quinta-feira, 19 de julho de 2018

A Importância da Motivação para a Aprendizagem.

Importância da Motivação para a Aprendizagem.

Para muitos autores, Motivação é um impulso que faz com que as pessoas ajam para atingir seus objetivos. A motivação é muito mais, envolve fenômenos emocionais, biológicos e sociais. É um processo responsável por iniciar, direcionar e manter comportamentos relacionados com o cumprimento de objetivos. As palavras-chaves para um processo educacional são: motivação, aprendizagem e contexto social.
A motivação escolar constitui, atualmente, uma área de investigação que permite, com alguma relevância, explicar, prever e orientar a conduta do aluno em contexto escolar. A forma como os indivíduos explicam os seus êxitos e fracassos relaciona-se com a sua motivação, a qual denota geralmente um fator ou fatores que levam a pessoa a agir em determinada direção. Nos contextos de aprendizagem a motivação pode ser inferida por meio de comportamentos observáveis dos alunos, os quais incluem iniciar rapidamente uma tarefa e empenhar-se nela com esforço, persistência e verbalização. A maioria dos psicólogos definem motivação como um processo que tenta explicar fatores de ativação, direção e manutenção da conduta, face a um objetivo desejado. Seja qual for a perspectiva que se adote, o que sempre se verifica é a existência de dois tipos de motivação: extrínseca e intrínseca. Na motivação extrínseca, o domínio da conduta é decisivamente influenciado pelo meio exterior, não sendo os fatores motivacionais inerentes nem ao sujeito nem à tarefa, mas simplesmente o resultado da interação entre ambos. Na motivação intrínseca, ao contrário, o controlo da conduta depende sobretudo do sujeito em si, dos seus próprios interesses e disposições. A motivação extrínseca está assim relacionada, com metas externas, ou seja, com situações em que a conduta se produz com a finalidade de apenas se receber uma recompensa ou se evitar qualquer punição ou castigo. Nessas situações, o sujeito preocupa-se sobretudo com a sua imagem, com o seu “eu”. A motivação intrínseca corresponde, por seu turno, a situações em que não há necessariamente recompensa deliberada, ou seja, relaciona-se com tarefas que satisfazem por si só o sujeito; correspondem-lhe, por isso, metas internas. Os alunos com metas de aprendizagem envolvem-se mais facilmente na própria aprendizagem, de forma a adquirir conhecimentos e desenvolver competências, enquanto que os alunos com metas de rendimento estão mais preocupados em demonstrar os seus níveis de competência e com os juízos positivos que deles se possa fazer. Os alunos movidos por motivação intrínseca têm, assim, face às tarefas escolares, o objetivo de desenvolver as suas competências; aqueles que, ao contrário, são sobretudo impulsionados por mecanismos de motivação extrínseca, o seu objetivo é apenas obter avaliações positivas.
O processo de aprendizagem é pessoal, sendo resultado de construção e experiências passadas que influenciam as aprendizagens futuras. Dessa forma a aprendizagem numa perspectiva cognitivo-construtivista é como uma construção pessoal resultante de um processo experimental, interior à pessoa e que se manifesta por uma modificação de comportamento. Ao aprender o sujeito acrescenta aos conhecimentos que possui novos conhecimentos, fazendo ligações àqueles já existentes. E durante o seu trajeto educativo tem a possibilidade de adquirir uma estrutura cognitiva clara, estável e organizada de forma adequada, tendo a vantagem de poder consolidar conhecimentos novos, complementares e relacionados de alguma forma. A aprendizagem acontece por um processo cognitivo imbuído de afetividade, relação e motivação. Assim, para aprender é imprescindível “poder” fazê-lo, o que faz referência às capacidades, aos conhecimentos, às estratégias e às destrezas necessárias, para isso é necessário “querer” fazê-lo, ter a disposição, a intenção e a motivação suficientes. Para ter bons resultados acadêmicos, os alunos necessitam de colocar tanta voluntariedade como habilidade, o que conduz à necessidade de integrar tanto os aspectos cognitivos como os motivacionais. A motivação é um processo que se dá no interior do sujeito, estando, entretanto, intimamente ligado às relações de troca que o mesmo estabelece com o meio, principalmente, seus professores e colegas. Nas situações escolares, o interesse é indispensável para que o aluno tenha motivos de ação no sentido de apropriar-se do conhecimento. A motivação é um fator que deve ser equacionado no contexto da educação, ciência e tecnologia, tendo grande importância na análise do processo educativo. A motivação apresenta-se como o aspecto dinâmico da ação: é o que leva o sujeito a agir, ou seja, o que o leva a iniciar uma ação, a orientá-la em função de certos objetivos, a decidir a sua execução e o seu termo. A motivação é, portanto, o processo que mobiliza o organismo para a ação, a partir de uma relação estabelecida entre o ambiente, a necessidade e o objeto de satisfação. Isso significa que, na base da motivação, está sempre um organismo que apresenta uma necessidade, um desejo, uma intenção, um interesse, uma vontade ou uma predisposição para agir. A motivação também incluí o ambiente que estimula o organismo e que oferece o objeto de satisfação. E, por fim, na motivação está incluído o objeto que aparece como a possibilidade de satisfação da necessidade.

Referências:
Fundamentos da Educação 2 – Psicologia da Educação – UFRRJ/UENF – CEDERJ.
Cavenaghi, A. R. (2009). Uma perspectiva autodeterminada da motivação para aprender língua estrangeira no contexto escolar. Ciências & Cognição, 14 (2), 248-261.

Relacionando os Conceitos de Assimilação, Acomodação e Equilibração.



Assimilação, Acomodação e Equilibração

Jean Piaget revolucionou a teoria do desenvolvimento intelectual. No seu estudo a criança ou indivíduo, é visto como um “ sujeito epistêmico “ e não um sujeito individual. Piaget desenvolveu uma teoria psicobiológica que se baseia em três conceitos: assimilação, acomodação e equilibração.
Em um primeiro momento vem à assimilação de elementos do meio numa estrutura prévia do sujeito. Logo depois vem um movimento de acomodação, onde há modificações nos processos mentais em função das experiências. Dando seqüência a uma adaptação, que nada mais é que uma regulação interior entre o organismo e o meio. Nesse contexto tem-se a equilibração, que nada mais é que uma constante do organismo, onde qualquer nova aprendizagem desequilibra-o. A equilibração se expressa como um mecanismo auto-regulador, que permitirá uma nova desestabilização.
O estado de reequilíbrio ocorre após cada processo mencionado até agora. Assimilação, é um processo cognitivo pelo qual um indivíduo integra um novo dado perceptual, motor ou conceptual nas estruturas cognitivas prévias. Neste momento a criança novas experiências, ela tenta adaptar esse novo estímulo às estruturas cognitivas que já possui. Segundo Piaget, há uma integração nas estruturas prévias, que podem permanecer invariáveis ou são mais ou menos modificadas por esta própria integração, mas sem descontinuidade com o estato precedente, ou seja, sem serem destruídas, que simplesmente há uma acomodação a nova situação. Já a Acomodação, acontece quando o indivíduo ou a criança não consegue assimilar um novo estimula, ou seja, não existe uma estrutura cognitiva que assimile a nova informação em função das particularidades desse novo estímulo. Neste contexto só há duas saídas: criar um novo esquema ou modificar um esquema existente, em ambos os casos se tem uma mudança na estrutura cognitiva. Para Piaget, acomodação é toda modificação dos esquemas de assimilação sob a influência de situações exteriores, ou seja: do meio, aos quais se aplicam. A equilibração, de um modo geral, trata de um ponto de equilíbrio entre a

assimilação e a acomodação, sendo considerada como um mecanismo auto-regulador e necessário para assegurar ao indivíduo ou à criança uma interação eficiente dela com o meio ambiente. A equilibração é necessária porque, se uma pessoa só assimilasse estímulos, acabaria com poucos esquemas cognitivos, que seriam muito amplos, e por tanto, incapaz de detectar diferenças nas coisas. O contrário também é nocivo, pois, se uma pessoa só acomodasse estímulos, acabaria com uma grande quantidade de esquemas cognitivos, porém muito pequenos, acarretando uma taxa de generalização tão baixa que a maioria das coisas seriam vistas sempre como diferentes, mesmo pertencendo à mesma classe. Estudos demonstram que o desenvolvimento do indivíduo inicia-se no período intra-uterino, e vai até aos 15 ou 16 anos de idade. Sendo que a inteligência é um processo que transcorre em etapas sucessivas, de complexidade crescente. Este processo é chamado de “ construtivismo seqüencial “. O desenvolvimento das funções motora, verbal e mental está dividido em quatro estágios:
                     • Sensório-motor - de 0 até 2 anos;
                     • Pré - operatório – de 2 até 7 anos;
                     • Operatório - concreto – de 8 até 11 anos;
                     • Operatório - Formal - de 12 até 15 ou 16 anos.

Num contexto geral os conceitos de assimilação, acomodação e equilibração estão integrados em todo o processo do ensino aprendizagem. Piaget e outros pensadores da educação, já preconizavam que cabe a escola facilitar um processo de aprendizagem, que só pode ser conduzido pelo próprio aluno. A relação homem-ambiente, segundo Vygotsky, é a integração que cada pessoa estabelece com determinado ambiente, a chamada esperiência pessoalmente significativa.
Todo esse contexto com relação à aprendizagem, passa e faz uso do conceito de assimilação, acomodação e equilibração.

Referência:
Cavenaghi, A. R. (2009). Uma perspectiva autodeterminada da motivação para aprender língua estrangeira no contexto escolar. Ciências & Cognição, 14 (2), 248-261.
Fundamentos da Educação 2 – Psicologia da Educação – UFRRJ/UENF – CEDERJ.
LURIA; LEONTIEV; VYGOTSKY e outros. Psicologia e Pedagogia: Bases Psicológicas da Aprendizagem e do Desenvolvimento. São Paulo: Moraes, 1991.




quinta-feira, 12 de julho de 2018

PRINCIPAIS ENERGIAS RENOVÁVEIS


Quais são os principais tipos ENERGIAS RENOVÁVEIS?

As principais formas de energia renovável, são:

1.     Energia Eólica;

2.     Energia Solar;

3.     Etanol;

4.     Biodiesel;

5.     Biomassa;

6.     Biogás.

Vejamos:

 

a) Energia Eólica

 

A energia eólica é uma “energia limpa”. A geração deste tipo de energia resume-se a estabelecer uma série de CATAVENTOS que alimentam geradores através da propulsão do ar em sua pás. A utilização da energia eólica não gera resíduos e a instalação de uma planta deste tipo de energia não é muito agressiva para o meio ambiente, podendo-se até mesmo executar algum outro tipo de atividade no mesmo terreno. Os problemas da modalidade é que ela exige alguns terrenos com geográficas e de clima muito específicas, além de exigir uma área muito grande para uma geração proporcionalmente pequena. A instalação é bem dispendiosa.

 

b)  Energia Solar

 

A energia solar também é um tipo bastante limpo de geração, e funciona através de painéis que convertem a luz do sol em energia. A energia solar pode ser gerada através de painéis pequenos, que podem ser instalados em casas e imóveis diversos. Os grandes problemas estão no preço e na regularidade. É uma tecnologia bastante cara – por depender diretamente da luz solar – não gera energia de maneira constante. Como o armazenamento de grandes quantidades de energia ainda é um problema tecnológico, a energia solar acaba funcionando como uma forma complementar de energia.

 

c) Etanol

 

O etanol  e um tipo de energia renovável, pois vem principalmente da cana de açúcar, que pode ser plantada e transformada em combustível. É menos poluente que a utilização de combustível minerais, mas ainda assim apresenta um impacto muito grande em sua produção. Grandes lavouras de cana danificam o ambiente.

d) Biodiesel


Utiliza matéria vegetal para substituir o diesel feito a partir do petróleo. Seu problema está na produção desta matéria prima, que esgota o solo e polui, pois, age com agrotóxicos e modifica o curso de fontes de água natural. Mesmo assim, ainda é bem visto, em relação ao Diesel tradicional, ainda mais prejudicial ao ambiente.

 

e)  Biomassa

 

A biomassa como forma de energia renovável apresenta  mais de sustentabilidade do que o biodiesel e o etanol: é conseguida através dos restos de materiais vegetais não utilizados, como cascas, bagaços e palhas. É importante meio para gerar a energia. Assim,  a tecnologia aproveita-se de coisas que seriam abandonadas para gerar energia e não é preciso produzir mais coisas e agredir o meio ambiente.

 

f)  Biogás

 

O biogás utiliza a matéria orgânica armazenada e sua putrefação para gerar energia renovável. Aterros e esgotos, ao decomporem a matéria que estão armazenando, geram gás metano, que é captado pela tecnologia do biogás e utilizado para gerar mais energia.