começou pela manhã.

O morto tinha cerca de 20 anos e os feridos também eram traficantes, segundo a PM. Um deles, identificado como Fernando Veloso Brandão, 26 anos, foi levado para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, subúrbio. O outro ferido se chama Rafael de Jesus Santos, 20 anos. Ele foi socorrido no Posto de Atendimento Médico de Irajá, com fratura exposta no braço, e, sem seguida, transferido para o Hospital Salgado Filho, no Méier.

Segundo a Polícia Militar, a operação tinha como objetivo reprimir a ação do tráfico de drogas. Foram apreendidas duas armas, drogas e um rádio transmissor.

Arará

Ladeira dos Tabajaras

A polícia realizou uma operação

na Ladeira dos Tabajaras

durante a manhã desta quarta.

Durante a operação, Bruno Arraes de Lima de 27 anos, foi baleado e morreu no Hospital Rocha Maia. Segundo a polícia, Bruno seria traficante. Com ele foi apreendida uma pistola de fabricação chinesa.

Bandeira Dois

Em Del Castilho, no subúrbio do Rio, na favela Bandeira Dois, policiais do 3º BPM (Méier) apreenderam cerca de 470 sacolés de cocaína, cerca de 40 trouxinhas de maconha e pedras de crack e uma submetralhadora.

Chatuba

Terminou na parte da tarde desta quarta-feira (26) a operação da Polícia Militar na Chatuba, que fica no conjunto de favelas da Penha, no subúrbio do Rio. Segundo a polícia, três pessoas morreram e duas ficaram feridas.

A operação contou com a presença de cerca de 40 PMs e um blindado e começou por volta das 6h. O objetivo era reprimir o tráfico de drogas na região. No levantamento da PM, foram apreendidas uma pistola, cerca de 3 kg de cocaína, cerca de 4 kg de maconha, uma balança digital, um forno para o refino da droga e cerca de 20 bombas de fabricação artesanal. O material foi encontrado em uma localidade conhecida como Beco da garganta.

Um ano de terror, onde o trabalhador foi a maior vítima da incompetência e do descaso que o estado vem vivendo.

Outra manchete publicada no endereço : http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=43648

Mostra o que foi o ano de 2009 para a população, veja a notícia:

Moradores denunciam operações policiais violentas em favela do Rio de Janeiro

Última gravação

As operações policiais em comunidades pobres do Rio de Janeiro não são marcadas somente pela apreensão de drogas, mas também por abusos, agressões, ameaças e desrespeito aos direitos humanos de moradores desses locais. Para denunciar e tentar mudar essa situação, movimentos e organizações sociais realizaram, no último sábado (5), em Acari, zona norte do Rio de Janeiro, o "Encontro Pela Redução da Violência e pela Paz".

O encontro, que teve a participação do representante da Anistia Internacional, Tim Cahill, teve o objetivo de denunciar as violações ocorridas através de operações policiais na comunidade de Acari. De acordo com Maurício Campos, integrante da Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência, cerca de 200 pessoas estiveram presentes na mobilização e denunciaram as ações policiais que violam os direitos dos moradores da comunidade.

Na ocasião, o representante da Anistia se comprometeu a levar as declarações à comunidade internacional e às autoridades responsáveis. Segundo Campos, o próximo passo, além de novas mobilizações, será encaminhar as denúncias ao Ministério Público e à Defensoria Pública.

Segundo ele, ainda predomina entre os moradores o medo de expor a real situação que vive a comunidade. Agressões, execuções e invasões de domicílio são apenas alguns abusos enfrentados quase diariamente pelos moradores de Acari. "As violações se intensificaram principalmente de um mês, um mês e meio pra cá", comenta.

Campos explica que os policiais declaram que essas ações têm o objetivo de reprimir o tráfico de drogas na região e prevenir o confronto entre traficantes de Acari e do Morro da Pedreira. No entanto, para ele, a comunidade acredita que tais operações são apenas "pretextos" para os policiais realizarem ações violentas na região e aumentarem as extorsões.

Prova disso foi o sequestro de uma moradora de Acari ocorrido em novembro passado. De acordo com Maurício Campos, a jovem fora aprisionada, de manhã, em uma viatura da Polícia Militar, a qual ficou circulando com ela durante o dia inteiro pela comunidade. Segundo ele, a jovem só foi libertada no início da noite do mesmo dia graças à denúncia de moradores.

As denúncias e as mobilizações da sociedade são armas fortes para o combate a esse tipo de operação policial. A ideia não é lutar contra a operação policial, mas contra os abusos e as violações aos direitos humanos. Na opinião do integrante da Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência, as manifestações já começam a ter efeito, mas ainda há muito que fazer: "com as mobilizações, [a operação] abrandou, mas não estamos otimistas. As operações diminuíram, mas a violência persiste.", comenta.

O Encontro Pela Redução da Violência e pela Paz contou com a organização de: Fórum Estadual de Direitos Humanos, Centro Cultural Areal Livre, Associação de Moradores da Vila Rica e Parque Acari, e Associação de Moradores de Vila Rica de Irajá.

Essa é a panorama que o povo do Rio de janeiro viveu.

A prefeitura do Município do Rio de janeiro implantou o choque de ordem, derrubando casas, perseguindo camelôs, etc...

O endereço : http://odia.terra.com.br/rio/htm/choque_de_ordem_se_expande_222360.asp

Mostra :

Rio - No terceiro dia da Operação Choque de Ordem, da Prefeitura do Rio, o combate à desordem urbana foi ampliado para mais quatro bairros — Botafogo, Flamengo, Catete e Glória —, além do Largo do Machado. A ação se concentrou em três frentes: contra camelôs, para recolher mendigos e para multar carros estacionados em áreas ilegais. Só ontem 98 moradores de rua foram acolhidos, 470 veículos multados, 44 veículos rebocados, outros 43 vans e táxis lacrados e mais de 60 toneladas de entulho e produtos apreendidos. Hoje, as equipes partem para o Centro.

Onde você quer um Choque de Ordem? Deixe seu comentário!

Em um depósito no Flamengo, onde estava o secretário especial de Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, 40 toneladas de produtos foram recolhidas. O galpão, na Rua Dois de Dezembro 65, não tinha alvará e armazenava produtos de camelôs da região. Policiais militares e civis participaram da ação.

“Além de não ter licença para funcionar, o local armazenava de forma inadequada produtos perecíveis, que não passaram pela Vigilância Sanitária. Também foram apreendidas barracas, mesas e cadeiras, que à noite ocupavam o espaço público”, explicou Bethlem.

Na Praia do Flamengo ocorreu um princípio de tumulto entre ambulantes sem licença e guardas municipais, durante uma apreensão. “Todo ano de mudança de prefeito é a mesma história”, reclamou Domingos José Cerpa de Oliveira, que trabalha no local há 27 anos.

‘TOLERÂNCIA ZERO’

O material foi levado para um depósito. Quem quiser voltar às ruas e continuar vendendo tem que ter licença da prefeitura e da Vigilância Sanitária. “Nossa tolerância será zero para a desordem. Quem insistir terá prejuízo”, afirmou o secretário.

A Operação Choque de Ordem causou tumulto no trânsito do bairro de Botafogo. Motoristas devem ter paciência, pois as blitzes continuarão na região nos próximos dias. Além do Centro, as operações seguirão para a Zona Oeste. “A partir da semana que vem, existirá um telefone no gabinete da secretaria para ouvir as denúncias de desordem urbana”, anunciou Bethlem.

PENTE-FINO EM AMBULANTES

Um dos problemas enfrentados pelas equipes do Choque de Ordem, os ambulantes serão alvo de uma espécie de pente-fino da prefeitura. Segundo o prefeito Eduardo Paes, a intenção é criar alvará para este tipo de vendedor, com cobrança de taxa.

“Acho que tem que se pagar uma taxa como qualquer comerciante faz. Vamos fazer uma coisa direita. Atualmente, eles têm uma licença muito informal. Tem que se criar uma legislação específica para o ambulante, porque trazendo ele para a formalidade cada vez mais a gente consegue aumentar a arrecadação e dar mais direitos e garantias para ele”, explicou o prefeito.

Hoje, a força-tarefa criada por seis secretarias para organizar a Lapa vai se reunir com empresários e moradores. Umas das pautas é a construção do maior edifício comercial da América Latina, que vai ficar na Rua Henrique Valadares.

MODELO PARA DEFICIENTES

O Centro do Rio vai servir de laboratório para um projeto que transformará a região em modelo de ações para facilitar a vida de portadores de necessidades especiais. Batizado de ‘Polígono Acessível’ pela Secretaria Municipal de Pessoa com Deficiência (SMPD), a medida inclui a implantação de sinal de trânsito sonoro, instalação de rampas em calçadas e a colocação de banheiros adaptados. O polígono abrange o Campo de Santana, o Sambódromo e a Vila Olímpica da Gamboa. O projeto foi anunciado na visita do prefeito Eduardo Paes ao Centro Integrado de Atenção à Pessoa com Deficiência (Ciad).

Além de conhecer as dependências, Paes testou um computador para deficiente visual, onde escreveu ‘Eduardo Paes vai melhorar a vida das pessoas com deficiência’ e jogou basquete com cadeirantes. Acertou a cesta no quinto arremesso.

Acompanhado do secretário da SMPD, Márcio Pacheco, Paes assinou resolução criando um grupo de trabalho que vai desenvolver projetos de acessibilidade para deficientes das favelas do Batan, Cidade de Deus e Dona Marta. Foram discutidas políticas públicas para autistas. A SMPD tentará identificar nas escolas alunos com o problema. Outro projeto mencionado foi transformar um Centro-Escola da Firjan, em Campo Grande, num local de referência para deficientes.

O SISTEMA IMPLANTADO LEVOU TORMENTO A MUITOS LARES, JÁ QUE O GOVENO NÃO CUMPRE O SEU PAPEL, QUE É DE GERAR CONDIÇÕES PARA O TRABALHO, GARANTIR EDUCAÇÃO DE QUALIDADE E FORNECER UM SISTEMA DE SAÚDE EXEMPLAR.

GOVERNOS DE POPULISMO, TUDO ACOMPANHADO PELA IMPRENSA E COM UM NOTÓRIO AR DE PROPAGANDA.

O CHOQUE DE ORDEM TAMBÉM TEM QUE EXISTIR PARA O GOVERNO, POIS, ELE NÃO CUMPRE O SU PAPEL, NÃO CUMPRE A SUAS PROMESSAS E NÃO CUMPREM A LEGISLAÇÃO.

Veja a falta de organização no trânsito, a falta de saneamento básico, basta uma simples chuva para a cidade virar um caos.

A constituição diz que: saúde, educação e trabalho é um direito do cidadão, diz ainda que é dever do estado proporcionar esta condição.

Mais o que assistimos é o total descumprimento da constituição pelo estado.

Pensa-se em Olimpíadas, Copa do Mundo, Panamericano, Carnaval, etc.. . Mais no dever do estado não se pensa.

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