terça-feira, 23 de março de 2010

Algumas Questões sobre a VACINA H1N1



VACINA H1N1 TEM ADJUVANTE?


O QUE É ADJUVANTE?


Um adjuvante é uma substância que é adicionada a uma vacina, a fim de impulsionar a resposta por parte do indivíduo. Significa também que é necessário menos do vírus ou “antígeno” para fazer uma dose da vacina.


Adjuvantes são feitos inteiramentede ingredientes naturais como óleo, água e vitamina E, e podem ser encontrados em muitas vacinas.


O adjuvante na vacina H1N1 foi testado em mais de 39 mil pessoas em todo o mundo.

Já a vacina sem adjuvante não tem o elemento “imune impulsionador”, e mais antígeno é necessário para criar esse tipo de vacina. A versão da vacina do H1N1 sem adjuvante não estará disponível no Brasil, principalmente para profissionais de saúde.

Toda mulher grávida com condição de saúde pré-existente (como diabetes, por exemplo) e gestantes com mais de 20 semanas deverão conversar com seu assistente de saúde sobre receber a vacina adjuvante.

Grávidas com menos de 20 semanas de gestação têm menos risco de complicação com a gripe, e por isso devem esperar para quando a versão sem adjuvante estiver disponível.

Pessoas com 10 anos de idade e maiores receberão uma dose completa da vacina H1N1 para imunidade. Crianças com menos de 10 anos tomarão duas metades da dose em momentos diferentes, com o mínimo de 21 dias entre eles.

TIOMERASOL

Um dos adjuvantes da vacina do H1N1.

Não se esqueça se você tem alergia ao ovo e/ou Tiomersal (mercúrio) a vacina não é indicada.

Influenza A H1N1 2009

Prevenção

Boa higiene ajuda a evitar contágio:


- Lavar as maos regularmente com agua e sabao durante 3-4 minutos, principalmente apos espirrar ou tossir;


- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar; - Se visitar lugares com riscos de contagio, usar luva e mascara cirurgica descartavel (trocar com frequencia).


- Na fase pandemica, é melhor evitar lugares muito fechados, onde há aglomerações de pessoas. Se você não puder evitar, use máscara cirurgica e não se esqueça de lavar bem as mãos!



Observaçã :


Em 14 de Março de 2010, em todo o mundo mais de 213 países têm relatado casos laboratorialmente confirmados de gripe H1N1 2009, incluindo, pelo menos, 16.813 mortes, sendo que a maioria (7622), estão na região das Américas e a com menos incidência é a Região Africana, porque não há dados suficientes disponíveis .

As áreas com maior atividades de transmissão do vírus H1N1 no momento são: sudeste da Ásia e oeste da África. Um aumento de casos foram registrados no Caribe.



ÁFRICA


Na área do sub-Saara Africano e muitos países do oeste há um aumento da pandemia H1N1, mas os dados são limitados não deixando saber se esse aumento está num pico de transmissão ou não. Norte e oeste de África, a transmissão do vírus h1n1 se mantém baixa na amioria dos países da região. No Pakistão e Afeganistão continua o aumento de infecções respiratórias, já na Jordânia, Iêmen e Omã registraram um aumento da pandêmia H1N1.



ÁSIA


No sul e sudeste da Ásia, o vírus da pandemia H1N1 continua circulando em muitos países, principalmente na Tailândia. Em Blangadesh, nas duas últimas semanas aumentou o número de casos de doençãs respiratórias e pandêmia H1N1. Naoeste da Índia, baixos níveis da Influenza A H1N1 continuam circulando. H1N1 está em níveis baixos no oeste, mas em outras regiões está bem ativa.. No leste da Ásia, o vírus predominante agora em circulação é o vírus sazonal da influenza B. No oeste da Ásia, foram registrados um aumento da pandêmia h1n1 em Marrocos e Líbia.



EUROPA


Na Europa, o vírus da pandemia da Gripe A H1N1 continua sendo predominante, com exceção da Suéciar e Federação Russa.



AMÉRICAS


Na América Central e Caribe, o vírus H1N1 e doenças respiratórias circulam na região. Em Honduras, um grande número de doenças respiratórias nas escolas, mas com limitada confirmação laboritorial do vírus H1N1. Na América do Norte os níveis da pandêmia H1N1 estão baixos. Na Améica do Sul, os níveis também continuam baixos. No Brasil, nas últimas duas semanas houve uma aumento de casos de doenças respiratórias associada com baixos níveis do vírus h1n1.


Atenção :


*Países em regiões temperadas são definidos como aqueles ao norte do Trópico de Câncer e ao sul do Trópico de Capricórnio, enquanto os países em regiões tropicais são definidas como aquelas entre as duas latitudes.

Fonte: WHO



Espanõl - Mundialmente se notificaram oficialmente minimo de 16.813 muertes pelo virus de la Influenza A H1N1.


Mercurio na vacina

Alguns esclarecimentos sobre o uso de mercúrio na vacina.


A vacina contém mercúrio?


Ele faz mal a saúde?


O que é o Thiomersal?



Em outubro de 2009,a OMS divulgou um relatório esclarecendo sobre o uso do Thiomersal (Tiomersal). Trata-se de um preservativo, muito comum, usado na fabricação da vacina para evitar a contaminação de bactérias. As vacinas inativadas contém thiomersal se forem em multidoses.



O Thiomersal funciona, na realidade, como um agente antibacteriano na vacina. Ele é usado durante o processo de fabricação, e depois é removido no processo de purificação. No entanto, alguns traços desse produto remanescem na vacina.

Existem dois tipos de mercúrio: o metílico e o etílico. O mercúrio metílico é um composto que ocorre naturalmente e cujos efeitos tóxicos tem sido bem estudados nos seres humanos. O Mercúrio Etílico, diferente do metílico, não se acumula, é metabolizado e eliminado rapidamente pelo organismo e é esse mercúrio, o Etílico que é usado no Tiomersal.

Segundo a OMS, o tiomersal foi rigorosamente analisado por grupos científicos e foi constatado que não há evidências de toxicidade em bebes, crianças, adultos e gestantes expostas ao tiomersal na vacina.


Tiomersal e vacinas

Em 1999, foram manifestadas preocupações nos Estados Unidos da América sobre a exposição ao mercúrio nas vacinas. Esta foi baseada na constatação de que o montante acumulado de mercúrio no calendário de imunização infantil potencialmente excedeu o limite recomendado por um conjunto de agências governamentais dos Estados Unidos para o metilmercúrio. Tiomersal No entanto, o preservativo em algumas vacinas, contém mercúrio, álcool etílico e não o metilmercúrio. The Global Advisory Committee on Vaccine Safety (GACVS) avaliou pela primeira vez esta questão em uma reunião especial realizada em agosto de 2000 e continua a analisar os aspectos de segurança de vacinas contendo timerosal como surgem novas provas. Na última revisão pela comissão (na sua reunião de 6-7 de Junho de 2006) a conclusão anteriormente alcançada foi reafirmado que não há nenhuma evidência de toxicidade em recém-nascidos, crianças ou adultos expostos ao tiomersal em vacinas.




Veja a declaração da OMS sobre o uso do Thiomersal e o mercúrio:



http://www.who.int/csr/disease/swineflu/frequently_asked_questions/vaccine_preparedness/safety_approval/en/index.html



Quem será Vacinado no Brasil


Quem será vacinado?


Pessoas que são consideradas como o grupo de risco.



Essa estratégia de vacinação foi criada baseada em: situações epidemiológicas da pandêmia, recomendação do Grupo Assessor do Programa nacional de Imunizações (PNI), recomendações da OMS (OrganizaçãoMundial da Saúde),observação da 2a onda da pandêmia no Hemisfério Norte e articulações com sociedades científicas, CFM, AMB, ABEN, CONASS e CONASEMS.

O Ministério da Saúde disse que "se houver alterações na situação epidemiológica e disponibilidade da vacina, outros grupos poderão ser vacinados, em novas etapas da estratégia nacional de imunização.


Algumas perguntas continuam sem respostas, como por exemplo, como será a vacinação para os funcionários dos portos e aeroportos?

E o Ministério da Saúde até o momento não informou se os outros grupos, considerados de "não risco" como a população entre 3 e 19 anos receberam a dose de vacina em outras datas ou as clínicas particulares estarão vacinando essas pessoas?





E os presidiários?


Um comentário:

  1. Caro blogueiro,
    os presidiários serão vacinados de acordo com o calendário estabelecido para a vacinação dos grupos prioritários. As Secretarias de Saúde dos estados e municípios que definiram a maneira como a imunização chegará até a população carcerária.

    para mais informações,
    fernanda.scavacini@saude.gov.br

    Att,
    Ministério da Saúde.

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