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domingo, 6 de março de 2011

O INFARTO O SEXO E A VIDA

Qual a Sua Dúvida ?


Um dos medos mais freqüentes do ser humano é a perda da atividade sexual. Esse medo se agrava mais ainda após uma enfermidade cardíaca ou vascular.


Para compreender melhor estas duvidas deixamos algumas dicas sobre tal assunto.




PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES


01. Posso ter relações sexuais após um diagnóstico de doença cardiovascular?


A medicação que tomo mudará meu comportamento na cama? É normal ter medo do sexo depois de um infarto?". O sexual é um dos aspectos que suscita mais dúvidas entre aqueles que já tiveram um problema cardiovascular, mas um pudor mal entendido costuma impedi-los de falar de suas relações amorosas com seu cardiologista e esclarecer dúvidas.


Curiosamente, não são as doenças do coração as que impedem uma sexualidade plena, mas os mitos, o medo e a desinformação relacionados a estas doenças. O certo é que apesar da doença e dos remédios prescritos, os pacientes coronários podem ter uma vida sexual normal.


Para que os temores infundados não alterem ou limitem as relações sem necessidade, os cardiologista da Fundação Espanhola do Coração (www.fundaciondelcorazon.com) recomendam consultar o médico sobre todas as dúvidas que surjam relacionadas aos efeitos de uma cardiopatia e respondem algumas das dúvidas mais freqüentes dos pacientes.



02. Se tenho uma doença cardiovascular, posso ter relações sexuais?

A atividade física de uma relação sexual se compara à necessária para subir dois andares de escadas. Se você pode subir sem ter dor no peito ou fadiga excessiva, também é capaz, do ponto de vista físico, de manter relações sexuais plenas.



03. Quanto tempo depois de um ataque cardíaco é possível manter relações sexuais com meu parceiro?

A atividade sexual dos pacientes que sofreram um infarto do miocárdio pode ser o mais normal possível e, em muitos casos, similar a das pessoas sem doença coronária. Em linhas gerais, pode retomar o ritmo cerca de duas semanas após a alta médica, sempre sob as orientações médicas.



04.Minha doença e medicação mudarão minha vida sexual?

As disfunções dos pacientes coronários costumam ter três origens relacionadas. Uma é o próprio processo orgânico da arteriosclerose e os fatores de risco que a desencadeiam ou contribuem para piorá-la, como a diabetes, a hipertensão ou a hipercolesterolemia. Por outra parte, estão os fatores psicológicos como a ansiedade e a depressão, e finalmente, alguns farmacológicos que podem alterar a função sexual. Às vezes é difícil dizer se a origem da disfunção sexual é orgânica ou psicológica, daí a necessidade de consultar o médico.


05. É normal ter medo de enfrentar a intimidade?

Sim, mas a atitude que convém ser adotada é a de falar com sinceridade com seu parceiro sobre seus medos e inquietações e solicitar a ajuda de um especialista. Não se sinta nunca envergonhado nem se negue a pedir ajuda ou apoio.


06. Que efeito os remédios cardiovasculares têm?

Embora alguns remédios possam afetar a função sexual, o doente não deve deixar de tomá-los sem falar com seu médico, que o aconselhará. O uso de drogas cardiovasculares pode originar alterações na função sexual por seus efeitos sobre o sistema nervoso central e periférico, o sistema vascular e sobre as mudanças hormonais.



07. Que problemas posso ter durante minhas relações?

Após um infarto, o mais provável é que nenhum. Existem casos em que ocasionalmente pode aparecer uma angina durante a atividade sexual, o que poderia originar ansiedade. O mais provável é que isto suceda àquela pessoa que tenha o mesmo risco quando realiza qualquer outro esforço físico moderado. Se isto chegasse a suceder seria preciso comunicá-lo ao médico para seu controle. A prova de esforço que se realiza ao doente cardíaco depois de sofrer um infarto é uma boa fórmula para medir o estado de seu coração, já que o desgaste energético que esta requer é superior ao da prática sexual.


08. Posso morrer durante o ato sexual?

A ausência de atividade sexual no casal depois de um infarto de miocárdio pode ser conseqüência do medo da morte durante o coito. Mas os casos de falecimento durante o ato sexual ocorrem em uma percentagem muito baixa. Em um estudo sobre 5.559 casos de morte repentina por motivos não traumáticos, só 34 deles eram por motivos cardiológicos e se produziram durante o coito. É necessário destacar que em 27 dessas 34 relações, a pessoa falecida estava realizando o ato sexual com um casal diferente do habitual. Indubitavelmente, fatores "externos" influenciaram de forma significativa no desenlace: nervosismo, maior excitação, sentimentos de culpa, necessidade de ficar bem.


09. É normal ter problemas de ereção ou de frigidez?

Um problema detectado freqüentemente é os estados de impotência e de frigidez. Ambos podem ser motivados pelo tipo de tratamento farmacológico ou pela descompensação psicológica provocada pela doença cardíaca. Qualquer um das duas situações pode provocar sintomas de depressão suscetíveis de tratamento com um psicólogo.



Curiosidade


Sexo freqüente pode reduzir o risco de infarto fatal em homens
Estudo afirma que atividade sexual diminui o risco de morte súbita


Um novo estudo realizado pela Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, sugere que fazer sexo com certa frequência diminui os riscos de infarto fatal. A pesquisa, que levou 20 anos para ser concluída, contou com a colaboração de 3.000 homens de 45 a 59 anos de idade.


De acordo com os cientistas, os homens que afirmaram ter níveis baixos ou moderados de atividade sexual ficaram mais expostos ao risco de morte súbita. Eles descobriram que mesmo que a pressão arterial suba durante as atividades sexuais, a pressão basal (metabolismo básico) é reduzida, mantendo uma relação de saúde para o organismo, afastando o risco de infartos . Mas, o benefício só acontece quando a atividade sexual é realizada com frequência.


Dos voluntários que participaram da pesquisa, um em cada cinco tinha relações sexuais menos de uma vez por mês, e um em cada quatro afirmou que mantinha relações pelo menos duas vezes por semana. Durante a pesquisa, 26 homens sofreram derrames e 65 morreram. O resultado comprovou que aqueles que possuíam uma vida sexual menos intensa estavam entre a maioria dos voluntários que tiveram derrame.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

REPARO E REGENERAÇÃO - CHALONAS

A CURA E O REPARO DOS TECIDOS

O processo inflamatório inicia-se com a migração dos leucócitos. Assim a inflamação aguda se caracteriza pela presença predominante de Neutrófilos .



Vejamos uma relação entre o causador da inflamação aguda e o aumento da célula sanguínea de defesa ( leucócitos):

Inflamação Aumento Predominante


Inflamação Aguda ........................... Neutrófilos

Inflamação Aguda Viral ............................ Linfócitos

Inflamação Aguda Alérgica ............................ Eosinófilos

Inflamação Aguda por vermes ........................... Eosinófilos


Como exemplo podemos citar:


Na sífilis, que é causada pelo Treponema pallidum, o granuloma apresenta muitos plasmócitos. Já numa Inflamação crônica granulomatosa, observa-se muitos macrófagos modificados com formas alongadas.

Observação

Quando o inflamação fica crônica, a célula predominante é o Mononuclear, principalmente Linfócitos e alguns Macrófagos e Plansmócitos.


Reparo e Regeneração

A. Reparo - é quando ocorre perda das células lábeis ou estáveis, do arcabouço de sustentação para as células as
se proliferarem. No reparo ocorre muitas vezes cicatrizes. No reparo o tecido gerado é cicatricial,
diferente do original.


B. Regeneração - O tecido que é substituído é igual ao original.



Observação


O reparo pode se da não por uma cicatriz, mas por uma recanalização de vasos frente a um vaso obstruído.

Como exemplo, temos:

- o tecido de granulação formado no reparo.


Fatores Inibitórios de Crescimento Celular

Há fatores importantíssimos, que tem a função de intervir fisiologicamente na regulação do crescimento celular e que ao invés de atuarem como estimulantes da mitose, agem ao contrário, inibindo a mitose quando em concentração normal nas células e nos fluídos extracelulares.

Um desses fatores são as CHALONAS, QUE SÃO MOLÉCULAS SEMELHANTES A UMA PROTEÍNA, já foram extraídas dos :

A) melanócitos;
B) granulócitos;
C) linfócitos;
D) eritrócitos;
E) fibroblastos;
F) células renais;
G) células pulmonares;
H) células intestinais;
I) células da córtex uterina;
J) células dos testículos.

Tal vez o conhecimento das ações desta proteína possa ser um marco para a cura do Câncer (CA).

A química das CHALONAS, pode ser classificada em dois grupos ou famílias:

1. Polipeptídeos ou glicopolipeptídeos, próprias dos granulócitos, eritrócitos, melanócitos e hepatócitos.

2. Proteínas ou glicoproteínas encontradas nas células epidérmicas, linfocíticas e fibroblásticas.


As CHALONAS são tecidos específicos embora não espécie-especificadas na sua ação.


Atenção


A destruição de certa porção de tecido reduz a concentração intra e extracelular de CHALONAS, que quando atinge um nível subcrítico libera células para a mitose. À medida que o número de células na região outra vez se aproxima da normalidade, aumenta a concentração de CHALONAS, até que atingido o nível crítico, as mitoses se reduzem e o equilíbrio divisional outra vez se instala no tecido.



Observação

Talvez aí esteja a cura para o Câncer (CA).


Os principais estímulos para proliferação na Regeneração e no Reparo são:
• Fatores de crescimento (epidérmico , fibrabastos, plaquetas, de proliferação linfocitica...)
• Perda de fatores inibitórios:“chalonas” .Quando o crescimento ocorre de forma grande , a chalona tenta reverter esse evento .
• Interação célula- célula e célula – matriz geram inibição por contato.

Tipos de Regeneração
Os tipos de regeneração são divididas de acordo com a causa da regeneração:patológica ou fisiológica.
A crosta fibrino leucocitária corresponde à “casca” da ferida. Quando a crosta fica mais escura , ela é mais hemática , ou seja , rica em hemácias .
A função da crosta consiste na proteção do meio interno .Exemplo:Regeneração.As células basais do folículo piloso se proliferam e fazem a proteção celular do meio interno. Depois disso ocorre a perda da crosta e tudo volta ao normal.

Tecido de granulação
Aspecto macroscópico:Tecido amarelado com pontos, grânulos avermelhados. Tal tecido de reparo aparece quando há grande perda do tecido original.

OBSERVAÇÃO

O início da formação tecido de Granulação ocorre com ação do macrófago. Qualquer substância externa retarda o Reparo .

1.Neoformação vascular :Vasos pré-existentes e brotos inicialmente sólidos desenvolvem-se com angiogênese.
2.Exsudato: formado por macrófagos,linfócitos e plasmócitos em maior quantidade que no processo agudo.
Esse Exsudato forma um coágulo lateralmente e de baixo para cima , simultâneamente.
3.Fibrablastos(miofibrablastos):
Possuem maior capacidade de retração .Por isso a cicatriz final é menor que a área lesada inicialmente.
4.Fabricação de matriz extra-celular:
•produção de mucapolissacarideos
•Produção de fibras colágenas
Quando isso ocorre , diminui a neoformação vascular e o exsudato fazendo com que a cicatriz seja mais acelular e avascular.
Adesão plaquetária promovem liberação de fatores de crescimento plaquetário que estimulam macrófagos, estimulam células epiteliais que produzem fator de crescimento epitelial, proliferação do fibroblasto e sua diferenciação .Na saliva existe fator de crescimento epitelial .Por isso os animais “lambem”a ferida.
Plaquetas produzem fatores plaquetários que estimulam:
•migração de macrófagos para a lesão
•crescimento epitelial
•migração de fibrablasto para lesão
•transformação de fibrablastos em miofibrose
Os fibrablastos também migram para o local da lesão.O macrófago , além de começar a limpeza na lesão , possui um fator de crescimento que estimula a angiogênese.
O fibroblasto produz colágeno e fibronectina os quais migram para a lesão. Tecido granulação é constituído por novos vasos , células sanguíneas , fibroblasto, e matriz para preencher o local .
As células epiteliais são estimuladas intrinsicamente (fator de crescimento epitelial) e extrinsicamente(saliva ou proveniente do fibroblasto) e então começam a se proliferar levando ao fechamento da lesão simultaneamente à formação do granuloma.Quanto mais velho o granuloma , mais acelular e avascular ele fica.