domingo, 16 de setembro de 2012

Sistema Eletrônico de Informatização em Saúde e o Processo de Enfermagem



A Enfermagem na era da Informática

                         
INTRODUÇÃO


Desde Hipócrates, a partir da institucionalização  da medicina científica, surge a necessidade de realizar registros sobre os pacientes a fim de refletir o curso da doença e suas possíveis causas.
                                              ( Costa, 2001)



                  No campo da Enfermagem

Florence Nightingale  defendia   a necessidade dos registros clínicos e os apontava como fundamentais para o tratamento dos pacientes e, principalmente, para a assistência de Enfermagem.
                                 



      Antes e Depois dos Computadores

Mesmo antes da descoberta dos Computadores,
os Enfermeiros sempre estiveram voltados para processar a informação em Saúde e em Enfermagem.





Registro Eletrônico  em  Saúde ( RES )


O RES  é um repositório de informação a respeito da Saúde de um ou mais indivíduos em uma forma processável eletronicamente, e o seu maior benefício é a capacidade  de ser compartilhado  dentro da mesma instituição  ou até fora dela.



Prontuário do Paciente

O prontuário, que tinha uma função de documentar as informações da saúde e da doença do paciente, passou a ter as seguintes funções:
a.   Subsidiar a manutenção da saúde do paciente;
b.   Fornecer o compartilhamento de informações entre diferentes  profissionais;
c.    Representar base legal para as ações médicas e dos pacientes;
d.   Auxiliar em pesquisas clinicas  de estudos epidemiológicos;
e.    Avaliação da qualidade do custo  e de vigilância a reações adversas de drogas;
f.      Favorecer a educação e a reciclagem continuada dos profissionais da Saúde, 
       etc...........


 Identifica-se Cinco Níveis de Prontuário

Que vão do registro em papel ao RES.

1.   Nível 1 (Registro Médico Automático): é em papel mais   apresenta informações geradas por computadores;

2.   Nível 2 (Sistema de Registro Médico Computadorizado):
         a informação é coletada pelos profissionais  da saúde no papel  e a imagem dos documentos  é  capturada via SCANNERS e armazenada de forma digitalizada;

3. Nível 3 ( Registro Médico Eletrônico): é  seguro  e requer que o sistema esteja implantado em toda  instituição;

4. Nível 4 ( Sistema de Registro Eletrônico do Paciente): é um modelo interinstitucional  de sistema de informação e requer que a identificação do paciente seja ÚNICA e em nível Nacional.

5. Nível 5 ( Registro Eletrônico em saúde ): a responsabilidade de manter o prontuário é dividida entre os profissionais da Saúde e o paciente. ( O paciente é o centro da informação, e esta, é baseada na saúde e na doença do indivíduo e da comunidade.)


Os Padrões e o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP)


      Os padrões representam um canal comum de comunicação, um protocolo de troca de mensagem, isto é, uma linguagem comum expressa  por alfabeto, palavras, frases e símbolos cujo o significado é entendido por todos.
    
     Ex.:  DATASUS, que padroniza a informação sobre saúde no Brasil.



O Projeto Cartão   Nacional de Saúde


No Brasil, o principal marco referencial de padrões  na área de informatização em saúde, e essencial para qualquer profissional de saúde, é a implantação do Projeto Cartão Nacional de Saúde (CNS), instrumento que possibilita  a vinculação dos procedimentos executados no âmbito do sistema Único de Saúde ( SUS ) ao usuário, ao profissional que realizou e também à unidade de saúde onde foram realizados esses procedimentos.


      ENFERMAGEM E A INFORMÁTICA


Os Sistemas de Informação em Enfermagem (SIE) referem-se àqueles que tratam os dados que dizem respeito à equipe de enfermagem, modelados especificamente para o uso deste profissional. Embora atualmente ainda constatamos resistência e negligência dos enfermeiros frente ao uso de computadores em sua prática diária, existe uma consciência a respeito de como será o futuro para aqueles que não buscarem conhecimentos de informática: alienação, exclusão. Ficarão à margem de todo este processo de desenvolvimento.

Os sistemas de informação revolucionam o processo de comunicação na área da saúde e, como conseqüência, provocam mudanças significativas, até mesmo no mercado de trabalho da enfermagem. 
Os enfermeiros podem ser considerados os usuários primários dos sistemas de informação hospitalar. São eles que digitam as informações, elaboram relatórios, monitorizam o fluxo de cada paciente, desempenham processos de documentação e comunicação nas atividades de trabalho. 
Os SIE constituem um conjunto de ferramentas que apóiam e orientam as ações de enfermagem.






Projeto Sistema de Informatização da Assistência de Enfermagem 
(SIAE)


                                 
     O SIAE estabelecerá a integração:
a.   Dos dados dos diagnósticos de Enfermagem;
b.   Das intervenções de Enfermagem;
c.    Dos resultados de Enfermagem;
          Tudo integrado com as respectivas associações e adaptação do vocabulário à realidade institucional.


Desenvolvimento do Projeto SIAE



A metodologia de desenvolvimento do projeto SIAE compreende 4 fases  interativas e cíclicas de criação 
e avaliação do produto:
a.   Conceituação;
b.   Detalhamento;
c.    Elaboração de Protótipo;
d.   Avaliação.

     Os dados avaliados são coletados por meio de um formulário.

                               Veja a seguir:





    A arquitetura de entrada do SIAE, deverá possibilitar o registro das informações clínicas de enfermagem em tempo real, na beira do leito, a partir de um terminal ou de estações de trabalho sem os periféricos.
  Isso se dará através de um computador interligado sem disco rígido, projetado numa arquitetura cliente/servidor na qual o computador cliente é totalmente dependente do servidor, apresentando as vantagens de ser pequeno e ter custo reduzido.

                            

                                        CONCLUSÃO

O  SIAE é um sistema complexo que trará grandes benefícios à comunidade de Enfermagem no Brasil e no Mundo !

Nenhum comentário:

Postar um comentário