domingo, 31 de maio de 2009

Coração - Uma bomba

O Coração : uma “Bomba” !

O coração ou miocárdio é um órgão muscular, oco, situado entre os pulmões. É revestido externamente por uma membrana chamada pericárdio e internamente por uma membrana mucosa denominada endocárdio.
Recebe o nome de miocárdio porque é um músculo que fica entre as membranas pericárdio e endocárdio.
Internamente o coração é dividido em 4 (quatro cavidades):

01. 2 ( dois ) átrios ,

OBS: antigamente era conhecido como aurícula;


02. 2 ( dois ) ventrículos.

Os Átrios comunicam -se com os ventrículos através de válvulas, cuja função é impedir o retorno do sangue.
O Átrio esquerdo comunica-se com o ventrículo esquerdo pela válvula BICÚSPIDE OU MITRAL.
O Átrio direito comunica-se com o ventrículo direito pela válvula TRICÍSPIDE.


OBSERVAÇÃO :


A função do coração é BOMBEAR o sangue para todo o CORPO.






Os batimentos cardíacos são devidos as contrações e dilatações do coração, para bombear o sangue.
Assim :

Quando o sangue entra no coração, ele se dilata ( diástole) e, quando o sangue sai, ele se contrai (sístole).

Logo: Dilatação do coração: DIÁSTOLE.
Contração do coração: SÍSTOLE.


Um coração normal de um adulto, bate em média 70 a 80 vezes por minutos.

O aparelho usado para ouvir os batimentos cardíacos chama-se ESTETOSCÓPIO e para medir a pressão sanguínea chama-se ESFIGMOMANÔMETRO.

ASSIM :
ESTETOSCÓPIO: para ouvir os batimentos cardíacos.

ESFIGMOMANÔMETRO: para medir A Pressão Arterial ( PA).

O aumento dos batimentos cardíacos denomina-se: TAQUICARDIA.

A diminuição dos batimentos cardíacos denomina-se: BRADICARDIA.



VASOS SANGUÍNEOS


Os vasos sanguíneos são condutos de vários diâmetros que conduzem sangue por todo o nosso corpo.

São divididos em :




a. Artérias;
b. Veias;
c. Capilares.









Falaremos sobre os vasos sanguíneos adiante.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Electrocardiograma

Técnica do E.C.G





O papel electrocardiográfico está formado por quadriculas de 1 mm
• No sentido Vertical mede-se a Voltagem: 10 milímetros (mm) correspondem a um milivolte (mV), num electrocardiógrafo estandarizado; quer dizer, que cada milimetro corresponde a 0.1 mV


• No sentido Horizontal mede-se o tempo: Um milímetro (mm) corresponde a 40 milisegundos (ms) ou 0.04 segundos.

O Electrocardiógrafo é um galvanómetro desenhado para que mostre a direcção e magnitude das correntes eléctricas produzidas pelo coração. A corrente eléctrica do miocardio possui múltiplas direcções (vectores), a sumatoria destes é registada mediante eléctrodos colocados sobre a pele em diferentes partes do corpo.

Para obter um traço de ECG de boa qualidade, em primeiro lugar deve-se explicar ao cliente, de forma rápida em que consiste o exame e pedir a sua colaboração. A enfermeria ou o lugar em onde se vai realizar o exame deve ser confortavel para que o cliente esteja relaxado e não presente tremor muscular, os quais podem interferir produzindo um traço vibrado (aparecimento de oscilaciones pequenas e irregulares na linha de base. (Se a vibracao persiste, deve-se considerar a presença de ansiedade, Parkinsonismo ou hipertiroidismo). Para diminuir o tremor corporal pode-se cobrir o paciente para melhorar sua temperatura corporal ou colocar os eléctrodos das extremidades em braços ou musclos onde o tremor é menor.

A posição ideal para fazer um ECG é com o cliente em decúbito supino, se o cliente apresenta ortopnea, o registo deve-se fazer com a menor elevação possível na qual o cliente esteja cómodo. Se é impossível deitá-lo entao deve permanecer sentado, colocar debaixo dos pés jornais ou livros para evitar a interferencia de corrente alterna.

Como pode minimizar o desconforto do cliente?
* Explicando-lhe em que consiste o exame
* Descobrir só os braços, pernas e peito com o fim de manter uma adequada temperatura do mesmo.
* Apoiar a cabeça numa almofada.
* Vigiar que a aplicação das correas seja adequada (Não deve ficar nem muito apertadas, nem muito soltas).
* Perguntar ao cliente se a temperatura ambiental é adequada (para evitar a presença de tremor por escalofrío, diferenciar de tremores patológicos, como o da doença de Parkinson).

EXECUÇÃO DO ECG





• O eletrocardiograma (ECG) é uma representação visual da atividade elétrica do coração referida pelas alterações do potencial elétrico na superfície da pele. O ECG é registrado numa fita de papel ou aparece na tela de um osciloscópio.

• É útil na avaliação de distúrbios que interferem com as funções cardíacas, presença de infarto do miocárdio e desequilíbrios eletrolíticos.

• O ECG padrão consiste de 12 derivações. As informações concernentes a atividade elétrica do coração são obtidas pela colocação dos eletrodos sobre a superfície da pele em posições anatômicas padronizadas. As várias posições dos eletrodos que podem ser monitorizadas são chamadas de derivações.
A informação registrada no ECG representa impulsos elétricos do coração. Os impulsos elétricos representam várias etapas da função cardíaca. Quando se estimula o músculo cardíaco eletricamente ele se contrai.


Registro do ECG
Registra-se o ECG em papel milimetrado. As menores divisões são quadrados de um milímetro, e existem cinco quadradinhos entre cada uma das linhas mais escuras. O eixo horizontal representa tempo. O tempo representado pela distância entre as linhas mais escuras é de 0,2 segundos. E cada pequena divisão, quando medida horizontalmente entre as linhas finas, representa 0,04 segundos.
O ECG standard (padrão) compõe-se de seis derivações periféricas e de seis derivações precordeais. Para obtenção das derivações dos membros (periféricas), colocam-se os eletrodos sobre os braços direito e esquerdo e sobre a perna esquerda, o que vai formar um triângulo (de Einthoven). Historicamente, o eletrocardiograma foi registrado mediante a colocação dos eletrodos exploradores nessas três regiões.
Cada lado do triângulo formado pêlos três eletrodos representa uma derivação (DI, DII e DIII), usando-se diferentes pares de eletrodos para cada derivação. Então um par de eletrodos forma uma derivação, sendo considerado um positivo e outro negativo. A derivação I é horizontal e o explorador do braço esquerdo é positivo, enquanto o do braço direito é negativo.
Quando consideramos a derivação III, o explorador do braço esquerdo é negativo e o da perna esquerda é positivo. Na realidade, coloca-se igualmente um eletrodo explorador na perna direita, isto ajuda a estabilizar o traçado. A derivação II representa a diferença de potencial entre o braço direito que é negativo e a perna esquerda que é positivo.
Outra derivação é a aVR, que utiliza o braço direito como positivo e todos os outros eletrodos dos membros com um fio terra comum sendo negativo.
As duas outras derivações dos membros, aVL e aVF, se obtêm de modo semelhante. A derivação aVL usa o braço esquerdo como positivo, e o explorador positivo em aVF está no pé esquerdo.
Para obter as seis derivações torácicas ou precordeais, coloca-se um eletrodo positivo em seis diferentes posições em redor do tórax. E devido a sua proximidade com as câmaras cardíacas, o potencial registrado é influenciado pelo potencial gerado logo abaixo do seu ponto de aplicação, que são os seguintes:



Figura – 01








V1 - 4º espaço intercostal D, junto a margem do esterno.
V2 - 4º espaço intercostal E, junto a margem do esterno.
V3 - entre V2 e V4, no 5º espaço intercostal E.
V4 - 5º espaço intercostal, na linha médio clavicular.
V5 - 5º espaço intercostal, na linha axilar anterior.
V6 - 5º espaço intercostal, na linha axilar média.


Obtenção de um ECG.

Material:
um eletrocardiografo.
um rolo de papel termossensível.
quatro braçadeiras de borracha.
quatro eletrodos metálicos.
um eletrodo precordeal universal.
pasta condutora.
álcool à 70 gl.

Procedimento.

• • lavar as mãos.
• • explicar ao paciente.
• • colocar biombos.
• • colocar o paciente em decúbito dorsal (sentado ou deitado).
• • colocar os eletrodos sobre o paciente.

• • colocar os fios nos eletrodos:

1. amarelo - braço esquerdo.

2. vermelho - braço direito.

3. verde - MIE.

4. preto - MID.

5. azul - no eletrodo usado para as precordiais . Hoje, existe cabos com demarcações específicas para cada região precordial. Vide figura 01.



• • para assegurar um bom contato entre a pele e o eletrodo, são colocados numa superfície lisa, acima dos punhos e dos tornozelos, e uma pasta de condução.
• • as fitas fixadoras devem ser ajustadas firmemente, sem contudo ficar muito apertado ou machucar a pele do paciente.
• • ligar o seletor para registrar os sinais de cada eletrodo.
• • as derivações precordeais são obtidas movendo-se os eletrodos torácicos nas seis posições.
• • após o exame limpar os eletrodos com álcool ou água.
• • limpar a pele do paciente.
• • deve-se incluir as seguintes informações: nome, prontuário, idade e sexo.
• • anotar a realização do ECG no relatório de enfermagem.


• OBSERVAÇÃO IMPORTANTE :




Derivações Eletrocardiográficas

Bipolares DI, DII, DIII:

Constituem o triangulo de Einthoven.



Nestas derivações, a corrente elétrica corre entre os pólos de registros, um positivo e outro negativo.

Derivação DI => Os pólos de registro estão entre o braço direito (BD) e braço esquerdo (BE);
Derivação DII => Os pólos de registro estão entre o braço direito (BD) e perna esquerda (PE);
Derivação DIII => Os pólos de registro estão entre o braço esquerdo (BE) e perna esquerda (PE);

Monopolares aVR, aVL e aVF:

Existe apenas um pólo de registro sobre a pele, que é o pólo positivo. O pólo negativo é obtido pelos demais eletrodos, formando um terra comum no eletrocardiógrafo.

. aVR => Pólo positivo está no braço direito (BD);
. aVL => Pólo positivo está no braço esquerdo (BE);
. aVF => Pólo positivo está na perna esquerda (PE).

Derivações Precordiais:

Os eletrodos são colocados sobre o tórax do paciente que constituem o pólo positivo.

. V1 => Situa-se no 4º espaço intercostal, à direita do esterno;
. V2 => Situa-se no 4º espaço intercostal, à esquerda do esterno;
. V3 => Situa-se no 5º espaço intercostal, entre V2 e V4;
. V4 => Situa-se no 5º espaço intercostal, na linha médio-clavicular;
. V5 => Situa-se no 5º espaço intercostal, na linha anterior axilar;
. V6 => Situa-se no 5º espaço intercostal, na linha média axilar.


IV - Rotina:
• • realizar o ECG na admissão de todos os pacientes no CTI e UNIDADE CORONARINA (UNICOR).
• • outra a cada 24 horas nos cardiopatas e hipertensos.
• • de 8 em 8 horas no IAM, angina e arritmias.

V - Monitorização Cardíaca:

Consiste em um monitor onde o traçado do ECG é visualizado e registrado em um monitor.
Características de um bom sistema de monitorização:
1. Indicam o complexo QRS de maneira audível e visual.
2. Possuem sistema de alarme.
3. Registro contínuo da freqüência cardíaca.
Colocação dos eletrodos:
• • devem ser fixados no tórax ou nas extremidades.
• • preferência aos eletrodos descartáveis (discos adesivos com pequenas placas metálicas no centro).
• • devem ser bem fixados, de tamanho pequeno, boa flexibilidade, auto-adesivo e leve.
• • O posicionamento dos eletrodos deve ser feito de forma que permitam uma boa movimentação do paciente.
• • Os fios devem ser fixados a roupa da cama.
• • Trocar os eletrodos quando necessário.
• • Avaliar a necessidade de tricotomia.
• • Pontos para uma monitorização:

1. onda P bem nítida.
2. amplitude do QRS suficientemente grande para permitir uma boa visualização.
3. o precórdio deve ser mantido livre.
4. traçado sem interferências.


Interpretar ECG

Figura 01


Um ECG é impresso em papel coberto com uma grade de quadrados.
Repare que 05 (cinco) pequenos quadradinhos no papel, forma quadrado maior.
A largura de um único quadradinho no papel do ECG representa 0,04 segundos.
Para interpretar os ECGs com sucesso, você deve ter esse valor na memória.
Faça isso agora:
- Se cada um pequeno quadrado representa 0,04 segundos, em seguida, um segundo será entre 25 pequenos quadrados.
Se você imprimir para fora um minuto de valor de sua atividade elétrica do coração, o papel seria 1500 quadradinhos de largura.
Logo :
se alguma coisa sobre um ECG é, digamos, 12 quadradinhos de largura, o que significa que
durou 12 x 0,04, ou quase a metade de um segundo. O comprimento de um ECG impresso é de 6 segundos, isso é conhecido como "seis segundo alma."














A primeira curva é conhecido como a onda P. Ela ocorre quando os átrios se depolariza (isto é, desencadear).

As próximas três ondas constituem o complexo QRS. Eles representam os ventrículos despolarizantes. Estes três são agrupados num ritmo normal,
porque não pode ter todos os três ritmos diferentes.






Muitas vezes, você só vê um R e um S. Isto não é anormal.
Se houver menos de três, como é que sabemos que uma é qual?
Bem, a onda R é a primeira onda acima da linha isoelétrica. Observa-se , então, o nome das ondas em relação à onda R. Se cai antes da onda R, é chamado de onda Q; após a onda R , é a onda S.

A onda T representa a repolarização ventricular. É o momento em que o ventrículo se repolariza para retomar o processo cardíaco.



Analisar ECG's









Cada uma das figuras representa um ECG padrão exibindo três tipos de ritmos anormais: Taquicardia, bradicardia, e Arritimia.

















terça-feira, 12 de maio de 2009

12 DE MAIO DIA DO ENFERMEIRO

Aos amigos da Enfermagem!!!!





12 DE MAIO DIA DO ENFERMEIRO



A data foi instituída em homenagem à mãe da enfermagem moderna:
Florence Nightingale (12 de Maio de 1820, Florença -13 de Agosto de 1910,Londres).
A enfermeira britânica destacou-se durante a guerra da Crimeia ao alterar o modo de funcionamento do hospital militar do exército inglês na Turquia e ao introduzir mudanças naquela que era entendida como enfermagem tradicional. Florence Nightingale, em apenas dois anos e juntamente com uma equipa de enfermeiras, conseguiu melhorar significativamente as condições sanitárias e de higiene e criar formas de satisfazer melhor as necessidades dos pacientes.

A fundadora da enfermagem moderna continuou a desenvolver esforços para promover a profissão que, através dela, passou a ser encarada como fundamental na prestação de cuidados de saúde. Em 1859 fundou a primeira escola de enfermagem, no St. Thomas Hospital, em Londres.
AS FUNDADORS DA ENFERMAGEM
Dia 12 de maio comemora-se mundialmente o Dia do Enfermeiro, em referência a Florence Nightingale, um marco da enfermagem moderna no mundo e que nasceu em 12 de maio de 1820.
Já no Brasil, além do Dia do Enfermeiro, entre os dias 12 e 20 de maio, comemora-se a Semana da Enfermagem, data instituída em meados dos anos 40, em homenagem a dois grandes personagens da Enfermagem no mundo: Florence Nigthingale e Ana Néri, enfermeira brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares.
A profissão tem sua origem milenar e data da época em que ser enfermeiro era uma referência a quem cuidava, protegia e nutria pessoas convalescentes, idosos e deficientes.
Durante séculos, a Enfermagem vem formando profissionais em todo o mundo, comprometidos com a saúde e o bem-estar do ser humano.
Só no Brasil, são mais de 100 mil enfermeiros, além de técnicos e auxiliares de enfermagem, que somam cerca de 900 mil profissionais em todo país. Essas variações de cargos fazem com que mais profissionais se juntem ao setor e a novas possibilidades de trabalho nesta área.
Origem da Profissão
Desde os tempos do Velho Testamento, a profissão de enfermeiro já era reconhecida por aqueles que cuidavam e protegiam pessoas doentes, em especial idosos e deficientes, pois nessa época, tais atitudes garantiam ao homem a manutenção da sua sobrevivência.
Nessa época e durante muitos séculos, a enfermagem estava associada ao trabalho feminino, caracterizado pela prática de cuidar de grupos nômades primitivos.
Com o passar dos tempos, as práticas de saúde evoluíram e, entre os séculos V e VIII,
a Enfermagem surge como uma prática leiga, desenvolvida por religiosos como se fosse mais um sacerdócio. Sendo assim, tornou-se uma prática indigna e sem atrativos para as mulheres da época, pois consideravam o trabalho como um serviço doméstico, o que atestava queda dos padrões morais que sustentavam, até então, o trabalho da enfermagem.
Mesmo com essa crise da profissão, a evolução do trabalho associado ao reconhecimento da prática, em meados do século XVI, a Enfermagem já começa a ser vista como uma atividade profissional institucionalizada e, no século XIX, vista como Enfermagem moderna na Inglaterra.
A partir daí, foram catalogadas definições e padrões para a profissão e a ANA (American Nurses Association) define a Enfermagem como "uma ciência e uma arte, levando em consideração que o objetivo principal do trabalho é o de cuidar dos problemas reais de saúde, por meio de ações interdependentes com suporte técnico –científico, bem como reconhecer o papel significativo do enfermeiro de educar para saúde, ter habilidades em prever doenças e o cuidado individual e único do paciente".
De onde vem o nome Enfermeiro
A palavra Enfermeira/o se compõe de duas palavras do latim: “nutrix”, que significa Mãe, e do verbo “nutrire”, que tem como significados criar e nutrir. Essas duas palavras, adaptadas ao inglês do século XIX, acabaram se transformando na palavra NURSE que, traduzida para o português, significa Enfermeira.
Enfermeiras Famosas
Nos últimos três séculos, alguns nomes da Enfermagem mundial tornaram-se referência da história da profissão e dos ensinamentos que sua prática propaga através dos tempos.
Imortalizadas, algumas delas como Florence e Ana Néri, ainda servem como fonte de inspiração para novos profissionais, para estudiosos, romancistas e interessados na profissão de Enfermeiro


Florence Nightingale – Dama da Lâmpada








Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, possuía inteligência incomum, tenacidade de propósitos, determinação e perseverança - o que lhe permitia dialogar com políticos e oficiais do Exército, fazendo prevalecer suas idéias. Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do grego e do latim. Em 1845, em Roma, no desejo de realizar-se como enfermeira, estudou as atividades das Irmandades Católicas e, em 1849, fez uma viagem ao Egito, onde decide servir a Deus, trabalhando em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas. Seu primeiro papel como enfermeira de guerra foi em 1854, na Guerra da Criméia.
Durante os combates da Guerra da Criméia, os soldados fizeram de Florence o seu anjo da guarda pois, de lanterna na mão, percorria as enfermarias dos batalhões e acampamentos, atendendo os doentes, o que a fez ficar conhecida mundialmente como Lady With The Light.
Ao retornar em 1856, adoentada pelo tifo, Florence recebe um prêmio em dinheiro do governo inglês, em reconhecimento ao seu trabalho. Ela usa o dinheiro e dá início à Primeira Escola de Enfermagem, fundada no Hospital Saint Thomas, em 1859, e que passou a servir de modelo para as demais escolas que vieram depois.


Ana Néri - A ENFERMEIRA BRASILEIRA





Ana Justina Ferreira nasceu em 1813, na Cidade de Cachoeira, na Bahia. Sua vocação como enfermeira começou em meados de 1864, quando seus dois filhos, um médico militar e um oficial do Exército, foram convocados para a Guerra do Paraguai (1864-1870). Ana Néri não resiste à separação da família e coloca-se à disposição do governo para ir à guerra, sendo considerada a primeira enfermeira voluntária do Brasil.
A atuação de Ana Néri na guerra, junto aos feridos, foi incansável. Desdobrou-se como enfermeira, ministrando medicamentos e proporcionando alívio e conforto aos doentes.





Após cinco anos de guerra, Néri retorna ao Brasil e o Governo Imperial lhe concede uma pensão, além de medalhas humanitárias e de campanha; e no período já republicano, o nome Ana Néri foi dado à primeira Escola de Enfermagem oficializada pelo Governo Federal, em 1923, pertencente à Universidade do Brasil. Ana Néri faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de maio de 1880, aos sessenta e seis anos
Brasileiras na Segunda Guerra Mundial.




Nem só os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) ficaram imortalizados durante a Segunda Guerra Mundial. Uma comitiva de mais de 100 enfermeiras brasileiras partiu para o front para auxiliar os postos de emergência e para ajudar e facilitar a comunicação entre soldados e oficiais do Exército americano com os do Exército brasileiro, pois os dois países eram aliados na guerra.


Hino Da Enfermagem
Amor e Luz
A mão que toca e faz
A dor fica menor
O seu olhar afaga

Amor e Luz
No silêncio das noites
O guardião da vida
Basta você chamar

Vive a vida
Pra tantas vidas
Muitas vezes sem saída
Nem o tempo cura as vezes essas feridas,
Mas um sedativo é sempre o ombro amigo
O Enfermeiro, a Enfermeira
Transcendem suas lutas pelos leitos
O Enfermeiro, a Enfermeira
Já é eleito em nossos corações amor e luz

Amor e Luz
Amor e Luz, uma bandeira branca avisa
A vida sempre vale mais
Amor e Luz
Amor e Luz, chama acesa
Vida em tantos hospitais

Vive a vida...

12 DE MAIO DIA DO ENFERMEIRO

Aos amigos da Enfermagem!!!!



12 DE MAIO DIA DO ENFERMEIRO



A data foi instituída em homenagem à mãe da enfermagem moderna:
Florence Nightingale (12 de Maio de 1820, Florença -13 de Agosto de 1910,Londres).
A enfermeira britânica destacou-se durante a guerra da Crimeia ao alterar o modo de funcionamento do hospital militar do exército inglês na Turquia e ao introduzir mudanças naquela que era entendida como enfermagem tradicional. Florence Nightingale, em apenas dois anos e juntamente com uma equipa de enfermeiras, conseguiu melhorar significativamente as condições sanitárias e de higiene e criar formas de satisfazer melhor as necessidades dos pacientes.

A fundadora da enfermagem moderna continuou a desenvolver esforços para promover a profissão que, através dela, passou a ser encarada como fundamental na prestação de cuidados de saúde. Em 1859 fundou a primeira escola de enfermagem, no St. Thomas Hospital, em Londres.
AS FUNDADORS DA ENFERMAGEM
Dia 12 de maio comemora-se mundialmente o Dia do Enfermeiro, em referência a Florence Nightingale, um marco da enfermagem moderna no mundo e que nasceu em 12 de maio de 1820.
Já no Brasil, além do Dia do Enfermeiro, entre os dias 12 e 20 de maio, comemora-se a Semana da Enfermagem, data instituída em meados dos anos 40, em homenagem a dois grandes personagens da Enfermagem no mundo: Florence Nigthingale e Ana Néri, enfermeira brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares.
A profissão tem sua origem milenar e data da época em que ser enfermeiro era uma referência a quem cuidava, protegia e nutria pessoas convalescentes, idosos e deficientes.
Durante séculos, a Enfermagem vem formando profissionais em todo o mundo, comprometidos com a saúde e o bem-estar do ser humano.
Só no Brasil, são mais de 100 mil enfermeiros, além de técnicos e auxiliares de enfermagem, que somam cerca de 900 mil profissionais em todo país. Essas variações de cargos fazem com que mais profissionais se juntem ao setor e a novas possibilidades de trabalho nesta área.
Origem da Profissão
Desde os tempos do Velho Testamento, a profissão de enfermeiro já era reconhecida por aqueles que cuidavam e protegiam pessoas doentes, em especial idosos e deficientes, pois nessa época, tais atitudes garantiam ao homem a manutenção da sua sobrevivência.
Nessa época e durante muitos séculos, a enfermagem estava associada ao trabalho feminino, caracterizado pela prática de cuidar de grupos nômades primitivos.
Com o passar dos tempos, as práticas de saúde evoluíram e, entre os séculos V e VIII,
a Enfermagem surge como uma prática leiga, desenvolvida por religiosos como se fosse mais um sacerdócio. Sendo assim, tornou-se uma prática indigna e sem atrativos para as mulheres da época, pois consideravam o trabalho como um serviço doméstico, o que atestava queda dos padrões morais que sustentavam, até então, o trabalho da enfermagem.
Mesmo com essa crise da profissão, a evolução do trabalho associado ao reconhecimento da prática, em meados do século XVI, a Enfermagem já começa a ser vista como uma atividade profissional institucionalizada e, no século XIX, vista como Enfermagem moderna na Inglaterra.
A partir daí, foram catalogadas definições e padrões para a profissão e a ANA (American Nurses Association) define a Enfermagem como "uma ciência e uma arte, levando em consideração que o objetivo principal do trabalho é o de cuidar dos problemas reais de saúde, por meio de ações interdependentes com suporte técnico –científico, bem como reconhecer o papel significativo do enfermeiro de educar para saúde, ter habilidades em prever doenças e o cuidado individual e único do paciente".
De onde vem o nome Enfermeiro
A palavra Enfermeira/o se compõe de duas palavras do latim: “nutrix”, que significa Mãe, e do verbo “nutrire”, que tem como significados criar e nutrir. Essas duas palavras, adaptadas ao inglês do século XIX, acabaram se transformando na palavra NURSE que, traduzida para o português, significa Enfermeira.
Enfermeiras Famosas
Nos últimos três séculos, alguns nomes da Enfermagem mundial tornaram-se referência da história da profissão e dos ensinamentos que sua prática propaga através dos tempos.
Imortalizadas, algumas delas como Florence e Ana Néri, ainda servem como fonte de inspiração para novos profissionais, para estudiosos, romancistas e interessados na profissão de Enfermeiro

Florence Nightingale – Dama da Lâmpada







Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, possuía inteligência incomum, tenacidade de propósitos, determinação e perseverança - o que lhe permitia dialogar com políticos e oficiais do Exército, fazendo prevalecer suas idéias. Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do grego e do latim. Em 1845, em Roma, no desejo de realizar-se como enfermeira, estudou as atividades das Irmandades Católicas e, em 1849, fez uma viagem ao Egito, onde decide servir a Deus, trabalhando em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas. Seu primeiro papel como enfermeira de guerra foi em 1854, na Guerra da Criméia.
Durante os combates da Guerra da Criméia, os soldados fizeram de Florence o seu anjo da guarda pois, de lanterna na mão, percorria as enfermarias dos batalhões e acampamentos, atendendo os doentes, o que a fez ficar conhecida mundialmente como Lady With The Light.
Ao retornar em 1856, adoentada pelo tifo, Florence recebe um prêmio em dinheiro do governo inglês, em reconhecimento ao seu trabalho. Ela usa o dinheiro e dá início à Primeira Escola de Enfermagem, fundada no Hospital Saint Thomas, em 1859, e que passou a servir de modelo para as demais escolas que vieram depois.

Ana Néri - A ENFERMEIRA BRASILEIRA




Ana Justina Ferreira nasceu em 1813, na Cidade de Cachoeira, na Bahia. Sua vocação como enfermeira começou em meados de 1864, quando seus dois filhos, um médico militar e um oficial do Exército, foram convocados para a Guerra do Paraguai (1864-1870). Ana Néri não resiste à separação da família e coloca-se à disposição do governo para ir à guerra, sendo considerada a primeira enfermeira voluntária do Brasil.
A atuação de Ana Néri na guerra, junto aos feridos, foi incansável. Desdobrou-se como enfermeira, ministrando medicamentos e proporcionando alívio e conforto aos doentes.

Após cinco anos de guerra, Néri retorna ao Brasil e o Governo Imperial lhe concede uma pensão, além de medalhas humanitárias e de campanha; e no período já republicano, o nome Ana Néri foi dado à primeira Escola de Enfermagem oficializada pelo Governo Federal, em 1923, pertencente à Universidade do Brasil. Ana Néri faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de maio de 1880, aos sessenta e seis anos
Brasileiras na Segunda Guerra Mundial
Nem só os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) ficaram imortalizados durante a Segunda Guerra Mundial. Uma comitiva de mais de 100 enfermeiras brasileiras partiu para o front para auxiliar os postos de emergência e para ajudar e facilitar a comunicação entre soldados e oficiais do Exército americano com os do Exército brasileiro, pois os dois países eram aliados na guerra.


Hino Da Enfermagem
Amor e Luz
A mão que toca e faz
A dor fica menor
O seu olhar afaga

Amor e Luz
No silêncio das noites
O guardião da vida
Basta você chamar

Vive a vida
Pra tantas vidas
Muitas vezes sem saída
Nem o tempo cura as vezes essas feridas,
Mas um sedativo é sempre o ombro amigo
O Enfermeiro, a Enfermeira
Transcendem suas lutas pelos leitos
O Enfermeiro, a Enfermeira
Já é eleito em nossos corações amor e luz

Amor e Luz
Amor e Luz, uma bandeira branca avisa
A vida sempre vale mais
Amor e Luz
Amor e Luz, chama acesa
Vida em tantos hospitais

Vive a vida...

12 DE MAIO DIA DO ENFERMEIRO

Aos amigos da Enfermagem!!!!



12 DE MAIO DIA DO ENFERMEIRO



A data foi instituída em homenagem à mãe da enfermagem moderna:
Florence Nightingale (12 de Maio de 1820, Florença -13 de Agosto de 1910,Londres).
A enfermeira britânica destacou-se durante a guerra da Crimeia ao alterar o modo de funcionamento do hospital militar do exército inglês na Turquia e ao introduzir mudanças naquela que era entendida como enfermagem tradicional. Florence Nightingale, em apenas dois anos e juntamente com uma equipa de enfermeiras, conseguiu melhorar significativamente as condições sanitárias e de higiene e criar formas de satisfazer melhor as necessidades dos pacientes.

A fundadora da enfermagem moderna continuou a desenvolver esforços para promover a profissão que, através dela, passou a ser encarada como fundamental na prestação de cuidados de saúde. Em 1859 fundou a primeira escola de enfermagem, no St. Thomas Hospital, em Londres.
AS FUNDADORS DA ENFERMAGEM
Dia 12 de maio comemora-se mundialmente o Dia do Enfermeiro, em referência a Florence Nightingale, um marco da enfermagem moderna no mundo e que nasceu em 12 de maio de 1820.
Já no Brasil, além do Dia do Enfermeiro, entre os dias 12 e 20 de maio, comemora-se a Semana da Enfermagem, data instituída em meados dos anos 40, em homenagem a dois grandes personagens da Enfermagem no mundo: Florence Nigthingale e Ana Néri, enfermeira brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares.
A profissão tem sua origem milenar e data da época em que ser enfermeiro era uma referência a quem cuidava, protegia e nutria pessoas convalescentes, idosos e deficientes.
Durante séculos, a Enfermagem vem formando profissionais em todo o mundo, comprometidos com a saúde e o bem-estar do ser humano.
Só no Brasil, são mais de 100 mil enfermeiros, além de técnicos e auxiliares de enfermagem, que somam cerca de 900 mil profissionais em todo país. Essas variações de cargos fazem com que mais profissionais se juntem ao setor e a novas possibilidades de trabalho nesta área.
Origem da Profissão
Desde os tempos do Velho Testamento, a profissão de enfermeiro já era reconhecida por aqueles que cuidavam e protegiam pessoas doentes, em especial idosos e deficientes, pois nessa época, tais atitudes garantiam ao homem a manutenção da sua sobrevivência.
Nessa época e durante muitos séculos, a enfermagem estava associada ao trabalho feminino, caracterizado pela prática de cuidar de grupos nômades primitivos.
Com o passar dos tempos, as práticas de saúde evoluíram e, entre os séculos V e VIII,
a Enfermagem surge como uma prática leiga, desenvolvida por religiosos como se fosse mais um sacerdócio. Sendo assim, tornou-se uma prática indigna e sem atrativos para as mulheres da época, pois consideravam o trabalho como um serviço doméstico, o que atestava queda dos padrões morais que sustentavam, até então, o trabalho da enfermagem.
Mesmo com essa crise da profissão, a evolução do trabalho associado ao reconhecimento da prática, em meados do século XVI, a Enfermagem já começa a ser vista como uma atividade profissional institucionalizada e, no século XIX, vista como Enfermagem moderna na Inglaterra.
A partir daí, foram catalogadas definições e padrões para a profissão e a ANA (American Nurses Association) define a Enfermagem como "uma ciência e uma arte, levando em consideração que o objetivo principal do trabalho é o de cuidar dos problemas reais de saúde, por meio de ações interdependentes com suporte técnico –científico, bem como reconhecer o papel significativo do enfermeiro de educar para saúde, ter habilidades em prever doenças e o cuidado individual e único do paciente".
De onde vem o nome Enfermeiro
A palavra Enfermeira/o se compõe de duas palavras do latim: “nutrix”, que significa Mãe, e do verbo “nutrire”, que tem como significados criar e nutrir. Essas duas palavras, adaptadas ao inglês do século XIX, acabaram se transformando na palavra NURSE que, traduzida para o português, significa Enfermeira.
Enfermeiras Famosas
Nos últimos três séculos, alguns nomes da Enfermagem mundial tornaram-se referência da história da profissão e dos ensinamentos que sua prática propaga através dos tempos.
Imortalizadas, algumas delas como Florence e Ana Néri, ainda servem como fonte de inspiração para novos profissionais, para estudiosos, romancistas e interessados na profissão de Enfermeiro

Florence Nightingale – Dama da Lâmpada







Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, possuía inteligência incomum, tenacidade de propósitos, determinação e perseverança - o que lhe permitia dialogar com políticos e oficiais do Exército, fazendo prevalecer suas idéias. Dominava com facilidade o inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do grego e do latim. Em 1845, em Roma, no desejo de realizar-se como enfermeira, estudou as atividades das Irmandades Católicas e, em 1849, fez uma viagem ao Egito, onde decide servir a Deus, trabalhando em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas. Seu primeiro papel como enfermeira de guerra foi em 1854, na Guerra da Criméia.
Durante os combates da Guerra da Criméia, os soldados fizeram de Florence o seu anjo da guarda pois, de lanterna na mão, percorria as enfermarias dos batalhões e acampamentos, atendendo os doentes, o que a fez ficar conhecida mundialmente como Lady With The Light.
Ao retornar em 1856, adoentada pelo tifo, Florence recebe um prêmio em dinheiro do governo inglês, em reconhecimento ao seu trabalho. Ela usa o dinheiro e dá início à Primeira Escola de Enfermagem, fundada no Hospital Saint Thomas, em 1859, e que passou a servir de modelo para as demais escolas que vieram depois.

Ana Néri - A ENFERMEIRA BRASILEIRA




Ana Justina Ferreira nasceu em 1813, na Cidade de Cachoeira, na Bahia. Sua vocação como enfermeira começou em meados de 1864, quando seus dois filhos, um médico militar e um oficial do Exército, foram convocados para a Guerra do Paraguai (1864-1870). Ana Néri não resiste à separação da família e coloca-se à disposição do governo para ir à guerra, sendo considerada a primeira enfermeira voluntária do Brasil.
A atuação de Ana Néri na guerra, junto aos feridos, foi incansável. Desdobrou-se como enfermeira, ministrando medicamentos e proporcionando alívio e conforto aos doentes.
Após cinco anos de guerra, Néri retorna ao Brasil e o Governo Imperial lhe concede uma pensão, além de medalhas humanitárias e de campanha; e no período já republicano, o nome Ana Néri foi dado à primeira Escola de Enfermagem oficializada pelo Governo Federal, em 1923, pertencente à Universidade do Brasil. Ana Néri faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de maio de 1880, aos sessenta e seis anos
Brasileiras na Segunda Guerra Mundial
Nem só os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) ficaram imortalizados durante a Segunda Guerra Mundial. Uma comitiva de mais de 100 enfermeiras brasileiras partiu para o front para auxiliar os postos de emergência e para ajudar e facilitar a comunicação entre soldados e oficiais do Exército americano com os do Exército brasileiro, pois os dois países eram aliados na guerra.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

A GRIPE SUINA : Vírus H1N1

o vírus da “Gripe Suína”: H1NI


O vírus da “gripe suína”.
Esta nova e muito perigosa variante do vírus da gripe humana tem sido reportada em vários locais nos EUA e no México, país onde se registam já pelo menos 103 mortos e 11 nos EUA (Na fronteira e em Nova Iorque), com mais de 1600 infectados. A situação levou já vários países do mundo (Japão, Coreia do Sul, Canadá, entre outros) a recomendarem aos seus cidadãos que evitassem viajar para o México e a Organização Mundial de Saúde já emitiu um alerta internacional.

O vírus em questão é o H1N1, ou “vírus suína”, uma variante do “influenza A” e ainda que possa como a mutação teórica da “gripe das aves” ser combatida com o Tamiflu a taxa de morte atual (1 para 100) é muito elevada e o vírus muito mutante, o que causa ainda mais preocupação com uma forma mais letal que ele possa assumir numa nova mutação.
A Cidade do México ordenou o encerramento temporário de todas as escolas e universidades. Estão atualmente internadas, em todo o México cerca de 1300 pessoas com sintomas gripais, desconhecendo-se destas, quantas terão o H1N1.


Este vírus é especialmente preocupante porque deriva diretamente de uma variante muito comum do vírus da gripe humana e porque foi capaz de infectar uma tão grande percentagem de alvos humanos jovens e saudáveis, como o grupo neozelandês. O vírus merece também muita preocupação porque se sabe que embora seja originário dos suínos, pode propagar-se aos seres humanos e sabe-se que pode depois expandir-se, mutando-se sempre, é esta maneabilidade que o torna difícil de combater e impossível de tratar por via de uma vacina.
Estar a acontecer num dos animais que geneticamente mais próximo esta do Homem: o porco… O surto começou no México, o que é também uma grande fonte de preocupação, já que é um dos países mais populosos do continente americano e com um sistema de saúde público muito ineficiente. O México tem também uma longa e muito permeável fronteira com os EUA, assim como uma grande comunidade migrante neste país. Daqui, o vírus poderá rapidamente propagar-se - por via aérea - a outros países do mundo, já que os EUA são dos países centrais no trafego mundial aéreo de passageiros.
Por outro lado já há vários casos reportados em Espanha, país que alberga uma grande comunidade de emigrantes mexicanos e se o vírus se instalar em Espanha - devido à inexistência de fronteiras no Espaço Shengen - irá propagar-se rapidamente, estando Portugal, pela sua fronteira comum e pela intensidade de trocas comerciais e turísticas entre os dois países ibéricos, na linha da frente e um dos países que brevemente conhecerá também casos desta “gripe suína”.
Como se transmite a Gripe?
Transmite-se por partículas da saliva de uma pessoa infectada, expelidas sobretudo através da respiração, da fala, da tosse e dos espirros. A transmissão é muito comum em agrupamento de pessoas em recintos fechados (escolas, lares, meios colectivos de transporte, discoteca).

O que é a gripe suína?
Trata-se de uma enfermidade respiratória altamente contagiosa que afeta os porcos, provocadas por um dos vírus A da gripe suína. Sua morbidade é alta e sua mortalidade baixa (1 a 4% dos casos). O vírus é transmido entre os porcos pelo ar e mediante contato direto e indireto. Os vírus mais frequentes são do tipo H1N1, embora circulem também entre os porcos outros vírus, como o H1N2, H3N2 e H3N1. Os surtos entre os porcos se dá com frequêcia, principalmente no outono e inverno.
Como afeta a saúde humana?
Ocasionalmente se tem notícia de surtos e infecções esporádicas desse tipo de gripe entre humanos. Geralmente, os sintomas clínicos são similares à gripe comum, mais sua manifestação clínica é mais ampla, desde uma infecção assintomátia à uma severa pneumonia que resulta na morte do paciente.
A manifestação clássica da gripe suína entre humanos se parece com a da gripe comum (febre, tosse, cefaleias) e outras infecções agudas do trato respiratório, sendo a maioria detectadas casualmente mediante o sistema de vigilância da gripe comum. Os casos leves ou assintomáticos podem haver escapado da detecção de modo que se desconhece o alcance real da enfermidade entre os humanos.
- Como se dá o contágio?


Normalmente as pessoas contraem o vírus através de porcos enfermos, embora alguns casos em humanos tenham se dado sem contato como esses animais. A transmissão entre humanos se deu em alguns casos, mas se limita a contatos próximos ou em grandes aglomerações de pessoas.
- É seguro comer porcos e produtos derivados?
Sim. A gripe porcina não se transmite mediante o consumo de carne de porco adequadamente processada ou preparada para uso em outros produtos derivados. O vírus da gripe porcina é eliminado ao se cozinhar a carne em temperaturas de 70°C.
Existe o risco de uma pandemia?
É provável que a maioria das pessoas - sobretudo aquelas que não tenham contato regular com porcos - não tenham imunidade ao vírus da gripe suína capaz de prevenir a infeção com esse vírus. Caso um vírus dessa gripe logre transmitir-se eficazmente entre humanos poderiam haver uma pandemia (epidemia mundial).
- Há uma vacina de uso humano para proteger contra o vírus?
Não. O vírus da gripe se modificam rapidametne e a coincidência entre a vacina e os vírus circulantes é fundamental para uma adequada imunização da população vacinada. Por essa razação, a OMS precisa recolher duas vezes por ano o vírus destinado à gripe comum. A atual vacina antigripal produzida sob as recomendações da OMS não contém cepas do vírus da gripe porcina. Até agora não se sabe se as vacinas da gripe podem proporcionar uma proteção cruzada frente ao atual surto da gripe porcina nos EUA e México.

- Existe tratamento para esse tipo de gripe?
Os fármacos antivirais estão disponíves em diversos países e previnem e tratam a enfermidade de maneira eficaz. Existem duas classes desses medicamentos. Na maioria dos casos prévios da gripe suína os pacientes se recuperaram totalmente da enfermidade sem necessitar de atenção médica nem dos fármacos antivirais. Segundo a OMS ainda há poucas informações para sustentar a remendação do emprego de antivirais na prevenção e tratamento da infecção. Os médicos devem tomar decisões baseando-se na avaliação clínica e epidemiológica e binômio danos/benefícios do tratamento, recomenda.

Prevenção da gripe
Embora a gripe aviária tenha ganhado uma atenção especial da mídia recentemente, é a velha e boa gripe que provoca mais prejuízos todos os anos. Na melhor das hipóteses, essa doença tão comum é frustrante, na pior delas, é fatal. Mas mesmo que não haja uma cura para esse inimigo familiar, você pode, e deve, proteger-se da gripe.




OUTRAS FORMAS DE VÍRUS








A melhor maneira de prevenir a gripe: lavando as mãos
Lavar as mãos é a forma mais importante de prevenir a propagação da infecção. Você deve lavar as mãos:
• antes de pegar qualquer alimento;
• antes de cuidar de uma ferida;
• após usar o banheiro ou trocar a fralda de um bebê;
• após pegar em animais ou após limpar o ambiente em que eles vivem;
• após espirrar, tossir ou assoar o nariz ;
• após pegar carne, frango ou peixe crus;
• após mexer no jardim;
• após cuidar de uma pessoa doente;
• após mexer no lixo.
Quem corre risco de ter gripe?
Qualquer pessoa pode pegar uma gripe, mas as que têm um risco maior de terem complicações são os idosos, crianças (especialmente de 6 a 23 meses), gestantes, pessoas que têm problemas cardíacos ou pulmonares crônicos ou outras doenças graves, e pessoas com sistema imunológico baixo.

COMO SE TRANSMITE O VÍRUS DA GRIPE





Medidas de defesa
A melhor maneira de se proteger contra a gripe é tomar uma vacina anualmente. Os vírus da gripe estão em constante mutação, por isso, a cepa de vírus contra a qual você foi protegido no ano passado provavelmente não é a mesma que está atacando esse ano. Tome a vacina contra a gripe logo no começo da estação da gripe (em abril ou maio), assim, sua imunidade estará alta quando o vírus atacar (geralmente, no fim de junho a meados de setembro). Entretanto, mesmo se você for vacinado em junho ou julho ainda terá certa proteção.
As vacinas contra a gripe são bastante recomendadas para pessoas que têm um alto risco de contrair a doença ou de ter complicações graves. Fale com o médico se achar que está em um desses grupos.
O resfriado é outro vírus horrível. Na verdade, existem mais de 200 vírus de resfriado que se pode contrair.
Os nomes comerciais dos produtos mencionados nesta publicação são marcas registradas ou marcas de serviços de suas respectivas empresas. A menção a quaisquer produtos nesta publicação não constitui uma aprovação dos respectivos proprietários da Publications International, Ltd. ou da HowStuffWorks.com e nem significa uma afirmação advinda de qualquer uma dessas empresas de que seus produtos deveriam ser usados da maneira descrita nesta publicação.
Atenção :
A vacina administrada anualmente em idosos não protege contra a gripe SUINA !


O Centro de Pesquisas Biomédicas de Pittsburgh, nos EUA criou, através do Google Maps, um mapa que aponta os lugares do mundo onde foram verificadas pessoas com o vírus da Gripe Suína.




Os marcadores cor-de-rosa são de casos não confirmados, os roxos são de casos confirmados. Os marcadores com um ponto preto indicam mortes decorrentes da Gripe Suína. Já os marcadores amarelos indicam casos de suspeita da doença que não foram confirmados.

terça-feira, 28 de abril de 2009

VACINAS PARA ADOLESCENTES E GESTANTES

VACINAS PARA ADOLESCENTES


São em número de 3, as principais Vacinas recomendadas para serem administradas aos adolescentes. Considerando-se que os mesmos tenham o esquema vacinal da Criança .

Assim, devem ser administradas no adolescente as seguintes vacinas :

a. Dupla Bacteriana ( dT ) - Tétano e Difteria.

b. Hepatite B

c. Tríplice Viral ( MMR ) - Rubéola, Caxumba e Sarampo.

Observação :

A carteira de vacinação da Infância , do Adolescente, deve ser avaliada pelo profissional treinado para administração das vacinas .

1. Hepatite B

- é obtida à partir do antígeno de superfície do vírus.

- é administrada em 3 doses até os 20 anos de idade. Sendo que a administração segue os seguinte esquema :

a) 1ª dose : ( X dia ) de ( Y mês de aplicação ) de ano ( de aplicação )

Ex : 20 de fevereiro de 2008 ou 20 / 02 /2008

b) 2ª dose : 1 Mês após a 1ª dose. ( X dia ) de ( 1 mês depois de Y ) de ano ( de aplicação )

Ex: 20 de março de 2008 ou 20 / 03 / 2008

c) 3ª dose : 6 Meses após a 1ª dose . ( X dia) de ( 6 meses depois de Y ) de ano ( de aplicação )

Ex: 20 de agosto de 2008 ou 20 / 08 / 2008

- Via de Administração : Intramuscular profunda – no músculo deltóide .

- Dose : 0,5 ml

Observação :

- Não administrar bo glúteo ;

- Em pacientes com tendências hemorrágicas graves, administrar por via Subcutânea ( SC);

- Em pacientes com imunodeficiência seguir a indicação médica prescrita.

- Pacientes que fazem hemodiálise a dose deve ser dobrada ( 1 ml - nos casos dos pacientes com menos

de 20 anos ) .

- Contra indicação : Reação anafilática à Vacina.

2. Vacina Dupla Bacteriana - dT ( Tétano e Difteria )

Recomenda-se 3 dosees, com intervalos de 2 meses entre uma dose e outra. Após o esquema de 3 doses,deve-se aplicar uma dose de reforço a cada 10 anos.

ATENÇÃO :


Só se administra a vacina dT após os 7 anos de idade, antes dos 7 anos administra-se a vacina DPT.

Assim, crianças com 15 meses (1 anos e 3 meses ) até 6 anos 11 meses e 29 dias, deve-se administrar a vacina DPT.

- Via de administração : intramuscular profunda no músculo deltóide.

- Dose : 0,5 ml.

- Contra Indicação : Reação alérgica a Vacina .

3. Vacina Triplice Viral ( VTV ou MMR )

Confere proteção contra as seguintes doenças : Rubéola, Caxumba e Sarampo . É obtida a partir dos vírus vivos atenuados. Se administra 2 doses até os 19 anos, após 19 anos administra-se uma única dose até 49 anos.


- Via de administração : Subcutânea (SC) na região deltóide ( geralmente usa-se o deltóide Esquerdo ), também pode ser administrada na região glútea.

- Dose : 0,5 ml.

- Contra Indicação :

• história de uma ou mais manifestações anafiláticas , na ingestão de Ovo ;

• uso de imunoglobulinas de sangue e derivados;

• uso de imunodepressores ( quimioterápicos, radioterapia , etc ..... )

• gravidez .

Observação :

Não se deve administrar a vacina MMR em mulheres grávidas e deve-se orientar para que a mulher não fique grávida nos 3 meses após á aplicação da vacina MMR.

VACINAS PARA HOMENS E MULHERES

As principais vacinas utilizadas são : dT e MMR (VTV)

Observação :

Seguir as mesmas recomendações para Adolescentes.

VACINA PARA MULHERES GRÁVIDAS

Para gestantes recomenda-se a vacina dT .

Deve-se observar a carteira de vacinação da gestante.

Caso não tenha esquema vacinal deve-se iniciar o esquema com 3 doses o mais rápido possível . Deve-se usar o intervalo de 1 mês entre uma dose e outra.

Caso a gestante tenha o esquema vacinal, deve-se observar a carteira de vacinação e administrar uma dose de reforço caso o esquema tenha mais de 5 anos.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

IDOSOS : AS VACINAS PROLONGAM A VIDA

PRINCIPAIS VACINAS PARA IDOSOS

Vacinas para Idosos

Vacina N°de doses Idade



dT - 3 doses - A partir de 7 anos – reforço a cada 10 anos

Gripe ( Influenza ) - 1 dose anual - A partir dos 60 anos

Pneumonia - l dose – reforço entre 3 a 5 anos após - A partir dos 60 anos

Observações :

A vacina da gripe


Uma forma eficaz de prevenir a gripe é tomando a vacina no início de cada estação da gripe. Quanto mais cedo melhor, pois leva cerca de duas semanas para que a vacina mostre seu efeito protetor por completo. Em especial, as crianças com idade abaixo de 9 anos, que nunca tomaram a vacina, devem tomá-la logo no início porque precisarão tomar duas doses da vacina com um intervalo de um mês.

A vacina da gripe funciona como um despertador da resposta do sistema imunológico do organismo. Quando você toma a vacina, o seu corpo reconhece o vírus como um invasor e produz anticorpos contra ele. A próxima vez que o seu corpo encontrar o vírus, vai se lembrar de que o vírus é um invasor hostil e rapidamente irá produzir anticorpos para matá-lo.

Mas se o seu corpo se lembra do vírus, por que você precisa tomar a vacina da gripe a cada ano? Primeiro, porque os tipos de vírus são diferentes e mudam a cada ano. Segundo, porque a imunidade declina com o tempo.

A injeção, que normalmente é dada no braço, é formada por três vírus diferentes. Os três tipos são escolhidos por cientistas que trabalham em laboratórios no mundo todo. Eles coletam vírus da gripe e prevêem quais tipos prevalecerão na próxima estação da gripe. Os vírus na injeção estão inativados, o que significa que não podem contaminar.

Quem deve ser vacinado?



Qualquer pessoa que esteja no grupo de alto risco - o que no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, são os idosos, povos indígenas (a partir dos 6 meses de idade), trabalhadores em saúde e a população carcerária. Para essas pessoas há campanhas anuais específicas. A vacina também é oferecida - sem campanhas - em 38 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) para pessoas para as quais a gripe e suas complicações apresentam maior risco em razão de patologias como cardiopatias, nefropatias, diabetes mellitus insulinodependente, cirrose hepática, hemoglobulinopatias. Portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e imunocomprometidos (transplantados, pacientes em tratamento de câncer, asmáticos, portadores de HIV e miopatias) estão nesse mesmo grupo. Também os parentes dessas pessoas podem ser vacinadas (por indicação médica).

Nos EUA, o CDC recomenda que todas as crianças, com idades entre 6 a 23 meses, tomem a vacina. As crianças muito pequenas têm maior probabilidade de ser hospitalizadas (e de morrer em conseqüência da gripe) do que crianças mais velhas e adultos. Como crianças com menos de 6 meses são muito novas para tomar a vacina com segurança, todas as pessoas à sua volta devem ser vacinadas também.

Adultos com idade acima de 65 anos também devem ser vacinados, assim como qualquer pessoa com uma doença crônica, como asma ou diabetes. Além disto o CDC recomenda que mulheres grávidas e pessoas que trabalham no serviço de saúde sejam vacinadas também.

Quem não deve ser vacinado?

Pessoas alérgicas a ovos não devem ser vacinadas, pois o vírus da gripe é cultivado em ovos e pode causar uma reação alérgica grave.

Outras pessoas que não devem receber a vacina de gripe são:

• pessoas que já tenham tido uma reação forte em conseqüência de uma vacina

• qualquer pessoa que tenha desenvolvido Síndrome de Guillain-Barre, rara doença do sistema nervoso, em um período de seis semanas após ter tomado uma dose da vacina

• crianças com menos de 6 meses de idade

• qualquer pessoa que estiver com febre

A vacina tem efeitos colaterais?

Efeitos colaterais graves são raros, mas muitas pessoas se queixam de sintomas de gripe fraca, inclusive febre, dores musculares e cansaço. Os efeitos colaterais geralmente começam algumas horas após receber a vacina e podem durar cerca de dois dias.

Nos EUA, o CDC recomenda que todas as crianças, com idades entre 6 a 23 meses, tomem a vacina. As crianças muito pequenas têm maior probabilidade de ser hospitalizadas (e de morrer em conseqüência da gripe) do que crianças mais velhas e adultos. Como crianças com menos de 6 meses são muito novas para tomar a vacina com segurança, todas as pessoas à sua volta devem ser vacinadas também.

Adultos com idade acima de 65 anos também devem ser vacinados, assim como qualquer pessoa com uma doença crônica, como asma ou diabetes. Além disto o CDC recomenda que mulheres grávidas e pessoas que trabalham no serviço de saúde sejam vacinadas também.

No Brasil o Ministério da Saúde recomenda a vacina para pessoas com mais de 60 anos .

Quem não deve ser vacinado?

Pessoas alérgicas a ovos não devem ser vacinadas, pois o vírus da gripe é cultivado em ovos e pode causar uma reação alérgica grave.

Outras pessoas que não devem receber a vacina de gripe são:

• pessoas que já tenham tido uma reação forte em conseqüência de uma vacina

• qualquer pessoa que tenha desenvolvido Síndrome de Guillain-Barre, rara doença do sistema nervoso, em um período de seis semanas após ter tomado uma dose da vacina

• crianças com menos de 6 meses de idade

• qualquer pessoa que estiver com febre

A vacina tem efeitos colaterais?



Efeitos colaterais graves são raros, mas muitas pessoas se queixam de sintomas de gripe fraca, inclusive febre, dores musculares e cansaço. Os efeitos colaterais geralmente começam algumas horas após receber a vacina e podem durar cerca de dois dias.



Vacina da Pneumonia

1. Por que ser vacinado com a vacina anti-pneumocócica?

• A vacina reduz o risco de infecções graves causadas pelo Streptococcus pneumoniae ("pneumococo"). Esta bactéria é causa comum de infecções respiratórias (otite, sinusite, pneumonia), e também pode ocasionar infecções generalizadas (meningite, sepse).



2. Quais as infecções evitadas pela vacina anti-pneumocócica?

• A vacina protege contra as formas mais graves de doença (pneumonia, meningite e sepse). Além disso, diminui a transmissão do S. pneumoniae de uma pessoa para outra, o que é importante em asilos para idosos (ou ambientes semelhantes).



3. Quem deve ser prioritariamente vacinado?

• Pessoas com mais de 60 anos, principalmente se residirem em asilos ou casas de apoio à idosos.

• Pessoas com mais de 2 anos que apresentem condições que predisponham (direta ou indiretamente) às infecções pneumocócicas recorrentes, particularmente às formas graves, como:

o Esplenectomia (cirúrgica ou funcional, como na anemia falciforme)

o Deficiência de imunoglobulinas

o Neoplasias malígnas

o AIDS

o Fístula liquórica

o Doenças pulmonares (enfisema, brônquite crônica, bronquiectasias)

o Insuficiência cardíaca, renal ou hepática.

o Diabetes

o Alcoolismo



4. Por que não vacinar crianças com menos de dois anos?

• Porque já foi comprovado que a proteção conferida pela vacina anti-pneumocócica atualmente disponível é insatisfatória em menores de 2 anos. É possível que, em futuro breve, uma vacina anti-pneumocócica mais eficaz (conjugada) esteja disponível para ser utilizada neste grupo etário.



5 Quais os componente da vacina pneumocócica polivalente?

A vacina atualmente em uso é produzida com os 23 sorotipos do S. pneumoniae que causam doenças com mais freqüência. Além disso, entra na sua composição, como conservante, pequena quantidade de fenol.

6 Quantas doses são necessárias para proteção?

• Uma dose, para a maioria das pessoas. Uma segunda dose está indicada apenas em pessoas com imunodeficiência, que têm um risco muito alto de doença grave por S. pneumoniae. Esta segunda dose deve ser administrada cinco anos após a primeira.



6. Em que situações a vacina anti-pneumocócica não deve ser aplicada?

• A vacina está contra-indicada sempre que houver história de reação alérgica grave a uma dose anterior da vacina ou aos seus componentes.Deve ser evitada em portadores de púrpura trombocitopênica, pelo risco de agravamento da púrpura pelo uso da vacina. Recomenda-se que seja adiada nas pessoas com doenças agudas descompensadas ou sem diagnóstico definido.



7. A vacina pode dar reações?


• Pode, mas geralmente de pequena gravidade. As mais comuns dor, vermelhidão e edema (inchação) ocorrem no local de aplicação da vacina e nas primeiras 72 horas após aplicação. A febre é incomum e reações alérgicas graves (anafilaxia) são muito raras.



8. A vacinação anti-pneumocócica pode ser realizada junto a outras vacinas?

• Sim. A vacina anti-pneumocócica pode ser aplicada no mesmo momento em que é aplicada a vacina contra a gripe ou contra o tétano e difteria (dT), desde que em locais diferentes.