HISTÓRIA DA CPMF : IMPOSTO DA TRAIÇÃO !
ESTÃO QUERENDO ENGANAR O POVO NOVAMENTE !
O que é CPMF ?
CPMF significa Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, um imposto cobrado por todas as movimentações financeiras feitas por pessoas jurídicas e físicas. Esta cobrança incidia sobre as movimentações bancárias dos contribuintes e vigorou entre 1996 e 2007.
A CPMF é uma extorsão oficial
A CPMF é um roubo.
Quem disse isso foi Lula, no governo de Fernando Henrique. Depois, já presidente, mudou de ideia
--- OBSERVAÇÃO :
Como surgiu a ideia do imposto?
A CPMF foi criada em 1993, no governo Itamar Franco, com o nome de Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira (IPMF) e uma alíquota de 0,25%. O objetivo era cobrir parte das despesas com saúde.
O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a cobrança, que só pôde começar no ano seguinte, devido ao período de 90 dias entre sua aprovação e a entrada em vigor.
O imposto durou até dezembro de 1994, como previsto, quando foi extinto.
Em 1996, a foi criada a CPMF com alíquota de 0,2%, no governo Fernando Henrique Cardoso.
Em junho de 1999, a CPMF foi prorrogada até 2002 e a alíquota subiu para 0,38%. Esse 0,18 ponto adicional seria destinado a ajudar na Previdência Social.
Em 2001, a alíquota caiu para 0,3%. Em março do mesmo ano, voltou para 0,38%, sendo que a diferença seria destinada ao Fundo de Combate à Pobreza.
A contribuição foi prorrogada novamente em 2002 e, já no governo Lula, outra vez em 2004. O imposto foi extinto pelo Senado em 2007.
Vejam como LULA mudou de pensamento depois que passou a ser governo.
Disse LULA :
A CPMF é um roubo.
Uma usurpação dos direitos do trabalhador. Quem disse isso foi Lula, no governo tucano de Fernando Henrique Cardoso.
Lula foi a Brasília denunciar o imposto extorsivo sobre o cheque.
Mas Lula ainda era oposição.
Em 2007, presidente do Brasil, mudou radicalmente. Comparou a CPMF à salvação da pátria. Citou Raul Seixas para explicar que ele, Lula, era uma metamorfose ambulante.
Vejam o relato e tirem as suas conclusões .
RELATO DO Dr. Adib Domingos Jatene
Adib é considerado por alguns o "pai" da CPMF , pois ele foi buscar a aprovação da contribuição com a promessa do então presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) de que ela seria um recurso a mais para a saúde. A promessa não foi cumprida e o Ministério da Saúde perdeu mais recursos do que os que conseguiu com a CPMF.
Quando perguntado se sua saída do Governo FHC teve relação com a CPMF, Jatene respondeu:
“Teve relação direta. Eu disse ao presidente Fernando Henrique que precisava de recursos. Ele pediu para falar com o Pedro Malan [ministro da Fazenda].
O Malan me disse que, em dois ou três anos, daria o dinheiro que eu precisava. Não podia esperar tanto tempo. Propus a volta do imposto sobre o cheque, que se chamava IPMF e havia sido extinto em 94. O presidente disse: ‘Você não vai conseguir aprovar isso.’
Respondi:
Posso tentar? Ele autorizou.
Pedi o compromisso dele de que o orçamento da Saúde não seria reduzido. A CPMF entraria como o adicional. E ele: ‘Isso eu posso te garantir’.
Depois da aprovação, a Fazenda reduziu o meu orçamento. Voltei ao presidente. Disse: no Congresso, me diziam que isso ia acontecer. Eu respondia que não, porque tinha a sua palavra.
Se o senhor não consegue manter a sua palavra, entendo a sua dificuldade. Mas me faça um favor. Ponha outro no meu lugar.
Foi assim que eu saí, em novembro de 1996.
Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Adib_Jatene
http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ruth-de-aquino/noticia/2015/08/cpmf-e-uma-extorsao-oficial.html
“Teve relação direta. Eu disse ao presidente Fernando Henrique que precisava de recursos. Ele pediu para falar com o Pedro Malan [ministro da Fazenda].
O Malan me disse que, em dois ou três anos, daria o dinheiro que eu precisava. Não podia esperar tanto tempo. Propus a volta do imposto sobre o cheque, que se chamava IPMF e havia sido extinto em 94. O presidente disse: ‘Você não vai conseguir aprovar isso.’
Respondi:
Posso tentar? Ele autorizou.
Pedi o compromisso dele de que o orçamento da Saúde não seria reduzido. A CPMF entraria como o adicional. E ele: ‘Isso eu posso te garantir’.
Depois da aprovação, a Fazenda reduziu o meu orçamento. Voltei ao presidente. Disse: no Congresso, me diziam que isso ia acontecer. Eu respondia que não, porque tinha a sua palavra.
Se o senhor não consegue manter a sua palavra, entendo a sua dificuldade. Mas me faça um favor. Ponha outro no meu lugar.
Foi assim que eu saí, em novembro de 1996.
Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Adib_Jatene
http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ruth-de-aquino/noticia/2015/08/cpmf-e-uma-extorsao-oficial.html
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