quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

FELIZ ANO NOVO !!


Receita de Ano Novo


Para você ganhar BELÍSSIMO Ano Novo...

Não precisa fazer lista de boas
intenções para arquivá-las
na Gaveta.

Não precisa chorar de arrependimento
pelas besteiras consumadas nem
parvamente acreditar que por decreto

da esperança a partir de Janeiro
as coisas mudem e seja claridade,
recompensa, justiça entre os homens

e as nações, liberdade com cheiro e
gosto de pão matinal, direitos respeitados,
começando pelo direito augusto de VIVER.

Para ganhar um ano-novo que mereça
este nome, você, meu caro, tem de
merecê-lo, tem de fazê-lo novo,

Eu sei que não é fácil mas tente,
experimente, consciente.

É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Um maravilhoso Ano Novo para você !

Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

F e l i z N a t @ l !



Feliz Natal


Neste Natal que se anuncia,
Rogamos com fé a Deus,
Que encha o nosso coração de amor.

E que o nosso coração tenha o espírito de paz...
de bondade...
e de compreensão...
de irmandade...
de caridade...
e de multiplicação...

E que dele emane o mais puro sentimento...
revestido com um agradável aroma...
de sabedoria...
de vitória...
de alívio...
de esperança...
de crença...

Que o nosso coração seja potente...
De induzir o amor entre as pessoas...
De sermos de natureza tão forte...
Para vencermos as tribulações da vida...

Para vermos e compreendermos a luz divina...
Que faz a luz do dia...
Que dissipa as trevas...
Que cria a beleza...
Com toda a harmonia...
Com toda a alegria...
Que dá sentido à vida...
Que faz tudo isso com amor...


de Everaldo Cerqueira




Numa Manjedoura



Numa manjedoura

A estrela apontava
Que rumo seguir
Lá estava o Salvador

Nasceu numa manjedoura,
Com muito carinho e afeto
Recebeu a visita dos Reis Magos

Os seus pais Maria e José
Ela, dona de casa
Ele, carpinteiro

Veio assim o Menino
Que deram o nome JESUS
Chamado O Nazareno

Aos doze anos
Pregava nas sinagogas
A pedagogia do Amor

Aos doutores, aos sábios,
Aos humildes e a todos
Todos que o escutasse.

Apenas o que
O ensinara
"Amai-vos uns aos outros como eu vós amei"
Essa era a vontade do Pai.

Mas os homens O sacrificaram
Numa Cruz de madeira foi pregado

Apenas porque queria
Tirar o pecado do Mundo
E o seu nome era Jesus de Nazaré.

Permita que Ele adentre a vossa casa
O abrigue no coração
Essa é a melhor lição.


de Luiza Maria da Silva Pinto Moura

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Síndrome de Aase


Síndrome de Aase

Nomes alternativos:

síndrome de Aase-Smith

Síndrome de anemia e Polegar Trifalángico Congénito,


Síndrome do Polegar Trifalángico


Síndrome de Aase Smith I


Polegar Trifalángico Hipoplásico

Definição:

Distúrbio hereditário incomum caracterizado por anemia e algumas deformidades articulares e esqueléticas.

É uma doença genética rara caracterizada por provocar anemia e deformidades esqueléticas.

Pensa-se que seja autossómica dominante. A base genética desta doença ainda é desconhecida.

A anemia é causada por um subdesenvolvimento da medula óssea. O nome da doença advém dos pediatras dos Estados Unidos da América, Jon Morton Aase e David Weyhe Smith.

Observação:

A Síndrome de Aase ou síndrome Aase-Smith é uma doença genética rara.

Anemia e deformidades ósseas são as características importantes desta síndrome.

Na Síndrome de Aase os pacientes têm uma ou mais deficiência física e lento crescimento na infância. Já o retardo mental e outros problemas neurológicos não estão relacionadas com essa síndrome.

É também conhecido como Síndrome da Anemia congênita trifalângico-polegar

Causas, incidência e fatores de risco:

É possível que a síndrome de Aase seja um distúrbio hereditário autossômico recessivo. A anemia é causada pelo subdesenvolvimento da medula óssea, local da formação dos glóbulos vermelhos.

Sintomas:

· leve atraso do crescimento

· pele pálida

· fechamento tardio das fontanelas (partes moles)

· ombros estreitos

· polegares trifalângicos

· Alteração em crescimento

· Palidez cutánea

· Atraso no fechamento de fontanelas

· Ombros estreitos

· Triplo articulação do polegar, pequenos ou ausentes nudillos, diminuição de dobras cutáneos em articulações dos dedos

· Imposibilidad de extensão articular desde nascimento (contractura congénita)

· Paladar dividido

· Deformidad em pavilhões auriculares

Sinais :

Exames:

  • ecocardiograma revelando possíveis defeitos no coração (o mais comum é o defeito do septo ventricular);

  • raios X revelam anormalidades esqueléticas, como as descritas acima;

  • pode-se realizar também biópsia da medula óssea

Observação:

  • Hemograma: anemia e diminuição de leucocitos (leucopenia).
  • Ecocardiograma pode revelar defeitos cardíacos (o mais frequente defeitos em septos ventricular).
  • Radiografia para o estudo de anormalidades oseas.
  • Biopsia de medula osea.

Tratamento:

A anemia é tratada, no primeiro ano de vida, por meio de freqüentes transfusões de sangue. Pode-se administrar prednisona, embora este medicamento deva ser evitado nos primeiros meses de vida, devido aos efeitos colaterais sobre o crescimento e desenvolvimento do cérebro. Se outros tratamentos falharem, pode ser necessário realizar um transplante de medula óssea.

Expectativas (prognóstico):

Em geral, a anemia desaparece com o tempo.

Complicações:

  • complicações resultantes da anemia, como fraqueza, fadiga e diminuição da oxigenação do sangue
  • alteração da capacidade do organismo para reagir às infecções, devido à redução de glóbulos brancos
  • possíveis defeitos cardíacos podem causar múltiplas complicações (dependendo do defeito específico)

domingo, 12 de dezembro de 2010

Síndrome de Wolff-Parkinson-White


Nomes alternativos:

síndrome de pré-excitação


Definição:

Síndrome envolvendo episódios de freqüência cardíaca acelerada (taquicardia) causados por caminhos elétricos anormais (circuitos) no coração.

A síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW) é uma arritmia cardíaca que faz com que os impulsos elétricos sejam conduzidos ao longo da via acessória dos átrios até os ventrículos, denominada feixe de Kent, é também uma forma de taquicardia, formada por uma condução atrioventricular adicional que impede condução normal do estímulo do átrio que vai até o nódulo atrioventricular, causando o que chamamos de taquicardia supraventricular.

Devido os avanços da Medicina, o caminho extra formado por esta síndrome é fácilmente localizado. A síndrome de Wolff-Parkinson-White é a causa mais comum de taquiarritmia em bebês e crianças (distúrbio da freqüência cardíaca acelerada) e atinge em média 4 a cada 100.000 pessoas. A Wolff-Parkinson-White pode levar à morte súbita em alguns casos vinculados ao excesso de exercícios ou esporte, se não for devidamente tratada e acompanhada.

A síndrome de WPW é geralmente diagnosticada com o exame do eletrocardiograma (ECG) de uma pessoa assintomática. Neste exame é manifestada uma onda delta, que é uma onda no complexo QRS em formato da letra grega Delta, associada com um intervalo PR diminuído.

Seu tratamento pode ser medicamentoso ou através da destruição da via acessória por ablação com cateter.


Causas, incidência e fatores de risco:

Normalmente, o estímulo elétrico do coração viaja pelos átrios e então pelo nódulo atrioventricular, onde é retardado até continuar para o interior dos ventrículos.

A síndrome de Wolff-Parkinson-White é uma forma de taquicardia (freqüência cardíaca acelerada) onde há um caminho de condução atrioventricular adicional. O caminho extra contorna o retardamento normal da condução do estímulo do átrio até o nódulo atrioventricular, e causa uma forma de taquicardia supraventricular (freqüência cardíaca acelerada que se inicia acima dos ventrículos) chamada de reentrada. O caminho extra nessa síndrome pode, freqüentemente, ser localizado com precisão.

A síndrome de Wolff-Parkinson-White ocorre em cerca de 4 em cada 100.000 pessoas, e é uma das causas mais comuns de taquiarritmia (distúrbio da freqüência cardíaca acelerada) nos bebês.


Diagnóstico

A principal característica eletrocardiográfica do WPW é a pré-excitação ventricular, que torna o intervalo PR curto (<>onda delta (uma onda com formato da letra grega Delta). Antes do término da ativação ventricular, o restante das fibras do sistema His-Purkinje são ativadas, tornando portanto a parte final do QRS estreita. Frequentemente verificam-se alterações da repolarização do segmento ST-T secundárias. O Estudo Eletro-Fisiológico (EEF) é um exame invasivo que precede a ablação, localiza o feixe anômalo para direcionar a aplicação da radiofrequência, complementa o diagnóstico e ainda é usado para induzir a taquicardia associada à síndrome. Existe ainda uma variante, o chamado "Wolff oculto", em que a pré-excitação ventricular não se evidencia no ECG de superfície e somente é demonstrada no EEF.


Tratamento

Seu tratamento pode ser medicamentoso ou através da destruição da via acessória por ablação com cateter. A ablação é eficaz em 95% dos casos, e os riscos de morte são menos de 1 para cada 1000. Entretanto, algumas pessoas não conseguem eliminar a via acessória na primeira vez em que se submetem a ablação. A ablação é feita por cateterismo e radiofreqüência.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

DENGUE OU chikungunya

O Verão esta chegando e com êle as

Doenças



Agronôma que viajou à Índia é uma das pessoas que contraíram novo vírus do mosquito da dengue

Uma moradora de Tanabi, em São Paulo, apresentou sintomas de um novo vírus transmitido pelo mosquito da dengue. Inni Márcia Nissida foi para a Índia a trabalho e antes de voltar ao Brasil começou a sentir fortes dores nas articulações. A agrônoma, de 25 anos, foi atendida em São Paulo e descobriu que estava com um novo vírus transmitido pelo mosquito aedes aegypti.

O vírus recebeu o nome de Chikungunya e foi descoberto na Tanzânia.

Em todo o Brasil, três pessoas foram infectadas: além de Tanabi, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro.

De acordo com o Ministério da Saúde, os três pacientes contraíram a doença na Índia e na Indonésia.


Os sintomas são:

a. febre alta,

b. dores de cabeça,

c. dores nas articulações.


O contágio pode ocorrer em até 5 dias, mas as dores podem permanecer por até seis meses.

Para impedir que outras pessoas contraíssem a doença, a vigilância epidemiológica de Tanabi (SP) fez uma varredura pra eliminar larvas do vírus aedes aegipty em nove bairros em volta da casa da paciente.


Observação:


Chikungunya

Chikungunya (CHIKV) é um arbovírus, do gênero Alphavirus (Togaviridae), que é transmitido aos seres humanos por mosquitos do gênero Aedes. Até recentemente havia sido detectado somente na África, onde estava restrito a um ciclo silvestre (Jupp & Kemp 1996, Diallo et al. 1999), e na Ásia e na Índia onde sua transmissão era principalmente urbana, envolvendo os vetores Aedes aegypti e Aedes albopictus. Casos da doença causada pelo vírus, a Febre Chikungunya, foram detectados no Brasil pela primeira vez em Agosto de 2010. O período de incubação do vírus é de 4 a 7 dias, e a doença, na maioria dos casos, é auto-limitante. A mortalidade em menores de um ano é de 0,4%, podendo ser mais elevada em indivíduos com patologias associadas. O nome Chikungunya, que significa "aqueles que se dobram", tem origem no Swahili, um dos idiomas oficiais da Tanzânia, onde foi documentada a primeira epidemia da doença, em 1953, e refere-se à aparência curvada dos pacientes, motivada pelas intensas dores articulares e musculares, característica da doença.


Onde foi detectado o vírus

Há casos da Febre Chikungunya relatados na:

a. Tailândia (em 1953),

b. Indonésia,

c. Taiwan,

d. Cingapura,

e. Malásia,

f. Sri Lanka,

g. Ilhas Maldivas,

h. Quênia (em 2004),

i. Comores (em 2005),

j. Mayotte,

k. Ilhas Seychelles,

l. Maurícias,

m. Reunião (2005-2006),

n. Índia (2006),


E, em menor intensidade, na:

1. Itália,

2. Martinica,

3. Guadalupe,

4. Guiana Francesa,

5. Estados Unidos

6. Brasil (em 2010).


Os casos confirmados no Brasil referem-se a dois pacientes do sexo masculino (de 41 e 55 anos, em São Paulo) que apresentaram os sintomas depois de uma viagem para Indonésia. A terceira paciente, uma paulista de 25 anos, esteve na Índia.


Um surto de CHIKV foi relatado em 2006 em Andhra Pradesh (India), mesma época em que casos alóctones foram relatados em diversos países europeus. A existência de grandes cidades densamente povoadas onde existam os insetos vetores da doença, bem como o aumento do número de viagens entre países e intercontinentais facilitam sobremaneira a disseminação do vírus.


Vetores e transmissão

A transmissão do vírus Chikungunya (CHIKV) é feita através da picada de insetos-vetores do gênero Aedes, principalmente pelo Aedes aegypti. O Aedes albopictus, à parte a sua predileção pelo ambiente silvestre, também é considerado vetor da doença. Embora a transmissão direta entre humanos não esteja demonstrada, há de se considerar a possibilidade da transmissão in utero da mãe para o feto.


Principais sintomas



Os sintomas da Febre Chikungunya são característicos de uma virose, e portanto, inespecíficos. Os sintomas iniciais são:

a. febre acima de 39º, de início repentino,

b. dores intensas nas articulações de pés e mãos, dedos, tornozelos e pulsos,

c. dores de cabeça,

d. dores musculares,

e. manchas vermelhas na pele.


O diagnóstico diferencial com a Febre Hemorrágica da Dengue é extremamente importante, razão pela qual, ao aparecimento dos sintomas é fundamental buscar socorro médico. É interessante ressaltar que, diferentemente da Dengue, por exemplo, doença viral transmitida pelos mesmo vetores, uma parte dos indivíduos infectados pode desenvolver a forma crônica da doença, com a permanência dos sintomas, que podem durar entre 6 meses e 1 ano. “Há casos de pacientes que não conseguem escrever”.


Tratamento


O tratamento é similar ao da dengue, com o uso de paracetamol, antiinflamatórios e até corticoides. O Ministério da Saúde aconselha a quem for viajar para África e sudeste da Ásia adotar medidas de prevenção, como uso de repelentes e mosquiteiros.


Período de Incubação


O vírus que causa a chikungunya tem período de incubação de 3 a 7 dias.


OBS:

Foram registrados surtos da doença, em 2004, no sudeste asiático e, em 2006, na Índia, onde foram infectadas 1,3 milhão de pessoas, sem nenhuma morte registrada.


Febre de chikungunya começa a ser monitorada no Brasil

O Ministério da Saúde anunciou nesta semana , o início da vigilância e do controle no Brasil dessa doença.

O monitoramento se faz necessário pois nos meses de agosto, outubro e setembro, os primeiros três casos da febre foram registrados no Brasil. Dois em São Paulo e um no Rio de Janeiro, todos em pacientes que foram infectados em países da Ásia (Índia e Indonésia).

O coordenador do Programa de Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho, afirmou que não há circulação do vírus nas Américas. A circulação é verificada apenas em países da África e do sudeste asiático. Originária da África, a doença só é transmitida pelo mosquito e registra baixos índices de letalidade (menos de 1%).

De acordo com o governo, após identificados os casos no Brasil, foram tomadas medidas de prevenção e combate ao mosquito da dengue. Segundo o coordenador do Ministério da Saúde, a vigilância foi intensificada e estão sendo fornecidas informações às sociedades médicas e à rede pública de saúde. Essas ações de combate utilizam a estrutura de controle da dengue que já existe no país.

AARSKOG, SÍNDROME

Síndrome de Aarskog

Nomes alternativos:

Síndrome de Aarskog-Scott, Distúrbio de Hipertelorismo .

Definição:

Doença hereditária que se caracteriza por baixa estatura, anormalidades faciais e genitais.



A Síndrome de Aarskog é uma enfermidade genética rara, recessiva, ligada ao cromossomo X. Ela se caracteriza por um aumento visível da separação entre olhos, dedos curtos (braquidactilia), face arredondada, baixa estatura, pálpebras caídas, nariz pequeno e alargado, anomalias labiais, palatais (fissuras) e do pavilhão auricular, estrabismo, astigmatismo, dentição atrasada, aumento da flexibilidade de falanges, prega simiesca da palma da mão, pés pequenos e chatos, hérnias e outras anomalias.

Ocasionalmente apresenta escoliose, espinha bífida e retardo mental leve. Não se conhece bem as causas da Síndrome de Aarskog. Pesquisadores acham que essa desordem pode estar associada a um componente genético ligado ao cromossomo X.

Causas, incidência e fatores de risco:

A síndrome de Aarskog, ligada ao cromossomo X, parece ser um distúrbio hereditário autossômico recessivo ou semidominante. Este distúrbio afeta principalmente as pessoas do sexo masculino, embora as do sexo feminino possam ser portadoras de algumas dessas características.

Observação :

A síndrome de Aarskog é uma doença genética rara, existem apenas 100 casos relatados no mundo.

Os seus efeitos incluem baixa estatura, anomalias faciais, genitais e musculoesqueléticas.

Está ligada ao cromossoma X e é de carácter recessivo. Afecta sobretudo indivíduos do sexo masculino. É também conhecida como síndrome de Aarskog-Scott, displasia faciogenital ou síndrome faciodigitogenital.

Sintomas:

  • baixa estatura, característica que pode não ser evidente até a criança ter entre 1 e 3 anos de idade
  • atraso da maturação sexual
  • face arredondada
  • linha capilar formando um bico na testa
  • olhos muito separados, com as pálpebras caídas
  • nariz pequeno com as narinas projetadas para a frente
  • parte média da face pouco desenvolvida
  • fenda larga sobre o lábio superior e dobra abaixo do lábio inferior
  • atraso na erupção dos dentes
  • parte superior do pavilhão auricular ligeiramente dobrada
  • mãos e pés pequenos e largos
  • dedos das mãos e dos pés curtos, interligados por fina membrana
  • prega simiesca (única) na palma da mão
  • esterno ligeiramente côncavo
  • umbigo protuberante
  • hérnias inguinais
  • escroto "vazio", testículos retidos
  • deficiência mental leve
  • olhos com pálpebras oblíquas
  • peito escavado

Sinais e exames:

Raio X para detecção de anormalidades esqueléticas.

Tratamento:

Pode-se tentar um tratamento ortodôntico para algumas anormalidades faciais. A utilização de hormônio do crescimento não tem demonstrado eficácia no tratamento da baixa estatura, característica deste distúrbio.

Expectativas (prognóstico):

Pode haver um leve atraso mental, embora as crianças afetadas tenham, em geral, um bom desempenho social. Alguns homens podem apresentar diminuição da fertilidade.

Complicações:

Achados recentes têm incluído alterações císticas no cérebro e convulsões generalizadas.

Solicitação de assistência médica:

Solicite assistência médica se a criança apresentar atraso no crescimento ou qualquer das anormalidades descritas acima.

Fontes de Pesquisa:

http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Aarskog

http://www.crfaster.com.br/Aarskog.htm

http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/001654sym.htm

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

SÍNDROME DE SAVANT e Síndrome de Bloom

Síndrome deBloom

(Síndrome de Bloom-Torre-Machacek )


A Síndrome de Bloom é hereditária, ou seja, é passada de pais para filhos. Ela é causada por um gens que não funciona bem. Pessoas com a Síndrome de Bloom apresentam um muito elevado número de falhas em seus cromossomos. Como sabemos, um cromossomo é uma estrutura em nosso corpo que contém o material genético conhecido como DNA.

Em outra palavras :

Transtorno autossômico recessivo caracterizado por ERITEMA telangiectático da face, fotossensibilidade, NANISMO e outras anormalidades, e também uma predisposição para o desenvolvimento de câncer. O gene da síndrome de Bloom (BLM) codifica uma DNA helicase semelhante a RecQ.

O QUE É RecQ ?

RecQ é uma família de enzimas helicase que tem se mostrado importante na manutenção do genoma. Eles funcionam por meio de catalisar a reação ATP + H2O → ADP + P e, assim, conduzir o desenrolamento do DNA pareadas e translocação na 3 'para 5'. ...

O que é helicase?

Helicase ou DNA helicase é uma enzima que promove a abertura da hélice de DNA, separando-o em duas fitas simples para que possa sofrer replicação[1]. A helicase quebra as ligações de hidrogénio entre as bases azotadas (purinas ou pirimidinas) de ambas as cadeias de DNA, fazendo com que estas se separem. Esta enzima move-se ao longo da cadeia dupla de DNA utilizando energia da hidrólise de ATP para separar as duas cadeias da molécula.


Ao funcionarem durante o processo de replicação do DNA, as helicases recebem "ajuda" da enzima DNA-girase (ou topoisomerase), que desenrola a cadeia, diminuindo a tensão à medida que as helicases avançam, facilitando assim o seu trabalho. Depois de aberta, a dupla cadeia de DNA não se volta a ligar devido à acção das proteínas ligadoras de fita simples, que mantêm a cadeia aberta, para poder ser replicada.

Observação :

A alta freqüência de quebras e rearranjos de uma pessoa afetada's cromossomos.

Síndrome de Bloom, é um distúrbio muito raro na maior parte das populações.

É mais comum em pessoas da Europa Central e Oriental (Ashkenazita) judaica pano de fundo, entre os quais 1 em 48000 são afectadas. Aproximadamente um terço das pessoas com síndrome de Bloom são de ascendência judaica Ashkenazita. Bloom, síndrome de transportar por 1 em 100 Asquenazi. Bloom, síndrome é causada por uma mutação genética no cromossoma 15. Isto provoca uma mudança na enzima conhecida como DNA ligase.

A função vital do que é a de vincular os componentes que formam o DNA vertente - sem ele, nada poderia viver. Nos doentes, as mutações genéticas que causam a enzima ser defeituoso, mas não completamente ineficazes (ou outra pessoa a pessoa nunca teria desenvolvido a partir de zigoto estatuto!). Mecanismos de reparo de DNA funcionar constantemente nos organismos superiores, porque é continuamente DNA danificado por radiação (como a da luz solar) e de substâncias químicas no ambiente. Homens com Bloom, síndrome são estéreis e as mulheres têm fecundidade reduzida e experiência menopausa em idade precoce. Globalmente, Bloom, síndrome 150-300 vezes confere um aumento do risco de cancro.

Em comparação com a população em geral, causando esperança de vida a ser abreviado. Os indivíduos afetados desenvolver toda a gama de cancros encontrados na população em geral, mas o cancro invulgarmente surgir nos primeiros anos de vida. Bloom, síndrome não tem tratamento específico, no entanto, evitar exposição ao sol e usar protectores solares podem ajudar a evitar algumas das alterações cutâneas associadas com fotossensibilidade. Infecções respiratórias exigem pronta tratamento antibiótico. Embora o crescimento tenha sido tentada a terapêutica hormonal de aumentar a altura em crianças com síndrome de Bloom, não parece ser eficaz.


Pessoas afetadas com a Síndrome de Bloom apresentam tipicamente as seguintes características físicas:


A- Estatura baixa,
B- Face estreita com nariz proeminente,
C- Alterações de cor no rosto,
D- Voz aguda e esganiçada,
E- Suscetibilidade aumentada para infecções e para doenças respiratórias,
F- Tendência para o câncer e leucemia
G- Possibilidade de deficiência mental

A intervenção médica é primariamente preventiva. Adultos com a Síndrome de Bloom devem manter-se cautelosos com relação à prevenção do câncer. É recomendável que pessoas afetadas por essa síndrome mantenha-se em contato com médico especializado. Com a ajuda desse médico essa atitude de alerta quanto ao câncer poderá ser mais efetiva.
A incidência maior tem sido com população de origem judaica.

Testes de diagnóstico

Um dos testes que podem ser efectuados para verificar se o indivíduo contraiu a doença é a observação dos sintomas. Se manifestar grande parte destes sintomas acima referidos a probabilidade de estar doente.

Outro teste é a análise dos cromossomas do indivíduo. São cultivadas as células do indivíduo num meio de cultura apropriado. São estudadas células como os linfócitos, fibroblastos (células presentes na derme) e células que estão em suspensão no líquido amniótico.

Um outro teste que existe é o SCE (Sister Chromatid Exchanges). Este teste permite uma troca de material genético entre dois cromatídeos de um cromossoma durante o processo de divisão celular. É semelhante a um crossing-over, mas a única diferença é que enquanto o crossing-over é uma troca de segmentos de DNA entre dois cromossomas homólogos, este teste há troca de material genético entre os cromatídeos de um cromossoma.

Tratamento

Não existe tratamento para esta doença actualmente. Existem alguns métodos para atenuar os sintomas. Recém-nascidos e crianças têm pouco apetite. Isto muito provavelmente contribui para o tamanho do ser. Consequentemente são pouco nutridas, estando mais sujeitos a infecções.

Também já se tentou administrar hormonas de crescimento mas foram pouco eficazes.

Além disso tenta-se eliminar tumores ou cancros, mas a hipersensibilidade dos indivíduos obriga aos doutores a reduzirem a quantidade de radiação.

Locais de tratamento

Em Portugal, não existem locais de tratamento.

Curiosidades

  1. A zona do mundo mais afectada por esta doença é o Leste da Europa. Pensa-se que 1 em 48.000 pessoas são afectadas nesta região.
  2. Já houve casos no Japão e nos EUA.
  3. Trata-se de uma doença autossómica recessiva, isto é, a criança recebe de cada um dos progenitores um gene que contém a informação da patologia.
    1. Se os dois progenitores forem normais, o filho terá 0% de ser afectado pela patologia.
    2. Se um dos progenitores for normal e o outro apresentar um dos genes, o filho destes terá 50% de probabilidade de ser normal e não portador da doença ou 50% de probabilidade de ser portador não afectado.
    3. Se os progenitores forem portadores da doença, a criança terá 25% de ser normal não portador, 50% de ser portador não afectado ou 25% de afectado.
    4. Se os dois progenitores são doentes, o filho terá 100% de ser afectado pela doença.
  4. Trata-se de uma mutação no gene BLM.
  5. A síndrome de Bloom ocorre nos primeiros meses de vida.

Sites para maiores informações :

http://www.crfaster.com.br/blm.htm

http://articleset.com/Saude_articles_pt_As-informacoes-completas-sobre-Bloom-sindrome.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Helicase





Síndrome de Savant

A Síndrome de Savant é considerada um distúrbio psíquico com o qual a

pessoa possui uma grande habilidade intelectual aliada a um déficit de inteligência. As habilidades savants são sempre ligadas a uma memória extraordinária, porém com pouca compreensão do que está sendo descrito.


Síndrome de Savant é um mistério que fascina e intriga a ciência!



Os portadores de Síndrome de Savant são um mistério que fascina e intriga a

ciência.

Donos de uma memória extraordinária – são capazes de decorar livros inteiros depois de uma única leitura ou tocar uma música com perfeição após a primeira audição –, eles possuem ao mesmo tempo sérios défices de desenvolvimento, como uma grande dificuldade para falar e se relacionar socialmente. É assim que começa um texto da edição on-line do jornal O Globo, de quem Ciência Hoje recebeu autorização expressa para citar e reproduzir parcialmente.

A síndrome costuma aparecer em dez por cento dos autistas e também dois por cento das pessoas que sofrem algum tipo de dano no cérebro, provocado por acidente ou doenças. O mais famoso savant do mundo, o americano Kim Peek, que inspirou o director Barry Levinson a fazer o filme Rain Man, aprendeu a ler aos 2 anos e hoje, aos 55, sabe de cor mais de 7.500 livros.


Caracterização


Encontrada em mais ou menos uma em cada 10 pessoas com autismo e em, aproximadamente, uma em cada 2 mil com danos cerebrais ou retardamento mental, a síndrome de savanté citada na literatura científica desde 1789, quando Benjamim Rush, o pai da psiquiatria americana, descreveu a incrível habilidade de calcular de Thomas Fuller, que de matemática sabia pouco mais do que contar. Em 1887, no entanto, John Langdon Down, mais conhecido por ter identificado a síndrome de Down, descreveu 10 pessoas com a síndrome de savant, com as quais manteve contato ao longo de 30 anos – como superintendente do Earlswood Asylum (Londres). Langdon usou o termo idiot savant (sábio idiota), para identificar a síndrome, aceito na época em que um idiota era alguém com QI inferior a 25.

Atualmente, graças aos cerca de cem casos descritos na literatura científica, sabe-se muito mais sobre esse conjunto de habilidades - condição rara caracterizada pela existência de grande talento ou habilidade, contrastando fortemente com limitações que, geralmente, ocorrem em pessoas com QIs entre 40 e 70 – embora possa ser encontrado em outras com QIs de até 114.

Há ainda muito a ser esclarecido sobre a síndrome de savant. Os avanços das técnicas de imageamento cerebral, entretanto, vêm permitindo uma visão mais detalhada da condição, embora nenhuma teoria possa descrever exatamente como e por que ocorre a genialidade no savant.

Mais de um século, desde a descrição original de Down, especialistas vêm acumulando experimentos. Estudos realizados por Bernard Rimland, do Autism Research Institute (Instituto de Pesquisa do Autismo), em San Diego, Califórnia, vêm corroborar a tese de que algum dano no hemisfério esquerdo do cérebro faz com que o direito compense a perda. Rimland possui o maior banco de dados sobre autistas do mundo, com informações sobre 34 mil indivíduos. Ele observa que as habilidades savants presentes em pessoas autistas são mais freqüentemente associadas às funções do hemisfério direito (incluem música, arte, matemática, formas de cálculos, entre outras aptidões), e as habilidades mais deficientes são as relacionadas com as funções do hemisfério esquerdo (incluem linguagem e a especialização da fala).

A síndrome de savant afeta o sexo masculino com freqüência quatro a seis vezes maior e pode ser congênita ou adquirida após uma doença (como a encefalite) ou algum dano cerebral.

Ilhas de Genialidade

Eles desenvolvem habilidades excepcionais numa determinada área, mas mal conseguem comunicar-se e relacionar-se com as outras pessoas. Costumamos dizer que são como ilhas de excelência num mar de deficiências»,

Abaixo uma relação de algumas pessoas com a Síndrome de Savant.

  • Leslie Lemke – Aos 14 anos tocou, com perfeição, o Concerto nº 1 para piano de Tchaikovsky, depois de ouvi-lo pela primeira vez enquanto escutava um filme de televisão. Lemke jamais tinha tido aula de piano, é cego, mentalmente incapacitado e tem paralisia cerebral.
  • Richard Wawro (Escócia) é reconhecido internacionalmente por seus trabalhos artísticos. Um professor de arte (Londres), quando Wawro era ainda criança, descreveu-o como incrível fenômeno, com a precisão de um mecânico e a visão de um poeta. Wawro é autista.
  • Kim Peek memorizou mais de 12.000 livros. Descreve os números de rodovias que vão para qualquer cidade, vilarejo ou condado dos EUA, códigos DDD, CEPs, estações de TV e as redes telefônicas que os servem. Identifica o dia da semana de uma determinada data em segundos. É mentalmente incapacitado, depende de seu pai para suas necessidades básicas. Peek serviu de inspiração para o personagem Raymond Babbit, que Dustin Hoffman representou em 1988 no filme Rain man. Faleceu, aos 58 anos, no dia 19/12/2009 de infarto nos EUA.
  • Alonzo Clemons pode criar réplicas de cera perfeitas de qualquer animal, não importa quão brevemente o veja. Suas estátuas de bronze são vendidas por uma galeria em Aspen, Colorado, e lhe deram reputação nacional. Clemons é mentalmente incapacitado.
  • Daniel Tammet com capacidade para dizer 22.514 dígitos de PI e aprender línguas rapidamente (fala 11 línguas).

Observação :

«Apesar de possuíram uma memória espectacular, essas pessoas não sabem o que fazer com tudo aquilo o que aprendem. Não sabem como aplicar esse conhecimento na sua vida quotidiana. São, na verdade, grandes decorebas».

A Síndrome de Savant, que é quatro vezes mais frequente entre os homens, pode ser congénita ou adquirida após algum tipo de dano cerebral. Não é uma doença de diagnóstico fácil. Principalmente, quando surge em consequência do autismo, que costuma se manifestar na infância.

A Síndrome deslumbrar a maioria dos pais, que costumam ficar tão maravilhados com as habilidades do filho que custa a crer que na verdade a criança tenha algum problema.

FONTE DA PESQUISA:

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=2880&op=all

http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Savant