domingo, 11 de julho de 2010

Bulem (Bullying ) - Um Caso de saúde Pública

O que é Bulem (Bullying )?


Várias são as definições, mas, todas recaem a uma comum, lógica e amarga experiência de vida.



A Palavra: o que é bulem ainda não está registrada.
No dicionário e na enciclopédia se encontra a palavra "o que é bulem" bem explicada.

Para muitas pessoas a PALAVRA o que é bulem tem um significado especial.


ASSIM TEMOS :


Bulem (Bullying )


Bulem é uma coisa que nós devemos saber.... um fato como:dar nas pessoas,chamar de gorda,negra,feia, etc...
Isto é,discriminar as pessoas.
Em vários lugar já aconteceu coisas sobre o Bulem.
Bulem é uma palavra agressiva.



Bulem (Bullying )


Esse termo é utilizado para atos de violência física ou psicológica que sejam intencionais e repetidos.SÃO praticadas por uma pessoa ou grupo de pessoas com o objetivo de intimida ou agredir a outra.


Bulem (Bullying )


Primeiramente é Bullying e não bulem (bully = valentão).
Então, esse termo é utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica que sejam intencionais e repetidos. São praticadas por uma pessoa ou grupo de pessoas com o objetivo de intimidar ou agredir a outro pessoa incapaz de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma. Então, bullying é violência e deve ser trabalhada na sua escola. Se vc é vítima ou conhece alguém que seja procure a supervisão da escola e peça providências imediatas. O quanto antes começar a campanha contar o bullying melhor as chances de não acontecer uma tragédia.
Fonte(s):
wikipedia



Bulem (Bullying )


Brincadeiras que machucam a alma, e que podem deixar cicatrizes para a vida toda.

Trata-se de um conjunto de atitudes agressivas, repetitivas e sem motivação aparente, praticados por um aluno ou um grupo contra outro aluno, causando grande sofrimento e angústia. Tais “brincadeiras”, disfarçadas de um duvidoso senso de humor é usado quando crianças e adolescentes recebem apelidos que ridicularizam, sofrem humilhações, ameaças, intimidação, roubo e agressão moral e física por parte dos colegas.



Trata-se do isolamento social intencional, dos apelidos inconvenientes, da potencialização dos defeitos estéticos, das gozações que magoam profundamente e humilham. Frases como: “O cabeção, sai logo da frente”; “Fala sua metida”; “Abre a boca, zumbi”; “Dá licença para o Dumbo passar”, “Gente, olha o cabelo de bombril chegando de mansinho”, “Fala aí baranga”. E a classe cai na risada.

As vítimas escolhidas para tal violência, sofrem silenciosa e continuamente, tornando sua vida escolar um total sofrimento. As feridas abertas na alma dessas crianças vítimas dificilmente cicatrizam. Dados os prejuízos psicológicos que essa forma de agressão produz temos que reconhecer e procurar sanar, também, a íntima ligação do fenômeno com o baixo rendimento escolar, o absenteísmo e a evasão escolar.

Em alguns casos extremos, o bullying pode afetar o estado emocional da criança/adolescente de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, mas muitos transtornos mentais também podem ser desencadeados – Fobia Social, Depressão, Transtorno Dismórfico Corporal- podendo causar um grande prejuízo para a auto-estima etc. Pesquisas revelam que uma grande porcentagem destas violências ocorrem dentro de sala de aula e nos pátios das escolas durante o recreio.

Para cada vítima que encontre entendimento para seu sofrimento ou para cada agressor que se dê conta de sua transgressão, renova-se a esperança de um mundo mais justo e solidário.


O que diferencia o bullying de outros tipos de violência?

A principal diferença é a propriedade de causar traumas irreparáveis, os psiquismo das vítimas, comprometendo sua saúde física e mental e seu desenvolvimento sócio educacional. Ao contrário de outras ações violentas, ocasionais e reativas o bullying é caracterizado por ações deliberadas e repetitivas, pelo desequilíbrio de poder e pela sutileza com que ocorre, sem que os adultos se dêem conta do que ocorre e as desastrosas conseqüências.


Quais são as emoções e os sentimentos mais comuns despertados nas vítimas de bullying?

Dependendo da estrutura psicológica de cada indivíduo, o bullying poderá mobilizar ansiedade, tensão, medo, raiva reprimida, angústia, tristeza, desgosto, sensação de impotência e rejeição, mágoa, desejo de vingança e pensamento suicida, dentre outros. Porém, devemos pensar nos tipos de construções inconscientes de cadeias de pensamentos que estão sendo construídas na memória da vítima e suas implicações para o desenvolvimento da auto-estima, da socialização e do aprendizado. A experiência bullying é traumática ao psiquismo das vítimas, pois promove o super dimensionamento do registro em sua memória, por causa da forte carga emocional de constrangimento vivenciada. Daí por diante, seja de fonte extra psíquica ou intra psíquica, a cada novo estímulo aversivo, gerado pela presença ou lembrança do agressor, novas construções de cadeias de pensamentos se constroem, aprisionando a mente da vítima a emoções desagradáveis e geradoras de desequilíbrios biopsicossociais.

Os professores também podem praticar bullying contra seus alunos?
Sim, e é mais costumeiro do que se imagina. Não somente os professores, mas outros profissionais que trabalham na escola. Muitos alunos são perseguidos, intimidados, ridicularizados, coagidos e acusados. O bullying causado pelos professores ocorrem quando há comparações, constrangimentos, criticas, chamam a atenção publicamente, menosprezam, mostram preferência a determinados alunos em detrimento de outros, humilham, rebaixam a auto-estima e a capacidade cognitiva, agridem verbal e moralmente, fazem comentários depreciativos, preconceituosos e indecorosos. Portanto, a vítima de um professor sofre terrivelmente na escola, pois esse fato gera inúmeros sentimentos negativos, cujos resultados geram sensação de impotência, prejudicando o rendimento escolar e promovendo a desmotivação para os estudos.

É importante pensar que dentro do processo de desenvolvimento de uma criança existem pessoas que são importantes (significativas) neste processo devido ao papel social que tem na vida desta criança (pais, avós, professores etc.), e conseqüentemente as atitudes, comportamento e tudo quanto estas pessoas falam para e sobre esta criança tem grande valor para construção ou destruição na vida desta criança. Por isto é preciso prestar atenção, quanto à responsabilidade que temos quanto ao papel social e à sua representação dentro do desenvolvimento emocional de uma criança.


Como se deve tratar emocionalmente a criança vítima de Bullying?

Por ser esta experiência fortemente traumática e, portanto, esta criança poderá fazer o quadro do Transtorno do Stress Pós Traumático (TEPT) com toda sua sintomatologia descrita ao longo deste artigo, a condução clínica deverá ser utilizada a partir da necessidade de que possamos proporcionar a esta criança a dessensibilização e o reprocessamento destes traumas, através da utilização do recurso terapêutico que apresenta resultados realmente impactantes que é o EMDR (Dessesibilização e Reprocessamento através dos Movimentos Oculares).


O que é o EMDR?

O EMDR é uma abordagem que ativa mecanismos de cura e criatividade do nosso cérebro. A abordagem foi descoberta por Francine Shapiro no final da década de 80. Inicialmente utilizada para pacientes que sofriam de TEPT (Transtorno do Stress Pós-Traumático), hoje seu uso foi largamente ampliado para outras psicopatologias, bem como para a ativação de potencial criativo e desempenho ótimo. Temos hoje um crescente número de estudos científicos assegurando a eficácia do tratamento e manutenção dos resultados.

Dentro da área de saúde mental e emocional o EMDR – Dessensibilização e Reprocessamento através dos Movimentos Oculares – é a nova técnica especialmente útil para a transformação das experiências traumáticas, que vem sendo utilizada recentemente possibilitando o reprocessamento deste conteúdo, permitindo acelerar o procedimento dentro da psicoterapia. Essa é a base desta nova técnica desenvolvida nos Estados Unidos e que começa a ganhar espaço no Brasil. Sua ação é rápida e apresenta resultados duradouros.


De uma forma revolucionária ajuda a libertar a mente, o corpo e abrir o coração. É uma forma de ver a conduta disfuncional quando se acredita que a sua origem está em incidentes traumáticos do passado. O cérebro tem um sistema de processamento de informação que mantém o nosso equilíbrio, mas quando há um trauma, o sistema se trava e pode causar uma série de sintomas típicos do estresse pós-traumático, tais como fobias, depressão, ansiedade, pânico, dores físicas, pesadelos e outros sintomas.


A psicóloga Deuza Avellar afirma que o EMDR auxilia o cérebro a reprocessar a causa do problema ou trauma e fazer com que o paciente possa dessensibilizar esta memória traumática. “Isso é possível porque acredita-se que a técnica consegue atuar em níveis de mudanças neuroquímicas, desbloqueando o sistema nervoso”, explica a psicóloga.
Estudos demonstram que todos processamos as experiências do dia durante as etapas do sono REM. Em situações normais, o cérebro “revisa” as experiências do dia, processa-as e arquiva as lembranças em um enorme banco de dados cerebrais. No entanto, quando temos alguma experiência traumática, parece que o cérebro não consegue processar o evento e o incidente permanece aprisionado em uma espécie de “nó neurológico”.

Como o EMDR é utilizado

Quando pedimos ao cliente que se lembre de alguma situação traumática e promovemos a estimulação bilateral, o cérebro recebe a ajuda necessária para finalmente processar o fato e arquivá-lo de forma adaptativa. Perde-se, assim, a carga negativa associada à situação. Com freqüência, recuperam-se lembranças positivas vinculadas ao trauma, recordações que até então não eram percebidas.

Muitas pessoas têm a sensação de que a lembrança negativa finalmente ficou no passado e não se sentem mais incomodadas ao se recordarem dela. Após o processamento de uma experiência de abuso sexual, por exemplo, uma cliente disse: “ainda dói um pouco, mas já não fere como antes”.

A terapia, em combinação com o EMDR, possibilita que os pensamentos, sentimentos, imagens e emoções associados ao problema sejam substituídas por uma atitude positiva, ou até mesmo um maior entendimento e compreensão pessoal. O objetivo, comenta a psicóloga, é fazer com que reste apenas a sensação de que a lembrança está realmente no passado, permitindo prosseguir na vida de uma forma mais leve e confiante.

Para que a técnica possa ser utilizada, é preciso que o profissional seja psicólogo clínico, ou psiquiatra devidamente capacitado, e certificados pelo EMDR Institute, dos Estados Unidos. O EMDR é um procedimento complexo que exige o conhecimento da história clínica do paciente, um diagnóstico apropriado e o desenvolvimento de relação de confiança entre terapeuta e cliente. “Assim, o profissional estará capacitado para todas as situações que possam surgir durante o procedimento”, explica a psicóloga Deuza Avellar.

Um princípio fundamental da terapia com EMDR é que a saúde básica existe dentro de nós e o que o EMDR faz é tirar o bloqueio causado pelas imagens, crenças e sensações corporais negativas permitindo que o estado normal (de saúde) da pessoa surja (Parnell, 1997:72).


Numa comunicação pública a Dra. Shapiro disse: "Se o corpo humano tem a capacidade de se curar das feridas físicas com relativa rapidez, por que não a mente?".


O caráter de psicoterapia breve é mais uma das vantagens do método.

O que o EMDR pode tratar:

1. Depressão,
2. Medos e Fobias,
3. Síndrome do Pânico,
4. Transtornos do Sono,
5. Distúrbios Alimentares,
6. Transtornos de Ansiedade,
7. Transtornos decorrentes de:
abusos, seqüestro, acidentes(Transtorno do Estresse Pós Traumático – TEPT), luto, Baixa auto-estima, Distúrbios da Sexualidade, Dependência Química , Obesidade.
Ajuda a promover a melhoria do desempenho profissional, Crianças que passaram por experiências traumáticas (vítimas de bullying, separação dos pais, perdas significativas, etc.).


7 comentários:

  1. foi otimo e muito esclarecedor , obrigado

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  2. Obrigado pelo comentário!
    O Blog esta a disposição.
    Volte sempre que serás bem recebida !

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  3. descobrir quase 7 meses depois que meu filho estava sofrendo bullying, e ele não falava para mi nem pra os professores, o agressor tem a mesma idade dele, so que e bem maior mora na mesma rua e estuda no mesmo colegio, estou em estado de choque, sempre achamos que não vai acontecer com agente, mais aconteceu estou muito triste.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. O importante e combater o problema, comunicar a direção da escola e procurar especialistas para resolver o problema. Diante de um caso desses não se pode calar, mais tem que se tomar os devidos cuidados, pois, do outro lado também há uma criança que pode ter problemas seríssimos que podem ser a causa dele agir desta forma.
      Procure ajuda de especialistas: psicólogos, professores e profissionais que tratem deste problea e tudo será resolvido da melhor maneira possível.

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  4. muito bom ,muito esclarecedor nota 10

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  5. Obrigado pelo carinho e pela visita !

    Como é bom saber que fomos útil em alguma coisa .
    Obrigado !

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