Defina as
seguintes características presentes no Período Colonial Brasileiro: grande
propriedade, monocultura e mão-de-obra escrava. Explique porque na economia do
Período Colonial, podemos afirmar que a pecuária nordestina desenvolveu-se como
uma atividade de ajuda do setor açucareiro.
Solução:
. Grande
propriedade - são grandes extensões de terra sob o comando de um único
proprietário.
. Monocultura – é a produção ou cultura
agrícola de apenas um único tipo de produto agrícola. No período colonial está
associada aos latifundiários de grandes extensões de terra.
. Mão de obra escrava - é o tipo de trabalho em que a pessoa não tem
um salário e não tem direito a nada, no início o Brasil utilizou os índios e,
posteriormente os negros africanos.
Explicação:
Durante
o período Colonial, a empresa açucareira foi o grande investimento dos
portugueses nas terras brasileiras. A
necessidade de consumo das populações
nativas serviram para o desenvolvimento de outras atividades econômicas
destinadas a subsistência, com isto a atividade pecuária começou a ganhar
espaço com a importação de reses para o trabalho nos engenhos de açúcares. A pecuária instituiu novas relações de
trabalho alheio ao uso da mão de obra escrava. A pecuária precisava de um
pequeno número de trabalhadores e tinha sua mão de obra formada por
trabalhadores de origem negra, indígena, branca ou mestiços.
Com base na
leitura dos textos, responda o que se pede: Quais os objetivos da educação
jesuítica no Brasil Colônia? Aponte quatro características da pedagogia
jesuítica presentes no período colonial.
Solução::
A história
da educação do Brasil foi e ainda é um processo de transmissão de
conhecimentos, que foi iniciado no período Colonial pelos Jesuítas. Eles
tiveram uma missão muito grande, a dê, alfabetizar os filhos dos poderosos e
procurar trazer para sua fé os índios colonizados, mas, observaram que só
conseguiriam evangelizar, se alfabetizassem os índios.
Os principais objetivos do Ensino Jesuítico
eram:
- Levar o Catolicismo para a América recém descoberta;
- Catequizar os Colonizados, índios e filhos dos poderosos, trazendo a eles uma linguagem portuguesa, costumes europeus e da sua religião;
- Difundir a religião, evitando assim que o protestantismo se difundi-se mais que a religião católica;
- Construir escolas que propagassem o seu evangelho por todo o mundo.
A
educação jesuítica seguia o método Ratio
Studiorium, onde não só pregavam a sua fé, mas ensinavam a as Letras, Filosofia
em curso normal, Teologia e Ciências Sagradas para nível Superior, etc... Em 1834, foi promulgada a formação das
escolas Normais, sendo criados os sistemas de 1º e 2º grau de formação de
professores. Os padres Jesuítas ensinavam teologia- política, por meio de
encenação teatral nas escolas. Para as
escolas eram repassadas para as instituições de ensino, os métodos trazidos do
Tento, o Concílio de Trento, o qual deu uma nova dinâmica aos sistema
pedagógico e, como conseqüência, transformou os métodos antigos de ensino, que
eram arcaicos, em uma nova metodologia educacional. Nos colégios jesuítas, eram
ministrados Preceitos do Teatro de Cícero ( De Oratore ), Quintiliano (
Instituto Oratória ), Aristóteles (Rhetoria), Santo Agostinho ( De doctrina
Christiana ).
Assim, observa-se que os professores da época Colonial não tinham as
mínimas informações de métodos pedagógicos para passar seus conhecimentos aos seus discípulos. Os padres Jesuítas, como
outros “educadores” tinham em mente que
os africanos e os índios não possuíam
uma inteligência fértil como os filhos dos burgueses da época. Havia
muita discriminação, os métodos apresentavam formas grotescas, como castigos
duros, tais como:
a) Chibatadas,
b) Palmatórias,
c) Amarrar
ao Tronco,
a quem não “ aprendesse” como os instrutores
queriam, etc.., castigos esses que eram aplicados aos negros e aos nativos.
Referências
:
SCHMITZ, Egídio.
Os Jesuítas e a Educação: a filosofia
educacional da Cia. de Jesus. São Leopoldo: Unissinos, 1994.
SODRÉ, Nelson Werneck. Síntese de história da
Educação Brasileira. 17 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.
PAIVA, José Maria de; PUENTES, Roberto Valdés. A
proposta jesuítica de Educação – uma leitura das Constituições. Comunicações,
São Paulo, nov. 2000. Disponível em: http://www.unimep.br/jmpaiva/a-proposta-jesuitica-de-educacao.pdf.
Pecuária no período colonial História do Brasil - https://www.colegioweb.com.br/colonizacao-portuguesa-no-brasil/a-economia-colonial.html
FAUSTO, Carlos. Fragmentos da
história e cultura tupinambá: da etnologia como
instrumento crítico de
conhecimento etno-histórico. In: CUNHA, Manuela Carneiro
da (Org.). História dos Índios
no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras:FAPESP:
SMC, 1992, p. 381-396.
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