terça-feira, 29 de dezembro de 2009

GOVERNO OU DESGOVERNO

Retrospectiva Carioca 2009


2009 um ano marcado pela violência no Rio de Janeiro.

A política de confronto do governo causou inúmeras vítimas, muitas das quais inocentes. O pior de tudo o Governo concentrou as ações policiais no Município do Rio de Janeiro e esqueceu os demais municípios, pior de tudo esqueceu que ele é governo de todo estado.

A educação foi esquecida, foi criadas as UPAS, uma forma de espelho político, de engodo que não dis a real necessidade, os hospitais totalmente abandonados. Desestabilizando a estrutura e privatizando o sistema, uma forma de usar os cargos com fins eleitorais. Através da nova forma política administrativa o trabalhador especializado se torna presa dos políticos, perde o seu direito de questionamento. Em fim é o novo sistema podre e sórdido que esta sendo implantado no País.

As notícias chocam a população, vítima do sistema e da sociedade política. Vejam esta manchete publicada no endereço :



http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL110713-5606,00.html


Seis morrem em operações policiais no Rio

Ações ocorreram em cinco favelas com objetivo de reprimir o tráfico de drogas.
Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas.

Seis pessoas morreram e pelo menos quatro ficaram feridas durante operações da polícia em diversos pontos do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (26). A maior operação, na Chatuba, no conjunto de favelas da Penha, subúrbio, três morreram e duas ficaram feridas.

Pedreira

No morro da Pedreira, em Costa Barros, também no subúrbio, um homem morreu e dois foram feridos. O morto era traficante, segundo a polícia. A operação foi realizada pelos agentes do 9º BPM (Rocha Miranda) e começou pela manhã.

O morto tinha cerca de 20 anos e os feridos também eram traficantes, segundo a PM. Um deles, identificado como Fernando Veloso Brandão, 26 anos, foi levado para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, subúrbio. O outro ferido se chama Rafael de Jesus Santos, 20 anos. Ele foi socorrido no Posto de Atendimento Médico de Irajá, com fratura exposta no braço, e, sem seguida, transferido para o Hospital Salgado Filho, no Méier.

Segundo a Polícia Militar, a operação tinha como objetivo reprimir a ação do tráfico de drogas. Foram apreendidas duas armas, drogas e um rádio transmissor.

Arará

Ladeira dos Tabajaras

A polícia realizou uma operação

na Ladeira dos Tabajaras

durante a manhã desta quarta.

Durante a operação, Bruno Arraes de Lima de 27 anos, foi baleado e morreu no Hospital Rocha Maia. Segundo a polícia, Bruno seria traficante. Com ele foi apreendida uma pistola de fabricação chinesa.

Bandeira Dois

Em Del Castilho, no subúrbio do Rio, na favela Bandeira Dois, policiais do 3º BPM (Méier) apreenderam cerca de 470 sacolés de cocaína, cerca de 40 trouxinhas de maconha e pedras de crack e uma submetralhadora.

Chatuba

Terminou na parte da tarde desta quarta-feira (26) a operação da Polícia Militar na Chatuba, que fica no conjunto de favelas da Penha, no subúrbio do Rio. Segundo a polícia, três pessoas morreram e duas ficaram feridas.

A operação contou com a presença de cerca de 40 PMs e um blindado e começou por volta das 6h. O objetivo era reprimir o tráfico de drogas na região. No levantamento da PM, foram apreendidas uma pistola, cerca de 3 kg de cocaína, cerca de 4 kg de maconha, uma balança digital, um forno para o refino da droga e cerca de 20 bombas de fabricação artesanal. O material foi encontrado em uma localidade conhecida como Beco da garganta.

Um ano de terror, onde o trabalhador foi a maior vítima da incompetência e do descaso que o estado vem vivendo.

Outra manchete publicada no endereço : http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=43648

Mostra o que foi o ano de 2009 para a população, veja a notícia:

Moradores denunciam operações policiais violentas em favela do Rio de Janeiro

Última gravação

As operações policiais em comunidades pobres do Rio de Janeiro não são marcadas somente pela apreensão de drogas, mas também por abusos, agressões, ameaças e desrespeito aos direitos humanos de moradores desses locais. Para denunciar e tentar mudar essa situação, movimentos e organizações sociais realizaram, no último sábado (5), em Acari, zona norte do Rio de Janeiro, o "Encontro Pela Redução da Violência e pela Paz".

O encontro, que teve a participação do representante da Anistia Internacional, Tim Cahill, teve o objetivo de denunciar as violações ocorridas através de operações policiais na comunidade de Acari. De acordo com Maurício Campos, integrante da Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência, cerca de 200 pessoas estiveram presentes na mobilização e denunciaram as ações policiais que violam os direitos dos moradores da comunidade.

Na ocasião, o representante da Anistia se comprometeu a levar as declarações à comunidade internacional e às autoridades responsáveis. Segundo Campos, o próximo passo, além de novas mobilizações, será encaminhar as denúncias ao Ministério Público e à Defensoria Pública.

Segundo ele, ainda predomina entre os moradores o medo de expor a real situação que vive a comunidade. Agressões, execuções e invasões de domicílio são apenas alguns abusos enfrentados quase diariamente pelos moradores de Acari. "As violações se intensificaram principalmente de um mês, um mês e meio pra cá", comenta.

Campos explica que os policiais declaram que essas ações têm o objetivo de reprimir o tráfico de drogas na região e prevenir o confronto entre traficantes de Acari e do Morro da Pedreira. No entanto, para ele, a comunidade acredita que tais operações são apenas "pretextos" para os policiais realizarem ações violentas na região e aumentarem as extorsões.

Prova disso foi o sequestro de uma moradora de Acari ocorrido em novembro passado. De acordo com Maurício Campos, a jovem fora aprisionada, de manhã, em uma viatura da Polícia Militar, a qual ficou circulando com ela durante o dia inteiro pela comunidade. Segundo ele, a jovem só foi libertada no início da noite do mesmo dia graças à denúncia de moradores.

As denúncias e as mobilizações da sociedade são armas fortes para o combate a esse tipo de operação policial. A ideia não é lutar contra a operação policial, mas contra os abusos e as violações aos direitos humanos. Na opinião do integrante da Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência, as manifestações já começam a ter efeito, mas ainda há muito que fazer: "com as mobilizações, [a operação] abrandou, mas não estamos otimistas. As operações diminuíram, mas a violência persiste.", comenta.

O Encontro Pela Redução da Violência e pela Paz contou com a organização de: Fórum Estadual de Direitos Humanos, Centro Cultural Areal Livre, Associação de Moradores da Vila Rica e Parque Acari, e Associação de Moradores de Vila Rica de Irajá.

Essa é a panorama que o povo do Rio de janeiro viveu.

A prefeitura do Município do Rio de janeiro implantou o choque de ordem, derrubando casas, perseguindo camelôs, etc...

O endereço : http://odia.terra.com.br/rio/htm/choque_de_ordem_se_expande_222360.asp

Mostra :

Rio - No terceiro dia da Operação Choque de Ordem, da Prefeitura do Rio, o combate à desordem urbana foi ampliado para mais quatro bairros — Botafogo, Flamengo, Catete e Glória —, além do Largo do Machado. A ação se concentrou em três frentes: contra camelôs, para recolher mendigos e para multar carros estacionados em áreas ilegais. Só ontem 98 moradores de rua foram acolhidos, 470 veículos multados, 44 veículos rebocados, outros 43 vans e táxis lacrados e mais de 60 toneladas de entulho e produtos apreendidos. Hoje, as equipes partem para o Centro.

Onde você quer um Choque de Ordem? Deixe seu comentário!

Em um depósito no Flamengo, onde estava o secretário especial de Ordem Pública, Rodrigo Bethlem, 40 toneladas de produtos foram recolhidas. O galpão, na Rua Dois de Dezembro 65, não tinha alvará e armazenava produtos de camelôs da região. Policiais militares e civis participaram da ação.

“Além de não ter licença para funcionar, o local armazenava de forma inadequada produtos perecíveis, que não passaram pela Vigilância Sanitária. Também foram apreendidas barracas, mesas e cadeiras, que à noite ocupavam o espaço público”, explicou Bethlem.

Na Praia do Flamengo ocorreu um princípio de tumulto entre ambulantes sem licença e guardas municipais, durante uma apreensão. “Todo ano de mudança de prefeito é a mesma história”, reclamou Domingos José Cerpa de Oliveira, que trabalha no local há 27 anos.

‘TOLERÂNCIA ZERO’

O material foi levado para um depósito. Quem quiser voltar às ruas e continuar vendendo tem que ter licença da prefeitura e da Vigilância Sanitária. “Nossa tolerância será zero para a desordem. Quem insistir terá prejuízo”, afirmou o secretário.

A Operação Choque de Ordem causou tumulto no trânsito do bairro de Botafogo. Motoristas devem ter paciência, pois as blitzes continuarão na região nos próximos dias. Além do Centro, as operações seguirão para a Zona Oeste. “A partir da semana que vem, existirá um telefone no gabinete da secretaria para ouvir as denúncias de desordem urbana”, anunciou Bethlem.

PENTE-FINO EM AMBULANTES

Um dos problemas enfrentados pelas equipes do Choque de Ordem, os ambulantes serão alvo de uma espécie de pente-fino da prefeitura. Segundo o prefeito Eduardo Paes, a intenção é criar alvará para este tipo de vendedor, com cobrança de taxa.

“Acho que tem que se pagar uma taxa como qualquer comerciante faz. Vamos fazer uma coisa direita. Atualmente, eles têm uma licença muito informal. Tem que se criar uma legislação específica para o ambulante, porque trazendo ele para a formalidade cada vez mais a gente consegue aumentar a arrecadação e dar mais direitos e garantias para ele”, explicou o prefeito.

Hoje, a força-tarefa criada por seis secretarias para organizar a Lapa vai se reunir com empresários e moradores. Umas das pautas é a construção do maior edifício comercial da América Latina, que vai ficar na Rua Henrique Valadares.

MODELO PARA DEFICIENTES

O Centro do Rio vai servir de laboratório para um projeto que transformará a região em modelo de ações para facilitar a vida de portadores de necessidades especiais. Batizado de ‘Polígono Acessível’ pela Secretaria Municipal de Pessoa com Deficiência (SMPD), a medida inclui a implantação de sinal de trânsito sonoro, instalação de rampas em calçadas e a colocação de banheiros adaptados. O polígono abrange o Campo de Santana, o Sambódromo e a Vila Olímpica da Gamboa. O projeto foi anunciado na visita do prefeito Eduardo Paes ao Centro Integrado de Atenção à Pessoa com Deficiência (Ciad).

Além de conhecer as dependências, Paes testou um computador para deficiente visual, onde escreveu ‘Eduardo Paes vai melhorar a vida das pessoas com deficiência’ e jogou basquete com cadeirantes. Acertou a cesta no quinto arremesso.

Acompanhado do secretário da SMPD, Márcio Pacheco, Paes assinou resolução criando um grupo de trabalho que vai desenvolver projetos de acessibilidade para deficientes das favelas do Batan, Cidade de Deus e Dona Marta. Foram discutidas políticas públicas para autistas. A SMPD tentará identificar nas escolas alunos com o problema. Outro projeto mencionado foi transformar um Centro-Escola da Firjan, em Campo Grande, num local de referência para deficientes.

O SISTEMA IMPLANTADO LEVOU TORMENTO A MUITOS LARES, JÁ QUE O GOVENO NÃO CUMPRE O SEU PAPEL, QUE É DE GERAR CONDIÇÕES PARA O TRABALHO, GARANTIR EDUCAÇÃO DE QUALIDADE E FORNECER UM SISTEMA DE SAÚDE EXEMPLAR.

GOVERNOS DE POPULISMO, TUDO ACOMPANHADO PELA IMPRENSA E COM UM NOTÓRIO AR DE PROPAGANDA.

O CHOQUE DE ORDEM TAMBÉM TEM QUE EXISTIR PARA O GOVERNO, POIS, ELE NÃO CUMPRE O SU PAPEL, NÃO CUMPRE A SUAS PROMESSAS E NÃO CUMPREM A LEGISLAÇÃO.

Veja a falta de organização no trânsito, a falta de saneamento básico, basta uma simples chuva para a cidade virar um caos.

A constituição diz que: saúde, educação e trabalho é um direito do cidadão, diz ainda que é dever do estado proporcionar esta condição.

Mais o que assistimos é o total descumprimento da constituição pelo estado.

Pensa-se em Olimpíadas, Copa do Mundo, Panamericano, Carnaval, etc.. . Mais no dever do estado não se pensa.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O DESCASO PROFISSIONAL DAS 40 HORAS SEMANAIS

40 Horas Semanais para Enfermagem – Fato Insano

40 horas semanais para a Enfermagem é um fato irrelevante, pois, o desgaste físico,emocional e mental é muito grande, chega à ser devastador para a saúde do profissional e para o seu desempenho profissional.


É notório que o regime de 40 horas semanais para à Enfermagem não proporciona resultados satisfatórios para o paciente e para a saúde do trabalhador.
Unidades que adotaram 40 horas semanais, sentem na pele a problemática desta adoção. Muitas delas não cumprem a carga horária oficial, pois, chegaram a conclusão que é irrelevante ou inviável tal situação. Além de desgaste físico, emocional e mental dos seus funcionários, observaram que é inviável a montagem da escala, pois, no regime de plantão de 12 horas , com uma carga horária de 40 horas semanais, fica impossível montar uma equipe coesa, pois, inventaram uma tal complementação, onde as pessoas complementam em plantões diferentes, o que proporciona a cada instante uma equipe com um membro que foge ao comportamento de uma equipe constante. Além de tudo há a controversa de como obter uma carga horária justa, obedecendo as normas da lei.

Triste mesmo é a proporção de absenteísmo, de afastamento por doença, óbitos de servidores por sobrecarga de trabalho, lembrando que a profissão convive com os parâmetros de vida e de morte, de dor, sofrimento e stress constante.
O emocional do profissional está em constante teste, o que leva a tensão, que meche com sistema orgânico, anatômico e mental.
Como montar uma escala de 40 horas semanais para plantonistas que cumprem 12 horas de plantão.
Existe unidades, que não cabe aqui nomear, que exige de seus funcionários plantonistas 14 plantões de
12 horas por mês.
Analisemos :

- 01 mês tem 04 semanas;
- 01 plantão tem 12 horas;
- 40 horas semanais .

01. Calculo de 40 horas para 01 mês :

40 horas / semana X 04 semanas = 160 horas por mês.


02. No regime de 14 plantões de 12 horas por mês temos.

01 plantão ---------- 12 horas

14 plantões --------- Y horas


01 plantão x Y = 14 plantões x 12 horas

Logo :

Y = 14 plantões x 12 horas
01 plantão


Y = 168 horas por mês


Observe que o funcionário trabalha 08 horas por mês de graça para a instituição:

Horas a mais por Mês = 168 horas – 160 horas


Horas a mais por Mês = 08 horas


Em 01 ano temos:

a. 01 ano tem 12 meses;
b. 08 horas a mais por mês em 01 ano teremos:


Horas a mais por Ano = 08 horas x 12 meses


Horas a mais por Ano = 96 horas a mais em 12 meses


O pior de tudo é que este regime já se perdura por mais de 10 anos, imagine as perdas que estes profissionais estão tendo . Perdas, emocionais, física, mental e financeira.

96 horas a mais em 10 anos ( 120 meses), imagine:

Perdas em 10 anos (120 meses) :

Horas a mais em 10 Anos (120 meses) = 96 horas a mais em 12 meses x 120 meses

Como vimos :

10 Anos tem 120 meses, assim :

Perdas em 120 meses :


Perdas em 120 meses = 96 x 120 = 11520 horas a mais

Em 10 Anos .



Um destes exemplos é o HOSPITAL MUNICIPAL SALGADO FILHO - RIO.

O fato agravante de tudo é que os profissionais da saúde não teem exames periódicos, e mais agravante é porque eles estão em constante contato com doenças, que em muitos casos só se vem a obter um diagnóstico após vários dias de contato.
Além da carga horária desgastante, pois, convivem com emocional humano e não tem se quer um serviço de psicologia a disposição destes profissionais.

É viver emtre a cruz e a espada : sofrimento e dor, razão e emocional em constante conflito.


O pior é que os sindicatos de classe e os órgão fiscalizadores da profissão não se pronunciaram até hoje. A quem recorrer ?

Esta é uma das aberrações que estes profissionais sofrem, sem contar que são profissionais que convivem com um risco muito maior de adquirir uma doença grave, pois convivem com inúmeras enfermidades, muitas contagiosas, como : HIV, gripe Suína, Tuberculose, Hanseníase, Hepatite B, Hepatite C, etc.... , e nem se quer tem o direito de realizar um exame periódico.


Já não é sem tempo que estes profissionais recebam um tratamento justo e de direito, são eles que colocam a sua saúde em risco para amenizar o sofrimento de todos nós.

É CHEGADA A HORA DOS POLÍTICOS RECONHECEREM A INJUSTIÇA QUE VEM SENDO FEITA CONTRA ESTES PROFISSIONAIS E APROVAREM O PROJETO DE LEI 2295/2000 . Que trata das 30 horas semanais para a enfermagem.



Vejas as Últimas notícias sobre a Tramitação do projeto :

Projeto das 30 horas é aprovado em mais uma comissão
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados aprova por unanimidade o parecer sobre o Projeto de Lei 2295/2000. Agora, Plenário deverá se manifestar.

A enfermagem brasileira garantiu mais uma vitória na manhã desta quarta-feira, 14 de outubro. O Projeto de Lei 2295/2000, que regulamenta a jornada da categoria em 30 horas semanais foi aprovado por unanimidade na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados (CCJC).

Esta foi a última comissão pela qual o projeto precisava tramitar. Agora ele deverá ser votado pelo Plenário da Câmara e, se aprovado, irá para sanção ou veto do Presidente da República.


A importância deste projeto é que :

Além da redução da jornada de trabalho dos profissionais de Enfermagem, o PL 2295/2000 visa oferecer melhores condições de trabalho a enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, e às parteiras, proporcionando, como resultado, mais qualidade para a saúde do trabalhador e no atendimento aos usuários do sistema de saúde.

Estudos apontam que os índices de absenteísmo entre pessoal de enfermagem são maiores que os de profissionais de outros ramos, como o industrial e o empresarial. "Jornadas de trabalho prolongadas aumentam esses índices quer seja por problemas de saúde físicos ou mentais, desmotivação, quer por acidentes de trabalho", sentencia.

O projeto de lei que estabelece as 30 horas para a enfermagem já foi aprovado pelo Senado e, na Câmara dos Deputados, recebeu parecer favorável nas comissões de Seguridade Social e Família, Finanças e Tributação e agora na CCJC.

AGORA IRÁ A PLENÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.

Depois do demonstrado acima nada mais justo que à aprovação deste projeto de Lei .

UMA SALDAÇÃO A ENFERMAGEM


domingo, 6 de dezembro de 2009

DST - Como se Previnir


O que é DST?

Doenças sexualmente transmitidas ou DSTs, são doenças infecciosas que podem ser disseminadas através do contato sexual. Algumas podem também ser transmitidas por vias não sexuais, porém formas não-sexuais de transmissão são menos frequentes.

http://www.youtube.com/watch?v=mNlDWUxgExY

Estima-se que milhões de pessoas no mundo tenham doenças sexualmente transmitidas, muitos dos casos são epidêmicos, incluindo gonorréia, inflexão da uretra não causada pela gonorréia, herpes genital, candiloma, scabics (mites) e infecções na uretra e na vagina causadas pela bactéria Chlamydia trachomatis, pelo protozoário Trichomas e pelo fungo monilia. Vários estudos mostram que as doenças sexualmente transmitidas afetam pessoas de ambos os sexos, de todas as raças e de todos os níveis sociais no mundo.



Um grande número de infecções são transmitidas predominantemente ou exclusivamente por contato sexual. Além das doenças epidêmicas que foram citadas acima, podemos incluir a sífilis, o chato (pediculosis pubis), infecção vaginal causada pela bactéria Hemophilus e muitas outras. DSTs podem ser causadas por uma grande variedade de organismos, tais como o protozoário Trichomonas, a levedura causadora de moniliasis, bactérias causadoras da gonorréia e da sífilis e o vírus que causa a herpes genital.




Doença sexualmente transmissível (ou DST) é a designação pela qual é conhecida uma categoria de patologias antigamente conhecidas como doenças venéreas. São doenças infecciosas que se transmitem essencialmente pelo contato sexual. O uso de preservativo (camisinha) tem sido considerado como a medida mais eficiente para prevenir a contaminação e travar a sua disseminação.



Os contactos sexuais podem transmitir doenças infecciosas provocadas por vírus, bactérias, fungos, além de parasitas. Tais enfermidades podem revelar-se muito ou pouco perigosas e manifestar-se com os mais variados sintomas. Mas mais importante, podem espalhar-se por todo o corpo rapidamente se não tomadas as precauções necessárias.


Algumas dessas doenças podem causar infertilidade, infecções neonatais, malformações do feto ou cancro no colo do útero.



Alguns grupos, especialmente religiosos, afirmam que a castidade, a abstinência sexual e a fidelidade poderiam bastar para evitar a disseminação de tais doenças.



Algumas pesquisas afirmam que o número de pessoas monogâmicas e não-fiéis com certas IST (como a AIDS) tem aumentado, em resultado da contaminação ocasional do companheiro (a), que pode contrair a doença em relações extra-conjugais. Todavia, as campanhas pelo uso do preservativo nem sempre conseguem reduzir a incidência de doenças sexualmente transmissíveis.





sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

2010 - Projeção de CA para 2010

2010 - Aumento de Casos de Câncer no Brasil

Em 2010 o Brasil terá um considerável aumento de casos de Câncer (CA). Segundo dados divulgado pelo INCA.


A incidência de CA no Brasil é publicada a cada 02 anos. Mas, o que chama a atenção é que boa parte desses casos poderia ser evitados, através de medidas como :

a) a interrupção do hábito de fumar ;

b) uma melhor alimentação ;

c) prática de exercícios físicos.


Para Prevenção : A Dieta tem que Melhorar

Vejamos que, o envelhecimento populacional é a principal causa de novos casos de CA no Brasil. A expectativa de vida da população brasileira, que era de aproximadamente 62 anos em 1980, deverá ser de aproximadamente 76 anos em 2010.

Uma dieta rica em :

A) frutas;
B) verduras
C) fibras
D) legumes

e pobre em gorduras, ajudaria a prevenir aproximadamente em 35% de novos casos de CA.


Homem X Mulher

Com o envelhecimento e a maior expectativa de vida entre as mulheres, o número de casos é um pouco mais alto no sexo feminino. Isto se deve as mudanças hormonais , a mudança no hábito de vida das mulheres e a vida agitada que as mulheres dos dias de hoje levam.

Já nos homens, com exceção do tumor de pele não melanoma, o CA de próstata deverá ser o tipo mais freqüente no Brasil, seguido pelo de :

a) pulmão;
b) colo e reto;
c) estômago;
d) boca;
e) esôfago;
f) leucemias;
g) melanomas.



Nas mulheres, os CÃS mais incidentes serão os de :

a) Mama;
b) Colo de útero;
c) Colo e reto;
d) Pulmão;
e) Estômago;
f) Leucemias;
g) Cavidade Oral;
h) Melanomas;
i) Esôfago.


Dados por Região





I. Para as Mulheres



A) Rio de Janeiro - > índice em CA de mama.;

B) Amazonas e Tocantins - . índice será o CA de colo de útero;

C) Rio grande do Sul - . índice será CA de Pulmão.

D) Ceará - . índice será CA de estômago.














II. Para os Homens

A) Rio Grande do Sul - . índice será CA de Próstata e Pulmão.

B) Ceará - . índice será CA de estômago.




AIDS paralelo ao CA


As novas infecções pelo vírus do HIV no mundo caíram em 23 % entre 1996 e 2008. Mas, o número de soropositivos no mundo esta crescendo, com resultado da maior oferta de tratamento e do aumento populacional.

À atenção esta voltada par que 1/3 das mortes por tuberculose, aponta como uma das principais causas a convivência com o HIV.
Outra estimativa é que 33,4 milhões de pessoas vivam infectadas pelo HIV no planeta. O grande risco, é que 60% delas – 20 milhões – não sabem que estão com a doença ( infectadas). Ou seja, elas podem estar levando uma vida sexual ativa sem uso de preservativo. Imaginem os danos que podem ser causados a terceiros ( parceiros e Recém Natos).



PULMÃO COM CANCER

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

APENDICITE - APENDICITE AGUDA

Apendicite

Apendicite é a inflamação do apêndice, um pequeno órgão com o formato parecido com o dedo indicador, de aproximadamente 10 cm., localizado abaixo e no lado direito do intestino grosso.
O apêndice apresenta um canal (luz) em seu interior que se comunica com o intestino, contendo fezes ainda em fase líquida. A função do apêndice não é conhecida, apesar de haver uma grande concentração de tecido especializado na defesa imunológica em sua parede. Normalmente ele inflama por causa de uma infecção ou de uma obstrução do sistema digestivo. Se não for tratado, o apêndice infectado pode romper-se (estourar) e esparramar a infecção para a cavidade abdominal e para a corrente sangüínea.
O risco de apendicite aumenta com a idade, e o pico de incidência fica entre os 15 e 30 anos de idade. A apendicite é a principal causa de cirurgia abdominal em crianças. Quatro em cada 1.000 crianças precisam ter seus apêndices removidos antes dos 14 anos de idade.


Quais são as causas e riscos da apendicite?

A apendicite ocorre quando os restos alimentares digeridos acumulam- se no apêndice, e no local, ocorre um crescimento de bactérias provenientes do próprio intestino. Embora câncer do apêndice seja raro, ocasionalmente a obstrução que leva à apendicite é causada por um tumor benigno chamado tumor carcinóide.


01. Quadro Clínico

O quadro clínico de apendicite inclui:
o Dor abdominal que normalmente começa de forma difusa, no meio do abdome (ao redor do umbigo) e que com o tempo (horas) desloca-se para a parte inferior direita,

o Febre baixa,
o Náuseas,
o Vômitos,
o Distensão abdominal,
o Dor quando o lado direito do abdome é tocado,
o Mudança no padrão intestinal,
o Incapacidade de eliminar gases.
O quadro clínico descrito acima ocorre em aproximadamente 40% dos casos. Nos casos restantes, ele pode ter variações que confundem e retardam o diagnóstico.
Se a pessoa tiver sintomas de apendicite, ela não deve tomar laxantes para aliviar a constipação intestinal, pois estes remédios aumentam a chance do apêndice supurar (estourar). Além disso, deve-se evitar remédios para aliviar a dor antes de ser avaliado por um cirurgião geral, porque estes medicamentos podem mascarar os sintomas de apendicite e podem tornar o diagnóstico difícil.


02. Diagnóstico

O médico irá revisar sua história clínica, perguntando sobre os sintomas digestivos habituais e os atuais, incluindo detalhes sobre as últimas evacuações: duração, freqüência, características (diarréicas ou duras), e se as fezes têm sangue ou muco.

Ele fará um exame físico detalhado e irá apalpar a parte mais baixa, à direita de seu abdome. Se o paciente for criança, o médico irá se certificar se a criança segura sua mão quando ele tocar o local onde dói. Em uma criança, os quadris dobrados (joelhos flexionados para cima) e o abdome tenso podem ser pistas importantes no diagnóstico.
Depois do exame físico, o médico solicitará um Hemograma Completo (exame de sangue) para checar sinais de infecção e um Exame de Urina I para descartar uma infecção urinária. Ele pode solicitar um exame de Ultra-som ou uma Tomografia Computadorizada de abdome (a TC) para ajudar no diagnóstico, porém o diagnóstico de apendicite em geral não precisa destes exames. Em crianças muito jovens, uma Radiografia de Tórax pode ser necessária para afastar o diagnóstico de pneumonia.


02.1. Diagnóstico Diferencial

São outras condições que podem dar sintomas que simulem uma apendicite:

1. Salpingite aguda (infecção das tubas uterinas)
2. Doença inflamatória pélvica
3. ITUs (infecções do sistema excretor (antigo trato ou aparelho urinário)
4. Dismenorréia (menstruação alterada com dores intensas)
5. Isquemia mesentérica (do intestino por acidente vascular ou volvo)
6. Hérnia intestinal
7. Colecistite aguda
8. Enterocolite
9. Gravidez ectópica
10. Diverticulite


03. Prevenção

Não há nenhum modo de se prevenir a Apendicite. Pode-se tentar evitar comer frutas e legumes com sementes, deve-se tirar as sementes, pois, assim evita-se que pequenas sementes se depositem no apêndice.


04. Tratamento

Na apendicite aguda, o tratamento padrão é a cirurgia para remover o apêndice. A cirurgia, chamada apendicectomia, deve ser feita o mais cedo possível para reduzir o risco do apêndice romper-se. Normalmente, se a apendicite é fortemente suspeitada, o cirurgião indicará a remoção do apêndice até mesmo se o ultra-som ou a tomografia não puderem confirmar o diagnóstico. A recomendação do cirurgião para operar reflete o perigo de uma apendicite supurada, pois ela pode ser ameaçadora à vida, enquanto a apendicectomia não complicada é um procedimento relativamente de pouco risco.

A cirurgia pode ser feita de modo convencional (através de uma incisão no lado inferior direito do abdome) ou por vídeo-laparoscopia (através de pequenas incisões no abdome), conforme a indicação do cirurgião.
Os pacientes normalmente recebem uma dose de antibiótico endovenoso (em uma veia) pouco antes da cirurgia e o antibiótico é continuado até o dia seguinte à cirurgia. Se o apêndice supurou, o paciente precisará tomar antibióticos por alguns dias.


A. Anatomia Patológica

O exame do apêndice retirado na cirurgia serve de confirmação do diagnóstico. Há infiltrado inflamatório constituido por neutrófilos, congestão dos vasos, edema e serosa avermelhada. Em casos avançados (denominados apendicites supurativas agudas) há grandes quantidades de pús intraluminais, e áreas de necrose da parede.


05. Qual médico procurar?

Para evitar o risco de uma apendicite supurada, deve-se procurar um pronto socorro imediatamente para ser avaliado por um cirurgião geral se a pessoa tiver sintomas de apendicite. A apendicite é uma emergência, e requer atenção imediata.


06. Prognóstico

A maioria dos pacientes procurará o pronto socorro dentro de 12 a 48 horas por causa da dor abdominal. Em casos muito raros, um baixo nível de inflamação pode persistir por vários dias antes do diagnóstico ser feito, especialmente em pacientes diabéticos, imunossuprimidos (pessoas com resistência imune baixa) e idosos.
Os pacientes que se submetem à cirurgia freqüentemente ficam no hospital durante dois ou três dias (se o apêndice não supurou). As pessoas que se submeteram a uma apendicectomia normalmente se recuperam completamente.
Em casos de apendicite supurada, a permanência no hospital é normalmente mais prolongada. Embora seja raro, uma pessoa pode morrer de apendicite se o apêndice supurou e espalhou a infecção para o abdome e para o sangue.
Se não tratada, morrem 2% dos doentes. O diagnóstico precoce e tratamento cirúrgico de todos os casos, mesmo que de diagnóstico duvidoso, reduz a mortalidade a 0,1%.


07. INCIDÊNCIA

Sexo: segundo a maioria dos autores é 3 a 4 vezes mais freqüente em homens; contudo, há autores que consideram a incidência igual nos dois sexos.
Idade: é uma afecção predominatemente de jovens sendo muito comum antes dos 20 anos. É rara antes dos dois anos de idade. A maioria dos pacientes estão entre 05 e 30 anos; porém pode ser encontrada em idosos.
Raça: não há preponderância
Herança: Certas famílias apresentam uma maior incidência de casos. Tal fator no entanto permanece ainda de certa forma pouco definido.


08. ETIOLOGIA

Traumatismos

Seja internos como externos podem levar a erosões da mucosa e desencadeamento de infecção apendicular. Assim, parasitas como oxiúros, corpos estranhos como sementes, podem traumatizar a mucosa e determinar infecção.
Concomitante com moléstias exantêmicas - associação a viroses: vários autores referem casos de apendicite aguda associada com sarampo.


09. Infecção

Teoria enterógena; micróbios de virulência exaltada penetram a mucosa, ganham os linfáticos e se estendem por todo o apêndice. não se conseguiu relacionar a
afecção com determinado germe. Parece que a infecção inicial é pelo estreptococo, havendoobstrução da luz e proliferação de anaeróbios e do bacilo coli.
Teoria hematógena; os germes penetram através das amigdalas, ganham a corrente circulatória e vão até o apêndice. A presença de tecido linfóide na apêndice e a concomitância com amigdalites sugere em certos pacientes uma infecção por via sangüínea.


10. Obstrução

Pode ser determinado por fecalitos, por tecido fibroso (fibrose) que fecham a luz, hipertrofia linfóide, por corpos estranhos vindos com os alimentos (como sementes), ou mesmo parasitas intestinais. Às vezes ela se resolve espontaneamente com a expulsão do corpo obstrutor; quando não expulsos acabam traumatizando a mucosa e determinando inflamação.
LUZ OCLUIDA LEVANDO AO AUMENTO DO PERISTALTISMO E DISTENSÃO DO APÊNDICE
Dor vaga e difusa em epigástrio e região periumbelical

HIPERSECREÇÃO, AUMENTO DA LUZ E PROLIFERAÇÃO BACTERIANA
Pressão intraluminal acima de 85cmH2O determinando dor constante pela compressão das terminações nervosas da parede do apêndice

HIPÓXIA APENDICULAR COM PEQUENOS INFARTOS DA PAREDE E INVASÃO POR BACTÉRIAS
Surge febre, leucocitose e taquicardia

CONGESTÃO VASCULAR, EDEMA E DIAPEDESE COM MAIOR DISTENSÃO DO ÓRGÃO
Dor referida em FID (distensão dos filetes nervosos), náuseas e vômitos

ULCERAÇÃO DA MUCOSA, INVASÃO BACTERIANA MACIÇA, INFECÇÃO DA PAREDE APENDICULAR, DISTENSÃO ABDOMINAL POR ÍLEO ADINÂMICO
Dor peritonial intensa e bem localizada

TROMBOSE VASCULAR COM COM PIORA DO EDEMA E ISQUEMIA

GANGRENA E PERFURAÇÃO
Ampla irradiação da dor para todo o abdome inferior


11. COMPLICAÇÕES DA APENDICITE

Peritonite Abcesso localizado (apendicular ou em fundo de saco) Abcesso subfrênico Obstrução intestinal Fístulas entero-cutâneas (fístula estercoral) ou entre alças Hérnia incisional Complicações clínicas (infecção sepsis) .


12. COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS

Supuração da incisão operatória Abcessos pélvicos e subfrênicos Abcesso de parede Fístula cecal (estercoral ou entre alças) Hérnia incisional Íleo paralítico


13. O que ocorre após o tratamento?

Caso não ocorra complicações durante ou após uma cirurgia, normalmente após 24 a 36 horas da cirurgia, o indivíduo já pode receber alta hospitalar, podendo voltar as atividades normalmente após 2 semanas da cirurgia.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

É HORA DE LUTAR

40 Horas Semanais para Enfermagem – Fato Insano

40 horas semanais para a Enfermagem é um fato irrelevante, pois, o desgaste físico,emocional e mental é muito grande, chega à ser devastador para a saúde do profissional e para o seu desempenho profissional.


É notório que o regime de 40 horas semanais para à Enfermagem não proporciona resultados satisfatórios para o paciente e para a saúde do trabalhador.
Unidades que adotaram 40 horas semanais, sentem na pele a problemática desta adoção. Muitas delas não cumprem a carga horária oficial, pois, chegaram a conclusão que é irrelevante ou inviável tal situação. Além de desgaste físico, emocional e mental dos seus funcionários, observaram que é inviável a montagem da escala, pois, no regime de plantão de 12 horas , com uma carga horária de 40 horas semanais, fica impossível montar uma equipe coesa, pois, inventaram uma tal complementação, onde as pessoas complementam em plantões diferentes, o que proporciona a cada instante uma equipe com um membro que foge ao comportamento de uma equipe constante. Além de tudo há a controversa de como obter uma carga horária justa, obedecendo as normas da lei.

Triste mesmo é a proporção de absenteísmo, de afastamento por doença, óbitos de servidores por sobrecarga de trabalho, lembrando que a profissão convive com os parâmetros de vida e de morte, de dor, sofrimento e stress constante.
O emocional do profissional está em constante teste, o que leva a tensão, que meche com sistema orgânico, anatômico e mental.
Como montar uma escala de 40 horas semanais para plantonistas que cumprem 12 horas de plantão.
Existe unidades, que não cabe aqui nomear, que exige de seus funcionários plantonistas 14 plantões de
12 horas por mês.
Analisemos :

- 01 mês tem 04 semanas;
- 01 plantão tem 12 horas;
- 40 horas semanais .

01. Calculo de 40 horas para 01 mês :

40 horas / semana X 04 semanas = 160 horas por mês.


02. No regime de 14 plantões de 12 horas por mês temos.

01 plantão ---------- 12 horas

14 plantões --------- Y horas


01 plantão x Y = 14 plantões x 12 horas

Logo :

Y = 14 plantões x 12 horas
01 plantão


Y = 168 horas por mês


Observe que o funcionário trabalha 08 horas por mês de graça para a instituição:

Horas a mais por Mês = 168 horas – 160 horas


Horas a mais por Mês = 08 horas


Em 01 ano temos:

a. 01 ano tem 12 meses;
b. 08 horas a mais por mês em 01 ano teremos:


Horas a mais por Ano = 08 horas x 12 meses


Horas a mais por Ano = 96 horas a mais em 12 meses


O pior de tudo é que este regime já se perdura por mais de 10 anos, imagine as perdas que estes profissionais estão tendo . Perdas, emocionais, física, mental e financeira.

96 horas a mais em 10 anos ( 120 meses), imagine:

Perdas em 10 anos (120 meses) :

Horas a mais em 10 Anos (120 meses) = 96 horas a mais em 12 meses x 120 meses

Como vimos :

10 Anos tem 120 meses, assim :

Perdas em 120 meses :


Perdas em 120 meses = 96 x 120 = 11520 horas a mais

Em 10 Anos .



Um destes exemplos é o HOSPITAL MUNICIPAL SALGADO FILHO - RIO.

O fato agravante de tudo é que os profissionais da saúde não teem exames periódicos, e mais agravante é porque eles estão em constante contato com doenças, que em muitos casos só se vem a obter um diagnóstico após vários dias de contato.
Além da carga horária desgastante, pois, convivem com emocional humano e não tem se quer um serviço de psicologia a disposição destes profissionais.

É viver emtre a cruz e a espada : sofrimento e dor, razão e emocional em constante conflito.


O pior é que os sindicatos de classe e os órgão fiscalizadores da profissão não se pronunciaram até hoje. A quem recorrer ?

Esta é uma das aberrações que estes profissionais sofrem, sem contar que são profissionais que convivem com um risco muito maior de adquirir uma doença grave, pois convivem com inúmeras enfermidades, muitas contagiosas, como : HIV, gripe Suína, Tuberculose, Hanseníase, Hepatite B, Hepatite C, etc.... , e nem se quer tem o direito de realizar um exame periódico.


Já não é sem tempo que estes profissionais recebam um tratamento justo e de direito, são eles que colocam a sua saúde em risco para amenizar o sofrimento de todos nós.

É CHEGADA A HORA DOS POLÍTICOS RECONHECEREM A INJUSTIÇA QUE VEM SENDO FEITA CONTRA ESTES PROFISSIONAIS E APROVAREM O PROJETO DE LEI 2295/2000 . Que trata das 30 horas semanais para a enfermagem.



Vejas as Últimas notícias sobre a Tramitação do projeto :

Projeto das 30 horas é aprovado em mais uma comissão
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados aprova por unanimidade o parecer sobre o Projeto de Lei 2295/2000. Agora, Plenário deverá se manifestar.

A enfermagem brasileira garantiu mais uma vitória na manhã desta quarta-feira, 14 de outubro. O Projeto de Lei 2295/2000, que regulamenta a jornada da categoria em 30 horas semanais foi aprovado por unanimidade na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados (CCJC).

Esta foi a última comissão pela qual o projeto precisava tramitar. Agora ele deverá ser votado pelo Plenário da Câmara e, se aprovado, irá para sanção ou veto do Presidente da República.


A importância deste projeto é que :

Além da redução da jornada de trabalho dos profissionais de Enfermagem, o PL 2295/2000 visa oferecer melhores condições de trabalho a enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, e às parteiras, proporcionando, como resultado, mais qualidade para a saúde do trabalhador e no atendimento aos usuários do sistema de saúde.

Estudos apontam que os índices de absenteísmo entre pessoal de enfermagem são maiores que os de profissionais de outros ramos, como o industrial e o empresarial. "Jornadas de trabalho prolongadas aumentam esses índices quer seja por problemas de saúde físicos ou mentais, desmotivação, quer por acidentes de trabalho", sentencia.

O projeto de lei que estabelece as 30 horas para a enfermagem já foi aprovado pelo Senado e, na Câmara dos Deputados, recebeu parecer favorável nas comissões de Seguridade Social e Família, Finanças e Tributação e agora na CCJC.

AGORA IRÁ A PLENÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.

Depois do demonstrado acima nada mais justo que à aprovação deste projeto de Lei .

UMA SALDAÇÃO A ENFERMAGEM



sexta-feira, 13 de novembro de 2009

SAÚDE EM FOCO - ENFERMAGEM DEVE FICAR ATENTA

Projeto das 30 horas é aprovado em mais uma comissão
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados aprova por unanimidade o parecer sobre o Projeto de Lei 2295/2000. Agora, Plenário deverá se manifestar.

A enfermagem brasileira garantiu mais uma vitória na manhã desta quarta-feira, 14 de outubro. O Projeto de Lei 2295/2000, que regulamenta a jornada da categoria em 30 horas semanais foi aprovado por unanimidade na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados (CCJC).

“Com certeza estes profissionais poderão exercer seu trabalho de forma mais digna e com uma qualidade ainda melhor, o que vai beneficiar toda a saúde do país”, declarou o relator do projeto na CCJC, deputado Colbert Martins (PMDB-BA), que apresentou o parecer favorável à aprovação.

Esta foi a última comissão pela qual o projeto precisava tramitar. Agora ele deverá ser votado pelo Plenário da Câmara e, se aprovado, irá para sanção ou veto do Presidente da República. A Federação Nacional dos Enfermeiros, CNTSS, Sindicatos e demais entidades ligadas à Enfermagem acompanharam a votação (foto acima).

Além da redução da jornada de trabalho dos profissionais de Enfermagem, o PL 2295/2000 visa oferecer melhores condições de trabalho a enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, e às parteiras, proporcionando, como resultado, mais qualidade para a saúde do trabalhador e no atendimento aos usuários do sistema de saúde, é o que afirma a presidente da FNE Silvia Casagrande.


Estudos apontam que os índices de absenteísmo entre pessoal de enfermagem são maiores que os de profissionais de outros ramos, como o industrial e o empresarial. "Jornadas de trabalho prolongadas aumentam esses índices quer seja por problemas de saúde físicos ou mentais, desmotivação, quer por acidentes de trabalho", sentencia.


Parecer favorável




O deputado Colbert Martins foi o relator do projeto das 30 horas na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados e apresentou o parecer favorável ainda no dia 8 de outubro.

As entidades representativas da enfermagem, como a FNE e CNTS, estiveram reunidas com o relator no dia anterior à apresentação do parecer. O relator conversou com os representantes da categoria e disse que aguardava o parecer técnico, mas que pretendia enviar o seu relatório sem alterar o projeto, como solicitado pelas entidades (foto).

O projeto de lei que estabelece as 30 horas para a enfermagem já foi aprovado pelo Senado e, na Câmara dos Deputados, recebeu parecer favorável nas comissões de Seguridade Social e Família, Finanças e Tributação e agora na CCJC.


A presidente da FNE reforça que a mobilização da categoria foi fundamental para essa conquista. “Muitos profissionais de enfermagem e as entidades de representação da categoria estiveram presentes no plenário da comissão. Isso com certeza ajudou na aprovação do relatório. Intensificaremos nossos esforços para que o PL seja votado no Pleno da Câmara até o final do ano, finaliza Silvia


REPORTAGEM REPRODUZIDA DA NET.