Mostrando postagens com marcador IMUNIZAÇÕES. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador IMUNIZAÇÕES. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

NOVAS VACINA NO CALENDÁRIO INFANTIL

NOVAS VACINAS NO CALENDÁRIO OFICIAL DE VACINAÇÃO



AO NASCER



- & BCG - DOSE ÚNICA - FORMAS GRAVES DE TUBERCULOSE

& HEP- B - 1ª DOSE - HEPATITE B








1 MESES


-& HEP - B - 2ª DOSE - HEPATITE B





2 MESES



- & TETRAVALENTE - 1ª DOSE -TÉTANO,DIFTERIA,COQUELUCHE,MENINGITE E OUTRAS INFECÇÕES CAUSADAS PELO HAEMÓPHILUS INFLUENZAE tipo B





- & PÓLIO (VOP) - 1ª DOSE - PARALISIA INFANTIL ( POLIOMIELITE)

- & ROTAVÍRUS (VORH) - 1ª DOSE - DIARREIA POR ROTAVÍRUS

- & PNEUMOCÓCICA - 1ª DOSE - MENINGITESBACTERIANAS,PNEUMONIAS,SINUSITES, INFLAMAÇÕES NO OUVIDO E OUTRAS INFECÇÕE CAUSADAS PELA PNEUMOCOCO







3 MESES




- & MENINGOCÓCICA C - 1ª DOSE - DOENÇAS MENINGOCÓCICAS





4 MESES




- & TETRAVALENTE - 2ª DOSE - DIFTERIA,TÉTANO,COQUELUCHE,MENINGITE E OUTRAS
INFECÇÕES CAUSADAS PELO HEAMOPHILUS INFLUEN-
ZAE TIPO B


- & VOP - 2ª DOSE - PARALIZIA INFANTIL ( PLIOMIELITE)



- & VORH - 2ª DOSE - DIARREIA POR ROTAVÍRUS


-& PNEUMOCÓCICA - 2ª DOSE - MENINGITES BACTERIANAS,PNEUMONIAS,SINUSITES,
INFLAMAÇÕES NO OUVIDO E OUTRAS INFECÇÕES
CAUSADAS PELA PNEUMOCOCO






5 MESE




- & MENINGOCÓCICA C - 2ª DOSE - DOENÇAS MENINGOCÓCICAS





6 MESES




- & TETRAVALENTE - 3ª DOSE - TÉTANO, DIFTERIA,COQUELUCHE, MENINGITE E OUTRAS
INFECÇÕES CAUSADAS PELO HAEMÓPHILUS INFLUEN-
ZAE tipo B



- & PÓLIO (VOP) - 3ª DOSE - PARALISIA INFANTIL ( POLIOMIELITE)

- & ROTAVÍRUS (VORH) - 3ª DOSE - DIARREIA POR ROTAVÍRUS

- & PNEUMOCÓCICA 3ª DOSE MENINGITES BACTERIANAS,PNEUMONIAS,SINUSITES,
INFLAMAÇÕES NO OUVIDO E OUTRAS INFECÇÕES
CAUSADAS PELA PNEUMOCOCO


-& HEP - B - 3ª DOSE - HEPATITE B





9 MESES




- & FEBRE AMARELA - DOSE ÚNICA - FEBRE AMARELA ( UMA ÚNICA DOSE IMUNIZA POR
10 ANOS )






12 MESES




- & MMR,SRC ,TRIPLICE VIRAL - 1ª DOSE - SARAMPO, RUBÉOLA E SARAMPO


-& PNEUMOCÓCICA - REFORÇO - MENINGITES BACTERIANAS,PNEUMONIAS,SINUSITES,
INFLAMAÇÕES NO OUVIDO E OUTRAS INFECÇÕES
CAUSADAS PELA PNEUMOCOCO





15 MESES





- & PÓLIO (VOP) - REFORÇO - PARALISIA INFANTIL ( POLIOMIELITE)


-& DPT ,TRIPLICE BACTERIANA - 1º REFORÇO - DFTERIA,TÉTANO E COQUELUCHE



- & MENINGOCÓCICA C - REFORÇO - DOENÇAS MENINGOCÓCICAS






4 – 6 MESES





- & DPT ,TRIPLICE BACTERIANA - 2º REFORÇO - DFTERIA,TÉTANO E COQUELUCHE


- & MMR,SRC ,TRIPLICE VIRAL - REFORÇO - SARAMPO, RUBÉOLA E SARAMPO





10 ANOS



-& FEBRE AMARELA - REFORÇO - FEBRE AMARELA ( IMUNIZA POR
10 ANOS )







OBSERVAÇÕES :


01. A 1ª dose da vacina contra Hep-B deve ser administrada na maternidade, nas primeiras 12 hiras de vida do RN. O esquema básico se constitui de 03 doses, com intervalo de 30 dias da 1ª dose, e a 2ª dose é realizada 180 dias após a 1ª dose.



02. É possível administrar a 1ª dose da vacina oral de VROH a partir de 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias de idade (6 e 14 semanas de vida).



03. É possível administrar a 2ª dose da vacina oral VORH a partir de 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias de idade ( 14 a 24 semanas de vida). O intervala mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 4 semanas.



04. A vacina contra a febre amarela está indicada para crianças a partir dos 9 meses de idade, que residam ou que irão viajar para região endêmicas (Amapá, Tocantins,Matogrosso, Matogrosso do Sul, maranhão, Rondônia, Acre, Roraima, amazonas, Pará, Goiás e Distrito Federal). É indicada também para ares de transição, como , alguns municípios dos estados : Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná,Santa Catarina e Rio Grande do Sul.



05. PROCUREM UMA UNIDADE DE SAÚDE, MAIS PRECISAMENTE O SETOR DE IMUNIZAÇÕES PARA OBTER MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE O CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO.


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

VACINAS NÃO PRECONIZADAS PELO MINISTÉRIOS DA SAÚDE

VAMOS TIRAR ALGUMA DÚVIDAS sobre a vacina Prevenar e Outras







01. Vacina Prevenar - para que serve ?

Prevenar é o nome comercial de uma vacina que protege contra 7 serótipos de uma bactéria vulgarmente conhecida por pneumococo. Esta bactéria tem, contudo, mais de 20 sorotipos. Alguns dos serotipos que infectam as crianças em Portugal estão incluídos na vacina, outros não.
Um pormenor técnico – esta vacina é dita“conjugadas” (por oposição à vacina “polissacarida”) e pode ser dada a crianças de idade inferior a 2 anos (ao contrário da polissacarida), daí ter suscitado tanto interesse por parte de pais e pediatras.

02. Esta vacina faz parte do Programa Nacional de Vacinação (PNV) ?


Não e não é previsível que venha a fazer proximamente.

03. A vacina Prevnar é prioritária para crianças nos 2 primeiros anos de vida ?


A prioridade de vacinação para estas crianças são as vacinas do PNV (BCG, Hepatite B, Sabin, Tetravalente, Rotavírus, Tríplice-víral (MMR), Tríplicebacteriana (DPT).
Estas são gratuitas e tornam as crianças imunes a agentes infecciosos muito perigosos, a maioria dos quais circula no mundo: hepatite B, haemophilus (tambem causador de meningite), difteria, tétano, rubéola, tosse convulsa e outros.

04. Está portanto a desaconselhar a Prevnar ?


Não. A Prevnar é uma vacina eficaz contra os serótipos acima referidos do pneumococo.
A Comissão Técnica de Vacinação (CTV), nomeadamente, não tem nada contra a administração desta vacina, apenas recomenda que seja dada de forma a não interferir com o calendário das vacinas do PNV.

05. Vale a pena gastar tempo e dinheiro para dar esta vacina às minhas crianças ?


Lamento mas não existe uma resposta inequívoca a esta pergunta. A resposta depende da percepção do risco de contração de infecção (pelo pneumococo) que cada pessoa tem. Por outras palavras, da probabilidade de uma criança ser infectada e desenvolver doença. Só lhe posso dizer sobre isto que a probabilidade é muito muito baixa, mas não é zero.
A percepção do risco na população é muito influenciada pelas informações dadas pelos meios de comunicação social e estes não avaliam objectivamente o risco antes de emitirem notícias. Mas há outros factores a ter em conta. Para o/a ajudar a decidir, vou tentar resumir-lhe vantagens e desvantagens da Prevnar na pergunta a seguir.




06. Quais as vantagens e desvantagens desta vacina ?


Principal vantagem
Vacina muito eficaz contra os agentes a que se dirige, mesmo em crianças com menos de 2 anos. Confere protecção duradoura em mais de 90% dos vacinados. Além disso, não têm reacções adversas dignas de nota.

Desvantagens e limitações:

- Esta vacina é cara. Informe-se do preço antes de comprar.
- Esta vacina não confere protecção contra TODOS os agentes causadores de doença pneumocócica. A Prevenar protege contra 7 serótipos do pneumococo, mas esta bactéria tem mais de 20 serótipos. Não deve portanto ter a ilusão de que a criança fica 100% protegida.
- Existe o perigo de perturbar a administração das vacinas do PNV. Este perigo, contudo, pode ser reduzido, se se cumprirem as recomendações emanadas pela CTV sobre o assunto (veja pergunta a seguir).

07. A Comissão Técnica de Vacinação (CTV) tem recomendações sobre esta vacina ?


A CTV deixa a administração destas vacina ao critério do pediatra e dos pais. É uma decisão difícil. O risco médio de uma criança vir a ser infectada pelo pneumococo e desenvolver doença e' muito baixo ... mas não e' zero.
A compatibilização da administração da Prevenar com as outras vacinas do PNV pode ser vista a seguir :
O clínico prescritor da vacina Prevenar tem liberdade de escolher as idades em que recomenda a sua administração. Várias são as soluções possíveis, não sendo sequer obrigatório que a vacina seja dada no primeiro ano de vida.

Se optar por administração no 1º ano de vida, a Prevenar não está contra-indicada em simultâneo nem com a tetravalente, nem com a Meningo-C (3, 5 meses). De momento, contudo, nenhuma destas simultaneidades é totalmente destituída de dúvidas. Estas dúvidas são referidos nas “Orientações Técnicas” do novo PNV (Circ. Normativa nº 08/DT de 2005, DGS), tal como transcrevo em seguida:
Simultaneidade com a tetravalente (2, 4, 6 meses)
<<>> (cit. das “Orientações Técnicas”).
Note-se que se a Prevenar for dada em simultâneo com a Sabin, tetravalente, o bebé recebe 3 injecções aos 2 e aos 6 meses, ficando, contudo, protegido desde mais cedo (2 meses).
Simultaneidade com a Meningo-C (3, 5 meses)
<> (cit. das “Orientações Técnicas”).
Neste caso, o bebé recebe 2 injecções em cada visita, ficando protegido pela Prevenar desde os 3 meses. A 3ª dose da Prevenar pode ser dada, por exemplo, aos 7 meses ou na visita dos 15 meses.

A Comissão Técnica de Vacinação não recomendou (nem desaconselhou) qualquer destas ou outras opções possíveis, considerando que o clínico deve ter a liberdade de recomendar a que julgar mais apropriada.


08. Quantas doses da vacina devem ser dadas ?


Depende da idade da criança quando inicia a vacinação. Os números de doses indicados no quadro seguinte baseiam-se nas recomendações dadas pelo fabricante :

Idade de início

Prevenar

2 ou 3 meses

4 a 6 meses

7 a 11 meses

(segunda dose dada no 2º ano de vida, por explo aos 15 meses com a VASPR)
12 a 23 meses

24 a 59 meses



(*) Criancas saudaveis com 24-59 meses de idade, não vacinadas anteriormente, devem receber 1 só dose da vacina.
Criancas com 24-59 meses, com anemia das celulas falsiformes, asplenia, HIV, doenca cronica ou de alguma forma imunocomprometidas, devem receber 2 doses separadas por um minimo de 8 semanas.

A vacina não está recomendada para criancas com idade superior a 59 meses.






O intervalo de tempo recomendado entre doses é de 2 meses. Não devem ser dadas doses intervaladas de menos de 1 mês. Veja contudo a pergunta seguinte.


09. Uma recomendação final IMPORTANTE



A literatura científica recente (finais de 2004), sugere que a idade em que é dada a última dose de vacinas conjugadas(*) é muito importante para garantir que a protecção conferida pela vacina seja duradoura. É mesmo mais importante do que o número de doses de vacina dadas. Recomenda-se que a última dose de qualquer destas vacinas seja dada, de preferência, no segundo ano de vida (isto é, depois dos 12 meses) e não antes dos 9 meses de idade.
(*) Exemplos de vacinas conjugadas são a vacina contra o meningococo, a Prevnar e a vacina contra o Hib (esta última está no PNV).


Observação :

Hoje em dias, esta vacina já esta sendo administradas pelas unidades de saúde ( Postos de Saúde e Centros de Saúde ) – basta que haja indicação médica – para tal o responsável pelo paciente (criança ou adulta) deve procurar o serviço de Epidemiologia das unidades acima citadas, que os responsáveis por este setor tomarão as devidas providências para administração das vacinas indicadas pelo médico.


RESUMO DE ALGUMAS VACINAS

Atenção :

Algumas destas vacinas não se encontram normalmente nas Unidades de de Saúde dos órgãos públicos, geralmente necessitam de indicação médica e não fazem parte do calendário de vacinação preconizado pelo Ministério da saúde.

Vacina contra o vírus influenza (vacina anti-gripal)

É uma vacina inativada. Por ser um vírus que muda muito (mutante), a cada ano, uma nova vacina é desenvolvida, pois são levados em consideração os tipos de vírus que estão circulando no momento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, a cada ano, quais tipos de vírus que devem ser utilizados para fazer a vacina.
Proteção contra a influenza ou gripe, doença caracterizada por febre alta, calafrios, dor-de-cabeça, mal-estar, tosse seca e dor muscular, e que pode gerar complicações como infecções respiratórias agudas. Estudos recentes indicam que a vacina também protege contra infarto e derrame.A vacina contra gripe não protege contra resfriados comuns, que são causados por outros tipos de vírus e normalmente se caracterizam por sintomas mais leves, sem febre. Deve ser administrada uma vez ao ano de preferência em abril ou maio por que é a época de maior incidência da doença, porém crianças que nunca tomaram a vacina e possuem menos de nove anos de idade, devem tomar uma segunda dose, com intervalo de 30 dias na primeira aplicação.


Vacina contra a tuberculose (BCG)

É uma vacina de bactéria viva atenuada contra tuberculose, que previne suas formas mais graves como: tuberculose miliar e meningoencefalite. Deve ser administrada uma dose ao nascer, preferencialmente no primeiro mês de vida. Porém é contra-indicada em recém-nascidos com peso inferior a 2kg, imunodeprimidos e gestantes.
Crianças que há ausência de cicatriz após 6 meses do ato vacinal, é indicado uma nova dose, porém não existe a necessidade do reforço aos 6 anos.


Vacina contra a difteria, tétano e a coqueluche acelular (DPT-acelular ou Tríplice bacteriana)


As vacinas mais modernas denominadas vacinas acelulares contra a difteria, o tétano e a coqueluche apresentam menor ocorrência de reações tais como: dor no local da administração, febre elevada, irritabilidade e choro prolongado. Nos países desenvolvidos estas vacinas acelulares constituem a vacina de preferência do calendário de vacinação. O esquema vacinal da DTP acelular é idêntico ao da DTP.
A difteria é uma infecção aguda muito grave causada pela bactéria Corynebacterium diphteriae. O único hospedeiro conhecido é o homem, e é geralmente transmitida de pessoa para pessoa através de gotículas respiratórias liberadas no ar por tosse ou espirro.
É normalmente mais séria, quando afeta o trato respiratório superior de crianças, podendo causar obstrução respiratória, com conseqüências devastadoras, podendo levar a morte.
A doença também pode afetar adultos que não estejam imunizados, ou que a imunidade tenha diminuído com o passar dos anos. Este fato é muito comum em países que não possuem a prática de vacinar os adultos, pois acreditam que por terem sido vacinados quando crianças, ainda estão imunizados.
O tétano é causado pela Clostridium tetani, uma bactéria anaeróbia, Gram positivo. A Clostridium tetani normalmente habita o trato intestinal de gado bovino, ovino e outros animais de sangue quente, incluindo o homem. Seus esporos são liberados nas fezes e podem sobreviver em estado inativo por vários anos na poeira, sujeira, solo e água. Se os esporos penetram em uma ferida, eles podem germinar e formar bacilos. Estes produzem uma toxina poderosa, uma das mais virulentas, que invade o sistema nervoso e causa sinais e sintomas de tétano.
Diferente da maioria das outras doenças causadas por bactérias, o tétano não pode disseminar-se de uma pessoa infectada para uma outra
A coqueluche é uma doença altamente infecciosa do trato respiratório que tipicamente causa sintomas característicos de tosse paroxística e emetizante. É causada pela Bordetella pertussis, uma bactéria Gram negativa que pode espalhar-se de pessoa para pessoa por perdigotos (gotículas respiratórias transportadas no ar).
Importante!!! Também existe a vacina de tétano sem as demais composições.


Haemophilus influenzae

A vacina conjugada inativada contra Haemophilus influenzae tipo B é indicada para crianças de dois meses a cinco anos em três doses (0,2,4 meses) e requer reforço aos 15 meses de vida. Caso a primeira dose tenha sido tomada após doze meses de vida o esquema não requer novas doses sendo a criança considerada adequadamente protegida segundo resultados obtidos no Chile e Grã-Bretanha. Pode ser indicada para paraimunodeprimidos, gestantes e HIV+.


Vacina contra a hepatite A

É uma vacina inativada que protege contra o vírus da hepatite A. Nas crianças, a infecção causada pela hepatite A, tende a ser leve ou assintomática; a gravidade do quadro clínico é maior quanto maior for a idade do paciente. A hepatite fulminante é a complicação mais temida desta infecção. É uma doença muito comum em qualquer idade devido a sua fácil forma de contágio. Ela pode ser adquirida através do contato pessoal ou pela ingestão de água e alimentos contaminados.
Essa vacina deve ser administrada a partir de 1 ano de vida em 2 doses, em que a segunda só deve ser administrada após 6 meses passada a primeira dose.
Importante!!! Caso não tenha se vacinado contra a hepatite B, pode-se administrar a vacina combinada contra hepatite A e B, assim sendo somente uma vacina com o mesmo esquema de vacinação da vacina contra hepatite B ( 0,1 e 6 meses), evitando assim mais de uma aplicação.


Vacina contra a hepatite B

É uma vacina inativada, que protege contra o vírus da hepatite B. Com surgimento de doenças correlatas à hepatite B, como a cirrose e o câncer de fígado, viu-se a necessidade imediata da vacinação contra a hepatite B.
Deve ser administra logo ao nascer (ainda na maternidade); pois o quanto mais rápida administração pode evitar o contágio do bebê, caso a mãe tenha a doença; com 1 mês de vida e um reforço aos 6 meses de vida. Caso isso não tenha sido feito, deve ser administrada em 3 doses no esquema 0,1e 6 meses (ou seja, administra-se a primeira dose, 1 mês após a primeira dose administra-se a segunda dose e 6 meses após a primeira dose administra-se a terceira dose).


Vacina contra a hepatite A e B

Caso não tenha se vacinado contra a hepatite A e B, pode-se administrar a vacina combinada contra hepatite A e B, assim sendo somente uma vacina com o mesmo esquema de vacinação da vacina contra hepatite B ( 0,1 e 6 meses), evitando assim mais de uma aplicação.

Vacina contra meningite meningocócica tipo A e tipo C

É uma vacina combinada, que protege contra a bactéria do meningococo do grupo A e C.
A Meningite do tipo A e C provoca dor de àbeça e vômito em jato, entre outros sintomas. É grave, porque pode causar seqüelas cerebrais com complicações que podem levar a morte.
Pode ser administrada a partir de 2 anos de idade e deve ser administrada uma dose de reforço a cada 2 anos.


Vacina contra meningite meningocócica tipo B e tipo C Vacina contra meningite meningocócica tipo C

É uma vacina conjugada, que protege contra a bactéria do meningococo do grupo C.
A Meningite do tipo C provoca dor de àbeça e vômito em jato, entre outros sintomas. É grave, porque pode causar seqüelas cerebrais com complicações que podem levar a morte.
Pode ser administrada em crianças a partir de 2 meses de vida, adolescentes e adultos; sendo que até 1 ano de vida devem ser administradas 3 doses com intervalo de 30 dias e a partir de 1 ano de vida não se recomenda reforço.
É uma vacina combinada, que protege contra a bactéria do meningococo do grupo B e C.
A Meningite do tipo B e C provoca dor de àbeça e vômito em jato, entre outros sintomas. É grave, porque pode causar seqüelas cerebrais com complicações que podem levar a morte.
Pode ser administrada a partir de 2 anos de idade e devem ser administradas duas doses com intervalo de 2 meses e uma dose de reforço a cada 2 anos.


Vacina contra meningite meningocócica tipo C

É uma vacina conjugada, que protege contra a bactéria do meningococo do grupo C.
A Meningite do tipo C provoca dor de àbeça e vômito em jato, entre outros sintomas. É grave, porque pode causar seqüelas cerebrais com complicações que podem levar a morte.
Pode ser administrada em crianças a partir de 2 meses de vida, adolescentes e adultos; sendo que até 1 ano de vida devem ser administradas 3 doses com intervalo de 30 dias e a partir de 1 ano de vida não se recomenda reforço.


Vacina contra pneumonia (Pneumo-23)

É uma vacina obtida a partir de substância purificada da bactéria causadora da pneumonia, protege contra a pneumonia causada pelo pneumococo. A pneumonia é uma infecção respiratória grave, que se caracteriza por febre, tosse com catarro, e, em muitos casos, precisa de internação, podendo levar a pessoa à morte, se não tratada adequadamente.
É indicada para crianças a partir de 6 anos de idade, adolescentes e adultos; e o reforço deve ser administrado a cada 5 anos.


Vacina contra infecção pneumocócica 7-valente (Prevenar)

A Prevenar é uma vacina antipneumocócica conjugada, com antígeno para 7 sorotipos de Streptococcus pneumoniae, que são responsáveis por casos graves de meningite, pneumonia, sinusite e otite média em todo o mundo. Pode ser administrada a partir dos 2 meses de vida, sendo nesse caso 3 doses com intervalo de 2 meses e um reforço quando o bebê completar 1 ano e 5 meses; entre 7 meses e 11 meses de vida, deve-se administrar 2 doses como intervalo de 2 meses e completar 1 ano e 5 meses; entre 1 ano e 2 anos de vida, deve ser administrada 2 doses com intervalo de 2 meses; após 2 anos de vida, deve-se administrar somente 1 dose. Porém só pode ser administradas em crianças até 9 anos de idade. Recomenda-se a vacinação rotineira de todas as crianças com menos de dois anos.


Vacina contra Rotavírus

O Rotavírus é um vírus que casa diarréia. Este vírus é considerado os mais importante causador da diarréia grave, em todo o mundo, principalmente em crianças menores de cinco anos. Crianças prematuras, de baixo nível sócio-econômico ou com deficiência imunológica estão sujeitas à manifestação da doença de maior gravidade. Adultos também podem ser infectados, mas a doença tende a ser bastante moderada.
O intervalo entre a contaminação e o aparecimento da doença varia de um a dois dias.
A 1ª dose deverá ser aplicada entre o primeiro mês e 15 dias de vida a três meses e uma semana. A 2ª dose deverá ser aplicada do terceiro mês e uma semana até cinco meses e meio, com intervalo mínimo de um mês entre as duas doses.


Vacina contra o sarampo, caxumba e a rubéola (Tríplice Viral ou MMR)

O sarampo é uma doença aguda e altamente contagiosa; pode causar pneumonia, laringite, conjuntivite, otite e problemas cerebrais graves. A caxumba pode causar meningoencefalite, otite e pancreatite. A rubéola congênita é a complicação mais temida da rubéola. A vacina contra o sarampo, caxumba e a rubéola é altamente eficaz. Esta vacina deve ser administrada aos 12 meses de idade; reforço entre 4-6 anos.


Vacina contra a catapora (varicela)

É uma vacina obtida a partir do vírus atenuado, que protege contra a varicela que é uma doença altamente contagiosa. Na criança saudável é geralmente benigna, entretanto, por vezes ocorrem complicações infecciosas primárias da pele e formas graves da doença com alastramento para o cérebro(meningoencefalite).
É indicada para crianças a partir de 1 ano de vida e demais idades que nunca tenham tido a doença e é administrada em dose única.

domingo, 23 de agosto de 2009

AS VACINAS PROLONGAM A VIDA - PARTE 03

VACINAS E GRVIDEZ NA ADOLESCENCIA



CONTINUAÇÃO SOBRE VACINAS :

VACINAS PARA ADOLESCENTES


São em número de 3, as principais Vacinas recomendadas para serem administradas aos adolescentes. Considerando-se que os mesmos tenham o esquema vacinal da Criança .




Assim, devem ser administradas no adolescente as seguintes vacinas :


a. Dupla Bacteriana ( dT ) - Tétano e Difteria.

b. Hepatite B

c. Tríplice Viral ( MMR ) - Rubéola, Caxumba e Sarampo.


Observação :



A carteira de vacinação da Infância , do Adolescente, deve ser avaliada pelo profissional treinado para administração das vacinas .



1. Hepatite B

- é obtida à partir do antígeno de superfície do vírus.

- é administrada em 3 doses até os 20 anos de idade. Sendo que a administração segue os seguinte esquema :

a) 1ª dose : ( X dia ) de ( Y mês de aplicação ) de ano ( de aplicação )

Ex : 20 de fevereiro de 2008 ou 20 / 02 /2008

b) 2ª dose : 1 Mês após a 1ª dose. ( X dia ) de ( 1 mês depois de Y ) de ano ( de aplicação )

Ex: 20 de março de 2008 ou 20 / 03 / 2008



c) 3ª dose : 6 Meses após a 1ª dose . ( X dia) de ( 6 meses depois de Y ) de ano ( de aplicação )

Ex: 20 de agosto de 2008 ou 20 / 08 / 2008



- Via de Administração : Intramuscular profunda – no músculo deltóide .

- Dose : 0,5 ml

Observação :

- Não administrar bo glúteo ;

- Em pacientes com tendências hemorrágicas graves, administrar por via Subcutânea ( SC);

- Em pacientes com imunodeficiência seguir a indicação médica prescrita.

- Pacientes que fazem hemodiálise a dose deve ser dobrada ( 1 ml - nos casos dos pacientes com menos

de 20 anos ) .



- Contra indicação : Reação anafilática à Vacina.



2. Vacina Dupla Bacteriana - dT ( Tétano e Difteria )



Recomenda-se 3 dosees, com intervalos de 2 meses entre uma dose e outra. Após o esquema de 3 doses,deve-se aplicar uma dose de reforço a cada 10 anos.

ATENÇÃO :

Só se administra a vacina dT após os 7 anos de idade, antes dos 7 anos administra-se a vacina DPT.

Assim, crianças com 15 meses (1 anos e 3 meses ) até 6 anos 11 meses e 29 dias, deve-se administrar a vacina DPT.

- Via de administração : intramuscular profunda no músculo deltóide.

- Dose : 0,5 ml.

- Contra Indicação : Reação alérgica a Vacina .



3. Vacina Triplice Viral ( VTV ou MMR )




Confere proteção contra as seguintes doenças : Rubéola, Caxumba e Sarampo . É obtida a partir dos vírus vivos atenuados. Se administra 2 doses até os 19 anos, após 19 anos administra-se uma única dose até 49 anos.

- Via de administração : Subcutânea (SC) na região deltóide ( geralmente usa-se o deltóide Esquerdo ), também pode ser administrada na região glútea.

- Dose : 0,5 ml.

- Contra Indicação :

• história de uma ou mais manifestações anafiláticas , na ingestão de Ovo ;

• uso de imunoglobulinas de sangue e derivados;

• uso de imunodepressores ( quimioterápicos, radioterapia , etc ..... )

• gravidez .



Observação :

Não se deve administrar a vacina MMR em mulheres grávidas e deve-se orientar para que a mulher não fique grávida nos 3 meses após á aplicação da vacina MMR.

sábado, 22 de agosto de 2009

AS VACINAS PROLONGAM A VIDA - PARTE 02

PRINCIPAIS VACINAS PARA IDOSOS



Vacinas para Idosos









Vacina ---N°de doses---Idade


dT - 3 doses - A partir de 7 anos – reforço a cada 10 anos


Gripe ( Influenza ) - 1 dose anual - A partir dos 60 anos



Pneumonia - l dose – reforço entre 3 a 5 anos após - A partir dos 60 anos


Observações :


A vacina da gripe

Uma forma eficaz de prevenir a gripe é tomando a vacina no início de cada estação da gripe. Quanto mais cedo melhor, pois leva cerca de duas semanas para que a vacina mostre seu efeito protetor por completo. Em especial, as crianças com idade abaixo de 9 anos, que nunca tomaram a vacina, devem tomá-la logo no início porque precisarão tomar duas doses da vacina com um intervalo de um mês.

A vacina da gripe funciona como um despertador da resposta do sistema imunológico do organismo. Quando você toma a vacina, o seu corpo reconhece o vírus como um invasor e produz anticorpos contra ele. A próxima vez que o seu corpo encontrar o vírus, vai se lembrar de que o vírus é um invasor hostil e rapidamente irá produzir anticorpos para matá-lo.

Mas se o seu corpo se lembra do vírus, por que você precisa tomar a vacina da gripe a cada ano? Primeiro, porque os tipos de vírus são diferentes e mudam a cada ano. Segundo, porque a imunidade declina com o tempo.

A injeção, que normalmente é dada no braço, é formada por três vírus diferentes. Os três tipos são escolhidos por cientistas que trabalham em laboratórios no mundo todo. Eles coletam vírus da gripe e prevêem quais tipos prevalecerão na próxima estação da gripe. Os vírus na injeção estão inativados, o que significa que não podem contaminar.

Quem deve ser vacinado?



Qualquer pessoa que esteja no grupo de alto risco - o que no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, são os idosos, povos indígenas (a partir dos 6 meses de idade), trabalhadores em saúde e a população carcerária. Para essas pessoas há campanhas anuais específicas. A vacina também é oferecida - sem campanhas - em 38 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) para pessoas para as quais a gripe e suas complicações apresentam maior risco em razão de patologias como cardiopatias, nefropatias, diabetes mellitus insulinodependente, cirrose hepática, hemoglobulinopatias. Portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e imunocomprometidos (transplantados, pacientes em tratamento de câncer, asmáticos, portadores de HIV e miopatias) estão nesse mesmo grupo. Também os parentes dessas pessoas podem ser vacinadas (por indicação médica).

Nos EUA, o CDC recomenda que todas as crianças, com idades entre 6 a 23 meses, tomem a vacina. As crianças muito pequenas têm maior probabilidade de ser hospitalizadas (e de morrer em conseqüência da gripe) do que crianças mais velhas e adultos. Como crianças com menos de 6 meses são muito novas para tomar a vacina com segurança, todas as pessoas à sua volta devem ser vacinadas também.

Adultos com idade acima de 65 anos também devem ser vacinados, assim como qualquer pessoa com uma doença crônica, como asma ou diabetes. Além disto o CDC recomenda que mulheres grávidas e pessoas que trabalham no serviço de saúde sejam vacinadas também.

Quem não deve ser vacinado?

Pessoas alérgicas a ovos não devem ser vacinadas, pois o vírus da gripe é cultivado em ovos e pode causar uma reação alérgica grave.

Outras pessoas que não devem receber a vacina de gripe são:

• pessoas que já tenham tido uma reação forte em conseqüência de uma vacina

• qualquer pessoa que tenha desenvolvido Síndrome de Guillain-Barre, rara doença do sistema nervoso, em um período de seis semanas após ter tomado uma dose da vacina

• crianças com menos de 6 meses de idade

• qualquer pessoa que estiver com febre

A vacina tem efeitos colaterais?






Efeitos colaterais graves são raros, mas muitas pessoas se queixam de sintomas de gripe fraca, inclusive febre, dores musculares e cansaço. Os efeitos colaterais geralmente começam algumas horas após receber a vacina e podem durar cerca de dois dias.

Nos EUA, o CDC recomenda que todas as crianças, com idades entre 6 a 23 meses, tomem a vacina. As crianças muito pequenas têm maior probabilidade de ser hospitalizadas (e de morrer em conseqüência da gripe) do que crianças mais velhas e adultos. Como crianças com menos de 6 meses são muito novas para tomar a vacina com segurança, todas as pessoas à sua volta devem ser vacinadas também.

Adultos com idade acima de 65 anos também devem ser vacinados, assim como qualquer pessoa com uma doença crônica, como asma ou diabetes. Além disto o CDC recomenda que mulheres grávidas e pessoas que trabalham no serviço de saúde sejam vacinadas também.

No Brasil o Ministério da Saúde recomenda a vacina para pessoas com mais de 60 anos .

Quem não deve ser vacinado?

Pessoas alérgicas a ovos não devem ser vacinadas, pois o vírus da gripe é cultivado em ovos e pode causar uma reação alérgica grave.

Outras pessoas que não devem receber a vacina de gripe são:

• pessoas que já tenham tido uma reação forte em conseqüência de uma vacina

• qualquer pessoa que tenha desenvolvido Síndrome de Guillain-Barre, rara doença do sistema nervoso, em um período de seis semanas após ter tomado uma dose da vacina

• crianças com menos de 6 meses de idade

• qualquer pessoa que estiver com febre

A vacina tem efeitos colaterais?

Efeitos colaterais graves são raros, mas muitas pessoas se queixam de sintomas de gripe fraca, inclusive febre, dores musculares e cansaço. Os efeitos colaterais geralmente começam algumas horas após receber a vacina e podem durar cerca de dois dias.

Atenção

A vacina de Influenza pode ser aplicada simultaneamente com outras vacinas do calendário do PNI ou com qualquer intervalo entre elas.
Esquema conforme a idade:
-6 meses a menores de 3 anos ´2 doses de 0,25 ml com intervalo de 1 mês entre elas.
-3 a 8 anos – 2 doses de 0,25 ml com intervalo de 1 mês entre elas. Quando vacinado pela 1ª vez.
-9 anos ou mais e adultos – uma dose de 0,5 ml por ano.
Observação :
Crianças menores de 9 anos, ao receberem a vacina pela 1ª vez, requerem 2 doses com intervalos de 4 a 6 semanas ( 1 mês ou 1 mês e 2 semanas ). Apenas 1 dose anual é suficiente nas vacinações subsiquentes.

Indicações

1. HIV /AIDS
2. Transplantes de órgãos sólidos e medula óssea.
3. Doadores de órgãos sólidos e medula óssea devidamente cadastrados nos programas de doação.
4. Imunodeficiência Congênita.
5. Imunodepressão devido a CA ou Imunossupressão terapêutica.
6. Comunicantes domiciliares de Imunodeprimidos.
7. Profissionais de Saúde.
8. Cardiopatias Crônicas.
9. Pneumonopatias Crônicas.
10. Asplenia Anatômica ou funcional e doenças relacionadas.
11. Diabetes mellitus.
12. Fibrose Cística.
13. Trissomias.
14. Implante de Cóclea.
15. Doenças Neurológicas crônicas incapacitantes.
16. Usuários Crônicos de AAS.
17. Nefropatias Crônicas / Síndrome Nefrótica.
18. Asma.
19. Hepatopatias Crônicas.


Vacina da Pneumonia


1. Por que ser vacinado com a vacina anti-pneumocócica?

• A vacina reduz o risco de infecções graves causadas pelo Streptococcus pneumoniae ("pneumococo"). Esta bactéria é causa comum de infecções respiratórias (otite, sinusite, pneumonia), e também pode ocasionar infecções generalizadas (meningite, sepse).



2. Quais as infecções evitadas pela vacina anti-pneumocócica?

• A vacina protege contra as formas mais graves de doença (pneumonia, meningite e sepse). Além disso, diminui a transmissão do S. pneumoniae de uma pessoa para outra, o que é importante em asilos para idosos (ou ambientes semelhantes).



3. Quem deve ser prioritariamente vacinado?

• Pessoas com mais de 60 anos, principalmente se residirem em asilos ou casas de apoio à idosos.

• Pessoas com mais de 2 anos que apresentem condições que predisponham (direta ou indiretamente) às infecções pneumocócicas recorrentes, particularmente às formas graves, como:

o Esplenectomia (cirúrgica ou funcional, como na anemia falciforme)

o Deficiência de imunoglobulinas

o Neoplasias malígnas

o AIDS

o Fístula liquórica

o Doenças pulmonares (enfisema, brônquite crônica, bronquiectasias)

o Insuficiência cardíaca, renal ou hepática.

o Diabetes

o Alcoolismo



4. Por que não vacinar crianças com menos de dois anos?


• Porque já foi comprovado que a proteção conferida pela vacina anti-pneumocócica atualmente disponível é insatisfatória em menores de 2 anos. É possível que, em futuro breve, uma vacina anti-pneumocócica mais eficaz (conjugada) esteja disponível para ser utilizada neste grupo etário.



5 Quais os componente da vacina pneumocócica polivalente?

A vacina atualmente em uso é produzida com os 23 sorotipos do S. pneumoniae que causam doenças com mais freqüência. Além disso, entra na sua composição, como conservante, pequena quantidade de fenol.

6 Quantas doses são necessárias para proteção?

• Uma dose, para a maioria das pessoas. Uma segunda dose está indicada apenas em pessoas com imunodeficiência, que têm um risco muito alto de doença grave por S. pneumoniae. Esta segunda dose deve ser administrada cinco anos após a primeira.



6. Em que situações a vacina anti-pneumocócica não deve ser aplicada?

• A vacina está contra-indicada sempre que houver história de reação alérgica grave a uma dose anterior da vacina ou aos seus componentes.Deve ser evitada em portadores de púrpura trombocitopênica, pelo risco de agravamento da púrpura pelo uso da vacina. Recomenda-se que seja adiada nas pessoas com doenças agudas descompensadas ou sem diagnóstico definido.



7. A vacina pode dar reações?


• Pode, mas geralmente de pequena gravidade. As mais comuns dor, vermelhidão e edema (inchação) ocorrem no local de aplicação da vacina e nas primeiras 72 horas após aplicação. A febre é incomum e reações alérgicas graves (anafilaxia) são muito raras.



8. A vacinação anti-pneumocócica pode ser realizada junto a outras vacinas?

• Sim. A vacina anti-pneumocócica pode ser aplicada no mesmo momento em que é aplicada a vacina contra a gripe ou contra o tétano e difteria (dT), desde que em locais diferentes.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

PRINCIPAIS VACINAS - PARTE 01

AS VACINAS PROLONGAM A VIDA




Administração de
Vacinas

INTRODUÇÃO


O profissional de saúde que for aplicar a vacina deve tomar todas as precauções necessárias para evitar riscos de transmissão ou aquisição de infecções, bem como acidentes evitáveis no ato da vacinação. É obrigatório lavar as mãos antes e depois de vacinar.

Não é necessário o uso de luvas, exceto se houver lesões abertas nas mãos do vacinador ou se houver contato com sangue ou fluidos corporais potencialmente infectados provenientes das pessoas a serem vacinadas.

Todos devem estar conscientes da importância que há em se conseguir coberturas vacinais elevadas. Para isso, é imprescindível não perder as oportunidades de vacinar. Deve-se tentar ser o mais flexível possível no que se refere a horários, facilidades e disponibilidade de vacinação.

A decisão de vacinar uma criança ou adolescente pode se basear exclusivamente numa série mínima de perguntas realizadas pelo médico que prescreve a vacina ou pelo profissional da área da saúde que vai vacinar:

  • Perguntar a pessoa que irá se vacinar, ou aos seus responsáveis, sobre a presença de alguma possível contra-indicação absoluta ou relativa para a vacinação: reação anafilática anterior à vacina ou a algum dos seus componentes ou uma doença febril aguda grave ou moderada.
  • Perguntar se a criança está sadia naquele momento.
  • Perguntar se apresentou reações a doses anteriores de vacinas.
  • Avaliar o estado geral da criança antes de vaciná-la.
  • Explicar aos pais, de forma clara e objetiva, as vantagens que existem na vacinação e as características da doença que vai ser prevenida. Também é importante dar informações sobre a vacina que vai ser administrada, o percentual aproximado de eficácia, seus possíveis eventos adversos e como agir ou a quem recorrer em caso de reação adversa pela vacina.
  • Em muitos países, não é o caso do Brasil, é necessário obter um consentimento escrito dos pais autorizando vacinação.
Procedimentos antes da vacinação

Antes de iniciar a vacinação, o profissional deve tomar alguns cuidados:

  • Verificar o histórico e a carteira de vacinação da criança.
  • Lavar as mãos antes e depois de vacinar (retirar anéis, alianças, pulseiras e fitas).
  • Preparar o material necessário.
  • Ter no local da vacinação duas ampolas de adrenalina 1:1000, e material para a reanimação cardiorrespiratória que serão verificados freqüentemente.

Verificar as características do produto a ser administrado:

  • Forma de apresentação, aspecto e dose.
  • Modo de conservação, e se foram respeitadas as indicações prescritas
  • Forma de administração: oral, parenteral.
  • Via de administração: subcutânea (SC), intramuscular (IM), intradérmica (ID).
  • Lugar de administração: deltóide, vasto externo, glúteo
  • Data de vencimento: a vacina é válida até o último dia do mês no qual o produto expira.
  • Verificar contra a luz o aspecto físico da vacina e comparar com as informações contidas na bula, caso esteja diferente (quanto à cor, por exemplo) do previsto não deve-se usar a vacina. Também deve-se verificar se há floculação ou partículas.

Após a reconstituição, alguns produtos biológicos liofilizados têm uma validade limitada e são vulneráveis à luz e ao calor. É imprescindível seguir as recomendações do fabricante em relação ao modo e ao prazo de utilização.

Nas vacinas que se apresentam liofilizadas, é necessário misturar o princípio ativo (liofilizado) com o diluente que acompanha a vacina (soro fisiológico no caso da BCG e água para injeção na maioria das vacinas virais vivas) e agitar as vacinas até conseguir a homogeneização completa do liofilizado.

A agulha deve ser escolhida de acordo com a via de administração, a idade do paciente, o lugar anatômico e o tipo de vacina. Deve-se utilizar seringas e agulhas estéreis descartáveis, descartando-as sem reencapá-las, após sua utilização, em recipientes rígidos específicos para tal, para evitar acidentes.

Vacinas diferentes não devem ser misturadas numa mesma seringa. Isto pode ser feito exclusivamente com determinadas vacinas para as quais o laboratório fabricante assim indicar.

Para a limpar a pele deve-se utilizar água destilada, soro fisiológico ou álcool a 70%. No caso da BCG, por ser administrada via ID, ou seja, em local muito superficial, apenas soro fisiológico ou água destilada poderá ser utilizado na limpeza do local onde a vacina será administrada.

Não deve-se administrar mais de uma injeção no mesmo local no mesmo dia para evitar que a reação local, que pode ser produzida por cada uma das vacinas, seja potencializada com as outras, modificando de forma imprevisível sua absorção. Se for preciso administrar mais de uma vacina no mesmo membro, uma distância de aproximadamente uma polegada (2,5 cm) deverá ser observada para evitar um somatório de eventos adversos locais.

Locais e formas de administração

As vacinas podem ser administradas de formas diferentes. Cada vacina tem sua indicação específica em relação a forma de administração.

Via oral

A via oral é utilizada para administrar algumas vacinas, como: OPV, cólera oral e rotavírus. Estas vacinas não devem ser mantidas à temperatura ambiente, o que diminui sua eficácia, e só devem ser retiradas da geladeira na hora de sua utilização.

  • Embalagem monodose: administrar diretamente na boca.
  • Frascos multidose: o ideal é colocar a dose correspondente em uma colher descartável.
Via intramuscular


A via intramuscular é utilizada para a administração de produtos biológicos (imunoglobulinas ou vacinas) na massa muscular profunda, sendo contra-indicada para pacientes com diátese hemorrágica.

As vacinas de aplicação intramuscular podem ser aplicadas no vasto lateral da coxa, no deltóide ou no glúteo.

Recomenda-se não utilizar a região glútea como lugar de aplicação da injeção intramuscular para evitar as complicações locais que podem surgir (lesão do nervo ciático). Esta região deve ser escolhida excepcionalmente e somente em crianças maiores de três anos ou naquelas que andam há pelo menos um ano, com a finalidade de garantir que haja um bom desenvolvimento muscular.

Além disso, foi descrita uma menor efetividade de determinadas vacinas (Hepatites A e B e anti-rábica) administradas nesse sítio anatômico, provavelmente devido à injeção despercebida em tecido adiposo.

Via subcutânea ou hipodérmica

A via subcutânea, ou hipodérmica, é utilizada quando o produto deve ser injetado no interior do tecido conjuntivo, debaixo da pele. Alguns medicamentos, como insulina e adrenalina, costumam ser administrados desta forma.

Via intradérmica

A via intradérmica é utilzada quando o produto deve ser aplicado, dentro da derme, a quantidade mínima (0,01 ml a 0,1 ml) de um produto biológico que será absorvido de forma lenta e local.

Por ser um local extremamente delicado, o maior número de acidentes pérfuro-cortantes durante a vacinação ocorre neste procedimento.

Esta via é utilizada para a administração de certas vacinas (BCG), para realização de testes diagnósticos (Mantoux ou PPD) e para verificar a sensibilidade do paciente em relação a determinados antígenos.

Recentemente, este procedimento vem sendo utilizado para a vacinação contra o vírus da hepatite B em pacientes que não soroconverteram mesmo após ter sido repetido o esquema vacinal.

Após a vacinação, deve-se observar o surgimento de eventos adversos secundários durante 15 a 30 minutos, anotando-os na carteira de vacinação da criança se os mesmos ocorrerem.

Após a vacinação, anotar na carteira de vacinação os seguintes dados sobre a vacina que acaba de ser administrada: data, nome, número de lote, quantidade administrada, via de administração e assinatura do profissional que a administrou.

Conservação das vacinas

Os antígenos presentes nas vacinas são proteínas, polissacarídeos capsulares, vírus inativados, vírus vivos atenuados, bactérias vivas atenuadas e bactérias inativadas que, a exemplo de outros produtos imunobiológicos, podem sofrer degradação quando submetidos a temperaturas adversas.

As taxas de deterioração das vacinas variam de produto para produto e de fabricante para fabricante, ou seja, não é possível dar uma orientação genérica.

Ressalta-se ainda que a inspeção visual do produto não é sensível o suficiente para se supor se houve armazenamento impróprio do mesmo.

  • Pólio oral (Sabin), tríplice viral, varicela, febre amarela e BCG são exemplos de vacinas vivas e, por este motivo mais termoinstáveis. O congelamento não interfere com a eficácia destas vacinas (exceto BCG e tríplice viral). Ao contrário, a elevação da temperatura, a níveis acima de 8oC comprometerá sua capacidade imunogência. No caso de ser necessário o descarte do produto, isto deverá ser feito após se autoclavar os frascos. Aliás, mesmo os frascos já utilizados, ainda que aparentemente vazios, devem ser desprezados mediante estes cuidados.
  • Pólio inativada, anti-diftérica, anti-tetânica, tríplice bacteriana, tanto a acelular quanto de células inteiras, são elaboradas com microorganismos inativados e, em geral, mais resistentes a elevação de temperatura. Muitas vacinas inativadas tem alumínio como adjuvante em sua formulação e, por este motivo, o congelamento acidental implica, obrigatoriamente, no descarte das vacinas, que poderá ser feito em local apropriado, sem a necessidade de autoclavar.
Recomendações para a manipulação das vacinas

Os frascos multidose de vacinas que contém agentes bacteriostáticos podem ser utilizados até o vencimento de sua data de validade, desde que a extração das doses seja feita através da borracha com agulhas estéreis, sem abrir o frasco.

  • Desprezar rapidamente os frascos multidose abertos que estejam com a validade vencida ou contaminados.
  • Desprezar, 24 horas após tê-los aberto, os frascos que não contém agentes bacteriostáticos.
  • Desprezar a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) oito horas após a reconstituição.
  • Desprezar a vacina contra a varicela 30 minutos após a reconstituição.
  • Desprezar a vacina DTP-Hib 24 horas após a reconstituição.
  • Desprezar a vacina BCG 6 horas após a reconstituição.