sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

RECORTES DE JORNAL - SEMPRE A MESMA LADDAINHA E PROMESSAS

RECORTES DE JORNAL

DEPOIS DO SINISTRO APARECE OS POLÍTICOS COM PROMESSAS.


Chove:Omissão e Irresponsabilidade nos Desastres Ambientais

NAS TRAGÉDIAS SE PROMETE AJUDAS E DEPOIS SE CAI NO ESQUECIMENTO.

Pensa-se em Eleições, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016 e no Povo não se pensa.

A- ANGRA DOS REIS : 7, janeiro, 2010

No Rio de Janeiro, 20 localidades foram afetadas pelas fortes chuvas.

Novecentas pessoas desabrigadas, 1.868 desalojadas e foram registradas pelo menos 72 mortes.

Angra dos Reis é a região mais atingida pelos deslizamentos.

Como remover milhares de famílias que ocupam encostas de morros?

Poder público deu as costas para o problema.

Órgãos de fiscalização ambiental contam com poucos servidores e uma boa parte convive com o tédio dos gabinetes quando deveria botar os pés na lama.

Especuladores imobiliários esqueceram os riscos e incentivaram a ocupação irregular do solo para ficarem ricos.


Miseráveis caíram mortos no único pedaço da ladeira que encontraram para morar.

Onde ficou o planejamento urbano?

Além do Rio, há problemas no Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e no Rio Grande do Sul que também teve mortos, desaparecidos, desabrigados e desalojados.

A força da correnteza no rio Jacuí fez desabar um terço dos mais de 300 metros de extensão da ponte construída em 1963, principal ligação da capital com a região central gaúcha.


Região de várzea, extensas lavouras de arroz percorrem os dois lados do rio até a encosta da Serra Geral.

Nasci a cerca de 80 km da área alagada e lembro, desde criança, da degradação nas margens do Jacuí.

Primeiro foi a erosão nas barrancas, depois a formação de bolsões de areia que mais tarde formaram verdadeiras ilhas no meio do rio.

O assoriamento aumenta ano-a-ano.

Alguns arrozeiros utilizam até o “último palmo” de terra na beira do rio.

Resta socorrer as vítimas.

Lentamente, a Defesa Civil Nacional vai liberar recursos para os municípios atingidos.

Já são 140 pedidos para um rateio de R$ 100 milhões aos gaúchos.

Outros estados contam com R$ 200 milhões para ajuda.

Por baixo, em 2010, os prejuízos passam de R$ 1 bilhão.

O mau preenchimento das solicitações pelas prefeituras, principalmente por falta de detalhamento dos planos de trabalho para recuperação de estradas e pontes, atrasa o empenho do dinheiro e muitas prefeituras até hoje não receberam o dinheiro.

B- MORRO DO BUMBA- Niterói - ABRIL DE 2010

Porque não a prevenção ?


Prevenção não dá votos?

Tragédia em Niterói – Temporal no Rio provoca estragos e deixa 182 mortos em todo o estado.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, na capital foram registradas 55 mortes. Em Niterói, na Região Metropolitana, foram 107. São Gonçalo teve 16 vítimas fatais. Outras mortes foram registradas nos municípios de Nilópolis e Magé, na Baixada Fluminense, Petrópolis, na Região Serrana, e em Paracambi.

O município de Niterói registrou o maior número de vítimas fatais no estado. O prefeito Jorge Roberto Silveira decretou nesta quinta-feira (8) estado de calamidade pública. Ele também decretou luto oficial de uma semana. Foram registrados óbitos nas localidades do Morro Boa Vista, Tenente Jardim, Ponta da Areia, Martins Torres, Morro Cova da Onça, Morro do Bumba, Estrada da Cachoeira, Estrada Fróes e Travessa Beltrão.

Na noite de quarta-feira (6), moradores do Morro do Bumba, no Cubango, foram atingidos por um deslizamento de terra. Aproximadamente 50 casas teriam sido atingidas. O desabamento, considerado o maior da história de Niterói, segundo a prefeitura, já deixou 17 mortos e dezenas de feridos. Após vistoria, cerca de 60 imóveis foram interditadas no entorno do desabamento do local.

Quase um mês depois das chuvas, a Defesa Civil de Niterói ainda registra cerca de 3.000 casas localizadas em área de risco. Apenas no município, a tragédia fez 168 vítimas fatais, 46 delas no morro do Bumba, onde uma equipe de cinco bombeiros permanece trabalhando na busca de corpos e remoção do entulho. Em todo o Estado, o número de mortos registrado até agora é de 256. Segundo dados da Defesa Civil Estadual, as chuvas deixaram 62.479 pessoas desalojadas e 12.354 desabrigadas.

A maioria dos desabrigados de Niterói está alocada em escolas da rede municipal. No final de abril, o governo estadual entregou 93 novos apartamentos no condomínio Várzea Moça.

C- SÃO GONÇALO-RJ

No município vizinho de São Gonçalo, região metropolitana do Rio, as primeiras das cerca de 1.200 famílias cadastradas começaram a receber o aluguel social nesta segunda-feira.

O bairro de Alcântara, em São Gonçalo (RJ) se encontra alagado, os carros estão impossibilitados de passar em certas áreas, pessoas estão ilhadas, casas e carros estão debaixo d’água.

O rio Alcântara, que corta a cidade, está transbordando e já inundou o estacionamento do mercado Assai e está quase chegando à delegacia 74º DP.

São Gonçalo já registrou nove mortes por causa da chuva.

Segundo os bombeiros, as buscas vão continuar durante a noite e só vão parar quando todas as pessoas forem encontradas.

256 mortes no Rio desde dezembro de 2009 até abril de 2010.
De acordo com último levantamento da Defesa Civil, divulgado na tarde desta quinta-feira (8), de 31 de dezembro de 2009 a 8 de abril de 2010, 256 pessoas morreram no Rio de Janeiro por causa das fortes chuvas que atingem o estado, de acordo com a Defesa Civil.

Niterói é a cidade com o maior número de mortes, 109 – as 105 desta semana e mais duas que ocorreram quando uma casa no bairro de Santa Rosa desabou em 31 de dezembro. Em seguida está o Rio de Janeiro, com 55, e Angra dos Reis, com os 53 mortos do revéillon.

Mais de 5 mil moradores de seis bairros de Seropédica, na Baixada Fluminense, foram atingidos pela chuva que cai na região desde segunda-feira (5). Com a água, que em alguns trechos chegou a dois metros de altura, as ruas da cidade viraram verdadeiros rios e a população do local tem se descolado em barcos, em caixas d’água improvisadas e em pequenos botes infláveis. A prefeitura municipal decretou situação de emergência.

D - JANEIRO DE 2011

Região Serrana: Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo

Enchentes no Rio de Janeiro: Teresópolis e Nova Friburgo confirmam mais mortos; 508 morrem na região serrana.

Tudo se repete e sempre são as mesmas promessas que não saem do papel.

Balanços divulgados na noite desta quinta-feira pelas prefeituras de Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo e Sumidouro informam que mais pessoas foram encontradas mortas nas cidade durante as buscas após os temporais que atingiram a região serrana do Rio.

A cidade mais afetada é Nova Friburgo, onde os mortos chegaram a 225. Com isso, o total de mortes – em cinco municípios da região – chega a 508. Pode ser maior até agora.

A Defesa Civil de Nova Friburgo informou hoje que número de mortos na cidade deve aumentar, uma vez que ainda há pessoas soterradas e são mínimas as chances de encontrar sobreviventes.

Os bombeiros afirmam que uma das maiores dificuldades encontradas pelas equipes de regaste na região serrana do Rio é a falta de comunicação, já que os telefones e a internet estão com problemas. Outra dificuldade enfrentada pelas equipes de resgate é em relação aos acessos em algumas partes das cidades de Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo.

Saques e buscas

Só se conseguiu chegar ao alto de Teresópolis de helicóptero. Corpos aguardavam resgate. Cães cheiravam os sacos. Moradores conferiam se havia a algum parente.

"Pode faltar saco, só temos 50", disse um guarda responsável pelo resgate dos corpos.

Um oficial de bombeiros diz que "dúzias de corpos" estão entre o alto, onde havia mais de 200 casas, e o campo de futebol. Nenhum helicóptero havia pousado no local até 16h. Um oficial disse que a demanda era grande. Voluntários dizem que houve saques de bens deixados em meio aos escombros.

No Instituto Médico Legal ( IML )

O grande número de corpos no IML (Instituto Médico Legal) de Teresópolis obrigou as equipes de técnicos a adotar o reconhecimento dos mortos por meio de fotografias. Cerca de 50 pessoas estão concentradas em frente ao prédio do IML, em busca de parentes desaparecidos.

As fotos dos rostos dos mortos são mostradas pelos peritos a quem busca informações. Só entram no prédio os parentes que reconheceram vítimas por meio das fotografias. O prédio do IML funciona ao lado de uma delegacia de polícia e tem capacidade para receber apenas seis corpos. Até as 12h de hoje já tinham dado entrada 147 corpos. Outro prédio, em frente à delegacia, teve que ser requisitado para receber corpos.


Cronologia:

11 horas de 14 de Janeiro de 2011.

Já são 511 o número de mortos na tragédia da Região Serrana ( Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo ).

Muitos dos corpos já estão em decomposição.


14/01/2011,19h24 min.

Tragédia na Região Serrana fluminense já matou 530

Os números de mortos nas cidades da Região Serrana do Rio de Janeiro afetadas pelas chuvas, até o momento, são: em Nova Friburgo, 234 mortes, em Teresópolis, 231, em Petrópolis, 41, em Sumidouro, 20, em São José do Vale do Rio Preto, 4. No total, são 530 óbitos.

Esses números estão sendo atualizados a todo momento, à medida em que os corpos em áreas de difícil acesso são encontrados. Municípios vizinhos - Bom jardim, Sapucaia, Areal - não registraram mortos, mas também sofrem com estragos estruturais provocados pelos temporais.

A Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, que administra 13 cemitérios na capital fluminense, anunciou que colocou à disposição da Região Serrana 140 caixões para sepultar os corpos das vítimas. A Santa Casa informou também que disponibilizou algumas vagas em seus cemitérios para sepultar os corpos que não puderem ser enterrados nas cidades atingidas pelas chuvas.

Número de mortos deve aumentar

Tanto em Nova Friburgo quanto em Teresópolis, as duas cidades mais atingidas pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro, o número
de mortos ainda deve crescer. O secretário municipal de Comunicação de Nova Friburgo, David Massena, disse à Agência Brasil que ainda há “muitos corpos” sob escombros na cidade e que os bombeiros , queainda trabalham no resgate das vítimas, sequer chegaram a alguns pontos isolados do município.

“A gente sabe que tem muito corpo ainda. Mas estamos priorizando neste momento o resgate de sobreviventes e torcendo para parar de chover”, disse. “Ainda há bairros isolados, como Campo do Coelho, Vargem Alta, Colonial 61, Toledo. Outros estão com difícil acesso e a gente chega na medida do possível.” Em entrevista ao UOL, o comandante do bombeiros no RJ, Pedro Machado, admitiu que o necrotério na cidade está preparado para receber 400 corpos.

O mesmo ocorre em Teresópolis. De acordo com o UOL, o coronel Flávio Luiz Castro, da Defesa Civil municipal, afirmou que o número de óbitos e de desaparecidos ainda deve subir. Castro disse que o acesso a algumas regiões só pode ser feito de helicóptero ou após horas de caminhada. “Vinte cinco desaparecidos dentro desse universo a gente acredita que seja muito pouco. A gente acredita que tenha muito mais desaparecidos”, disse.

Os municípios da região serrana do estado do Rio de Janeiro atingidos pelas fortes chuvas desta semana já contabilizam mais de 500 mortos. Além de Teresópolis e Nova Friburgo, onde as vítimas já passam de 200, há mortos em Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto. O governo do Estado informou que cerca de 10 mil pessoas foram atingidas pela tragédia.


15 de Janeiro de 2011, 05h27 min.

Sobe número de mortes na Região Serrana no terceiro dia de buscas a vítimas das chuvas

TERESÓPOLIS e RIO - O número das vítimas das chuvas na Região Serrana continua a subir nesta sexta-feira, terceiro dia de buscas.

Ao todo, já são 548 mortos, segundo as prefeituras e o Corpo de Bombeiros de Itaipava.

Segundo os últimos levantamentos, seriam :

a. 247 mortos em Friburgo,

b. 238 mortosem Teresópolis,

c. 18 mortos em Sumidouro,

d. 43 mortos em Petrópolis

e. 02 mortosem São José do Vale do Rio Preto.

De acordo com a Polícia Civil, em Friburgo foram identificados 242 pessoas, em Teresópolis foram 228, em Petrópolis foram 41, em Sumidouro 19 e quatro em São José do Vale do Rio Preto.

Ainda nesta sexta-feira voltou a chover forte em Teresópolis e Itaipava, o que dificulta o trabalho de resgate das pessoas que ainda estão ilhadas e dos corpos soterrados.

O mau tempo impede o voo de helicópteros em Teresópolis. Na madrugada, equipes de resgate diminuíram o trabalho por causa da escuridão. Onde havia luz, o resgate continuou.

Segundo a Defesa Civil de Teresópolis, permanecem registrados:

a. 1200 desabrigados,

b. 1300 desalojados.

Nesta sexta-feira, equipes da Defesa Civil estão trabalhando desde as 5h da manhã no resgate de vítimas e no encaminhamento de desabrigados para o Ginásio Poliesportivo Pedro Jahara, mais conhecido como "Pedrão".

Em Itaipava, 22 pessoas estão desapecidas no Vale do Cuiabá, segundo informou o prefeito de Petrópolis Paulo Mustrangi. Uma central de desaparecidos está funcionando em Itaipava. Neste momento os esforços das equipes de resgate são para encontrar estas pessoas. O coordenador do Comitê de Operação Emergencial de

Petrópolis, Luis Eduardo Peixoto, disse que não há mais nenhum local em Itaipava em que a equipe de socorro não tenham entrado, embora, em alguns locais, ainda não haja acesso para veículos.

Em Friburgo também voltou a chover. O município contabiliza 225 mortes. Seis abrigos alojam 414 famílias.

Em Teresópolis, três caminhões frigoríficos chegaram ao Instituto Médico Legal (IML) no início da manhã para acondicionar os corpos das vítimas das chuvas. Os caminhões foram pedidos pelo juiz José Ricardo Aguiar, da 2ª Vara de Família de Teresópolis.

Santa Maria Madalena

O IML já identificou 470 vítimas. Por enquanto, no entanto, a Polícia Civil diz que não tem como enviar a lista com os nomes das vítimas. Apenas o município de

Teresópolis divulgou parte da lista de com o nome dos mortos identificados.

Eis a Relação:

Pelo menos 161 mortes já foram confirmadas em Teresópolis.

· Ana Cristina Oliveira de Carvalho

· Ângela Maria Ferrari da Silva

· Arthur de Souza Oliveira

· Bruno Ricardo Lage Raimundo

· Daniele de Paiva Amaral

· Davi Viana de Barros

· Dinalva de Paula Queiróz

· Douglas Lima Rosa

· Eliézia de Jesus Lima Rosa

· Erineu Cunha do Couto

· Fábio Lazarino

· Gabriel Gregório Passos

· Henrique

· Ilma Felipe da Silva

· Isac Bravo

· Isalina Gomes Castelane

· Jeferson Zão Patrão

· João Lucas Brandão Bravo

· João Vitor Gomes da Silveira

· Jorge de Moura Bretes

· Larissa Lima Rosa

· Lucas Diniz Mendes

· Luiza Felipe Gomes da Silveira

· Manoela Maria da Conceição Liotério

· Maria de Lourdes Pereira Fontella

· Maria do Carmo Ferreira

· Maria José da Silva

· Mariana Gomes da Silva

· Marilda Hiath da Silva

· Marli Ribeiro

· Marlon Viana Charles

· Natalia Batista Ferreira

· Roberto da Silva Castelano

· Ruan Varges Guarilha

· Silvio Gomes da Silveira

· Sophia Brandão Bravo

· Soraya Popovitch

· Suellem Aparecida Cunha de Souza

· Thayná Hiath da Conceição

· Tamara Machado Castelane

· Zilda Pires do Amaral

· Maria de Fátima da Silva Pereira

· Maria das Graças da Costa Schuaberar

Notícias:


a. Risco de epidemias é uma nova ameaça à população

b .Boatos levam pânico a Nova Friburgo e Teresópolis

c. Internautas lançam campanhas e convocam cidadãos a doar.

d. Silêncio e dor marca o enterro de 11 da família Connolly.

e. IML: Congelamento de corpos ainda não está definido


Animais são vítimas da tragédia

Centenas de animais têm sido encontrados mortos, soterrados ou levados pela enxurrada. Entidades protetoras se empenham em campanhas para resgatá-los e arrecadar doações. “O sítio onde abrigo cerca de 300 cães está ilhado. Muitos morreram, e o muro que sustenta os canis está ameaçado de cair”.


17 de Janeiro de 2011

Sobe número de mortes na Região Serrana no sexto dia de buscas a vítimas das chuvas

Já são 648 os mortos após chuvas na região Serrana do Rio de Janeiro.

TERESÓPOLIS e RIO - O número de mortes provocadas pela tempestade que devastou a Região Serrana do Rio chegou a 641 nesta segunda-feira, sexto dia de buscas às vítimas.

Segundo a Defesa Civil, em Petrópolis são 3.600 desalojados, e 2.800 desabrigados. Em Teresópolis, 960 desalojados, e 1.280 desabrigados, e em Nova Friburgo 3.220 desalojados, e 1.970 desabrigados.



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