sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Síndrome de Bartter

Síndrome de Bartter
(Alcalose metabólica e hipocalemia)

É um grupo raro (121 casos relatados) de doenças que afetam os rins. Todos os casos de pacientes com esta síndrome apresentaram perda de potássio (Alcalose Hipocalêmica) e um aumento gradual na produção de aldosterona. Em quase 100% dos casos, a Síndrome de Bartter é de origem congênita, porém a verdadeira causa da síndrome ainda é desconhecida (não há evidências que comprovem mutação Aneuploidiana). Acredita-se que esta afecção é causa por um defeito na capacidade renal de reabsorção do potássio, no qual resultaria na excreção de quantidades excessivas do elemento no organismo. Diferente de outras Nefropatias, a síndrome de Bartter não apresenta oscilações de pressão sanguínea.




DEFINIÇÕES:

A. Alcalose Metabólica

• Mecanismos Geradores
– Perda de fluidos ricos em ácidos
– Perda renal de íon hidrogênio
– Administração exógena de álcalis
– Desvio do hidrogênio para o espaço intracelular
• Mecanismos Mantenedores
– Diminuição da perfusão renal
– Depleção de cloro
– Hipocalemia



Alcalose Metabólica


Responsiva ao cloro
• Cl urinário <20meq/l>20mEq/l
• Com hipertensão (hiperaldosteronismo, sind. Littre)
• Sem hipertensão (síndrome de Bartter, hipomagnesemia, hipocalemia)
• Tto: diuréticos poupadores de potássio




Observação:



É um grupo de transtornos causados pela reabsorção deficiente de sal na alça de henle ascendente. Caracteriza-se por perda salina grave, HIPOCALEMIA, hipercalciúria, alcalose metabólica e, hiperaldosteronismo hiperreninêmico sem hipertensão. Há vários subtipos resultantes de mutações nos genes autossômicos recessivos para Co-Transportadores de cloreto de sódio e cloreto de potássio.




EM OUTRAS PALAVRAS


A Síndrome de Bartter trata-se de uma tubolopatia genética autossômica recessiva
caracterizada por alteração renal intrínseca do transporte tubular renal distal do NaCl por disfunção
da porção medular da alça de Henle, comprometendo o funcionamento da bomba de sódio (Na),
potássio (K), e cloro (Cl), acarretando perdas urinarias de sodio, potássio, cloreto, e causando alcalose metabólica, hipocalemia, hiper-reninemia , hiperaldosteronismo, resistência a ação vasopressora da angiotensina II e níveis elevados de prostaglandinas urinarias. O paciente, comumente, apresenta poliúria, polidipsia, retardo pondero-estatural, episódios de desidratação e pressão arterial normal. A síndrome e suas variantes clinicas se diferenciam pela biologia
molecular, caracterizando três entidades: Síndrome de Bartter neonatal, clássica e síndrome de Gitelman. Laboratorialmente a alcalose metabólica é a anormalidade predominante, associada às alterações metabólicas, plasmáticas e urinárias.




Síndrome de Bartter



• Desordem tubular renal autossômica recessiva que resulta em hipocalemia, hipocloremia, alcalose metabólica, hiperreniemia e pressão arterial normal.
• Defeito básico: não absorção de sódio, potássio e cloro no segmento ascendente espesso da alça de Henle.



Fisiopatologia

01. Menor reabsorção de cloro na Alça de Henle
02. Poliúria, perda salina, contração de volume, desidratação
03. Ativação do SRAA ------ Hipocalemia e alcalose metabólica
04. Aumento da produção de PGE2




• Quadro Clínico


– Poliidrâminio (excesso de diurese fetal)
– Poliúria, polidipsia, vômito, falha no crescimento.
– Fraqueza muscular e cãibras (hipocalemia e hipocalcemia)
– Hipercalciúria e nefrocalcinose




• Três formas de apresentação


– Bartter Clássico
– Bartter Neonatal
– Síndrome de Gitelman (manifestação mais tardia, hipomagnesemia e hipocalciúria)



• Diagnóstico


– Atividade plasmática de renina e aldosterona sérica aumentadas
– Fração de excreção de sódio, cloro e potássio aumentadas
– Hipercalciúria e nefrocalcinose
– Biopsia: hiperplasia do aparelho justaglomerular
– Dosagem de cloro no líquido amniótico



• Tratamento


– Fase aguda: correção da hipovolemia e distúrbios hidroeletrolíticos
– Manutenção: Antiinflamatório não-hormonal (indometacina), reposição de potássio e diurético poupador de potássio



BIBLIOGRAFIA


• Sanfelice, N. F. T.; Zucchi, L. Síndrome de Bartter: relato de dois casos em crianças. J. Ped. 1998, 74 (6).
• Yaseen, S. Metabolic Alkalosis. Disponível em http://www.emedicine.com/med/topic1459.htm. Acessado em 01/04/08.
• Naser, H. Pyloric Stenosis, Hypertrophic. Disponível em http://www.emedicine.com/ped/topic1103.htm Acessado em 01/04/08
• Devarajan, Prasad. Bartter Syndrome. Disponível em http://www.emedicine.com/ped/topic210.htm Acessado em 01/04/08.
• Wilson, T. A. Congenital Adrenal Hiperplasia. Disponível em http://www.emedicine.com/ped/topic48.htm Acessado em 01/04/08.








quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O que Você Sabe sobre Camisinha?

CAMISINHA você ESTÁ POR DENTRO DESSE ASSUNTO?


Na hora de comprar, na hora de usar, na hora de conversar com os filhos, você ainda tem dúvidas?


Faça o teste e confira!


Assinale as afirmações que achar corretas e depois leia o comentário sobre as respostas. Aí, veja quantas você acertou.


01. No Brasil, só existe um tipo de camisinha: são todas do mesmo tamanho e da mesma espessura.

( ) certo ( ) errado


02. Camisinha também tem prazo de validade.

( ) certo ( ) errado


03. A carteira é um ótimo lugar para guardar a camisinha. Assim, ela fica sempre à mão.

( ) certo ( ) errado


04. A pílula dispensa o uso da camisinha.

( ) certo ( ) errado


05. Apesar de ser feita de material elástico e resistente, a camisinha pode estourar.

( ) certo ( ) errado


06. Se a camisinha estourar, é bom fazer uma lavagem vaginal para se prevenir.

( ) certo ( ) errado


07. Algumas camisinhas são melhores do que outras.

( ) certo ( ) errado


08. Para facilitar a penetração, pode-se passar vaselina ou óleo por cima da camisinha.

( ) certo ( ) errado

09. A camisinha pode ser usada até duas vezes, se o casal quiser transar de novo na mesma noite.

( ) certo ( ) errado


10. O momento certo de colocar a camisinha é com o pênis eereto,mas antes de haver qualquer contato com a vagina.

( ) certo ( ) errado


11. A camisinha deve ser retirada após a ejaculação, com o pênis ainda duro.

( ) certo ( ) errado


12. Sexo oral deispensa o uso da camisinha.

( ) certo ( ) errado


Respostas:


01. ERRADO

02. CERTO

03. ERRADO

04. ERRADO

05. CERTO

06. ERRADO

07. CERTO

08. ERRADO

09. ERRADO

10. CERTO

11. CERTO

12. ERRADO

QUANTAS VOCÊ ACERTOU?


01. Menos de 05 -EstÁ por FORA.

( precisa ler mais sobre o assunto).


02. Entre 06 a 08 -Está por DENTRO.

( parece que você se interessa pelo assunto, você tem

informações relevantes).


03. Entre 09 e 12 - Está No PONTO.

( você é fera no assunto).

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Síndrome de Burnout - O que é?

Síndrome de Burnout

Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso, definido por Herbert J. Freudenberger como "(…) um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional".



Síndrome de Burnout: uma doença do trabalho

Saiba mais sobre um distúrbio ainda pouco conhecido da população, mas cada vez mais inerente ao ambiente de trabalho.

Descrição

A síndrome de Burnout (do inglês to burn out, queimar por completo), também chamada de síndrome do esgotamento profissional, foi assim denominada pelo psicanalista nova-iorquino, Freudenberger, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos 1970.

A dedicação exagerada à atividade profissional é uma característica marcante de Burnout, mas não a única. O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome: o portador de Burnout mede a auto-estima pela capacidade de realização e sucesso profissional. O que tem início com satisfação e prazer, termina quando esse desempenho não é reconhecido. Nesse estágio, necessidade de se afirmar, o desejo de realização profissional se transforma em obstinação e compulsão.[

Estágios

São doze os estágios de Burnout:

  • Necessidade de se afirmar
  • Dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho;
  • Descaso com as necessidades pessoais - comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;
. Recalque de conflitos - o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas;
  • Reinterpretação dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da auto-estima é o trabalho;
  • Negação de problemas - nessa fase os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes;
  • Recolhimento;
  • Mudanças evidentes de comportamento;
  • Despersonalização;
  • Vazio interior;
  • Depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;
  • E, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica uma urgência.

Sintomas

Os sintomas são variados: fortes dores de cabeça, tonturas, tremores, muita falta de ar, oscilações de humor, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, problemas digestivos. Segundo Dr. Jürgen Staedt, diretor da clínica de psiquiatria e psicoterapia do complexo hospitalar Vivantes, em Berlim, parte dos pacientes que o procuram com depressão são diagnosticados com a síndrome do esgotamento profissional. O professor de psicologia do comportamento Manfred Schedlowski, do Instituto Superior de Tecnologia de Zurique (ETH), registra o crescimento de ocorrência de "Burnout" em ambientes profissionais, apesar da dificuldade de diferenciar a síndrome de outros males, pois ela se manifesta de forma muito variada: "Uma pessoa apresenta dores estomacais crônicas, outra reage com sinais depressivos; a terceira desenvolve um transtorno de ansiedade de forma explícita", e acrescenta que já foram descritos mais de 130 sintomas do esgotamento profissional.

Burnout é geralmente desenvolvida como resultado de um período de esforço excessivo no trabalho com intervalos muito pequenos para recuperação, mas alguns consideram que trabalhadores com determinados traços de personalidade (especialmente de neuroses) são mais suscetíveis a adquirir a síndrome. Pesquisadores parecem discordar sobre a natureza desta síndrome. Enquanto diversos estudiosos defendem que burnout refere-se exclusivamente a uma síndrome relacionada à exaustão e ausência de personalização no trabalho, outros percebem-na como um caso especial da depressão clínica mais geral ou apenas uma forma de fadiga extrema (portanto omitindo o componente de despersonalização).

Trabalhadores da área de saúde são freqüentemente propensos ao burnout. Cordes e Doherty (1993), em seu estudo sobre esses profissionais, encontraram que aqueles que tem freqüentes interações intensas ou emocionalmente carregadas com outros estão mais suscetíveis.

Os estudantes são também propensos ao burnout nos anos finais da escolarização básica (ensino médio) e no ensino superior; curiosamente, este não é um tipo de burnout relacionado com o trabalho, mas com o estudo intenso continuado com privação do lazer, de actividades lúdicas, ou de outro equivalente de fruição hedónica. Talvez isto seja melhor compreendido como uma forma de depressão. Os trabalhos com altos níveis de stress ou consumição, podem ser mais propensos a causar burnout do que trabalhos em níveis normais de stress ou esforço. Taxistas, bancários, controladores de tráfego aéreo, engenheiros, músicos, professores e artistas parecem ter mais tendência ao burnout do que outros profissionais. Os médicos parecem ter a proporção mais elevada de casos de burnout (de acordo com um estudo recente no Psychological Reports, nada menos que 40% dos médicos apresentavam altos níveis de burnout).

A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das conseqüências mais marcantes do estresse ou desgaste profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, O termo Burnout é uma composição de burn=queima e out=exterior, sugerindo assim que a pessoa com depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional). esse tipo de estresse consome-se física e emocionalmente, passando a apresentar um comportamento agressivo e irritadiço.

Essa síndrome se refere a um tipo de estresse ocupacional e institucional com predileção para profissionais que mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando esta atividade é considerada de ajuda (médicos, enfermeiros, professores).

Outros autores, entretanto, julgam a Síndrome de Burnout algo diferente do estresse genérico. de modo geral, esse quadro é considerado de apatia extrema e desinteresse, não como sinônimo de algum tipo de estresse, mas como uma de suas conseqüências bastante sérias.

De fato, esta síndrome foi observada, originalmente, em profissões predominantemente relacionadas a um contacto interpessoal mais exigente, tais como médicos, psicólogos, carcereiros, assistentes sociais, comerciários, professores, atendentes públicos, enfermeiros, funcionários de departamento pessoal, telemarketing e bombeiros. Hoje, entretanto, as observações já se estendem a todos profissionais que interagem de forma ativa com pessoas, que cuidam ou solucionam problemas de outras pessoas, que obedecem técnicas e métodos mais exigentes, fazendo parte de organizações de trabalho submetidas à avaliações.

Definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo e desgastante ou estressante com o trabalho, essa doença faz com que a pessoa perca a maior parte do interesse em sua relação com o trabalho, de forma que as coisas deixam de ter importância e qualquer esforço pessoal passa a parecer inútil.

Entre os fatores aparentemente associados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout está a pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação da equipe.

Alguns autores defendem a Síndrome de Burnout como sendo diferente do estresse, alegam que esta doença envolve atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, clientes, organização e trabalho, enquanto o estresse apareceria mais como um esgotamento pessoal com interferência na vida do sujeito e não necessariamente na sua relação com o trabalho. Outros julgam essa Síndrome de Burnout seria a conseqüência mais depressiva do estresse desencadeado pelo trabalho.

A Síndrome de "Burnout" em Professores


A burnout de professores é conhecida como uma exaustão física e emocional que começa com um sentimento de desconforto e pouco a pouco aumenta à medida que a vontade de lecionar gradualmente diminui. Sintomaticamente, a burnout geralmente se reconhece pela ausência de alguns fatores motivacionais: energia, alegria, entusiasmo, satisfação, interesse, vontade, sonhos para a vida, idéias, concentração, autoconfiança e humor.

Um estudo feito entre professores que decidiram não retomar os postos nas salas de aula no início do ano escolar na Virgínia, Estados Unidos, revelou que entre as grandes causas de estresse estava a falta de recursos, a falta de tempo, reuniões em excesso, número muito grande de alunos por sala de aula, falta de assistência, falta de apoio e pais hostis. Em uma outra pesquisa, 244 professores de alunos com comportamento irregular ou indisciplinado foram instanciados a determinar como o estresse no trabalho afetava as suas vidas. Estas são, em ordem decrescente, as causas de estresses nesses professores:

  • Políticas inadequadas da escola para casos de indisciplina;
  • Atitude e comportamento dos administradores;
  • Avaliação dos administradores e supervisores;
  • Atitude e comportamento de outros professores e profissionais;
  • Carga de trabalho excessiva;
  • Oportunidades de carreira pouco interessantes;
  • Baixo status da profissão de professor;
  • Falta de reconhecimento por uma boa aula ou por estar ensinando bem;
  • Alunos barulhentos;
  • Lidar com os pais.

Os efeitos do estresse são identificados, na pesquisa, como:

  • Sentimento de exaustão;
  • Sentimento de frustração;
  • Sentimento de incapacidade;
  • Carregar o estresse para casa;
  • Sentir-se culpado por não fazer o bastante;
  • Irritabilidade.

As estratégias utilizadas pelos professores, segundo a pesquisa, para lidar com o estresse são:
  • Realizar atividades de relaxamento;
  • Organizar o tempo e decidir quais são as prioridades;
  • Manter uma dieta equilibrada ou balanceada e fazer exercícios;
  • Discutir os problemas com colegas de profissão;
  • Tirar o dia de folga;
  • Procurar ajuda profissional na medicina convencional ou terapias alternativas.

Quando perguntados sobre o que poderia ser feito para ajudar a diminuir o estresse, as estratégias mais mencionadas foram:

  • Dar tempo aos professores para que eles colaborem ou conversem;
  • Prover os professores com cursos e workshops;
  • Fazer mais elogios aos professores, reforçar suas práticas e respeitar seu trabalho;
  • Dar mais assistência;
  • Prover os professores com mais oportunidades para saber mais sobre alunos com comportamentos irregulares e também sobre as opções de programa para o curso;
  • Envolver os professores nas tomadas de decisão da escola e melhorar a comunicação com a escola.

Como se pode ver, o burnout de professores relaciona-se estreitamente com as condições desmotivadoras no trabalho, o que afeta, na maioria dos casos, o desempenho do profissional. A ausência de fatores motivacionais acarreta o estresse profissional, fazendo com que o profissional largue seu emprego, ou, quando nele se mantém, trabalhe sem muito apego ou esmero.

O "Burnout" em Enfermeiros

Os enfermeiros, pelas características do seu trabalho, estão também predispostos a desenvolver burnout.Esses profissionais trabalham diretamente e intensamente com pessoas em sofrimento.

Particularmente os enfermeiros que trabalham em áreas como oncologia, muitas vezes se sentem esgotados pelo fato de continuamente darem muito de si próprios aos seus doentes e, em troca, pelas características da doença, receberem muito pouco.

Luís Sá (2006), num estudo realizado com 257 enfermeiros de oncologia, verificou que estes profissionais se encontravam mais desgastados emocionalmente quando comparados com enfermeiros de outras áreas.

Um dos principais fatores encontrados da origem do burnout, foi a falta de controle sobre o trabalho. Faz-se necessário, ainda, acrescentar que nos territórios da Educação, a Síndrome de Burnout adquire aspectos mais complexos pelo fato de agregar valores oriundos dos sistemas de educação que se alimentam de perspectivas utópicas que interferem, diretamente, no trabalho do professor. Currículos, diretrizes, orientações e demais processos burocráticos acabam por disseminar discussões que sempre acabam acumulando estresse nos processos de ensino e aprendizagem e, consequentemente, envolve o professor e sua práxis. A sociedade, por sua vez transfere responsabilidades extras ao professor, sobrecarregando-o e inculcando-lhe papéis que não serão desempenhados com a competência necessária.

Observação:

Os transtornos de ansiedade, abuso de substância, altas taxas de suicídio e doenças cardíacas graves são algumas das conseqüências do estresse no trabalho experimentado por médicos argentinos, de acordo com um estudo feito por especialistas na UBA e da Associação Psicanalítica da Argentina. Uma profissão de risco.


PARALISIA FACIAL OU PARALISIA DE BELL

Síndrome de Bell ou Paralisia de Bell

Definição:

Distúrbio provocado por prejuízo do sétimo nervo craniano (VII), e que envolve redução do tônus facial súbita, e comprometimento dos movimentos faciais.

A paralisia de Bell é uma anomalia do nervo facial caracterizada por causar de forma repentina debilidade ou paralisia dos músculos de um lado da cara.
O nervo facial é o nervo craniano que estimula os músculos da face. Embora se desconheça a causa da paralisia de Bell, supõe-se que no seu mecanismo participe uma inflamação do nervo facial como resposta a uma infecção viral, a uma compressão ou a uma falta de irrigação sanguínea.


Sintomas


A paralisia de Bell aparece de forma súbita. A debilidade facial pode ser precedida, algumas horas antes, por uma dor atrás da orelha. O grau de debilidade pode variar, de forma imprevisível, desde ligeira a total, mas afecta sempre só um lado da cara. O lado paralisado da face fica sem rugas e sem expressão; às vezes, a pessoa tem a sensação de ter a cara torcida. A maioria das pessoas sente um entorpecimento ou uma sensação de peso na cara, mas de facto a sensibilidade permanece normal. Quando afecta a parte superior da cara, pode ser difícil fechar o olho do lado afectado. Raramente a paralisia de Bell interfere na produção de saliva, no sentido do gosto e na formação de lágrimas.


Diagnóstico


A paralisia de Bell afecta sempre um só lado da cara; a debilidade é de início súbita e pode implicar tanto a parte superior como a inferior do lado afectado. Embora um icto (acidente vascular cerebral) possa também produzir uma debilidade súbita da cara, ele afecta somente a parte inferior. O icto é também acompanhado de debilidade no braço e na perna..


As outras causas da paralisia do nervo facial são pouco frequentes e costumam ser de aparecimento lento. Entre elas, há a destacar os tumores cerebrais ou de outro tipo que comprimam o nervo, uma infecção viral que o destrua, como o herpes (síndroma de Ramsay Hunt), infecções no ouvido médio ou nos seios mastóideos ,, a doença de Lyme, as fracturas do osso da base do crânio e muitas outras doenças, ainda menos frequentes.

Habitualmente, o médico pode afastar estas perturbações baseando-se na história clínica da pessoa e nos resultados dos exames radiológicos, na tomografia axial computadorizada (TAC) ou na ressonância magnética (RM). Para a doença de Lyme pode ser necessária uma análise de sangue. Não existem provas específicas para o diagnóstico da paralisia de Bell.


Tratamento

Também não existe um tratamento específico para a paralisia de Bell. Alguns médicos consideram que deverão administrar-se corticosteróides, como a prednisona, antes do segundo dia posterior ao aparecimento dos sintomas e continuar durante uma a duas semanas. Não foi demonstrado que este tratamento seja eficaz no controlo da dor ou que melhore as possibilidades de recuperação.

Se a paralisia dos músculos faciais impedir que o olho se feche completamente, deve evitar-se que este seque. Para isso recomenda-se a aplicação de gotas lubrificantes para os olhos com poucas horas de intervalo e, se for necessário, uma venda ocular. Nas pessoas afectadas de paralisia grave podem ser eficazes as massagens dos músculos debilitados, tal como a estimulação nervosa, para prevenir a rigidez destes músculos. Se a paralisia durar entre 6 e 12 meses ou mais, o cirurgião pode tentar ligar um nervo são (habitualmente retirado da língua) com o músculo facial paralisado.



Prognóstico

Se a paralisia for parcial, é provável que se verifique um restabelecimento completo no prazo de um ou dois meses. Se a paralisia for total, o prognóstico é variável, embora a maioria recupere completamente. Para determinar as probabilidades de recuperação, o médico pode examinar o nervo facial através da sua estimulação eléctrica. Por vezes, à medida que o nervo facial recupera, formam-se conexões anormais que podem provocar movimentos inesperados de alguns músculos faciais ou uma secreção espontânea de lágrimas.


Observação:

Causas, incidência e fatores de risco:
A paralisia de Bell é uma forma aguda da neuropatia craniana VII, e representa a forma mais comum deste tipo de dano nervoso (neuropatia periférica). As estatísticas indicam que o distúrbio afeta cerca de 2 em cada 10.000 pessoas, mas a incidência real parece ser mais alta (cerca de 1 em cada 500 a 1.000 pessoas).
O distúrbio representa uma mononeuropatia (envolvimento de um único nervo) e danifica o sétimo nervo (facial) craniano, que controla os movimentos dos músculos da face. A causa é desconhecida e, em alguns casos, presume-se que ela esteja associada à inflamação do nervo facial em seu trajeto através dos ossos do crânio. A condição também pode ser provocada por lesões na cabeça, tumores, hipertensão ou infarto.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

RECORTES DE JORNAL - SEMPRE A MESMA LADDAINHA E PROMESSAS

RECORTES DE JORNAL

DEPOIS DO SINISTRO APARECE OS POLÍTICOS COM PROMESSAS.


Chove:Omissão e Irresponsabilidade nos Desastres Ambientais

NAS TRAGÉDIAS SE PROMETE AJUDAS E DEPOIS SE CAI NO ESQUECIMENTO.

Pensa-se em Eleições, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016 e no Povo não se pensa.

A- ANGRA DOS REIS : 7, janeiro, 2010

No Rio de Janeiro, 20 localidades foram afetadas pelas fortes chuvas.

Novecentas pessoas desabrigadas, 1.868 desalojadas e foram registradas pelo menos 72 mortes.

Angra dos Reis é a região mais atingida pelos deslizamentos.

Como remover milhares de famílias que ocupam encostas de morros?

Poder público deu as costas para o problema.

Órgãos de fiscalização ambiental contam com poucos servidores e uma boa parte convive com o tédio dos gabinetes quando deveria botar os pés na lama.

Especuladores imobiliários esqueceram os riscos e incentivaram a ocupação irregular do solo para ficarem ricos.


Miseráveis caíram mortos no único pedaço da ladeira que encontraram para morar.

Onde ficou o planejamento urbano?

Além do Rio, há problemas no Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e no Rio Grande do Sul que também teve mortos, desaparecidos, desabrigados e desalojados.

A força da correnteza no rio Jacuí fez desabar um terço dos mais de 300 metros de extensão da ponte construída em 1963, principal ligação da capital com a região central gaúcha.


Região de várzea, extensas lavouras de arroz percorrem os dois lados do rio até a encosta da Serra Geral.

Nasci a cerca de 80 km da área alagada e lembro, desde criança, da degradação nas margens do Jacuí.

Primeiro foi a erosão nas barrancas, depois a formação de bolsões de areia que mais tarde formaram verdadeiras ilhas no meio do rio.

O assoriamento aumenta ano-a-ano.

Alguns arrozeiros utilizam até o “último palmo” de terra na beira do rio.

Resta socorrer as vítimas.

Lentamente, a Defesa Civil Nacional vai liberar recursos para os municípios atingidos.

Já são 140 pedidos para um rateio de R$ 100 milhões aos gaúchos.

Outros estados contam com R$ 200 milhões para ajuda.

Por baixo, em 2010, os prejuízos passam de R$ 1 bilhão.

O mau preenchimento das solicitações pelas prefeituras, principalmente por falta de detalhamento dos planos de trabalho para recuperação de estradas e pontes, atrasa o empenho do dinheiro e muitas prefeituras até hoje não receberam o dinheiro.

B- MORRO DO BUMBA- Niterói - ABRIL DE 2010

Porque não a prevenção ?


Prevenção não dá votos?

Tragédia em Niterói – Temporal no Rio provoca estragos e deixa 182 mortos em todo o estado.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, na capital foram registradas 55 mortes. Em Niterói, na Região Metropolitana, foram 107. São Gonçalo teve 16 vítimas fatais. Outras mortes foram registradas nos municípios de Nilópolis e Magé, na Baixada Fluminense, Petrópolis, na Região Serrana, e em Paracambi.

O município de Niterói registrou o maior número de vítimas fatais no estado. O prefeito Jorge Roberto Silveira decretou nesta quinta-feira (8) estado de calamidade pública. Ele também decretou luto oficial de uma semana. Foram registrados óbitos nas localidades do Morro Boa Vista, Tenente Jardim, Ponta da Areia, Martins Torres, Morro Cova da Onça, Morro do Bumba, Estrada da Cachoeira, Estrada Fróes e Travessa Beltrão.

Na noite de quarta-feira (6), moradores do Morro do Bumba, no Cubango, foram atingidos por um deslizamento de terra. Aproximadamente 50 casas teriam sido atingidas. O desabamento, considerado o maior da história de Niterói, segundo a prefeitura, já deixou 17 mortos e dezenas de feridos. Após vistoria, cerca de 60 imóveis foram interditadas no entorno do desabamento do local.

Quase um mês depois das chuvas, a Defesa Civil de Niterói ainda registra cerca de 3.000 casas localizadas em área de risco. Apenas no município, a tragédia fez 168 vítimas fatais, 46 delas no morro do Bumba, onde uma equipe de cinco bombeiros permanece trabalhando na busca de corpos e remoção do entulho. Em todo o Estado, o número de mortos registrado até agora é de 256. Segundo dados da Defesa Civil Estadual, as chuvas deixaram 62.479 pessoas desalojadas e 12.354 desabrigadas.

A maioria dos desabrigados de Niterói está alocada em escolas da rede municipal. No final de abril, o governo estadual entregou 93 novos apartamentos no condomínio Várzea Moça.

C- SÃO GONÇALO-RJ

No município vizinho de São Gonçalo, região metropolitana do Rio, as primeiras das cerca de 1.200 famílias cadastradas começaram a receber o aluguel social nesta segunda-feira.

O bairro de Alcântara, em São Gonçalo (RJ) se encontra alagado, os carros estão impossibilitados de passar em certas áreas, pessoas estão ilhadas, casas e carros estão debaixo d’água.

O rio Alcântara, que corta a cidade, está transbordando e já inundou o estacionamento do mercado Assai e está quase chegando à delegacia 74º DP.

São Gonçalo já registrou nove mortes por causa da chuva.

Segundo os bombeiros, as buscas vão continuar durante a noite e só vão parar quando todas as pessoas forem encontradas.

256 mortes no Rio desde dezembro de 2009 até abril de 2010.
De acordo com último levantamento da Defesa Civil, divulgado na tarde desta quinta-feira (8), de 31 de dezembro de 2009 a 8 de abril de 2010, 256 pessoas morreram no Rio de Janeiro por causa das fortes chuvas que atingem o estado, de acordo com a Defesa Civil.

Niterói é a cidade com o maior número de mortes, 109 – as 105 desta semana e mais duas que ocorreram quando uma casa no bairro de Santa Rosa desabou em 31 de dezembro. Em seguida está o Rio de Janeiro, com 55, e Angra dos Reis, com os 53 mortos do revéillon.

Mais de 5 mil moradores de seis bairros de Seropédica, na Baixada Fluminense, foram atingidos pela chuva que cai na região desde segunda-feira (5). Com a água, que em alguns trechos chegou a dois metros de altura, as ruas da cidade viraram verdadeiros rios e a população do local tem se descolado em barcos, em caixas d’água improvisadas e em pequenos botes infláveis. A prefeitura municipal decretou situação de emergência.

D - JANEIRO DE 2011

Região Serrana: Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo

Enchentes no Rio de Janeiro: Teresópolis e Nova Friburgo confirmam mais mortos; 508 morrem na região serrana.

Tudo se repete e sempre são as mesmas promessas que não saem do papel.

Balanços divulgados na noite desta quinta-feira pelas prefeituras de Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo e Sumidouro informam que mais pessoas foram encontradas mortas nas cidade durante as buscas após os temporais que atingiram a região serrana do Rio.

A cidade mais afetada é Nova Friburgo, onde os mortos chegaram a 225. Com isso, o total de mortes – em cinco municípios da região – chega a 508. Pode ser maior até agora.

A Defesa Civil de Nova Friburgo informou hoje que número de mortos na cidade deve aumentar, uma vez que ainda há pessoas soterradas e são mínimas as chances de encontrar sobreviventes.

Os bombeiros afirmam que uma das maiores dificuldades encontradas pelas equipes de regaste na região serrana do Rio é a falta de comunicação, já que os telefones e a internet estão com problemas. Outra dificuldade enfrentada pelas equipes de resgate é em relação aos acessos em algumas partes das cidades de Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo.

Saques e buscas

Só se conseguiu chegar ao alto de Teresópolis de helicóptero. Corpos aguardavam resgate. Cães cheiravam os sacos. Moradores conferiam se havia a algum parente.

"Pode faltar saco, só temos 50", disse um guarda responsável pelo resgate dos corpos.

Um oficial de bombeiros diz que "dúzias de corpos" estão entre o alto, onde havia mais de 200 casas, e o campo de futebol. Nenhum helicóptero havia pousado no local até 16h. Um oficial disse que a demanda era grande. Voluntários dizem que houve saques de bens deixados em meio aos escombros.

No Instituto Médico Legal ( IML )

O grande número de corpos no IML (Instituto Médico Legal) de Teresópolis obrigou as equipes de técnicos a adotar o reconhecimento dos mortos por meio de fotografias. Cerca de 50 pessoas estão concentradas em frente ao prédio do IML, em busca de parentes desaparecidos.

As fotos dos rostos dos mortos são mostradas pelos peritos a quem busca informações. Só entram no prédio os parentes que reconheceram vítimas por meio das fotografias. O prédio do IML funciona ao lado de uma delegacia de polícia e tem capacidade para receber apenas seis corpos. Até as 12h de hoje já tinham dado entrada 147 corpos. Outro prédio, em frente à delegacia, teve que ser requisitado para receber corpos.


Cronologia:

11 horas de 14 de Janeiro de 2011.

Já são 511 o número de mortos na tragédia da Região Serrana ( Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo ).

Muitos dos corpos já estão em decomposição.


14/01/2011,19h24 min.

Tragédia na Região Serrana fluminense já matou 530

Os números de mortos nas cidades da Região Serrana do Rio de Janeiro afetadas pelas chuvas, até o momento, são: em Nova Friburgo, 234 mortes, em Teresópolis, 231, em Petrópolis, 41, em Sumidouro, 20, em São José do Vale do Rio Preto, 4. No total, são 530 óbitos.

Esses números estão sendo atualizados a todo momento, à medida em que os corpos em áreas de difícil acesso são encontrados. Municípios vizinhos - Bom jardim, Sapucaia, Areal - não registraram mortos, mas também sofrem com estragos estruturais provocados pelos temporais.

A Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, que administra 13 cemitérios na capital fluminense, anunciou que colocou à disposição da Região Serrana 140 caixões para sepultar os corpos das vítimas. A Santa Casa informou também que disponibilizou algumas vagas em seus cemitérios para sepultar os corpos que não puderem ser enterrados nas cidades atingidas pelas chuvas.

Número de mortos deve aumentar

Tanto em Nova Friburgo quanto em Teresópolis, as duas cidades mais atingidas pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro, o número
de mortos ainda deve crescer. O secretário municipal de Comunicação de Nova Friburgo, David Massena, disse à Agência Brasil que ainda há “muitos corpos” sob escombros na cidade e que os bombeiros , queainda trabalham no resgate das vítimas, sequer chegaram a alguns pontos isolados do município.

“A gente sabe que tem muito corpo ainda. Mas estamos priorizando neste momento o resgate de sobreviventes e torcendo para parar de chover”, disse. “Ainda há bairros isolados, como Campo do Coelho, Vargem Alta, Colonial 61, Toledo. Outros estão com difícil acesso e a gente chega na medida do possível.” Em entrevista ao UOL, o comandante do bombeiros no RJ, Pedro Machado, admitiu que o necrotério na cidade está preparado para receber 400 corpos.

O mesmo ocorre em Teresópolis. De acordo com o UOL, o coronel Flávio Luiz Castro, da Defesa Civil municipal, afirmou que o número de óbitos e de desaparecidos ainda deve subir. Castro disse que o acesso a algumas regiões só pode ser feito de helicóptero ou após horas de caminhada. “Vinte cinco desaparecidos dentro desse universo a gente acredita que seja muito pouco. A gente acredita que tenha muito mais desaparecidos”, disse.

Os municípios da região serrana do estado do Rio de Janeiro atingidos pelas fortes chuvas desta semana já contabilizam mais de 500 mortos. Além de Teresópolis e Nova Friburgo, onde as vítimas já passam de 200, há mortos em Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto. O governo do Estado informou que cerca de 10 mil pessoas foram atingidas pela tragédia.


15 de Janeiro de 2011, 05h27 min.

Sobe número de mortes na Região Serrana no terceiro dia de buscas a vítimas das chuvas

TERESÓPOLIS e RIO - O número das vítimas das chuvas na Região Serrana continua a subir nesta sexta-feira, terceiro dia de buscas.

Ao todo, já são 548 mortos, segundo as prefeituras e o Corpo de Bombeiros de Itaipava.

Segundo os últimos levantamentos, seriam :

a. 247 mortos em Friburgo,

b. 238 mortosem Teresópolis,

c. 18 mortos em Sumidouro,

d. 43 mortos em Petrópolis

e. 02 mortosem São José do Vale do Rio Preto.

De acordo com a Polícia Civil, em Friburgo foram identificados 242 pessoas, em Teresópolis foram 228, em Petrópolis foram 41, em Sumidouro 19 e quatro em São José do Vale do Rio Preto.

Ainda nesta sexta-feira voltou a chover forte em Teresópolis e Itaipava, o que dificulta o trabalho de resgate das pessoas que ainda estão ilhadas e dos corpos soterrados.

O mau tempo impede o voo de helicópteros em Teresópolis. Na madrugada, equipes de resgate diminuíram o trabalho por causa da escuridão. Onde havia luz, o resgate continuou.

Segundo a Defesa Civil de Teresópolis, permanecem registrados:

a. 1200 desabrigados,

b. 1300 desalojados.

Nesta sexta-feira, equipes da Defesa Civil estão trabalhando desde as 5h da manhã no resgate de vítimas e no encaminhamento de desabrigados para o Ginásio Poliesportivo Pedro Jahara, mais conhecido como "Pedrão".

Em Itaipava, 22 pessoas estão desapecidas no Vale do Cuiabá, segundo informou o prefeito de Petrópolis Paulo Mustrangi. Uma central de desaparecidos está funcionando em Itaipava. Neste momento os esforços das equipes de resgate são para encontrar estas pessoas. O coordenador do Comitê de Operação Emergencial de

Petrópolis, Luis Eduardo Peixoto, disse que não há mais nenhum local em Itaipava em que a equipe de socorro não tenham entrado, embora, em alguns locais, ainda não haja acesso para veículos.

Em Friburgo também voltou a chover. O município contabiliza 225 mortes. Seis abrigos alojam 414 famílias.

Em Teresópolis, três caminhões frigoríficos chegaram ao Instituto Médico Legal (IML) no início da manhã para acondicionar os corpos das vítimas das chuvas. Os caminhões foram pedidos pelo juiz José Ricardo Aguiar, da 2ª Vara de Família de Teresópolis.

Santa Maria Madalena

O IML já identificou 470 vítimas. Por enquanto, no entanto, a Polícia Civil diz que não tem como enviar a lista com os nomes das vítimas. Apenas o município de

Teresópolis divulgou parte da lista de com o nome dos mortos identificados.

Eis a Relação:

Pelo menos 161 mortes já foram confirmadas em Teresópolis.

· Ana Cristina Oliveira de Carvalho

· Ângela Maria Ferrari da Silva

· Arthur de Souza Oliveira

· Bruno Ricardo Lage Raimundo

· Daniele de Paiva Amaral

· Davi Viana de Barros

· Dinalva de Paula Queiróz

· Douglas Lima Rosa

· Eliézia de Jesus Lima Rosa

· Erineu Cunha do Couto

· Fábio Lazarino

· Gabriel Gregório Passos

· Henrique

· Ilma Felipe da Silva

· Isac Bravo

· Isalina Gomes Castelane

· Jeferson Zão Patrão

· João Lucas Brandão Bravo

· João Vitor Gomes da Silveira

· Jorge de Moura Bretes

· Larissa Lima Rosa

· Lucas Diniz Mendes

· Luiza Felipe Gomes da Silveira

· Manoela Maria da Conceição Liotério

· Maria de Lourdes Pereira Fontella

· Maria do Carmo Ferreira

· Maria José da Silva

· Mariana Gomes da Silva

· Marilda Hiath da Silva

· Marli Ribeiro

· Marlon Viana Charles

· Natalia Batista Ferreira

· Roberto da Silva Castelano

· Ruan Varges Guarilha

· Silvio Gomes da Silveira

· Sophia Brandão Bravo

· Soraya Popovitch

· Suellem Aparecida Cunha de Souza

· Thayná Hiath da Conceição

· Tamara Machado Castelane

· Zilda Pires do Amaral

· Maria de Fátima da Silva Pereira

· Maria das Graças da Costa Schuaberar

Notícias:


a. Risco de epidemias é uma nova ameaça à população

b .Boatos levam pânico a Nova Friburgo e Teresópolis

c. Internautas lançam campanhas e convocam cidadãos a doar.

d. Silêncio e dor marca o enterro de 11 da família Connolly.

e. IML: Congelamento de corpos ainda não está definido


Animais são vítimas da tragédia

Centenas de animais têm sido encontrados mortos, soterrados ou levados pela enxurrada. Entidades protetoras se empenham em campanhas para resgatá-los e arrecadar doações. “O sítio onde abrigo cerca de 300 cães está ilhado. Muitos morreram, e o muro que sustenta os canis está ameaçado de cair”.


17 de Janeiro de 2011

Sobe número de mortes na Região Serrana no sexto dia de buscas a vítimas das chuvas

Já são 648 os mortos após chuvas na região Serrana do Rio de Janeiro.

TERESÓPOLIS e RIO - O número de mortes provocadas pela tempestade que devastou a Região Serrana do Rio chegou a 641 nesta segunda-feira, sexto dia de buscas às vítimas.

Segundo a Defesa Civil, em Petrópolis são 3.600 desalojados, e 2.800 desabrigados. Em Teresópolis, 960 desalojados, e 1.280 desabrigados, e em Nova Friburgo 3.220 desalojados, e 1.970 desabrigados.